No Quadro 37, como podemos verificar, no 1.º passo, analisam-se os efeitos principais dos Hábitos de Vida e da Felicidade Subjectiva, isoladamente, podendo verificar-se que estes apresentam um efeito significativo na qualidade de vida dos participantes em 35% (r2
adj. =0,35).
Quadro 37: Resumo da Análise de Regressão Linear Múltipla com Efeito de Moderação da Felicidade Subjectiva na relação entre os Hábitos de Vida e a Qualidade de Vida (N=146)
Variável Principal: Qualidade de Vida
Variáveis Secundárias B DP B β
1.º Passo Hábitos de Vida 0,78 0,14 0,37**
Felicidade Subjectiva 1,28 0,21 0,41**
2.º Passo Hábitos de Vida* Felicidade Subjectiva -0,11 0,12 -0,06
Nota: r2adj.=0,35 para o 1.º Passo, ∆r2=0,00 para o 2.º Passo, **p<0,01.
Quando observamos o 2.º passo, “efeito de interacção”, verificamos que não se regista um incremento significativo (∆r2=0,00), o que leva a concluir que a relação entre
os Hábitos de Vida e o Índice de Qualidade de Vida não é moderada pela Felicidade Subjectiva. No entanto, existe relação entre os Hábitos de Vida (Efeito Principal) e o Índice de Qualidade de Vida [F(2,143)=40,27, p<0,01]. Esta relação é positiva (β=0,37,
p<0,01), i.e., a maiores níveis de Hábitos de Vida estão associados valores do Índice de Qualidade de Vida mais elevados, sendo que este indicador influencia positivamente a qualidade de vida dos participantes em 37%. Também se confirma que a influência da Felicidade Subjectiva (Efeito Principal) sobre a qualidade de vida também é positiva, sendo o seu poder explicativo ainda um pouco mais elevado, de 41% (β=0,41, p<0,01).
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No Quadro 38, apresentam-se os resultados do efeito da Auto-Eficácia como potencial variável moderadora entre Hábitos de Vida e qualidade de vida.
Como podemos verificar, no 1.º passo, analisam os efeitos principais dos Hábitos de Vida e da Auto-Eficácia, isoladamente, podemos verificar que estes apresentam um efeito significativo na qualidade de vida dos participantes em 23% (r2
adj. =0,23).
Quadro 38: Resumo da Análise de Regressão Linear Múltipla com Efeito de Moderação da Auto-Eficácia na relação entre os Hábitos de Vida e a Qualidade de Vida (N=146)
Variável Principal: Qualidade de Vida
Variáveis Secundárias B DP B β
1.º Passo Hábitos de Vida 0,67 0,17 0,32**
Auto-Eficácia 0,11 0,03 0,25**
2.º Passo Hábitos de Vida* Auto-Eficácia -0,00 0,01 -0,03
Nota: r2adj.=0,23 para o 1.º Passo, ∆r2=0,00 para o 2.º Passo, **p<0,01.
Quando observamos o 2.º passo, “efeito de interacção”, verificamos que não se regista um incremento significativo (∆r2=0,00), o que leva a concluir que a relação entre os
Hábitos de Vida e o Índice de Qualidade de Vida não é moderada pela Auto-Eficácia. Existe, contudo, uma relação positiva (β=0,32, p<0,01) entre os Hábitos de Vida (Efeito Principal) e o Índice de Qualidade de Vida [F(2,143)=23,59, p<0,01], o que significa
que a maiores níveis de Hábitos de Vida estão associados valores do Índice de Qualidade de Vida mais elevados, sendo que este indicador influencia positivamente a qualidade de vida dos participantes em 32%.
O efeito principal Auto-Eficácia também se correlaciona positivamente com o Índice de Qualidade de Vida, sendo o seu poder explicativo menor, concretamente, 25% (β=0,25, p<0,01).
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No Quadro 39, apresentam-se os resultados da análise da Atitude em relação à Incapacidade percepcionada pelos utilizadores de cadeira de rodas na moderação do efeito dos Hábitos de Vida dos inquiridos na percepção da sua qualidade de vida.
Quadro 39: Resumo da Análise de Regressão Linear Múltipla com Efeito de Moderação da Atitude em Relação à Incapacidade na relação entre os Hábitos de Vida e a Qualidade de Vida (N=146)
Variável Principal: Qualidade de Vida
Variáveis Secundárias B DP B β
1.º Passo Hábitos de Vida 0,69 0,15 0,33**
Atitude em Relação à Incapacidade 0,06 0,01 0,30**
2.º Passo Hábitos de Vida* Atitudes em Relação à Incapacidade -0,00 0,00 -0,01
Nota: r2adj.=0,27 para o 1.º Passo, ∆r2=0,00 para o 2.º Passo, **p<0,01.
Como constatamos no primeiro passo, onde se analisam os efeitos principais isoladamente (Hábitos de Vida e Atitudes em relação à Incapacidade), verifica-se que estes apresentam um efeito significativo na qualidade de vida dos participantes em 27% (r2
adj. =0,27). Quando observamos o 2.º passo, “efeito de interacção”, verificamos que não
se regista um incremento significativo (∆r2=0,00), o que leva a concluir que a relação
entre os Hábitos de Vida e o Índice de Qualidade de Vida não é moderada pela Atitude em relação à Incapacidade.
No entanto, existe relação entre os Hábitos de Vida (Efeito Principal) e o Índice de Qualidade de Vida [F(2, 143)=27,81, p<0,01]. Esta relação é positiva (β=0,33, p<0,01), i.e., a
maiores níveis de Hábitos de Vida estão associados valores do Índice de Qualidade de Vida mais elevados, sendo que este indicador influencia positivamente a qualidade de vida dos participantes em 33%. O efeito principal Atitudes em relação à Incapacidade correlaciona-se positivamente com o Índice de Qualidade de Vida, sendo o seu poder explicativo face à qualidade de vida dos inquiridos de 30% (β=0,30, p<0,01).
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percepcionado pelos utilizadores de cadeira de rodas modera o efeito o Hábitos de Vida dos nossos inquiridos na percepção de Qualidade de Vida (Índice) dos mesmos, obtiveram-se os seguintes resultados (ver Quadro 40).
Quadro 40: Resumo da Análise de Regressão Linear Múltipla com Efeito de Moderação da Satisfação com o Suporte Social na relação entre os Hábitos de Vida e a Qualidade de Vida (N=146)
Variável Principal: Qualidade de Vida
Variáveis Secundárias B DP B β
1.º Passo Hábitos de Vida 0,79 0,14 0,38**
Satisfação com Suporte Social 0,13 0,02 0,39**
2.º Passo Hábitos de Vida* Satisfação com Suporte Social -0,00 0,01 -0,02
Nota: r2adj.=0,33 para o 1.º Passo, ∆r2=0,00 para o 2.º Passo, **p<0,01.
Quando se analisam os efeitos principais isoladamente (Hábitos de Vida e Satisfação com Suporte Social), podemos verificar que estes apresentam um influenciam de forma significativa a qualidade de vida dos participantes em 33% (r2
adj. =0,33). Quando
observamos o 2.º passo, “efeito de interacção”, verificamos que não se regista um incremento significativo (∆r2=0,00). Concluímos que a relação entre os Hábitos de Vida e
o Índice de Qualidade de Vida não é moderada pela Satisfação com o Suporte Social. No entanto, existe relação entre os Hábitos de Vida (Efeito Principal) e o Índice de Qualidade de Vida [F(2, 143)=38,04, p<0,01].
Esta relação é positiva (β=0,38, p<0,01), e indicia que a maiores níveis de Hábitos de Vida estão associados valores do Índice de Qualidade de Vida mais elevados, sendo que este indicador influencia positivamente a qualidade de vida dos participantes em 38%. O efeito principal Satisfação com o Suporte Social correlaciona-se positivamente com o Índice de Qualidade de Vida, sendo o seu poder explicativo de 39% (β=0,39, p<0,01).
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Como constatamos no Quadro 41, no primeiro passo analisam-se os efeitos principais dos Hábitos de Vida e do Optimismo, isoladamente. Como podemos verificar, estes apresentam um efeito significativo na qualidade de vida dos participantes em 21% (r2adj. =0,21).
Quadro 41: Resumo da Análise de Regressão Linear Múltipla com Efeito de Moderação do Optimismo na relação entre os Hábitos de Vida e a Qualidade de Vida (N=146)
Variável Principal: Qualidade de Vida
Variáveis Secundárias B DP B β
1.º Passo Hábitos de Vida 0,86 0,15 0,41**
Optimismo 0,15 0,06 0,18*
2.º Passo Hábitos de Vida* Optimismo -0,02 0,03 -0,06
Nota: r2adj.=0,21 para o 1.º Passo, ∆r2=0,00 para o 2.º Passo, **p<0,01 *p≤0,05.
Quando observamos o 2.º passo, “efeito de interacção”, verificamos que não se regista um incremento significativo (∆r2=0,00), o que leva a concluir que a relação entre os
Hábitos de Vida e o Índice de Qualidade de Vida não é moderada pelo Optimismo.
Existe uma relação positiva (β=0,41, p<0,01) entre os Hábitos de Vida (Efeito Principal) e o Índice de Qualidade de Vida [F(2, 143) =21,35, p<0,01] é directamente
proporcional, isto é, a maiores níveis de Hábitos de Vida estão associados valores do Índice de Qualidade de Vida mais elevados, sendo que este indicador influencia positivamente a qualidade de vida dos participantes em 41%. O Optimismo correlaciona- se positivamente com o Índice de Qualidade de Vida, Contudo, o seu poder explicativo face à Qualidade de Vida dos inquiridos é de 18% (β=0,18, p≤0,05).
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