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Quarentões voltam ao mercado de trabalho 16/12/

FATORES PESQUISADOS

Variáveis Resultado do teste de χ2

(probabilidade) Idade Faixas etárias : 60 a 74 anos / 75 anos e + 0,006

Sexo Masculino e Feminino 0,352

Sustento próprio 0,000

Sustento da família 0,240 Sentir-se útil para a sociedade 0,915 Preencher o tempo vago 0,008

Demonstrar os conhecimentos 0,454

Motivo da busca de novas possibilidades de

renda

Ter uma nova profissão 0,910 Decorrência da idade 0,000

Novas exigências do mercado 0,007

Incapacidade para outra atividade 0,452 Falta de Capacitação profissional 0,054 Falta de escolaridade 0,037 Dificuldades

encontradas em adaptação no processo

de (re) socialização

Não encontrou dificuldades 0,000

Dificuldades de entendimento 0,001

Problemas de saúde 0,470 Falta de apoio da família / amigos 0,005

Sente vergonha 0,140

Prefere manter a rotina dia-a-dia 0,000 Motivos que prejudicam

no aprendizado de novas possibilidades de

trabalho

Receio de atingir metas 0,007

As variáveis pesquisadas no estudo psicossocial , representadas na tabela acima, demonstram através das respostas dos idosos pesquisados, mediante os resultados do teste Qui Quadrado (χ2 ) , as probabilidades (P) com margem de erro

baixo ou igual (≤) a 0,05 ( ressaltadas em negrito). Estas variáveis pesquisas das são , no gráfico de nuvem de pontos ( apresentado anteriormente) , os motivos eterminam entre estes idosos o processo de (re)socialização , através da sua inserção no mercado de trabalho e/ou de novas possibilidades de renda. Portanto, es importantes para este estudo, como : sustento róprio (0,000), faixa etária (0,006), neste caso as situadas entre 60 a 74 anos, e

pr vago (0,008), demo ser os indicadores da bu e novas

possibilidades de renda . No que tange às dificuldad encontradas para a adaptação no processo de (re) socialização, as variáveis : decorrência da idade (0,000), novas exigênci mercado (0,007), falta de escolaridade (0,037), e falta de capacidade profissional (0,054) , incluindo esta última, embora não estando dentro da margem de ro esperad , dão a conotação de dificuldades destes idosos pesquisados. A variável

não tem um significado particular nesta pesquisa , dada

sua interpretação de incoerência com os resultados apresentados. Todavia, serão discutidas mais adiante, por ser um modelo de “Negação” pelos idosos, considerado como característica de “mecanismos de defesa”. Para os motivos que prejudicam o e novas possibilidades de trabalho, consideração relevante ao processo de (re) socialização do idoso, principalmente no contexto da cognição e adaptação aos novos valores sociais, a analise ressalta como tipologia das respostas destes idosos, dificuldade de entendimento (0,001), falta de apoio da família e amigos (0,005), preferência em manter a rotina do dia-a-dia (0,000) e o receio de atingir metas (0,007). Tais observações nos levam a inferir que esses indivíduos são influenciados por neces

xperiência. Ao retomar a teoria de George Lukács, no rocesso ontológico que envolve a essência das novas habilidades, vemos que este a

consideradas que mais d

tais variáveis passam a ser hipótes p

eencher o tempo nstram sca d

es as do

er a

encontrou dificuldades (0,000)

aprendizado d

sidades pessoais e pelas condições do meio onde vivem. As atitudes das pessoas são modelos próprios e específicos para chegar ao objetivo proposto, através da experiência e da aprendizagem, desenvolvendo novas habilidades, não necessariamente uma nova profissão, mas a possibilidade de demonstrar a sua capacidade e valorizar a sua e

filósofo supera as concepções a-históricas do homem, considerando a mediação, no sentido das relações sociais e da cognição, como o processo de adaptação a suas

pró des. Em referência a xposição, vale presumir que os fatores

pesquisados no grupo “Motivos que prejudicam no aprendizado de novas possibilidades de trabalho”, como destaca esta pesquisa em discussão, são de ordem mais

apercep de conotação s tiva, pois trata-se da essência criada pelo próprio

homem, digo, o idoso, para constituir algo, afastando das concepções a- históricas e as ao definir a sua essência ( Lessa, 2001,p.87-91) . Tais condições são relevadas por estes idosos através dos resultados da pesquisa quanto a : incapacidade para outra atividade,“ a capacitação profissional, sentir vergonha e preferência em manter a rotina do dia-a-dia , situações mais de orde idual

(intrínsec o que da própr ciedade ( extrín s), as quais , estes sujeitos

pesquisados, não conseguiram o

ação. Estas quatro variáveis supostamente identificadas como condições pessoais, são influenciadas pelo processo cognitivo, vistas na maneira como o sujeito

ido indo como agentes “ b dores “ , ou não, de suas possibilidades

de inserção social. Essas supos ões nos levam a sugerir que os fatores individuais, os quais sofrem a interferência e influência do meio, são sinônimos do “estigma da

velhice”. Ferrigno, ao fazer uma análise do preconc aos velhos à luz déias de

Erving Goffman, comenta : “ iscriminação aos os é o resultado dos valores

típicos de uma sociedade de sumo e de merca zação das relaçõe ociais. O

exagero enaltecido do jovem, do novo e do descartável, além do descrédito sobre o saber adquirido com a experiência da vida, são as inevitáveis conseqüências desses valores .Talvez, o estímulo ao convívio entre as gerações seja um caminho frutífero. Possivelmente a aproximação física e afetiva dos “normais” com o “diferente”, no nosso caso o idoso, possam paulatinamente enfraquecer discriminações de todos os tipos. Assim esperamos e creio que com essa perspectiva devemos agir” ( 2002,SESC/SP, p. 1- 2). O termo estigma é uma referencia de atributo depreciativo, que marca alguém para

normatiz conduta do outr offman, 1975, p Sob a ótica da essência da

humanidade, todos nós, salvo por alguma enfermidade, temos a nossa constituição

biológica e neurológica singularizada , a cada indiv o, para assimilar o novo e/ou

prias necessida esta e

tiva e ubje

teológic

m indiv

a) d ia so seca

dar o significado explícito da ação no process de(re)socializ

sos entende, ag loquea

iç eito das i a d velh con ntili s s ar a o ( G .13). idu

acomodar o apreendido às situações novas do meio e às necessidades de sobrevivência e , desta forma, viabilizar o processo de mediação. Em se tratando do

ado no decorrer d studo, as possibilidades p iosociais

para a sua autonomia e o exercício de novas possibilidades de trabalho.

4.3. Crosstabs (cruzamento das tabelas) referente ao estudo psicossocial :

a variável categórica Sexo dos sujeitos idosos , verificado dentro dos grupos

1 e 2 ( idosos da amostra ” representada

no gráfico anterior ,predominam s idosos do sexo feminino (76,8%) em relação aos idosos do sexo masculino (23,2%); isto também se verifica, na faixa etária de 60 a 74 anos de idade (79,2%) em relação a faixa etária acima de 75 anos de idade ( 20,8%).

No que tange aos fatores da b a de novas possib , o delineamento

ica a seguinte ordem de relevância : Sustento Próprio (55,2%) ; Sentir- se útil para a sociedade (36,0 %) ;Preencher o tempo vago (26,4%) ;Sustento da família (21,6%); Demonstrar conhecimento (17,6%) e ter uma Nova profissão (15,2%). A predom

idoso , já foi comprov este e sicob

N

Cluster) ,referentes à “nuvem de pontos dos o

usc ilidades de renda

estatístico ind

inância das respostas referentes ao Sustento Próprio evidencia a necessidade de sobrevivência como característica no mundo capitalista, havendo parâmetros em estudos de vários órgãos de pesquisa , dos quais destacamos IBGE (2004) ; IPEA (2001); Sumário de Dados Município de São Paulo (2004), e, em particular, o projeto SABE (2003,p.253). Em todas estas pesquisas e estudos , os idosos aparecem como indivíduos de renda media baixa, composta por rendimentos provenientes insuficientes para uma vida digna. Os idosos durante a aplicação dos questionários declararam , em sua maioria, não possuir renda, note-se que, quanto maior a idade e menor a escolaridade, a situação econômica piora. No que diz respeito às idosas , a renda própria é diluída no sustento da família. Ao examinar esta questão sobre a renda da mulher idosa e comparando as pesquisas realizadas pelo projeto SABE ( 2003,p. 247-251), verifica-se que as idosas têm renda inferior aos idosos do sexo masculino e, dentre elas, a proporção que não dispunha de qualquer renda era significativamente maior do que a observada nos idosos do sexo masculino. Nas entrevistas pessoais , as

idosas demonstraram ser menos preconceituosas para os trabalhos de menor status , Berquó no Seminário Internacional sobre o envelhecimento populacional (1996), as mulheres

idosas estão expostas a enfrentar dificul agravadas pela falta de esc ade, na

tentativa de buscar condições de existência e sob ivência (Lopes, 2000,p.21). A

seguir estes dados serão apresentados na forma cruzada de tabelas ( Crosstabs ),

para melhor referencias das va is correlacionada

Crosstabs :

χ2 p (probab

Classe 1 : Entre m tendência as respostas “SI