• Nenhum resultado encontrado

1.5 LISTA DE SIGLAS E DEFINIÇÃO DE TERMOS

2.1.4 A nova administração pública

2.1.4.2 Bases teórico-empíricas da nova administração pública

2.1.4.2.4 As aplicações da gestão do conhecimento

Em geral, a utilização

três tipos de atividades: explicitação, gestão e disseminação do conhecimento. Est incluem os processos de criação (e.g., inov

sociais), aquisição (e.g., inovação evolutiva), formalização/codificação (e.g., ontologias), armazenamento (e.g., memória organizacional), uso (e.g., melhores práticas), compartilhamento (e.g., comunidades de práti

educação corporativa) e evolução (e.g., observatório do conhecimento). 2005)

Segundo Santos (2005), a gestão do conhecimento utiliza conceitos, modelos, métodos e técnicas, desenvolvidos por várias disciplinas, compondo u crescente corpo de conhecimentos que, passo a passo, forma

metodológicas de uma disciplina científica. Dentre essas disciplinas, pode

as ciências cognitivas, as ciências da educação, as ciências da informação, as ciências da administração, assim como as tecnologias de gestão, informação e de

: Perspectivas de estudos do conhecimento organizacional Fonte: Takeuchi (2001).

2.1.4.2.4 As aplicações da gestão do conhecimento

a utilização do conhecimento nas organizações é categorizada explicitação, gestão e disseminação do conhecimento. Est incluem os processos de criação (e.g., inovação de ruptura), descoberta (e.g., redes sociais), aquisição (e.g., inovação evolutiva), formalização/codificação (e.g., ontologias), armazenamento (e.g., memória organizacional), uso (e.g., melhores práticas), compartilhamento (e.g., comunidades de prática), transferência (e.g., educação corporativa) e evolução (e.g., observatório do conhecimento).

(2005), a gestão do conhecimento utiliza conceitos, modelos, métodos e técnicas, desenvolvidos por várias disciplinas, compondo u crescente corpo de conhecimentos que, passo a passo, formam as bases teórico metodológicas de uma disciplina científica. Dentre essas disciplinas, pode

as ciências cognitivas, as ciências da educação, as ciências da informação, as dministração, assim como as tecnologias de gestão, informação e de categorizada em explicitação, gestão e disseminação do conhecimento. Estas ação de ruptura), descoberta (e.g., redes sociais), aquisição (e.g., inovação evolutiva), formalização/codificação (e.g., ontologias), armazenamento (e.g., memória organizacional), uso (e.g., melhores ca), transferência (e.g., educação corporativa) e evolução (e.g., observatório do conhecimento). (SANTOS,

(2005), a gestão do conhecimento utiliza conceitos, modelos, métodos e técnicas, desenvolvidos por várias disciplinas, compondo um as bases teórico- metodológicas de uma disciplina científica. Dentre essas disciplinas, pode-se citar: as ciências cognitivas, as ciências da educação, as ciências da informação, as dministração, assim como as tecnologias de gestão, informação e de

comunicação.

As ciências cognitivas, particularmente a psicologia cognitiva, ergonomia cognitiva e a antropologia cognitiva, são disciplinas em plena emergência, cujo objetivo geral é melhorar o desempenho global dos sistemas humanos-máquinas que encontramos, por exemplo, em salas de controle (de centrais de produção elétrica, de refinarias de petróleo, de navios, de trens, de metro etc.) e em cabines de pilotagem (aviões, helicópteros). Neste sentido, os estudos e pesquisas realizadas nessas áreas, trabalham com a essência do conhecimento e da aprendizagem, permitindo um melhor entendimento e compreensão a respeito do comportamento humano, sobretudo em situações de risco. Os resultados dessas pesquisas têm sido rapidamente incorporados pela gestão do conhecimento. Da mesma forma, as ciências da administração vêm desenvolvendo estudos e pesquisas sobre aprendizagem organizacional, gestão de mudanças, melhores práticas, reengenharia de processos, gestão de riscos, benchmarking, gestão de times e gestão por competências. Os resultados dessas pesquisas, também, têm contribuído, de forma significativa, para o avanço da gestão do conhecimento (SANTOS, 2005).

A informação é a matéria-prima para a criação do conhecimento e, como tal, as ciências da educação e as ciências da informação suprem o referencial teórico para lidar com os aspectos pedagógicos de sua coleta, tratamento e transmissão, dentro de um ambiente organizacional, assim como com a mídia da gestão do conhecimento. As tecnologias de informação e de comunicação viabilizam a implantação de sistemas de gestão do conhecimento, baseados em métodos e técnicas da engenharia de sistemas. Uma rápida leitura sobre sistemas comerciais ou proprietários de apoio à gestão do conhecimento, mostra que grande parte dos componentes baseia-se em tecnologias ligadas à engenharia do conhecimento (SANTOS, 2005).

Segundo Santos (2005), à medida que se lê mais sobre gestão do conhecimento e suas aplicações, constata-se relações evidentes com outras disciplinas de gestão mais conhecidas como, por exemplo, aprendizagem organizacional, organizações de aprendizagem e conhecimento organizacional, como pode ser evidenciado na Figura 4.

Figura 4: Relação da gestão do conhecimento com outras disciplinas

Segundo Easterby-Smith e

disciplinas e a gestão do conhecimento é o reconhecimento de que informação e conhecimento são ativos corporativos que exigem ferramentas apropriadas para gerenciá-los.

De fato, não é possível gerenciar a nova administração pública com as ferramentas gerenciais da economia industrial, baseadas na lógica

de produção, as quais não são compatíveis com as exigências da economia do conhecimento.

Por outro lado, salienta teoria do conhecimento organiza

um ativo dentro da organização, ao invés de considerá

para geração de novos conhecimentos estratégicos para serem disseminados publicamente.

Dentre os autores considerados como exceç

têm identificado o papel das unidades políticas e dos filtros de informação como fatores críticos da análise e da tomada de decisão sobre políticas governamentais e decisões. Neste contexto as agências de governo podem escolhe

: Relação da gestão do conhecimento com outras disciplinas Fonte: Santos (2005).

Smith e Lyles (2005), a linha comum entre essas inas e a gestão do conhecimento é o reconhecimento de que informação e conhecimento são ativos corporativos que exigem ferramentas apropriadas para

De fato, não é possível gerenciar a nova administração pública com as da economia industrial, baseadas na lógica taylorista

de produção, as quais não são compatíveis com as exigências da economia do

Por outro lado, salienta-se que a maioria dos trabalhos publicados

teoria do conhecimento organizacional, até o momento, foca o conhecimento como um ativo dentro da organização, ao invés de considerá-lo, apenas, como um fator para geração de novos conhecimentos estratégicos para serem disseminados

Dentre os autores considerados como exceções, Allison e Zelikow (1999) têm identificado o papel das unidades políticas e dos filtros de informação como fatores críticos da análise e da tomada de decisão sobre políticas governamentais e decisões. Neste contexto as agências de governo podem escolher em cooperar ou (2005), a linha comum entre essas inas e a gestão do conhecimento é o reconhecimento de que informação e conhecimento são ativos corporativos que exigem ferramentas apropriadas para

De fato, não é possível gerenciar a nova administração pública com as

taylorista-fordista

de produção, as quais não são compatíveis com as exigências da economia do

se que a maioria dos trabalhos publicados sobre cional, até o momento, foca o conhecimento como lo, apenas, como um fator para geração de novos conhecimentos estratégicos para serem disseminados

ões, Allison e Zelikow (1999) têm identificado o papel das unidades políticas e dos filtros de informação como fatores críticos da análise e da tomada de decisão sobre políticas governamentais e r em cooperar ou

competir em busca de atenção, recursos e poder.

De forma análoga, a pesquisa em comunicação governamental está modificando o seu foco de uma visão centrada na organização para uma visão centrada na visão de redes de unidades, e organizações que trabalham em busca da resolução de problemas públicos.

Embora esta visão esteja sendo trabalhada em pesquisas iniciais, existem variáveis importantes que têm sido identificadas: as características da rede de comunicação; o entendimento de como os diferentes aspectos do conhecimento são percebidos pela população; de que forma o conhecimento flui através das unidades e da sociedade; e questões relacionadas à responsabilidade do poder e da liderança.

Também, as pesquisas em políticas públicas dão ênfase à importância da definição do problema a ser gerenciado e na determinação de como as agências de governo e o público em geral, observam, articulam e respondem a problemas e acontecimentos particulares. A passagem pela fase de problemas não elimina as contradições da vida real, mas torna a formulação de soluções mais gerenciáveis. Com efeito, existe uma conscientização de que os sistemas complexos que caracterizam as organizações públicas, não podem ser gerenciados da mesma maneira que as organizações piramidais simples, isto é, baseadas na norma e nos usuários homogêneos.

Dessa forma, a evolução em curso é a da governança, isto é, uma mistura adequada de sistemas de controle tradicionais, mas igualmente do desenvolvimento do self-control ou controle interno (DAVIES, 2006).

O autocontrole é individual: trata-se de tornar os indivíduos capacitados para avaliar riscos, para só enfrentar riscos calculados. Isso depende de um bom conhecimento dos objetivos e valores da organização.

O autocontrole também é organizacional: ele supõe que a organização desenvolva alguns instrumentos de gerenciamento, tais como, plano de gestão de riscos, sistemas de controle de qualidade e mecanismos de auditoria interna (DAVIES, 2006).

É importante notar que a gestão de riscos é um elemento central do processo de gerenciamento da nova administração pública (TROSA, 2001). O conceito de gestão de riscos e de governança, essenciais para o escopo da

presente discussão, serão tratados oportunamente.