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D ESENVOLVIMENTO DO O RÇAMENTO DAS R ECEITAS

C APÍTULO 02 I MPOSTOS I NDIRECTOS

Engloba as receitas que recaem exclusivamente sobre o sector produtivo, incidindo sobre a produção, a venda, a compra ou a utilização de bens e serviços.

Observação n.º 7

Capítulo 02, grupo 01, artigo 01

Imposto sobre os produtos petrolíferos e energéticos (ISP):

São aqui contabilizadas as receitas provenientes da tributa- ção dos óleos minerais, de quaisquer outros produtos des- tinados a serem utilizados, colocados à venda ou a serem consumidos em uso como carburante, e dos outros hidro- carbonetos, com excepção do carvão, da lenhite, da turfa ou de hidrocarbonetos sólidos semelhantes ou do gás natural, destinados a serem utilizados, colocados à venda ou a serem consumidos como combustível.

O ISP foi criado pela Lei n.º 9/86, de 30 de Abril, nomea- damente, através do seu artigo 41.º.

De acordo com o artigo 59.º da Lei n.º 30-C/92, de 28 de Dezembro (OE para 1993), é consignado ao Instituto das Estradas de Portugal (IEP) o montante correspondente a 2% do ISP.

A Portaria n.º 36/94, de 12 de Janeiro, estabeleceu medidas relativas à afixação da taxa unitária do ISP aplicáveis às gasolinas com teor de chumbo inferior a 0,013 g/l e ao fuelóleo com teor de enxofre não superior a 1%.

A Portaria n.º 326-A/94, de 27 de Maio, fixou os valores das taxas unitárias do ISP.

As Portarias n.os 349/94, de 1 de Junho, e 628/95, de 20 de Junho, definiram o período de inscrição anual do direito ao benefício fiscal ao gasóleo.

A Portaria n.º 224/97, de 2 de Abril, definiu o sistema de cálculo dos plafonds do gasóleo com benefício fiscal a atribuir no ano de 1997 à agricultura.

A Portaria n.º 234/97, de 4 de Abril, procedeu à fixação do valor do factor de compensação previsto no Decreto-Lei n.º 15/97, de 17 de Janeiro.

A Portaria n.º 248/97, de 14 de Abril, regulamentou as formalidades e procedimentos de controlo aplicáveis à concessão das isenções do ISP previstas nas alíneas c) e

h) do n.º 1 do artigo 71.º do Código dos Impostos Espe-

ciais de Consumo (CIEC), aprovado pelo Decreto-Lei n.º 566/99, de 22 de Dezembro.

A Portaria n.º 1038/97, de 3 de Outubro, regulamentou as formalidades e procedimentos de controlo aplicáveis à concessão da isenção do ISP prevista na alínea a) do n.º 1 do artigo 71.º do CIEC.

O Decreto-Lei n.º 566/99, de 22 de Dezembro, procedeu à codificação do regime dos impostos especiais de consu- mo incidentes sobre o álcool e as bebidas alcoólicas, sobre os produtos petrolíferos e sobre os tabacos manu- facturados, tendo revogado os Decretos-Leis n.os 52/93, de 26 de Fevereiro, 325/93, de 25 de Setembro, 123/94 e 124/94, ambos de 18 de Maio, e 300/99, de 5 de Agosto, com excepção dos artigos 37.º a 39.º, e demais legislação contrária ao presente Código.

O artigo 5.º do CIEC define as isenções comuns aos impos- tos especiais de consumo.

A regulação da liquidação, do pagamento e do reembolso do imposto é feita nos artigos 9.º a 15.º.

O artigo 70.º define a incidência objectiva do ISP.

Os artigos 71.º e 71.º-A estipulam as isenções específicas do imposto.

O artigo 72.º define a base tributável do imposto. Os artigos 73.º e 74.º regulam as taxas do imposto.

O n.º 3 do artigo 37.º da Lei n.º 107-B/2003, de 31 de Dezembro, determina que nos artigos 3.º, 75.º, 76.º e 78.º do CIEC, bem como nas epígrafes do artigo 78.º e do capítulo II do mesmo Código, a menção «imposto sobre os produtos petrolíferos» passa a «imposto sobre os pro- dutos petrolíferos e energéticos».

O n.º 2 do artigo 38.º do mesmo diploma estabelece os intervalos de valores dentro dos quais é efectuada a fixa- ção, ou alteração, das taxas unitárias do ISP aplicáveis no continente.

O n.º 5 do mesmo artigo procede à criação dum adicional às taxas do imposto incidente sobre a gasolina e sobre o gasóleo rodoviário, o qual constitui receita própria do fundo financeiro de carácter permanente previsto no arti- go 18.º da Lei n.º 33/96, de 17 de Agosto, até ao limite máximo de 30 milhões de euros anuais.

O n.º 6, ainda do mesmo artigo, estipula que o adicional atrás referido integra os valores das taxas unitárias fixa- dos nos termos dos n.os 1 e 2 deste artigo.

A Portaria n.º 510/2005, de 9 de Junho, actualizou a taxa do ISP, tendo revogado as Portarias n.os 93/2004, de 23 de Janeiro, e 149-A/2004, de 12 de Fevereiro.

A Portaria n.º 1391-A/2006, de 12 de Dezembro, fixou as regras relativas à concessão de isenção do ISP relativa- mente aos biocombustíveis.

O artigo 7.º determina que a isenção concedida nas condi- ções fixadas na presente portaria é válida para o período que termina em 31 de Dezembro de 2007.

A Portaria n.º 3-A/2007, de 2 de Janeiro, regulamentou o n.º 4 do artigo 71.º-A aditado ao CIEC pelo Decreto-Lei n.º 66/2006, de 22 de Março, fixando o valor da isenção do ISP para os biocombustíveis, e regulou o processo de reconhecimento da isenção para operadores económicos de maior dimensão e pequenos produtores dedicados. O n.º 1.º fixa o valor da isenção do ISP para os biocombus-

tíveis, mantendo-se o mesmo em vigor até 31 de Dezem- bro de 2007.

O n.º 2.º determina que a isenção total do ISP aplicável às quantidades atribuídas aos pequenos produtores dedica- dos nos termos dos n.os 5 e 6 do artigo 6.º da Portaria n.º 1391-A/2006, de 12 de Dezembro, vigora até 31 de Dezembro de 2010.

A Portaria n.º 30-A/2007, de 5 de Janeiro, alterou as taxas do ISP aplicáveis no continente às gasolinas e ao gasóleo rodoviário, tendo revogado a Portaria n.º 75-A/2006, de 18 de Janeiro.

A Portaria n.º 211/2007, de 22 de Fevereiro, alterou a taxa do ISP aplicável ao gasóleo de aquecimento, em confor- midade com o que dispõe o Programa Nacional para as Alterações Climáticas (PNAC 2006), aprovado pela Resolução do Conselho de Ministros n.º 104/2006, tendo revogado o n.º 6.º da Portaria n.º 510/2005, de 9 de Junho.

O n.º 1.º determina o valor da taxa.

O Decreto-Lei n.º 71/2008, de 15 de Abril, estabeleceu o sistema de gestão do consumo de energia por empresas e instalações consumidoras intensivas, tendo revogado o Decreto-Lei n.º 58/82, de 26 de Novembro, a Portaria n.º 359/82, de 7 de Abril, e o Decreto-Lei n.º 428/83, de 9 de Dezembro.

O artigo 11.º regula a isenção de ISP.

Da verba orçamentada 7 500 000 euros servem de contra- partida a despesas do seguinte Ministério:

a) Receitas consignadas ... 7 500 000 euros

08 - Organismos do Ministério do Ambiente, do Ordenamento do Território e do Desenvolvi- mento Regional (MAOTDR) .... 7 500 000 euros

- Fundo Português do Carbono

(FPC) ………... 7 500 000 euros

99 - Receitas gerais ... 2 752 500 000 euros

Orçamenta-se para este artigo a verba de: 2 760 000 000 euros

Observação n.º 8

Capítulo 02, grupo 01, artigo 02

Imposto sobre o valor acrescentado (IVA):

O Decreto-Lei n.º 394-A/84, de 26 de Dezembro, regulou o

Imposto de Transacções, o Decreto-Lei n.º 374-D/79, de 10 de Setembro, e respectiva legislação complementar, e abolido o imposto ferroviário, criado pelo Decreto-Lei n.º 38 245, de 5 de Maio de 1951, o imposto de turismo, regulamentado pelo Decreto-Lei n.º 134/83, de 19 de Março, as percentagens cobradas a favor do Fundo de Socorro Social, nos termos dos n.os 3 e 4 do artigo 2.º do Decreto-Lei n.º 47 500, de 18 de Janeiro de 1967, os arti- gos da Tabela Geral do Imposto do Selo n.os 5, 12 - n.º 2, 27, 29 (excepto no que se refere ao imposto incidente sobre bilhetes de passagens aéreas internacionais e sobre o preço do aluguer ou afretamento de aviões), 49-A, 50 – n.º 1 – alínea a), 55, 106, 114-A, 140 e 141 (desde que, nestes dois últimos casos, os documentos aí referidos comprovem o pagamento de operações sujeitas a IVA, ainda que dele isentas) e o imposto do selo sobre especia- lidades farmacêuticas, regulamentado pelo Decreto-Lei n.º 147/81, de 4 de Junho.

O artigo 1.º do citado Código define que estão sujeitas a IVA:

a) As transmissões de bens e as prestações de serviços

efectuados no território nacional, a título oneroso, por um sujeito passivo agindo como tal;

b) As importações de bens;

c) As operações intracomunitárias efectuadas no terri-

tório nacional, tal como são definidas e reguladas no RITI.

O artigo 2.º determina que são sujeitos passivos do impos- to:

a) As pessoas singulares ou colectivas que, de um

modo independente e com carácter de habitualidade, exerçam actividades de produção, comércio ou pres- tação de serviços, incluindo as actividades extracti- vas, agrícolas e as das profissões livres, e, bem assim as que, do mesmo modo independente, prati- quem uma só operação tributável, desde que essa operação seja conexa com o exercício das referidas actividades, onde quer que este ocorra, ou quando, independentemente dessa conexão, tal operação preencha os pressupostos da incidência real de IRS e de IRC.

As pessoas singulares ou colectivas referidas nesta alínea serão também sujeitos passivos do imposto pela aquisição de qualquer dos serviços indicados no n.º 8 do artigo 6.º, nas condições nele previstas;

b) As pessoas singulares ou colectivas que, segundo a

legislação aduaneira, realizem importações de bens;

c) As pessoas singulares ou colectivas que, em factura

ou documento equivalente, mencionem indevida- mente IVA;

d) As pessoas singulares ou colectivas que efectuem

operações intracomunitárias, nos termos do RITI;

e) Os adquirentes dos serviços referidos nos n.os 11, 13, 16, 17, alínea b), e 19 do artigo 6.º, nas condi- ções aí previstas e desde que os respectivos presta- dores não tenham, no território nacional, sede, esta-

f) Os adquirentes dos serviços mencionados na alínea a) do n.º 10 do artigo 6.º, nas condições aí previstas; g) As pessoas singulares ou colectivas referidas na alí-

nea a), que sejam adquirentes em transmissões de bens ou prestações de serviços efectuadas no territó- rio nacional por sujeitos passivos que aqui não tenham sede, estabelecimento estável ou domicílio nem disponham de representante nos termos do artigo 29.º;

h) As pessoas singulares ou colectivas referidas na alí-

nea a), que sejam adquirentes dos bens referidos no n.º 22 do artigo 6.º, nas condições aí previstas, des- de que os respectivos transmitentes não disponham no território nacional de sede, estabelecimento está- vel a partir do qual a transmissão seja efectuada ou domicílio;

i) As pessoas singulares ou colectivas referidas na alí-

nea a) que disponham de sede, estabelecimento estável ou domicílio em território nacional e que pratiquem operações que confiram o direito à dedu- ção total ou parcial do imposto, quando sejam adquirentes de serviços de construção civil, incluin- do a remodelação, reparação, manutenção, conser- vação e demolição de bens imóveis, em regime de empreitada ou subempreitada.

Segundo o n.º 2 do mesmo artigo, o Estado e demais pes- soas colectivas de direito público não são, no entanto, sujeitos passivos do imposto quando realizem operações no exercício dos seus poderes de autoridade, mesmo que por elas recebam taxas ou quaisquer outras contrapresta- ções, desde que a sua não sujeição não origine distorções de concorrência.

Já pelo n.º 3 do mesmo artigo, o Estado e as demais pes- soas colectivas de direito público serão, em qualquer caso, sujeitos passivos do imposto quando exerçam algumas das seguintes actividades e pelas operações tri- butáveis delas decorrentes, salvo quando se verifique que as exercem de forma não significativa:

a) Telecomunicações;

b) Distribuição de água, gás e electricidade; c) Transporte de bens;

d) Prestação de serviços portuários e aeroportuários; e) Transporte de pessoas;

f) Transmissão de bens novos cuja produção se desti-

na a venda;

g) Operações de organismos agrícolas;

h) Exploração de feiras e de exposições de carácter

comercial;

i) Armazenagem; j) Cantinas;

l) Radiodifusão e radiotelevisão.

O Capítulo II, através dos artigos 9.º a 15.º, regula as isen- ções do imposto.

O artigo 18.º fixa as taxas do imposto, as quais serão as seguintes:

a) Para as importações, transmissões de

bens e prestações de serviços constantes da lista I anexa a este diploma ... 5%;

b) Para as importações, transmissões de

bens e prestações de serviços constantes da lista II anexa a este diploma ... 12%;

c) Para as restantes importações, transmis-

sões de bens e prestações de serviços ... 21%. A Resolução da Assembleia da República n.º 17/85, de 27

de Junho, suspendeu o CIVA.

O Decreto-Lei n.º 221/85, de 3 de Julho, estabeleceu nor- mas de determinação do IVA por que se regem as agên- cias de viagens e organizadores de circuitos turísticos. O Decreto-Lei n.º 346/85, de 23 de Agosto, estabeleceu

normas relativas à cobrança do IVA por uma só vez, na produção ou importação, com base no preço de venda ao público de tabacos manufacturados e fósforos.

O Decreto-Lei n.º 351/85, de 26 de Agosto, estabeleceu medidas de transição a implementar aquando da introdu- ção do sistema fiscal do IVA, relativamente a deduções, e destinadas a evitar uma dupla tributação de certos bens já tributados em imposto de transacções.

O Despacho Normativo n.º 106/85, de 14 de Novembro, estabeleceu os métodos para a repartição das vendas por retalhistas para aplicação das diferentes taxas do IVA. O Decreto-Lei n.º 492/85, de 26 de Novembro, fixou o

prazo de 90 dias, após a numeração do respectivo bilhete de despacho, para pagamento do IVA devido na importa- ção de diversas mercadorias.

O Despacho Normativo n.º 118/85, de 31 de Dezembro, estabeleceu os limites a abranger pelas isenções referidas na alínea b) do n.º 19 e no n.º 22 do artigo 9.º do CIVA. A Portaria n.º 965/85, de 31 de Dezembro, regulamentou

as operações de serviços de telecomunicações e transpor- tes e a sua sujeição ao IVA.

O Despacho Normativo n.º 36/86, de 12 de Maio, determi- nou que após a entrada em vigor da lei do orçamento o Serviço de Administração do IVA entregue mensalmente a cada um dos governos regionais das regiões autónomas uma importância correspondente a 1/12 avos do IVA orçamentado correspondente à capitação, deduzida de 5%.

O Decreto-Lei n.º 143/86, de 16 de Junho, estabeleceu normas sobre a restituição do IVA às representações diplomáticas e consulares e ao seu pessoal não nacional. O Despacho Normativo n.º 51/86, de 28 de Junho, deter-

minou a sujeição ao IVA dos produtores de flores e plan- tas ornamentais.

O Decreto-Lei n.º 295/87, de 31 de Julho, isentou do IVA as transmissões de bens para fins privados feitas a adqui- rentes sem residência no território nacional que os trans- portem na sua bagagem pessoal com destino ao estran- geiro.

O Decreto-Lei n.º 408/87, de 31 de Dezembro, estabeleceu o reembolso do IVA suportado no interior do País por sujeitos passivos não estabelecidos no território nacional. O Decreto-Lei n.º 31/89, de 25 de Janeiro, isentou de IVA

as importações de determinados bens, tendo revogado as alíneas m) e n) do n.º 1, a alínea b) do n.º 2 e o n.º 8 do artigo 13.º do CIVA.

O Decreto-Lei n.º 113/90, de 5 de Abril, estabeleceu bene- fícios fiscais em matéria de IVA em relação a aquisições de bens e serviços pelas forças armadas, forças e serviços de segurança e associações e corporações de bombeiros.

O Decreto-Lei n.º 290/92, de 28 de Dezembro, transpôs a Directiva n.º 91/680/CEE, de 16 de Dezembro, alterando o CIVA no atinente às transacções intracomunitárias, tendo abolido o imposto sobre o café, criado pelo Decre- to-Lei n.º 82/86, de 6 de Maio, revogado os Decre- tos-Leis n.os 42/87, de 28 de Janeiro, 467/88, de 16 de Dezembro, e 129/90, de 18 de Abril, os artigos 2.º e 5.º a 7.º do Decreto-Lei n.º 179/88, de 19 de Maio, sendo eli- minada a coluna II do mapa I bem como o mapa II ane- xos ao mesmo diploma, os n.os 2 e 3 do artigo 25.º, os artigos 29.º a 34.º, as alíneas b) e i) do n.º 1 do artigo 35.º, a alínea s) do artigo 79.º, a alínea b) do artigo 83.º, o artigo 84.º, a alínea b) do artigo 91.º e o artigo 93.º do Decreto-Lei n.º 31/89, de 25 de Janeiro, e os artigos 3.º e 4.º e o n.º 2 e as alíneas b) e c) do n.º 3 do artigo 7.º do Decreto-Lei n.º 135/90, de 24 de Abril.

O Decreto-Lei n.º 199/96, de 18 de Outubro, executou as autorizações legislativas concedidas ao Governo através da alínea f) do n.º 1 do artigo 34.º e da alínea a) do artigo 42.º da Lei n.º 10-B/96, de 23 de Março, e transpôs a Directiva n.º 94/5/CE, do Conselho, de 14 de Fevereiro, tendo revogado os n.os 19 e 39 do artigo 9.º e as alíneas i) e l) do artigo 13.º do CIVA, e os Decretos-Leis n.os 504-G/85, de 30 de Dezembro, e 346/89, de 12 de Outubro.

O Decreto-Lei n.º 204/97, de 9 de Agosto, executou a auto- rização legislativa constante do artigo 35.º, n.º 1, da Lei n.º 52-C/96, de 27 de Dezembro (OE para 1997) e apro- vou o Regime Especial de Exigibilidade do IVA nas empreitadas e subempreitadas de obras públicas em que é dono da obra o Estado.

A Lei n.º 56/98, de 18 de Agosto, regulou o regime aplicá- vel aos recursos financeiros dos partidos políticos e das campanhas eleitorais, tendo revogado as Leis n.os 72/93, de 30 de Novembro, e 27/95, de 18 de Agosto.

O artigo 8.º, alíneas g) e h) do n.º 1, determina que os par- tidos beneficiam, para além do previsto em lei especial, de isenção de IVA na aquisição e transmissão de bens e serviços que visem difundir a sua mensagem política ou identidade própria, através de quaisquer suportes, impressos, audiovisuais ou multimédia, incluindo os usa- dos como material de propaganda, sendo a isenção efec- tivada através do exercício do direito à restituição do imposto, bem como nas transmissões de bens e serviços em iniciativas especiais de angariação de fundos em seu proveito exclusivo, desde que esta isenção não provoque distorções de concorrência.

O artigo 9.º define as condições em que são suspensos os benefícios concedidos pelo artigo 8.º, bem como as que permitem a cessação da referida suspensão.

O Decreto-Lei n.º 323/98, de 30 de Outubro, definiu, no seu artigo 4.º, o regime de tributação dos combustíveis, em sede de IVA.

A Portaria n.º 185/99, de 20 de Março, definiu calçado ortopédico e delimitou as situações abrangidas no sentido de permitir que seja tributado à taxa reduzida.

O Decreto-Lei n.º 362/99, de 16 de Setembro, transpôs a Directiva n.º 98/80/CE, de 12 de Outubro, que harmoni- zou o regime aplicável, em sede de IVA, ao ouro para

O artigo 73.º da Lei n.º 3-B/2000, de 4 de Abril, definiu incentivos excepcionais, em sede de IRS, IRC e IVA, para o descongestionamento das pendências judiciais. A Portaria n.º 1158/2000, de 7 de Dezembro, fixou a quan-

tidade de azeite a considerar como necessidade de con- sumo familiar para efeitos do disposto no n.º 6 do artigo 3.º do CIVA.

O Decreto-Lei n.º 219/2001, de 4 de Agosto, estabeleceu o regime fiscal das operações de titularização de créditos efectuados nos termos do Decreto-Lei n.º 453/99, de 5 de Novembro.

A Portaria n.º 375/2003, de 10 de Maio, instituiu a obriga- toriedade aos sujeitos passivos do IVA do envio por transmissão electrónica de dados da declaração periódica a que se refere a alínea c) do n.º 1 do artigo 28.º do CIVA, bem como dos anexos nela referidos.

A Lei n.º 19/2003, de 20 de Junho, regulou o financiamen- to dos partidos políticos e das campanhas eleitorais, ten- do revogado a Lei n.º 56/98, de 18 de Agosto.

O artigo 10.º determina que os partidos beneficiam de isenção de IVA na aquisição e transmissão de bens e ser- viços que visem difundir a sua mensagem política ou identidade própria, através de quaisquer suportes, impressos, áudio-visuais ou multimédia, incluindo os usados como material de propaganda e meios de comuni- cação e transporte, sendo a isenção efectivada através do exercício do direito à restituição do imposto, bem como nas transmissões de bens e serviços em iniciativas espe- ciais de angariação de fundos em seu proveito exclusivo, desde que esta isenção não provoque distorções de con- corrência.

O Decreto-Lei n.º 130/2003, de 28 de Junho, transpôs para a ordem jurídica nacional a Directiva n.º 2002/38/CE, do Conselho, de 7 de Maio, introduzindo alterações ao CIVA e aprovando o regime especial para sujeitos passi- vos não estabelecidos na Comunidade que prestem servi- ços por via electrónica a não sujeitos passivos nela resi- dentes.

O Decreto-Lei n.º 147/2003, de 11 de Julho, aprovou o regime de bens em circulação objecto de transacções entre sujeitos passivos de IVA, nomeadamente quanto à obrigatoriedade e requisitos dos documentos de transpor- te que os acompanham, tendo revogado o Decreto-Lei n.º 45/89, de 11 de Fevereiro, sem prejuízo das autoriza- ções concedidas na vigência do referido diploma, para os efeitos do ora aprovado.

O Decreto-Lei n.º 256/2003, de 21 de Outubro, transpôs para a ordem jurídica nacional a Directiva n.º 2001/115/CE, do Conselho, de 20 de Dezembro, que altera a Directiva n.º 77/388/CEE, tendo em vista simpli- ficar, modernizar e harmonizar as condições aplicáveis à facturação em matéria de IVA, tendo revogado o Decre- to-Lei n.º 375/99, de 18 de Setembro, o Decreto Regula- mentar n.º 16/2000, de 2 de Outubro, e a Portaria n.º 52/2002, de 12 de Janeiro.

A Portaria n.º 1375-A/2003, de 18 de Dezembro, regula- mentou os termos em que o Estado e a Segurança Social procedem à cessão de créditos fiscais e tributários para efeitos de titularização.

ção III da secção IV do capítulo V do CIVA, tendo revo- gado o Decreto-Lei n.º 521/85, de 31 de Dezembro, o artigo 6.º do Decreto-Lei n.º 185/86, de 14 de Julho, e o Decreto-Lei n.º 164/2000, de 5 de Agosto.

A Lei n.º 26/2004, de 8 de Julho, aprovou o Estatuto do Mecenato Científico e procedeu à nona alteração do Decreto-Lei n.º 74/99, de 16 de Março (Estatuto do Mecenato).

A Lei n.º 39/2005, de 24 de Junho, alterou o CIVA, apro- vado pelo Decreto-Lei n.º 394-B/84, de 26 de Dezembro, e legislação complementar, procedendo ao aumento da taxa normal deste imposto.

O artigo 3.º determina que a receita do IVA resultante do aumento da taxa normal operada pela presente lei, repor- tada à cobrança efectuada a partir da respectiva entrada em vigor e às operações tributáveis ocorridas a partir do mesmo período, é consignada, em igual proporção, à segurança social e à Caixa Geral de Aposentações (CGA), tendo esta consignação carácter excepcional e