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ANÁLISE E INTERPRETAÇÃO DOS DADOS

Os dados apurados foram analisados através da comparação entre os rendimentos apresentados por cada produto de investimento pesquisado tanto em suas rentabilidades mensais quanto suas conversões anuais de forma direta, comparando-se estas rentabilidades e observando aquelas que apresentavam ganho real após considerar a desvalorização ocasionada pela incidência dos índices de inflação nos respectivos períodos analisados.

Através da análise dos dados apresentados e tendo como princípio os objetivos propostos a serem alcançados no desenvolvimento desta produção acadêmica foi possível indicar o produto de investimento entre aqueles relacionados na pesquisa que melhor se enquadra para cada um dos três perfis de investidor existentes e que estarão expostos no capítulo da conclusão desta atividade. Não apenas a rentabilidade pura e simples de um produto foi levada em consideração, mas o conjunto de fatores que envolvem a dinâmica de funcionamento de cada investimento e as características de cada perfil de investidor e sua aptidão à adesão a cada produto.

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4 RESULTADOS

A tabela 1 apresenta a taxa média de captação para o CDB no período de janeiro/2010 até dezembro/2015, tendo como fonte o site do BACEN na aba que trata sobre economia e finanças e seu Sistema Gerenciador de Séries Temporais.

As taxas apresentadas nesta tabela representam o rendimento médio obtido pelo investidor que optou por investir seus recursos em uma opção que lhe proporciona projetar o resultado que será alcançado em seu investimento, levando em consideração o rendimento do CBD possuir como indexador as taxas do CDI.

Tabela 1: Taxa média de captação – CDB pré-fixado

Mês/Ano Rendimento Médio % Mês/Ano Rendimento Médio % Mês/Ano Rendimento Médio % Jan./2010 8,31 Jan./2012 9,88 Jan./2014 9,46 Fev./2010 8,21 Fev./2012 9,56 Fev./2014 9,69 Mar./2010 8,34 Mar./2012 8,92 Mar./2014 9,84 Abr./2010 8,40 Abr./2012 8,43 Abr./2014 10,05 Maio/2010 8,62 Maio/2012 8,09 Maio/2014 9,89 Jun./2010 8,87 Jun./2012 7,65 Jun./2014 9,83 Jul./2010 9,21 Jul./2012 7,43 Jul./2014 9,60 Ago./2010 9,15 Ago./2012 7,27 Ago./2014 9,95 Set./2010 9,18 Set./2012 7,13 Set./2014 9,92 Out./2010 9,11 Out./2012 6,98 Out./2014 9,97 Nov./2010 9,17 Nov./2012 6,85 Nov./2014 10,48 Dez./2010 9,09 Dez./2012 6,64 Dez./2014 10,65 Jan./2011 9,42 Jan./2013 6,68 Jan./2015 11,14 Fev./2011 9,42 Fev./2013 6,62 Fev./2015 11,05 Mar./2011 11,04 Mar./2013 6,68 Mar./2015 11,87 Abr./2011 11,49 Abr./2013 6,87 Abr./2015 11,99 Maio/2011 11,48 Maio/2013 7,23 Maio/2015 12,40 Jun./2011 11,75 Jun./2013 7,98 Jun./2015 12,59 Jul./2011 11,82 Jul./2013 7,87 Jul./2015 12,92 Ago./2011 11,89 Ago./2013 7,95 Ago./2015 13,02 Set./2011 11,15 Set./2013 8,48 Set./2015 14,16 Out./2011 10,89 Out./2013 8,54 Out./2015 13,26 Nov./2011 10,46 Nov./2013 8,84 Nov./2015 13,48 Dez./2011 10,22 Dez./2013 9,20 Dez./2015 13,17 Fonte: Sistema Gerenciador Séries Temporais BACEN.

Observamos através desta tabela uma elevação das taxas de remuneração para o produto CBD a partir de fevereiro/2010 atingindo seu pico em agosto/2011 e nova queda a partir deste momento, que reduzirá gradativamente seus valores até fevereiro/2013 quando recomeça o processo de retomada de crescimento da remuneração para o produto, atingindo valor máximo em setembro/2015.

Sendo o CBD um produto de investimento que tem sua remuneração indexada a variação da taxa CDI, o comportamento das suas variações segue o mesmo ritmo apresentado por esta taxa nos períodos mencionados.

Embora apresente variações em seu rendimento, o CDB é indicado àquele investidor caracterizado em seu perfil como conservador por apresentar um rendimento já conhecido através do percentual do CDI que será utilizado para a remuneração do investimento, ou seja, embora o CDI apresente variações em sua taxa mensal, o investidor sabe que terá sobre o seu investimento um percentual pré- determinado deste indexador.

As tabelas 2 e 3 trazem valores referentes à taxa básica de juros da economia no Brasil, a taxa SELIC.

Na tabela 2 estão apresentados os valores da taxa SELIC acumulada no ano, tendo como base a taxa determinada para o referido mês, que por sua vez estão apresentadas na tabela 3, ou seja, os valores apresentados na tabela 2 fazem referência à conversão da taxa SELIC mensal para taxa anual e da mesma forma o contrário se verifica, sendo apresentados na tabela 3 os valores relativos à conversão da taxa SELIC anual para valores mensais.

Tabela 2: Taxa de juros – SELIC acumulada no mês anualizada base 252

Mês/Ano % ao Ano Mês/Ano % ao Ano Mês/Ano % ao Ano Jan./2010 8,65 Jan./2012 10,90 Jan./2014 9,90 Fev./2010 8,65 Fev./2012 10,70 Fev./2014 10,17 Mar./2010 8,65 Mar./2012 10,40 Mar./2014 10,43 Abr./2010 8,72 Abr./2012 9,82 Abr./2014 10,65 Maio/2010 9,40 Maio/2012 9,35 Maio/2014 10,87 Jun./2010 9,94 Jun./2012 8,87 Jun./2014 10,90 Jul./2010 9,21 Jul./2012 8,39 Jul./2014 10,90 Ago./2010 10,32 Ago./2012 8,07 Ago./2014 10,90 Set./2010 10,66 Set./2012 7,85 Set./2014 10,90 Out./2010 10,66 Out./2012 7,39 Out./2014 10,90 Nov./2010 10,66 Nov./2012 7,23 Nov./2014 10,92 Dez./2010 10,66 Dez./2012 7,14 Dez./2014 11,15 Jan./2011 10,66 Jan./2013 7,16 Jan./2015 11,58 Fev./2011 10,85 Fev./2013 7,11 Fev./2015 11,82 Mar./2011 11,17 Mar./2013 7,12 Mar./2015 12,15 Abr./2011 11,62 Abr./2013 7,15 Abr./2015 12,58 Maio/2011 11,74 Maio/2013 7,26 Maio/2015 12,68 Jun./2011 11,92 Jun./2013 7,42 Jun./2015 13,15 Jul./2011 12,10 Jul./2013 7,90 Jul./2015 13,58 Ago./2011 12,25 Ago./2013 8,23 Ago./2015 13,69 Set./2011 12,42 Set./2013 8,45 Set./2015 14,15 Out./2011 11,91 Out./2013 8,90 Out./2015 14,15 Nov./2011 11,70 Nov./2013 9,25 Nov./2015 14,15 Dez./2011 11,40 Dez./2013 9,45 Dez./2015 14,15 Fonte: Sistema Gerenciador Séries Temporais BACEN.

Tabela 3: Taxa de juros – SELIC acumulada no mês

Mês/Ano % ao Mês Mês/Ano % ao Mês Mês/Ano % ao Mês Jan./2010 0,66 Jan./2012 0,89 Jan./2014 0,85 Fev./2010 0,59 Fev./2012 0,75 Fev./2014 0,79 Mar./2010 0,76 Mar./2012 0,82 Mar./2014 0,77 Abr./2010 0,67 Abr./2012 0,71 Abr./2014 0,82 Maio/2010 0,75 Maio/2012 0,74 Maio/2014 0,87 Jun./2010 0,79 Jun./2012 0,64 Jun./2014 0,82 Jul./2010 0,86 Jul./2012 0,68 Jul./2014 0,95 Ago./2010 0,89 Ago./2012 0,69 Ago./2014 0,87 Set./2010 0,85 Set./2012 0,54 Set./2014 0,91 Out./2010 0,81 Out./2012 0,61 Out./2014 0,95 Nov./2010 0,81 Nov./2012 0,55 Nov./2014 0,84 Dez./2010 0,93 Dez./2012 0,55 Dez./2014 0,96 Jan./2011 0,86 Jan./2013 0,60 Jan./2015 0,94 Fev./2011 0,84 Fev./2013 0,49 Fev./2015 0,82 Mar./2011 0,92 Mar./2013 0,55 Mar./2015 1,04 Abr./2011 0,84 Abr./2013 0,61 Abr./2015 0,95 Maio/2011 0,99 Maio/2013 0,60 Maio/2015 0,99 Jun./2011 0,96 Jun./2013 0,61 Jun./2015 1,07 Jul./2011 0,97 Jul./2013 0,72 Jul./2015 1,18 Ago./2011 1,07 Ago./2013 0,71 Ago./2015 1,11 Set./2011 0,94 Set./2013 0,71 Set./2015 1,11 Out./2011 0,88 Out./2013 0,81 Out./2015 1,11 Nov./2011 0,86 Nov./2013 0,72 Nov./2015 1,06 Dez./2011 0,91 Dez./2013 0,79 Dez./2015 1,16 Fonte: Sistema Gerenciador Séries Temporais BACEN.

Importa observar nestas tabelas a variação da taxa básica de juros da economia brasileira no período da pesquisa, variação esta que tem vários fatores que motivam este movimento. O principal deles diz respeito às medidas de política econômica e visa basicamente aquecer a economia através da redução desta taxa. O que proporciona acesso ao crédito de forma facilitada pelo pagamento de menores juros e a fuga dos investidores daquelas opções tradicionais de investimento, que possuem menor remuneração à medida que seus indexadores estão diretamente ligados a variação da taxa SELIC.

Também como medida de política econômica encontramos a elevação da taxa SELIC, alternativa esta que busca desacelerar o consumo pela elevação das taxas de juros do crédito e também a valorização de produtos de investimento que tenham como indexador índices diretamente influenciados por esta taxa. Observamos neste caso que os principais produtos de investimento que possuem este tipo de indexador são aqueles onde o investidor adquire papéis de emissão do governo, os chamados papéis da dívida pública, onde novamente como medida de política econômica o governo “retira” de circulação relativo valor financeiro

proporcionando melhores rendimentos ao investidor através das aplicações do que propriamente o consumo.

As tabelas 4 e 5 apresentam a taxa de juros do principal indexador para produtos de investimento em renda fixa que é o CDI em seus valores mensais e respectivas conversões para valores anuais e nos mostram exatamente o reflexo que a taxa básica de juros da economia brasileira, a taxa SELIC, e suas variações apresentam sobre este indexador.

O que podemos observar nestas tabelas é a aderência das taxas do CDI às movimentações da taxa SELIC em seus vieses de alta ou de baixa, proporcionando variações nos rendimentos financeiros dos investidores que optam por investimentos de renda fixa como o CDB.

Pode parecer contraditório dizer que um produto de investimento chamado de renda fixa tenha como base de sua remuneração um indexador que sofre variações. No entanto, a definição de produtos de renda fixa nos diz que este produto é assim classificado por apresentar como característica de negociação entre investidor e instituição financeira a determinação como rendimento, um percentual fixo do indexador referência, que por sua vez poderá sofrer variações.

Tabela 4: Taxa de juros – CDI acumulada no mês

Mês/Ano % ao Mês Mês/Ano % ao Mês Mês/Ano % ao Mês Jan./2010 0,66 Jan./2012 0,89 Jan./2014 0,84 Fev./2010 0,59 Fev./2012 0,74 Fev./2014 0,78 Mar./2010 0,76 Mar./2012 0,81 Mar./2014 0,76 Abr./2010 0,66 Abr./2012 0,70 Abr./2014 0,82 Maio/2010 0,75 Maio/2012 0,73 Maio/2014 0,86 Jun./2010 0,79 Jun./2012 0,64 Jun./2014 0,82 Jul./2010 0,86 Jul./2012 0,68 Jul./2014 0,94 Ago./2010 0,89 Ago./2012 0,69 Ago./2014 0,86 Set./2010 0,84 Set./2012 0,54 Set./2014 0,90 Out./2010 0,81 Out./2012 0,61 Out./2014 0,94 Nov./2010 0,81 Nov./2012 0,54 Nov./2014 0,84 Dez./2010 0,93 Dez./2012 0,53 Dez./2014 0,96 Jan./2011 0,86 Jan./2013 0,59 Jan./2015 0,93 Fev./2011 0,84 Fev./2013 0,48 Fev./2015 0,82 Mar./2011 0,92 Mar./2013 0,54 Mar./2015 1,04 Abr./2011 0,84 Abr./2013 0,60 Abr./2015 0,95 Maio/2011 0,99 Maio/2013 0,58 Maio/2015 0,98 Jun./2011 0,95 Jun./2013 0,59 Jun./2015 1,07 Jul./2011 0,97 Jul./2013 0,71 Jul./2015 1,18 Ago./2011 1,07 Ago./2013 0,70 Ago./2015 1,11 Set./2011 0,94 Set./2013 0,70 Set./2015 1,11 Out./2011 0,88 Out./2013 0,80 Out./2015 1,11 Nov./2011 0,86 Nov./2013 0,71 Nov./2015 1,06 Dez./2011 0,90 Dez./2013 0,78 Dez./2015 1,16 Fonte: Sistema Gerenciador Séries Temporais BACEN.

Tabela 5: Taxa de juros – CDI Acumulada no mês anualizada base 252 Mês/Ano Rendimento Médio % Mês/Ano Rendimento Médio % Mês/Ano Rendimento Médio % Jan./2010 8,62 Jan./2012 10,62 Jan./2014 10,05 Fev./2010 8,62 Fev./2012 10,30 Fev./2014 10,32 Mar./2010 8,61 Mar./2012 9,66 Mar./2014 10,56 Abr./2010 8,70 Abr./2012 9,19 Abr./2014 10,77 Maio/2010 9,38 Maio/2012 8,72 Maio/2014 10,80 Jun./2010 9,91 Jun./2012 8,35 Jun./2014 10,80 Jul./2010 10,30 Jul./2012 8,02 Jul./2014 10,80 Ago./2010 10,64 Ago./2012 7,78 Ago./2014 10,82 Set./2010 10,62 Set./2012 7,36 Set./2014 10,82 Out./2010 10,64 Out./2012 7,18 Out./2014 10,85 Nov./2010 10,64 Nov./2012 7,08 Nov./2014 11,09 Dez./2010 10,64 Dez./2012 6,94 Dez./2014 11,51 Jan./2011 10,83 Jan./2013 6,93 Jan./2015 11,74 Fev./2011 11,15 Fev./2013 6,96 Fev./2015 12,09 Mar./2011 11,60 Mar./2013 6,99 Mar./2015 12,53 Abr./2011 11,72 Abr./2013 7,10 Abr./2015 12,63 Maio/2011 11,89 Maio/2013 7,25 Maio/2015 13,13 Jun./2011 12,05 Jun./2013 7,72 Jun./2015 13,57 Jul./2011 12,24 Jul./2013 8,05 Jul./2015 13,68 Ago./2011 12,40 Ago./2013 8,27 Ago./2015 14,13 Set./2011 11,88 Set./2013 8,72 Set./2015 14,13 Out./2011 11,68 Out./2013 9,16 Out./2015 14,13 Nov./2011 11,37 Nov./2013 9,33 Nov./2015 14,14 Dez./2011 10,87 Dez./2013 9,78 Dez./2015 14,14 Fonte: Sistema Gerenciador Séries Temporais BACEN.

Assim como é possível observar nas tabelas que apresentam os valores referentes à taxa SELIC, nas tabelas que trazem as variações do CDI encontramos variações a partir do primeiro mês do ano de 2015 com elevação até seu pico no mês de setembro/2011 e início de um processo de queda. A partir de então, até chegar ao seu valor mínimo em janeiro/2013, se verifica a retomada da elevação do índice, atingindo valores máximos nos meses de novembro e dezembro/2015.

Estes movimentos são ocasionados pela adoção de estratégias de política econômica de movimentação da taxa básica de juros, como medida de incentivo ao consumo e consequente aquecimento da economia em determinados momentos, através da sua redução e também como medida contrária elevando esta taxa, o que acaba por ocasionar redução de consumo, retração econômica e migração de recursos de investimento para produtos que tenham como principal ativo os papéis do governo, que irão apresentar rendimentos mais atrativos ao investidor.

A tabela 6 apresenta os valores de rentabilidade mensal dos últimos sessenta meses obtidos pelo investidor que opta por destinar seus recursos à aplicação na compra de ações daquelas empresas de capital aberto que compõem o Índice da Bolsa de Valores de São Paulo (IBOVESPA).

Tabela 6: Ibovespa – variação percentual mensal

Mês/Ano % Mês/Ano % Mês/Ano %

Jan./2010 -4,65 Jan./2012 11,13 Jan./2014 -7,51 Fev./2010 1,68 Fev./2012 4,34 Fev./2014 -1,14 Mar./2010 5,82 Mar./2012 -1,98 Mar./2014 7,05 Abr./2010 -4,04 Abr./2012 -4,17 Abr./2014 2,40 Maio/2010 -6,64 Maio/2012 -11,86 Maio/2014 -0,75 Jun./2010 -3,34 Jun./2012 -0,25 Jun./2014 3,76 Jul./2010 10,80 Jul./2012 3,21 Jul./2014 5,00 Ago./2010 -3,51 Ago./2012 1,72 Ago./2014 9,78 Set./2010 6,58 Set./2012 3,70 Set./2014 -11,70 Out./2010 1,79 Out./2012 -3,56 Out./2014 0,95 Nov./2010 -4,20 Nov./2012 0,71 Nov./2014 0,18 Dez./2010 2,36 Dez./2012 6,05 Dez./2014 -8,62 Jan./2011 -3,94 Jan./2013 -1,95 Jan./2015 -6,20 Fev./2011 1,22 Fev./2013 -3,91 Fev./2015 9,97 Mar./2011 1,79 Mar./2013 -1,87 Mar./2015 -0,84 Abr./2011 -3,58 Abr./2013 -0,78 Abr./2015 9,93 Maio/2011 -2,29 Maio/2013 -4,30 Maio/2015 -6,17 Jun./2011 -3,43 Jun./2013 -11,31 Jun./2015 0,61 Jul./2011 -5,74 Jul./2013 1,64 Jul./2015 -4,17 Ago./2011 -3,96 Ago./2013 3,68 Ago./2015 -8,33 Set./2011 -7,38 Set./2013 4,65 Set./2015 -3,36 Out./2011 11,49 Out./2013 3,66 Out./2015 1,80 Nov./2011 -2,51 Nov./2013 -3,27 Nov./2015 -1,63 Dez./2011 -0,21 Dez./2013 -1,86 Dez./2015 -3,93 Fonte: Sistema Gerenciador Séries Temporais BACEN.

Como podemos observar nas tabelas apresentadas, o investimento em ações trata-se de uma modalidade de aplicação com características que irão se enquadrar ao investidor com perfil arrojado, ou seja, aquele que está disposto a correr riscos de perdas em seus recursos investidos, devido a volatilidade deste mercado sofrer diversas influências, sendo principalmente a movimentação dos mercados externos de onde o maior volume de recursos investidos provém.

Investidores com ambições de altos rendimentos, mas que também dispõem de aptidão para aceitar possíveis perdas de capital investido e horizonte de tempo disponível para recuperar seus prejuízos terão tendência aos investimentos no mercado de ações. Estes são os chamados investidores com perfil arrojado.

A Bovespa possui uma carteira teórica de ações, atualmente composta por cinquenta e nove das ações mais negociadas na bolsa de valores que são selecionadas entre as que representam 80% do volume de negociações nos últimos doze meses e tem atualização a cada quatro meses.

O volume de negociação destas ações que compõe o índice Bovespa multiplicado pelo seu valor de negociação é que irá formar o que se chama de pontuação do índice, que serve como referência para medir o comportamento do

mercado em relação ao investimento nestes papéis considerados de primeira linha e que demonstram a confiança do investidor em direcionar os seus recursos para esta modalidade de aplicação, por vezes inclusive especulando através da negociação de outros papéis.

A mais tradicional e simplificada forma de guardar dinheiro, mesmo que em pequenas quantidades é a caderneta de poupança.

Este investimento, que teve alterações na sua forma de remuneração a partir de maio de 2012 pode ser considerado o menos rentável entre os produtos de aplicação disponível no mercado ao investidor, mas em contrapartida, pode ser considerado o produto mais estável proporcionando ao investidor a possibilidade de obter rendimentos com baixo risco.

Fator a ser mencionado quanto aos rendimentos e o baixo risco apresentados pelo investimento em cadernetas de poupança refere-se ao período analisado, em que se ampliado, poderia nos remeter a resultados de rendimento diferentes dos observados e até mesmo a retenção de valores disponíveis nesta modalidade de investimento por parte do governo federal como medida de política monetária para controles de inflação e utilização destes recursos com gastos públicos.

A tabela 7 nos traz os rendimentos obtidos pelo investidor em cadernetas de poupança até 03/05/2012, momento em que as regras de remuneração deste produto foram alteradas.

Tabela 7: Depósitos de poupança até 03/05/2012 – rentabilidade no período (1º dia do mês)

Mês/Ano % ao Mês Mês/Ano % ao Mês Mês/Ano % ao Mês Jan./2010 0,5000 Jan./2012 0,5868 Jan./2014 0,6132 Fev./2010 0,5000 Fev./2012 0,5000 Fev./2014 0,5540 Mar./2010 0,5796 Mar./2012 0,6073 Mar./2014 0,5267 Abr./2010 0,5000 Abr./2012 0,5228 Abr./2014 0,5461 Maio/2010 0,5513 Maio/2012 0,5470 Maio/2014 0,5607 Jun./2010 0,5592 Jun./2012 0,5000 Jun./2014 0,5467 Jul./2010 0,6157 Jul./2012 0,5145 Jul./2014 0,6059 Ago./2010 0,5914 Ago./2012 0,5124 Ago./2014 0,5605 Set./2010 0,5706 Set./2012 0,5000 Set./2014 0,5877 Out./2010 0,5474 Out./2012 0,5000 Out./2014 0,6043 Nov./2010 0,5338 Nov./2012 0,5000 Nov./2014 0,5485 Dez./2010 0,6413 Dez./2012 0,5000 Dez./2014 0,6058 Jan./2011 0,5719 Jan./2013 0,5000 Jan./2015 0,5882 Fev./2011 0,5527 Fev./2013 0,5000 Fev./2015 0,5169 Mar./2011 0,6218 Mar./2013 0,5000 Mar./2015 0,6302 Abr./2011 0,5371 Abr./2013 0,5000 Abr./2015 0,6079 Maio/2011 0,6578 Maio/2013 0,5000 Maio/2015 0,6159

Jun./2011 0,6120 Jun./2013 0,5000 Jun./2015 0,6822 Jul./2011 0,6235 Jul./2013 0,5210 Jul./2015 0,7317 Ago./2011 0,7986 Ago./2013 0,5000 Ago./2015 0,6876 Set./2011 0,6008 Set./2013 0,5079 Set./2015 0,6930 Out./2011 0,5623 Out./2013 0,5925 Out./2015 0,6799 Nov./2011 0,5648 Nov./2013 0,5208 Nov./2015 0,6303 Dez./2011 0,5942 Dez./2013 0,5496 Dez./2015 0,7261 Fonte: Sistema Gerenciador Séries Temporais BACEN.

Observarmos através desta tabela pequenas variações nos rendimentos apresentados pela poupança, porém, nada que possa representar riscos de perdas de capital ao investidor, o que caracteriza este produto como sendo aquele destinado aos investidores com perfil conservador ou extremamente conservador.

A tabela 8, por sua vez, nos apresenta os rendimentos obtidos em aplicações de caderneta de poupança a partir de 04/05/2012, onde as regras para a remuneração deste produto sofreram alterações, passando a ser influenciada pelas variações da taxa SELIC.

O que podemos observar através desta tabela é que a partir das alterações destas regras de remuneração, a caderneta de poupança passou a apresentar rendimentos abaixo dos até então tradicionais percentuais auferidos pelo investidor ocasionados não somente pelo fato da alteração das regras de remuneração, mas também por estar o rendimento da poupança vinculado a variação da Taxa Selic que em determinados momentos teve redução significativa de seus percentuais.

Tabela 8: Depósitos de poupança a partir de 04/05/2012 – rentabilidade no período (1º dia do mês)

Mês/Ano % ao Mês Mês/Ano % ao Mês Mês/Ano % ao Mês Jan./2010 0,0000 Jan./2012 0,0000 Jan./2014 0,6132 Fev./2010 0,0000 Fev./2012 0,0000 Fev./2014 0,5540 Mar./2010 0,0000 Mar./2012 0,0000 Mar./2014 0,5267 Abr./2010 0,0000 Abr./2012 0,0000 Abr./2014 0,5461 Maio/2010 0,0000 Maio/2012 0,0000 Maio/2014 0,5607 Jun./2010 0,0000 Jun./2012 0,4828 Jun./2014 0,5467 Jul./2010 0,0000 Jul./2012 0,4973 Jul./2014 0,6059 Ago./2010 0,0000 Ago./2012 0,4675 Ago./2014 0,5605 Set./2010 0,0000 Set./2012 0,4273 Set./2014 0,5877 Out./2010 0,0000 Out./2012 0,4273 Out./2014 0,6043 Nov./2010 0,0000 Nov./2012 0,4134 Nov./2014 0,5485 Dez./2010 0,0000 Dez./2012 0,4134 Dez./2014 0,6058 Jan./2011 0,0000 Jan./2013 0,4134 Jan./2015 0,5882 Fev./2011 0,0000 Fev./2013 0,4134 Fev./2015 0,5169 Mar./2011 0,0000 Mar./2013 0,4134 Mar./2015 0,6302 Abr./2011 0,0000 Abr./2013 0,4134 Abr./2015 0,6079 Maio/2011 0,0000 Maio/2013 0,4273 Maio/2015 0,6159 Jun./2011 0,0000 Jun./2013 0,4551 Jun./2015 0,6822 Jul./2011 0,0000 Jul./2013 0,4761 Jul./2015 0,7317 Ago./2011 0,0000 Ago./2013 0,4828 Ago./2015 0,6876

Set./2011 0,0000 Set./2013 0,5079 Set./2015 0,6930 Out./2011 0,0000 Out./2013 0,5925 Out./2015 0,6799 Nov./2011 0,0000 Nov./2013 0,5208 Nov./2015 0,6303 Dez./2011 0,0000 Dez./2013 0,5496 Dez./2015 0,7261 Fonte: Sistema Gerenciador Séries Temporais BACEN.

Muito embora a alteração em suas regras de remuneração, a caderneta de poupança continua sendo o investimento com maior estabilidade de remuneração e o mais simplificado quando se fala em normatizações e condições para o investidor realizar suas aplicações.

Contando com série histórica de apuração que data de 1979, o INPCA, também conhecido como IPCA, é o indicador oficial utilizado pelo governo federal para medir os percentuais de inflação e o seu grau de aderência às metas estabelecidas.

Este índice mede a variação do custo de vida das famílias cujo rendimento mensal apurado fica entre um e quarenta salários mínimos mensais e os principais itens pesquisados para compor este indicador são os relacionados à alimentação, bebidas, transportes, habitação, saúde, cuidados especiais, despesas pessoais, vestuário, comunicação, artigos de residência e educação.

Tendo a inflação como um indicador da desvalorização do poder de compra que o dinheiro possui, podemos afirmar que os produtos de investimento em que o rendimento obtido pelo investidor se apresentem inferiores a este índice proporcionam rentabilidade negativa, uma vez que os percentuais de rendimento da aplicação ficarão abaixo da desvalorização que a inflação ocasionará aos valores auferidos justamente pelo fato da perda do poder de compra verificado nesta situação.

O Banco do Estado do Rio Grande do Sul – Banrisul, por se tratar de um banco múltiplo disponibiliza aos seus clientes uma completa linha de opções para investimento, entre elas a possibilidade de aplicações por parte do investidor em fundos de investimento administrados pelo banco.

O leque de opções apresentados ao investidor é bastante diversificado passando pelos fundos de curto prazo com aplicações em títulos de renda fixa principalmente títulos da dívida pública, os fundos de renda fixa que apresentam diversas opções de investimento e que também direcionam seus recursos para composição de sua carteira na aquisição de títulos públicos federais, os fundos multimercado que irão adquirir outras cotas de fundos de investimento e os fundos

de ações que direcionam seus recursos para composição da carteira pelo investimento no mercado de ações e em outros fundos de ações.

Tabela 10: Rentabilidade dos principais fundos de investimento do Banrisul – base dezembro 2013

Espécie do

Fundo Nome do Fundo

Rentabilidade % dos Fundos Base Dezembro 2013 No Ano Em 12 Meses Em 24 Meses Em 36 Meses Curto Prazo Renda Fixa

Banrisul Automático FI Curto Prazo 2,37 2,37 5,12 11,07 Banrisul Premium FI RF LP 8,27 8,27 17,92 32,58 Banrisul Flex Créd. Priv. FI RF LP 8,54 8,54 18,66 34,36 Banrisul Flex Plus Créd. Priv. FI RF LP 9,31 9,31 - - Banrisul Perfil FIC FI RF LP 7,30 7,30 15,66 29,09 Banrisul Mix FIC FI RF LP 7,33 7,33 14,85 27,29 Banrisul VIP FU RF LP 6,23 6,23 13,15 24,60 Banrisul Soberano FI RF LP 7,57 7,57 16,09 28,86 Banrisul Patrimonial FI RF LP -1,66 -1,66 14,96 30,70 Banrisul Super FI RF 3,45 3,45 7,31 15,00 Multimercado Ações

Banrisul Multi FIC FI Multimercado LP -5,65 -5,65 3,81 3,84 Banrisul Performance FI Ações -21,44 -21,44 -20,19 -44,81 Banrisul Infra FI Ações -22,36 -22,36 -18,75 -43,85 Banrisul Índice FI Ações -11,85 -11,85 -5,53 -28,74 Banrisul FI em Ações 9,99 9,99 53,00 12,71 Banrisul Dividendos FI Ações -16,65 -16,65 -0,70 0,46 Referenciado Banrisul Master FI Referenciado – DI LP 7,95 7,95 17,07 30,50 Fonte: Unidade de Administração de Recursos de Terceiros Banrisul

Tabela 11: Rentabilidade dos principais fundos de investimento do Banrisul – base dezembro 2014

Espécie do

Fundo Nome do Fundo

Rentabilidade % dos Fundos Base Dezembro 2014 No Ano Em 12 Meses Em 24 Meses Em 36 Meses Curto Prazo Renda Fixa

Banrisul Automático FI Curto Prazo 4,92 4,92 7,40 10,30 Banrisul Premium FI RF LP 11,11 11,11 20,30 31,02 Banrisul Flex Créd. Priv. FI RF LP 11,45 11,45 20,98 32,25 Banrisul Flex Plus Créd. Priv. FI RF LP 11,65 11,65 22,05 - Banrisul Perfil FIC FI RF LP 10,05 10,05 18,08 27,29 Banrisul Mix FIC FI RF LP 10,60 10,60 18,70 27,02 Banrisul VIP FU RF LP 8,66 8,66 15,44 22,96 Banrisul Soberano FI RF LP 10,21 10,21 18,55 27,95 Banrisul Patrimonial FI RF LP 11,80 11,80 9,94 28,53 Banrisul Super FI RF 6,00 6,00 9,67 13,76 Multimercado Ações

Banrisul Multi FIC FI Multimercado LP 6,14 6,14 0,14 10,19 Banrisul Performance FI Ações -6,27 -6,27 -26,37 -25,20 Banrisul Infra FI Ações -26,32 -26,32 -42,80 -40,14 Banrisul Índice FI Ações -5,22 -5,22 -16,46 -10,47 Banrisul FI em Ações -16,54 -16,54 -8,19 27,69 Banrisul Dividendos FI Ações -10,88 -10,88 -25,72 -11,52 Referenciado Banrisul Master FI Referenciado – DI LP 10,66 10,66 19,46 29,55 Fonte: Unidade de Administração de Recursos de Terceiros Banrisul

Tabela 12: Rentabilidade dos principais fundos de investimento do Banrisul – base dezembro 2015

Espécie do

Fundo Nome do Fundo

Rentabilidade dos Fundos Base Dezembro 2015 No Ano Em 12 Meses Em 24 Meses Em 36 Meses Curto Prazo Renda Fixa

Banrisul Automático FI Curto Prazo 7,22 7,22 12,50 15,10 Banrisul Premium FI RF LP 13,28 13,28 25,87 36,29 Banrisul Flex Créd. Priv. FI RF LP 12,45 12,45 25,33 36,05 Banrisul Flex Plus Créd. Priv. FI RF LP 12,83 12,83 25,98 37,72 Banrisul Perfil FIC FI RF LP 12,30 12,30 23,59 32,62 Banrisul Mix FIC FI RF LP 12,87 12,87 24,84 33,99 Banrisul VIP FU RF LP 11,00 11,00 20,62 28,15 Banrisul Soberano FI RF LP 12,65 12,65 24,15 33,55 Banrisul Patrimonial FI RF LP 8,42 8,42 21,22 19,20 Banrisul Super FI RF 8,29 8,29 14,79 18,75 Multimercado Ações

Banrisul Multi FIC FI Multimercado LP 1,71 1,71 7,96 1,85 Banrisul Performance FI Ações -5,00 -5,00 -10,96 -30,05

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