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Os dados foram obtidos com base nos anuários estatísticos da própria instituição – Caixa Econômica Federal – os quais foram analisados e relacionados, levando aos resultados expostos a seguir.

A população do Estado do Rio Grande do Sul é estimada em, aproximadamente, 10,7 milhões de habitantes, distribuídos em 496 municípios, dos quais a região-base da pesquisa representa uma população estimada de 118.020 habitantes, distribuídos em oito municípios. A Caixa Econômica Federal possui uma agência localizada em Ijuí, onde presta atendimento bancário a todos esses municípios, sendo este o município de maior relevância por possuir os números mais significantes para o estudo.

Ao se mencionar os oito municípios do Estado que compõem este estudo, que são: Ajuricaba, Augusto Pestana, Bozano, Boa Vista do Cadeado, Catuípe, Coronel Barros, Jóia e Ijuí pode parecer pequena a região de estudo. Entretanto, ao constatar que há apenas uma agência bancária para suprir o atendimento de 118.020 habitantes, é possível perceber que é ampla a região de abrangência desta unidade da Caixa Econômica Federal.

Figura 2. Variação populacional absoluta, por municípios, no RS – 2000-2010

Fonte: FEE – Fundação de Economia e Estatística (2011).

Pode-se verificar na figura 2 acima, que os municípios da região da pesquisa, identificados pela legenda de cor amarela, estão inseridos nesta área e apresentam

variação populacional absoluta positiva, ou seja, de 1 a 5.000 habitantes no período de 2000 a 2010. A região perde apenas para os grandes centros metropolitanos, como, por exemplo, Santa Maria, Grande Porto Alegre e Caxias do Sul.

Dentre os municípios ora pesquisados, Augusto Pestana é o que apresentou menor índice de crescimento populacional, ou seja, teve evolução percentual negativa, a população diminuiu aproximadamente 9%, sendo um dos fatores relevantes a alteração territorial acontecida em 2001. O município de Ijuí destaca-se pelo maior índice positivo de variação populacional no período de 2000 a 2010, com aumento populacional em torno de 4%. Coronel Barros e Jóia também apresentaram aumento populacional neste período, mas em percentuais abaixo de 1%, os demais municípios da região do estudo (Ajuricaba, Boa Vista do Cadeado, Bozano e Catuípe) apresentaram diminuição do total populacional, conforme pode ser verificado no quadro 9, a seguir.

Quadro 9. Evolução populacional da região da pesquisa (2000/2010)

Município/Ano 2000 2010

Evolução Percentual

Ajuricaba 7.709 7.255 -5,89%

Augusto Pestana* 7.799 7.096 -9,01%

Boa Vista do Cadeado* 2.471 2.441 -1,21%

Bozano* 2.345 2.200 -6,18% Catuípe 10.198 9.323 -8,58% Coronel Barros 2.454 2.459 0,20% Ijuí* 75.735 78.915 4,20% Jóia 8.284 8.331 0,57% TOTAL 116.995 118.020 0,88%

FONTE: Anos 2001 a 2009 − FEE/CIE/NIS; 2000 e 2010 - Censos Demográficos IBGE.

*Municípios que tiveram alterações territoriais em 2001 e tiveram sua população recalculada no de 2000, conforme sua divisão territorial de 2001. Datas de referência: 1º de agosto de cada ano. Elaboração própria a partir dos dados da pesquisa.

Quanto ao aumento da população nos municípios da pesquisa ao longo do período de 10 anos verifica-se que houve apenas um crescimento de aproximadamente 1%, embora neste mesmo período o Estado do Rio Grande do Sul tenha apresentado um aumento populacional de aproximadamente 5%, conforme dados obtidos no site da FEE (2011) e, possíveis de verificação no quadro 10, a seguir.

Quadro 10. Evolução populacional do RS e da região da pesquisa (2000/2010)

Local 2000 2010 Evolução percentual

Rio Grande do Sul 10.187.798 10.693.929 4,97%

Região do estudo* 116.995 118.020 0,88%

Fonte: anos 2001 a 2009 – FEE/CIE/NIS; 2000 e 2010 – Censos demográficos IBGE.

(*) Ajuricaba, Augusto Pestana, Boa Vista do Cadeado, Bozano, Catuípe, Coronel Barros, Ijuí e Jóia.

A região da pesquisa, no período de 2000 a 2010, acompanhou o crescimento populacional do Estado, com índice menor, mas significativo para a média estadual.

Com o objetivo de buscar soluções para o desenvolvimento socioeconômico, o Governo Federal buscou alternativas para suprir as necessidades dos indivíduos, sendo a moradia um dos problemas agravantes do país. Por intermédio do PAC, em 2007, foi estudada a implantação do PMCMV, o qual foi concretizado em 2009. A partir daí foi possível constatar um expressivo aumento do número de contratos de financiamento habitacional, os quais têm sido cada vez mais procurados a fim de promover o bem-estar da sociedade.

O gráfico apresentado na figura 3, a seguir, refere-se às contratações de financiamentos com recursos do FGTS 2000-2010, cuja abrangência é nacional. Confirma-se, assim, que o objetivo do PAC em promover o crescimento econômico e o bem-estar da sociedade trouxe um expressivo aumento na modalidade de apoio à produção. Em consequência gerou, a partir de 2008, um aumento de aproximadamente 144% de unidades habitacionais nas várias modalidades. O gráfico a seguir demonstra a evolução das unidades habitacionais nesse período.

Figura 3. Contratações com recursos do FGTS (2000-2010) – abrangência nacional

Fonte: Caixa Econômica Federal (2011). Elaboração própria a partir dos dados da pesquisa.

0 50000 100000 150000 200000 250000 300000 350000 400000 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010

Apoio à produção Carta de crédito Associativa Carta de crédito Individual

No período acima apresentado percebe-se um aumento da população estadual de aproximadamente 5%, conforme quadro 10. Neste mesmo período pode-se verificar que somente os recursos do FGTS destinados à contratação de financiamento habitacional nas várias modalidades já mencionadas tiveram um acréscimo de aproximadamente 144%. Não se tem aqui o objetivo de fazer uma análise do impacto da Produção Interna Bruta, mas de verificar que além do Programa Minha Casa, Minha Vida atender a sociedade na sua escassez de bem- estar, este reflete praticamente na maioria dos setores econômicos.

Já na região da pesquisa pode-se verificar também que o impacto refletiu positivamente. O gráfico representado na figura 4, a seguir, demonstra sua evolução impactada pelo PMCMV.

Figura 4. Contratos habitacionais efetivados em Ijuí (2005-2010)

Fonte: Caixa Econômica Federal (2011). Elaboração própria.

Após a implantação do PMCMV, no segundo semestre de 2009, constatou-se um aumento expressivo no número de unidades habitacionais entregues por meio de financiamnetos habitacionais voltados à população de menor poder aquisitivo. Conforme o objetivo deste Programa ocorreu um acréscimo de mais de 50% nos contratos efetivados para esta modalidade (Programa Minha Casa, Minha Vida).

Consequentemente, esse acréscimo impactou em valores monetários financiados na região da pesquisa. Sendo assim, a injeção de moeda neste período, principalmente no setor da construção civil, fez com que a economia tivesse uma movimentação positiva, que aqueceu o setor, gerando emprego, renda e riqueza.

0 200 400 600 800 1000 1200 1400 1600 2005 2006 2007 2008 2009 2010

Nº de financiamentos

O compromisso do Governo Federal com o combate ao déficit habitacional, mediante implantação de projetos como o Minha Casa, Minha Vida resulta não só no aumento de moradias próprias, mas alavanca o setor da construção civil e reflete, diretamente, na melhoria da qualidade de vida da sociedade, fomentando condições dignas de moradia, saneamento básico e segurança pública. Cada unidade habitacional visa atender a uma família e, quanto maior for a carência habitacional, maior será a necessidade de intervenção do Poder Público com medidas eficazes e não paliativas, de efeito temporário.

Na região da pesquisa (Ijuí e municípios de abrangência de atendimento da agência da Caixa Econômica Federal de Ijuí) é possível identificar, com base nos dados apresentados no gráfico da figura 4, o aumento de famílias atendidas pelos financiamento habitacionais, principalmente após o início do PMCMV, em 2009. Um ano antes, em 2008, haviam sido assinados 316 contratos habitacionais; em 2009 este número aumentou para 541; e, em 2010, este número quase triplicou, com um aumento de aproximadamente 262%, atingindo 1.422 contratações habitacionais, sendo que deste total, 820 foram pelo PMCMV, ou seja, 820 famílias puderam realizar o sonho da casa própria através deste Programa.

No gráfico a seguir é apresentada a evolução da contratação habitacional em Ijuí, no período de 2005-2010, porém, em valores monetários de moeda corrente.

Figura 5. Valor Monetário de contratações habitacionais em Ijuí (2005-2010)

Fonte: Caixa Econômica Federal (2011). Elaboração própria.

R$ - R$ 10.000.000,00 R$ 20.000.000,00 R$ 30.000.000,00 R$ 40.000.000,00 R$ 50.000.000,00 R$ 60.000.000,00 R$ 70.000.000,00 2005 2006 2007 2008 2009 2010

Valor contratado

Assim como na apresentação da quantidade de unidades habitacionais entregues, na apresentação dos valores contratados também é possível visualizar o aumento no decorrer do período analisado.

Em 2005 as contratações eram equivalentes a R$ 4.306.975,00, com elevação gradativa a cada ano, tendo expressivo aumento para R$ 7.080.806,00 em 2006, se mantendo praticamente constante em 2007, com R$ 7.221.440,00. Já em 2008 quase dobrou o valor contratado, atingindo R$ 14.138.842,00 e melhorando ainda mais em 2009, ano de início das contratações pelo PMCMV, alcançando a marca de R$ 28.515.575,00, sendo que R$ 5 milhões foram oriundos de contratos do PMCMV. O grande salto financeiro, porém, foi de 2009 para 2010, quando se obteve R$ 63.051.661,00 em contratos habitacionais, visto que R$ 42 milhões (mais de 66% do total) referiam-se a contratos assinados pelo PMCMV.

No período de 2009 a 2010, quando realmente o PMCMV foi contratado por meio do PAC, houve um acréscimo de aproximadamente 221%. Estes contratos para entrega de unidades habitacionais apresentaram, em valores monetários, um aumento de aproximadamente R$ 28,5 milhões para aproximadamente R$ 63 milhões de dinheiro injetado na economia.

Com base nos dados já apresentados podemos perceber que a população da região da pesquisa era de 118.008 habitantes em 2009, sofrendo pequeno aumento para 118.020 habitantes em 2010, ou seja, um acréscimo de aproximadamente 0,01%, ao passo que o número de unidades habitacionais aumentou aproximadamente 262%, significando variação financeira (referente aos contratos habitacionais) de aproximadamente 221%.

Pode-se perceber, também, que o total de habitantes praticamente não mudou, mas muitos destes indivíduos adquiriram a sua casa própria por meio dos financiamentos habitacionais e do PMCMV.

CONSIDERAÇÕES FINAIS

O presente estudo buscou compreender e analisar o impacto do aumento da demanda de financiamentos habitacionais concedidos por meio do Programa Minha Casa, Minha Vida na cidade de Ijuí/RS e nos municípios vizinhos de abrangência da Caixa Econômica Federal, agência de Ijuí/RS. Os dados foram obtidos mediante pesquisa realizada junto a órgãos, como a Fundação de Economia e Estatística (FEE) e o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), além da Caixa Econômica Federal (CEF).

Como mencionado no segundo capítulo deste estudo, o acesso à moradia é um direito garantido pela Constituição Federal de 1988, mas com a grave situação de déficit habitacional e carência das condições da habitação este direito passou a ser considerado um sonho, e até mesmo luxo para muitas famílias. Por isso a necessidade de estudar este problema social, que é o déficit habitacional e suas consequências para a sociedade, além dos Programas Sociais desenvolvidos para suprir a necessidade de acesso à moradia digna, refletindo no desenvolvimento da economia e na melhoria da situação de bem-estar social.

Apesar de ainda se constituir num processo burocrático, o financiamento habitacional tem demanda crescente devido à facilitação de acesso à moradia. Em função de exigir garantia de alienação fiduciária do próprio bem imóvel financiado e contar com recursos de saldo do FGTS e do Sistema Brasileiro de Empréstimo e Poupança (SBPE), a burocracia se faz necessária a fim de evitar fraudes contra a Instituição Financeira. A finalidade do Governo é proporcionar que o maior número possível de famílias tenha acesso à moradia própria e digna, além de se constituir num fator de desenvolvimento da economia. Perante essa necessidade o

financiamento habitacional oferta prazo longo e juro baixo, combinação atraente e compatível com a situação financeira de grande parte da sociedade.

O crédito é tomado para satisfação imediata da necessidade do cidadão – a casa própria. A crescente demanda dos financiamentos habitacionais reflete positivamente na economia nacional, promovendo desenvolvimento de vários setores econômicos, principalmente da indústria da construção civil, gerando efeitos em cadeia, como o aumento do consumo, do nível de empregos diretos e indiretos, da renda, dos investimentos e, principalmente, da condição de bem-estar social.

O aumento repentino do consumo pode provocar um “efeito-bolha”, ou seja, um crescimento extremante rápido, tal qual a sua durabilidade, sem continuidade prolongada. O índice de consumo na Economia é elevado com a disponibilidade de crédito, tendo o crédito habitacional papel significante nesta elevação do consumo.

O Governo Federal, com o Programa Minha Casa, Minha Vida, estimula a tomada de crédito por parte das famílias. Especialmente pela característica de crédito subsidiado explícito, que busca incentivar a melhoria, imediata, do padrão de vida do consumidor. Esta atitude tem forte influência da Teoria Econômica Keynesiana, ou Keynesianismo, modalidade que defende a intervenção estatal na vida econômica, considerando, assim, que o poder privado não tem autonomia suficiente para suprir as necessidades e solucionar os problemas econômicos de modo geral.

Um termo criado por Keynes em A Teoria Geral do Emprego, do Juro e da Moeda (1936), é propensão a consumir (ou função consumo):

PROPENSÃO A CONSUMIR (ou Função Consumo). Termo criado por Keynes em A Teoria Geral do Emprego, do Juro e da Moeda para designar a parte da renda que é despendida em consumo. O total que uma comunidade gasta em consumo dependeria: 1) do montante de sua renda; 2) de várias circunstâncias objetivas, como as variações nas unidades de salários, o nível e a distribuição da tributação e os controles governamentais; 3) das necessidades subjetivas, inclinações psicológicas e hábitos dos indivíduos (SANDRONI, 2011, p. 338).

De acordo com a Teoria Keynesiana, o aumento da propensão a consumir está fortemente interligado com o desenvolvimento da economia, pois os motivos que determinam a quantidade de consumo dependem da condição de renda da sociedade.

A análise dos bancos no momento da concessão de crédito leva em consideração fatores como o risco de perda, a capacidade de pagamento do mutuário, a necessidade que quem toma o crédito e, o mais importante, o impacto da transação na economia. Com a injeção de moeda no mercado as famílias e as empresas aumentam seu poder aquisitivo, a partir de um crédito imediato para pagamento posterior, no caso dos financiamentos habitacionais com prazo longo e baixa taxa de juros, mais acessível do que em outras operações de crédito.

Percebe-se, então, que o Programa Minha Casa, Minha Vida, a exemplo de outros programas governamentais de crescimento e desenvolvimento, utiliza o crédito e o consumo para alavancar a economia, gerando elevação do nível de empregos, tanto na indústria (principalmente a da construção civil) como no comércio e na prestação de serviços, agregando, consequentemente, valor no saldo de FGTS, que é a base para financiar esta modalidade de empréstimo.

A falta de recursos financeiros para adquirir o imóvel próprio fez com que, historicamente, grande parcela da população não tivesse acesso à moradia. Nesse sentido, o PMCMV veio ao encontro dessa carência habitacional e proporcionou a realização desse sonho mediante a liberação de subsídios governamentais, cumprindo com seu papel social e permitindo que todo cidadão tenha direito à moradia própria e digna para viver.

Guareschi et al. (2004), ao analisarem teoricamente o papel do Poder Público no atendimento às necessidade sociais, afirmam que Programas Sociais, como o PMCMV, têm honrado o comprometimento em garantir os direitos sociais à população.

A contratação de empréstimos, independente da modalidade e finalidade, vem acompanhada da preocupação com o endividamento, ou melhor, com o seu descontrole. Para minimizar a possibilidade de inadimplência, o risco operacional é analisado pela Instituição Financeira antes da concessão do crédito, pois o comportamento dos mutuários pode ser gravemente afetado em caso de descontrole da inflação por parte do Governo (crise econômica). Isso poderá gerar um desequilíbrio no orçamento familiar, com descontrole do endividamento, a exemplo do que ocorreu na década de 90, quando falhas nas políticas macroeconômicas adotadas à época desencadearam um grande processo de inadimplência.

A preocupação com o déficit habitacional e com a obrigatoriedade do Governo Federal em cumprir seu papel social de atendimento e garantia à moradia digna para todos os cidadãos, principalmente às camadas de menor poder aquisitivo da sociedade, faz com que a União determine metas e providencie planejamentos específicos, como a Política Nacional de Habitação (PNH) e o Plano Nacional de Habitação (PLAN HAB).

A Política Nacional de Habitação (PNH) foi implantada em 2004, com o objetivo central de reorganizar todo o processo de planejamento do setor habitacional, com destaque para a atuação do Comitê Técnico de Habitação, que após discutir a proposta a encaminhou para a aprovação do Conselho. Já o Plano Nacional de Habitação (PLAN HAB) é uma etapa do processo de planejamento a longo prazo para a habitação nacional, que prevê acompanhamentos periódicos, com revisões e adaptações, caso necessário, combinado a outros instrumentos que o Governo Federal detém, por exemplo, os Planos Plurianuais, pois as condições institucionais de promoção à moradia digna fazem parte do Orçamento Geral da União, cujo prazo de elaboração de estratégias e propostas finda em 2023.

As informações apresentadas neste estudo são originadas em fontes fidedignas e buscam atingir todos os objetivos propostos. Apesar da limitação de órgãos que possam fomentar a pesquisa com dados atualizados e detalhados, como por exemplo, a quantidade de contratos habitacionais realizados em cada município da região da pesquisa, é possível verificar que a região ora pesquisada – Ijuí e municípios de abrangência de atendimento da Caixa Econômica Federal, agência de Ijuí – teve crescimento superior se verificadas as contratações habitacionais através do PMCMV a nível nacional.

O Governo Federal, através de uma medida intervencionista, o Programa Minha Casa, Minha Vida, atendeu grande parte da sociedade, principalmente das camadas de menor poder aquisitivo, que visava à aquisição da moradia própria e digna na região da pesquisa, proporcionando aumento significativo no número de contratações habitacionais. Após sua implantação a elevação foi de mais de 200%, considerando que a população local teve crescimento praticamente insignificante, apenas cerca 1,00%. A comparação destes dois dados evidencia que a população praticamente não aumentou, ao passo que o acesso à moradia, com a residência própria teve um alto crescimento, devido à possibilidade oferecida pelo PMCMV.

A economia local está recebendo sucessivas injeções de moeda, pois em menos de dois anos, parte de 2009 e 2010, aproximadamente R$ 47 milhões

originados em créditos dos financiament Governamental.

Figura 6. Evolução da contratação habitacional em Ijuí

Os objetivos propostos não foram atingidos em sua totalidade devido precariedade de informações

pesquisa. Ou seja, as fontes que oferecem inform ou, na maioria das vezes

satisfez parcialmente o objetivo de caracterizar o ambiente de estudo e realizar a coleta do referencial teórico acerca do tema ora pesquisado

este estudo possa ter continuidade

mais precisas do déficit habitacional e deficiências no atendimento do acesso à moradia. Ressalta-se aqui o compromisso do Governo Federal em proporcionar bem-estar à sociedade, sendo a moradia própria um dos principais fatores para que isso realmente possa acontecer.

239

Fonte: Caixa Econômica Federal (2011).

economia local está recebendo sucessivas injeções de moeda, pois em menos de dois anos, parte de 2009 e 2010, aproximadamente R$ 47 milhões

créditos dos financiamentos habitacionais deste Programa

ura 6. Evolução da contratação habitacional em Ijuí

Os objetivos propostos não foram atingidos em sua totalidade devido informações acerca do tema em estudo a nível da região d u seja, as fontes que oferecem informações apresentam poucos dados na maioria das vezes, estes são desatualizados e superficiais, o que

satisfez parcialmente o objetivo de caracterizar o ambiente de estudo e realizar a coleta do referencial teórico acerca do tema ora pesquisado. Almeja

continuidade com futuros pesquisadores

cit habitacional e deficiências no atendimento do acesso à se aqui o compromisso do Governo Federal em proporcionar , sendo a moradia própria um dos principais fatores para que isso realmente possa acontecer.

PMCMV R$ 42 mi PMCMV R$ 5 mi Quantidade de Financiamentos 397 357 316 541 1422 Fonte: Caixa Econômica Federal (2011). Elaboração própria.

economia local está recebendo sucessivas injeções de moeda, pois em menos de dois anos, parte de 2009 e 2010, aproximadamente R$ 47 milhões foram os habitacionais deste Programa

Os objetivos propostos não foram atingidos em sua totalidade devido à acerca do tema em estudo a nível da região da ações apresentam poucos dados desatualizados e superficiais, o que apenas satisfez parcialmente o objetivo de caracterizar o ambiente de estudo e realizar a meja-se, porém, que e com informações cit habitacional e deficiências no atendimento do acesso à se aqui o compromisso do Governo Federal em proporcionar , sendo a moradia própria um dos principais fatores para que

1422 Elaboração própria. 820 UH 820 UH 820 UH 820 UH PMCMV PMCMV PMCMV PMCMV

REFERÊNCIAS

ALYRIO, R. D. Metodologia científica. Rio de Janeiro: PPGEN/UFRRJ, 2008.

ANDRADE, Maria Margarida de. A Internet como fonte de pesquisa bibliográfica [anexo]. In: Como preparar trabalhos para cursos de pós-graduação: noções práticas. 5. ed. São Paulo: Atlas, 2002.

AWH, R Y. Microeconomia. São Paulo: Livros Técnicos e Científicos, 1981. 402 p. BOTELHO, Adriano. O urbano em fragmentos: a produção do espaço e da moradia pelas práticas do setor imobiliário. São Paulo: Annablume/Fapesp, 2007.

BRASIL. Ministério das Cidades. Política Nacional de Habitação. 2011. Disponível em: <http://www.cidades.gov.br/index.php?option=com_content&view=category&lay

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