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de boas práticas de gestão de projetos. Este reconhecimento é devido ao seu conteúdo que inclui práticas mais tradicionais utilizadas amplamente, bem como práticas inovadoras mais recentes que estão em crescente utilização. Este fator de reconhecimento “atua” como uma força que pode impactar a utilização do PMBOK pois este contém práticas aplicáveis aos mais variados tipos de projetos (neste caso, elaboração de instrumentos de gestão territorial), sendo que estas práticas são reconhecidas internacionalmente como boas práticas e que a sua aplicação aumenta a probabilidade de concluir com sucesso os projetos.

O fator seguinte apresentado neste quadrante é a satisfação das partes interessadas através de uma abordagem estruturada, como refere Caliste, 2012 a não utilização de técnicas e métodos de gestão de projetos pode conduzir a diferentes situações…insatisfação dos stakeholders.

Os restantes fatores apresentados no quadrante das forças são igualmente benéficos aquando da utilização do guia PMBOK:

Aplicação ao longo do ciclo de vida do projeto – nos casos de estudo foi demonstrado que, apesar da utilização de métodos e técnicas constantes no guia PMBOK, apenas foi realizada a identificação de stakeholders. As boas práticas do guia PMBOK indicam que a gestão de stakeholders é uma área de conhecimento presente em quatro grupos de processos de um projeto: iniciação, planeamento, execução e monitorização e controle.

Consideração da multiplicidade das partes interessadas – este fator é comprovado através dos vários métodos e técnicas a aplicar na identificação das partes interessadas:

pareceres de especialistas, recolha de informação através de inquéritos e reuniões.

Diminuição dos prazos de aprovação dos projetos e interação e cooperação entre as partes interessadas – se as partes interessadas forem envolvidas em todas as fases do projeto é natural que a sua satisfação, em relação ao mesmo, seja maior e exista uma maior celeridade aquando das aprovações necessárias pois já foram recebendo informação e participando no projeto em momentos anteriores às aprovações. Além disto, e de acordo com o guia PMBOK, a monitorização das partes interessadas é realizada e assim é possível irem-se realizando ajustes ao longo do projeto para continuar a obter o suporte das mesmas. Quanto à interação e cooperação entre as mesmas, é natural que se vão criando relações interpessoais no decorrer das várias participações no projeto.

No quadrante das fraquezas foram indicados os fatores que constituem fragilidades na utilização das boas práticas do guia PMBOK no âmbito do presente trabalho. Estes fatores –

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utilização de recursos públicos, falta de conhecimento geral dos processos PMBOK, custos da formação dos técnicos, falta de cultura de planeamento da administração local – evidenciam questões financeiras adjacentes. Ficou também demonstrado através do inquérito realizado que a maioria dos inquiridos desconhece as boas práticas de gestão de projetos do guia PMBOK.

Os fatores das oportunidades identificados passam por uma maior abrangência e envolvimentos das partes interessadas, formação em gestão de projetos e boas práticas PMBOK aos técnicos envolvidos, criação de legislação especifica e uma maior participação das partes interessadas.

Um dos fatores externos identificado como ameaça à utilização do PMBOK é o prazo de conclusão dos instrumentos de gestão territorial, embora este fator possa variar dependendo do Município, pois pode haver situações de centenas de stakeholders que com certeza toda a gestão dos mesmos poderá aumentar o prazo de conclusão de um IGT em comparação com a elaboração de um IGT onde não é feita a gestão de stakeholders. Os outros fatores identificados foram: falta de envolvimento das partes interessadas, existência de diversos fatores sociais e culturais em projetos deste âmbito e falta de vontade política em alterar o sistema atual.

De seguida apresenta-se a correlação entre as forças internas e externas em forma de resumo das possíveis estratégias a adotar.

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Tabela 11 – Apresentação da correlação entre os fatores S – Pontos Fortes W – Pontos Fracos O - Oportunidades Neste quadrante é essencial obter

o máximo partido das forças para aproveitar as oportunidades. As oportunidades de criação de um espírito participativo e maior envolvimento das partes interessadas podem ser

aproveitadas se for implementada uma abordagem estruturada onde é considerada uma multiplicidade de stakeholders tendo em vista a sua satisfação.

Quadrante de desenvolvimento de estratégias para minimizar as fraquezas e aproveitar as oportunidades. Os pontos fracos indicados de falta de conhecimento geral dos processos PMBOK e dos custos de formação dos técnicos poderiam ser minimizados através das oportunidades de criação de legislação especifica, onde com certeza poderia haver acesso a fundos europeus para formação dos técnicos.

T - Ameaças Neste quadrante é essencial obter o máximo partido das forças para minimizar o efeito das ameaças.

As ameaças externas listadas podem ser minimizadas se utilizar-se uma abordagem estruturada das partes

interessadas, este ponto forte é essencial para diminuir o efeito dos pontos fracos.

Quadrante de desenvolvimento de estratégias para minimizar os pontos fracos e, quando possível, contrariar as ameaças.

Fonte: elaboração própria.

Pode-se verificar na tabela 11, as diferentes correlações entre os fatores e possíveis estratégias a adotar. No quadrante pontos fracos / oportunidades é desejável aproveitar esta estratégia para diminuir os pontos fracos e aproveitar as oportunidades.

Os pontos fracos internos indicados como a falta de conhecimento geral dos processos PMBOK e os custos com a formação dos técnicos envolvidos podem ser minimizados através de oportunidades no maior envolvimento de stakeholders e criação de espírito participativo dos mesmos, bem como com a oportunidade de criação de legislação especifica e acesso a fundos europeus para cobertura de despesas de formação.

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Conclusão

Com a presente dissertação concluiu-se que as boas práticas de gestão dos stakeholders do guia PMBOK podem ser aplicadas pelas equipas de elaboração de instrumentos de gestão territorial tendo em vista a satisfação dos mesmos e consequente elaboração com êxito de determinado IGT.

Foi apresentado no capítulo três de que forma é estruturada a área de conhecimento de gestão dos stakeholders no guia PMBOK com os diferentes grupos de processos:

 Identificação dos stakeholders;

 Planeamento da participação dos stakeholders;

 Gestão da participação dos stakeholders;

 Monitorização da participação dos stakeholders.

Neste mesmo capítulo foi apresentado de que forma as boas práticas podem ser aplicadas durante a elaboração de instrumentos de gestão territorial de forma a responder à pergunta inicial de partida desta dissertação.

O Arquiteto Luís Bruno Soares (2022) referiu sete prioridades para melhorar o estado do ordenamento do território em Portugal, sendo que uma dessas prioridades foi a de

“Implementar processos participativos sob formas organizadas…com isto quero dizer desde o princípio da elaboração de um plano acompanhando toda a sua evolução…” in ciclo

“Conversas com urbanistas” na sessão de três de Março “Os desafios do ordenamento do território e do urbanismo”.

No inquérito por questionário realizado no âmbito da dissertação ficou demonstrado que a satisfação das partes interessadas deve ser tida como objetivo na elaboração de um IGT, que os técnicos envolvidos conhecem algumas técnicas de gestão de stakeholders, mas que não existe a aplicação de uma abordagem estruturada de gestão das partes interessadas

Uma abordagem estruturada permite a identificação de todos os stakeholders em determinado projeto e documentar a informação dos seus interesses, envolvimento, interdependências, influência e impacto potencial no projeto (Dias, 2016).

Nos capítulos referidos foi apresentado a importância e benefícios de uma abordagem estruturada na gestão das partes interessadas e que a satisfação das mesmas deve ser parte dos objetivos na elaboração de instrumentos de gestão territorial.

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É possível concluir que existe cada vez mais uma maior preocupação por parte de quem está envolvido na elaboração de IGT de que é essencial envolver as partes interessadas neste tipo de projeto e que a prática de gestão de projetos, sendo já uma prática corrente noutros setores, começa igualmente a despertar o interesse nos envolvidos na prática de serviços relacionados com o território.

A não utilização de técnicas e métodos de Gestão de Projetos pode conduzir a diferentes situações, como orçamentos mal geridos; não cumprimento de prazos e objetivos; não cumprimento em termos de qualidade; insatisfação dos Stakeholders (Caliste, 2012).

Parece inquestionável a necessidade de alterar o paradigma, a nível nacional, das formas de envolvimento das partes interessadas e uma abordagem estruturada de acordo com as boas práticas PMBOK é sem dúvida uma opção a considerar.

De acordo com a experiência profissional do autor é exequível iniciar a implementação destas práticas de gestão de stakeholders na elaboração de instrumentos de gestão territorial.

Na continuação desta dissertação seria interessante estudar a hipótese de ser a administração pública a definir os modelos desta implementação e criação de manuais (por exemplo um manual de gestão das partes interessadas, abrangente e facilmente adaptado aos diversos tipos de IGT a elaborar, ou a criação de um manual mais específico para cada tipo de IGT) que poderiam ser aplicados quer por parte dos técnicos dos municípios ou por parte das empresas privadas.

O PMBOK (Project Management Body Of Knowledge) é definido como um guia de boas práticas internacionais na área de gestão de projetos. Não sendo uma metodologia em si, é um conjunto de boas práticas que pode ser aplicado com as devidas adaptações pelas organizações.

As limitações desta dissertação estão de certa forma relacionadas com o facto de não ser apresentada uma metodologia, mas sim um conjunto de boas práticas. É suscetível de ser questionado este facto pois não são apresentados exaustivamente exemplos práticos para a gestão das partes interessadas.

Neste sentido, é apresentada a análise SWOT como ferramenta de análise aos fatores que podem impactar a utilização das boas práticas do guia PMBOK. A utilização desta ferramenta é essencial para analisar a abordagem estruturada na gestão das partes interessadas.

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A continuidade da investigação deste tema para um futuro trabalho de doutoramento poderia ser bastante pertinente, e contribuir de forma substancial para uma melhoria na eficácia da gestão territorial, enriquecendo a forma como se planeia o espaço e as atividades que sobre ele se desenvolvem e contribuindo para o desenvolvimento do território.

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