Figura 79 – Look 1 – Análise
Fonte: Autoria Própria (2016).
O look escolhido é um composto de saia longa e top cropped. O top cropped feito em couro com as mangas em organza, gola alta (trabalhada na microtendência) e recorte lateral traz a sensualidade dessa mulher brasileira através dos detalhes. A saia em crepe, cós em couro e barrado com recortes em couro aplicados (conferindo o aproveitamento), mostra a elegância e ao mesmo tempo a leveza que essa mulher carrega, mesmo vestindo um look inteiro preto. A influência da coleção é percebida pela tranquilidade, esta que é passada pelo look que condiz com um ambiente mais calmo, elegante e sofisticado, que esteja bem longe de tudo aquilo que ocorre no dia a dia. As peças são modernas e diferem das convencionais, por isso se enquadram na categoria fashion.
Figura 80 – Look 2 – Análise
Fonte: Autoria Própria (2016).
O segundo look escolhido é também um composto de saia e top cropped. O
top cropped feito em couro com recorte frontal, regata e gola alta, caracteriza-se
básico dentro do mix de moda. A saia também toda feita em couro, possui as franjas na barra que simbolizam a liberdade preterida pelo público-alvo da coleção, a leveza com que fluem e a maneira descontraída que se movimentam casam com essa mulher de espírito livre e com o conceito dessa coleção. A saia foge do tradicional básico e caracteriza-se como peça vanguarda da coleção pelo seu ar mais conceitual. As franjas, dentro da proposta do aproveitamento, foram feitas a partir das sobras do couro.
Figura 81 – Look 3 - Análise
Fonte: Autoria própria (2016)
O terceiro look escolhido é também um composto de saia longa e top
cropped. O top cropped também foi feito todo em couro e gola alta, atentando para o
vazado feito no colo e nas costas da blusa por dois motivos: o vazado é uma alternativa para fugir e disfarçar as imperfeições do couro, como pequenos furos e buracos, além de conferir um aspecto bonito, único e diferenciado a cada peça. A saia em crepe segue a mesma linha do primeiro look, com relação a técnica de aproveitamento, com recortes em couro aplicados na região do quadril. O look da forma que é apresentado, mais sofisticado e formal, é ideal para festas de formaturas e/ou casamentos, podendo também ser combinado com outras peças da coleção, havendo diferentes variações para o uso de cada peça dependendo da ocasião. As peças diferenciadas e modernas desse look se enquadram na categoria fashion.
Figura 82 – Look 4 - Análise
Fonte: Autoria própria (2016)
O quarto look é formado de um top com recorte frontal e lateral e uma saia peplum. Neste look houve a utilização de 2 tipos de couro: o couro tradicional e o couro trabalhado. Este último era retalho de uma outra produção e fora utilizado na gola, barra da blusa e nas pregas da saia, o que deixou o look com um detalhe a mais. A saia toda em couro se aproveitou de um retalho de couro diferenciado para compor as pregas logo acima do peplum, bem como os recortes para que houvesse um melhor encaixe sobre o material. O look da forma que é apresentado, confere características não tão formais, podendo ser utilizado numa balada, restaurante e até mesmo num barzinho. O top se encaixa na categoria básico e a saia na categoria fashion.
Figura 83 – Look 5 - Análise
Fonte: Autoria Própria (2016).
O quinto look é um vestido inteiro recortado, o qual foi desenvolvido com pequenos moldes para que se pudesse aproveitar os retalhos das outras peças da coleção. Recortado frente e costas, o vestido ganha seu ar sofisticado pelo seu modelo e pelo seu acabamento. A peça se encaixa na categoria vanguarda, por carregar todo o conceito da marca sobre aproveitamento e leva o ar da coleção quando é utilizada em ambientes não convencionais.
Figura 84- Look 6 - Análise
Fonte: Autoria própria (2016).
O sexto look é um composto de body com casaco. O body, confeccionado em couro e neoprene, caracteriza-se como peça fashion dentro da coleção. Propositalmente colocado com o casaco, o body remete ao ar carioca, praiano, justamente pela sua semelhança com roupas de praia, porém sofisticado e sugerido para ser utilizado em outro tipo de ambiente, seguindo a proposta da marca e coleção. O casaco feito em lã utilizou os detalhes em couro para conferir um aproveitamento do material de forma inteiriça, ou seja, o couro restado da confecção do body foi suficiente para que os detalhes do casaco pudessem ser inteiros e não recortados. Este também se encaixa na categoria fashion e vem de encontro ao conceito de atemporal quando colocado junto ao body: duas peças distintas, cada uma especial para determinada estação, sendo colocados juntos para elevar o conceito de atemporalidade da marca.
Figura 85- Look 7 - Análise
Fonte: Autoria Própria (2016).
O sétimo look é um conjunto de top e saia midi. O top confeccionado em organza e couro, também caracteriza-se como peça fashion dentro da coleção. Nesta peça foi feito o aproveitamento no viés da barra e da gola, e nas mangas do top. Ao final de cada processo produtivo, os pedaços maiores de couro serão utilizados para mangas em blusas feitas de outro material, para que assim também haja o aproveitamento entre as peças. O mesmo vale para a saia, feita em lã e com o cós em couro, o qual poderá ser recortado ou não, dependendo da quantidade de material disponível. A saia midi é denominada fashion dentro da coleção.
Figura 86- Look 8 - Análise
Fonte: Autoria própria (2016).
O oitavo look se compõe de top e saia longa. O top confeccionado em couro, também se caracteriza como peça fashion dentro da coleção. Nele também foi aplicado o vazado nas costas inteira, característica opcional para o disfarce de imperfeições do couro. peça foi feito o aproveitamento no viés da barra e da gola, e nas mangas do top. Na saia, também valeu-se da ideia do aproveitamento no cós em couro, o qual também poderá ser recortado ou não, dependendo da quantidade de material disponível. A saia longa é básica dentro da coleção por não carregar nenhuma característica que a torne diferenciada.
Figura 87 – Look 9 - Análise
Fonte: Autoria própria (2016)
O nono look é um vestido inteiro recortado, o qual foi desenvolvido com moldes iguais e geométricos, costurados simetricamente para que pudesse conferir uma estética visualmente mais elegante e ao mesmo tempo aproveitar os retalhos das outras peças da coleção. Também recortado frente e costas, o vestido ganha seu ar sofisticado pelo seu modelo e pelo seu acabamento. A peça também se encaixa na categoria vanguarda, por carregar todo o conceito da marca sobre aproveitamento e leva o ar da coleção quando é utilizada em ambientes não convencionais.
Figura 88 – Look 10 - Análise
Fonte: Autoria Própria (2016).
O décimo look é um vestido inteiro em couro e não possui recortes, pois mesmo que a marca trabalhe o conceito de aproveitamento, ela também conta com peças (em menor quantidade), de modelagens tradicionais, para que sejam sem muitos recortes e, ainda assim, que se utilize o seu restante nas outras criações. Esta se encaixa na categoria fashion.
Figura 89 – Look 11 - Análise
Fonte: Autoria própria (2016).
O décimo primeiro look é um conjunto de saia e top. O top caracteriza-se com o aproveitamento feito dentro do recorte princesa, em que foram utilizados pedaços de couro para compor a modelagem. O cós da saia também foi desenvolvido com recortes geométricos para trazerem mais simetria e se tornar agradável aos olhos. A saia possui abertura frontal em zíper, caracterizando uma fenda, que traz sensualidade a essa mulher público alvo da coleção. O look se encaixa na categoria
Figura 90 – Look 12 - Análise
Fonte: Autoria Própria (2016)
O último look é também um conjunto de saia e top, ambos recortados. O top possui recortes frontais e traseiros, mais retos e a saia com recortes menores e circulares. O top caracteriza-se como fashion, pois possui informação de moda que confere a microtendência das golas altas e a saia se enquadra na categoria básica, pois não possui nenhum tipo de tendência, somente a diferenciação dos recortes.