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A análise das ações e projetos desenvolvidos, como visto, deixa evidente que o CISP/Sisal tem contribuído para articulação e integração das instituições que participam do colegiado. As entrevistas também apontam que o CISP/Sisal tem tido um papel muito importante na articulação das ações e integração dos órgãos que participam do colegiado.

A representante do Ministério Público apontou a ajuda mútua entre os órgãos, contato direto entre os agentes, o aumento da confiança interinstitucional; como constrangimento destacou a falta de adesão da Polícia Civil, segundo ela o maior óbice para a integração dos sistemas de defesa social e justiça criminal:

Tem. E é um dos grandes méritos, eu até mencionei ali, é você olho a olho num outro órgão, eu tô precisando de você agente pode melhorar em outra situação reconhece. Então a comunicação, ficou mais fácil depois do SISP. Eu sei com quem

estou falando. Tô falando com o tenente X, o capitão Y, eles sabem com quem está falando. Agora, com essa mudança de juiz, de defensor público, de postura, de visão da área criminal, a gente tem entrado em contato com esses órgãos, para que a gente melhore, pra que ele melhore, para que a gente possa dar um bom resultado daquela ação criminal.

Essa integração, esse contato mais constante, mais pessoal, aumenta a confiabilidade. E traz mais resultados que pode melhorar, expressamente no nosso CISP daqui nós temos uma dificuldade com a polícia civil. Que ai é onde quebra um pouco essa corrente, que a gente precisa formar.

(sobre as dificuldades) Não tem adesão nenhuma da polícia civil. A gente fez reunião, digamos na casa dele, na DISEP e a polícia civil não se fez presente. Isso é um elo da corrente que fragiliza as outras comunicações. Porque, tudo passa pelo Ministério Público, tudo passa pela polícia civil. (Entrevistado 1 – MP)

O CONSEG exemplifica as articulações dos órgãos nas iniciativas relacionadas a violência doméstica e o projeto do videomonitoramento. O integrante do órgão local de trânsito menciona campanhas educativas do órgão, inclusive palestras em escolas, que foram desencadeadas após discussões no CISP, onde os demais integrantes apresentaram sugestões, que foram incorporadas nas ações; faltou das análises de CVLI por parte da Polícia Militar, com a participação de todos; o projeto do videomonitoramento, as reuniões mensais nas comunidades, quando lhe chamou atenção que os problemas de iluminação normalmente levantados contribuíam para o aumento de delitos, algo que lhe era desconhecido – produção de conhecimento intersetorial; efeito positivo não previsto quando da implantação do comitê. Finalizou enfatizando que o CISP, na sua opinião, promoveu um maior contato do órgão de trânsito com as Polícias Militar e Civil que era o mais que a agente trabalhava em conjunto, essa relação melhorou essa aproximação. (Entrevistado 3 – SMTT).

Já a representante da CEAPA considerou como exemplos de articulação e integração as ações pontuais, reuniões, câmeras temáticas e os diversos projetos citados (Entrevistado 4 – CEAPA).

A Polícia Militar considerou a reativação e implantação dos CONSEG´s e o videomonitoramento como ações promotoras de articulação e integração, ressaltando que a harmonização da atuação das diversas instituições é algo muito difícil, mas isso foi minorado com o CISP:

Alguns conselhos comunitários, como eu disse a experiência de ter vivido o conselho comunitário em Conceição do Coité, o CISP deu um calor, um oxigênio aos conselhos comunitários de Serrinha. Ideias foram gestadas no CISP, com a junção de todas as entidades a gente percebe que elas avançaram. Um carro-chefe que foi nosso sistema de monitoramento que foi avançando, à medida que outras formas outras pessoas trouxeram sua contribuição, essas coisas passaram a virar realidade.

[...] Lidar com pessoas, lidar com órgãos, lidar com atividades diferentes não é algo simples. E a gente percebeu que nessas reuniões mensais esses laços ficaram mais

estreitos, pessoas gerentes desses órgãos a gente passou a ter um relacionamento mais próximos e isso traz uma celeridade maior nas nossas atividades. (Entrevistado 5 – PM)

O coordenador do DPT utilizou as peculiaridades de sua instituição para concluir que o CISP promove articulação e integração, lamentando a ausência de algumas instituições às reuniões:

A gente faz visitas nos bairros, a gente ouve os problemas de cada local, eu acho isso superimportante, pra mim foi uma coisa inédita. Acho que não teria uma fórmula de eu conseguir ouvir a população. O DPT é muito um trabalho de bastidor. Então, a gente não tem muito esse contato, não é como uma delegacia que você ta ali para ouvir a pessoa. A pessoa chega aqui, se veio para um exame médico, o médico ouve ali e muita coisa é voltada para aquela agressão ali. E no caso da perícia criminal, menos ainda, a (perícia) de local de homicídio, de crimes contra o patrimônio, mas a gente não ouve a população. A gente não ouve os anseios deles, a gente vai lá e faz um trabalho muito técnico. Então, pra mim, foi uma oportunidade de ouvir as pessoas. Então a gente vai nesses bairros, geralmente a cada mês se escolhe um bairro ou uma região da cidade, e lá a gente vai ver as pessoas. Foram feitas também outras ações com referência ao dia da mulher, como também as câmaras temáticas assim que a gente procura ouvir as pessoas.

Eu vou até voltar a minha situação, eu trabalho na polícia técnica como todos sabem, é uma da integrante das três polícias que apoiam a SSP/BA. A gente não tem outro espaço de discussão, a gente deveria ter um espaço para sentar e Polícia Militar, Polícia Civil, DPT de tempos em tempos pelo menos. Mas não há. Então assim. Nesse local, é onde a gente tem a oportunidade de ouvir. Em meio de uma reunião, um Policial Militar sempre procura o DPT, ou alguém da Polícia Civil para poder passar algum tipo de problema que está acontecendo, o que pode melhorar ou até mesmo, fazer sugestões. Então assim, acho que promove sim. Eu acho que a ideia é boa, mas não promove tanto, eu vejo assim muita ausência de algumas instituições que não frequentam como deveriam, e isto dificulta um pouco. (Entrevistado 6 – DPT)

O Secretário de Administração citou os projetos de videomonitoramento, reuniões nos bairros e Paz e Cidadania como exemplos de articulação e integração de ações por parte do CISP. Considerou que mesmo ações isoladas, a cargo da prefeitura, eram executadas de forma intersetorial, coletiva, pois objeto de discussão e sugestões no comitê:

Eu diria em dois momentos mais especificamente, um foi o qual eu mencionei, na realização dessa ação do videomonitoramento, eu acho que essa foi uma articulação de uma ação importante, e a outra foi um projeto que não conseguiu se materializar ainda, eu espero que os próximos componentes possam continuar pautando esse projeto, foi uma experiência apresentado pela doutora Núbia enquanto coordenadora do CISP, que foi desenvolver o projeto paz e cidadania, na comunidade chamada Bairro dos Treze. Então nós tivemos lá, fomos em loco, visitamos a escola municipal a Aloísio Carneiro, fomos na comunidade apresentou-se a proposta, em que qual era a ideia, envolver outros segmentos não só o poder público, mais outros seguimentos da sociedade de Serrinha e pudesse desenvolver outro projeto ali intersetorial, e obviamente que um projeto embrionário, não foi implantado ainda mais eu acredito que possa está sendo pauta nos próximos períodos para o CISP, que eu percebi que era um projeto relevante, sobretudo, para a questão social daquela comunidade a qual o projeto pretende se desenvolver.

Eu acredito que o CISP, ele apresentava em suas reuniões várias problemáticas, digamos a problemática do transito, ela era abordada, então ai se tirava os encaminhamentos para poder fazer por exemplo a explanação dos dados, voltados aos acidentes da cidade, as ações que eram realizadas no tocante a mobilidade urbana. Então essa não é uma ação apenas do poder público. O poder público executava, mais era uma ação que era ensejada pelos membros do comitê. Porque quando um sugeria é importante fazer a sinalização vertical, o outro colocava que é importante fazer rampas na cidade, melhorar a sinalização da cidade. Então eu entendo que essas ações não eram ações isoladas, mesmo sendo executada pelo poder público era uma ação pensada de forma conjunta, de forma intersetorial, porque a ação ela não se dá do nada, para ela se concretizar ela parte de um pressuposto e as vezes o pressuposto é um debate, são as sugestões, opiniões e o CISP ele tem na minha opinião esse caráter de sugerir de apontar de objetivar junto ao poder público sobretudo mais com a participação da sociedade civil a realizações de ações. Então essas ações de certo modo contribuíram significativamente para os membros que estavam compondo o CISP. (Entrevistado 7 – Prefeitura)

Os entrevistados, como visto, foram, unânimes, quanto ao fato de o colegiado ter contribuído para maior articulação e integração dos organismos policiais, integrantes do sistema de justiça criminal, demais órgãos públicos responsáveis por políticas sociais básicas e a própria comunidade.

A forma como as ações ocorreram, conforme descrição já empreendida, deixa evidente, também, a articulação. O diálogo franqueado a todos os participantes, o reconhecimento de que cada parte da engrenagem, sozinha, não daria conta da melhora da segurança pública e a própria precariedade dos órgãos, criaram ambiente favorável para sua articulação e integração dentre aqueles que de fato participaram.

As atas e o silêncio nas entrevistas evidenciam a pouca participação do Poder Judiciário nas atividades do CISP/Sisal. É possível especular como possíveis razões para esse afastamento as constantes remoções de juízes que ocorreram no período analisado em Serrinha, a cultura procedimental e formal dos magistrados, que somada ao grande volume de processos desestimula a participação em eventos em locais diversos do Fórum; tudo a conspirar para a consolidação de uma postura isolacionista, até em função da necessária imparcialidade, diante da possibilidade de judicialização de conflitos interinstitucionais.

As análises específicas das ações e projetos no capítulo 6 traz ainda mais elementos para se concluir que o comitê contribuiu significativamente para a articulação e integração dos órgãos que efetivamente participavam do colegiado, embora pudessem e ainda possam avançar em diversos aspectos.

Com efeito, as análises de CVLI e reuniões nas comunidades possibilitaram que a PM articulasse com o MP, CONSEG, Guarda Municipal e outros órgãos, integrando ações. Como já ressaltado, houve entre 2013 e 2016 uma queda de 55% dos homicídios em Serrinha,

a qual é atribuída em grande medida, pelos policiais militares, a diversas ações integradas de prevenção: análise conjunta de CVLI, reativação de CONSEG, integração da Guarda Municipal, proibição dos “paredões” e outras ações de combate a poluição sonora por parte do poder público local. É certo que somente estudos específicos poderão apontar com maior segurança as contribuições isoladas e coletivas para a queda do indicador, mas as informações dos agentes não podem ser desprezadas como uma explicação, pelo menos parcial, para o fenômeno. Neste ponto há ainda uma necessidade de maior articulação do CISP com a UNEB e outros centros universitários, com vistas à realização de estudos sobre violência e criminalidade, bem assim na elaboração de planos e projetos. Imprescindível, também, a retomada das articulações com a Polícia Civil, que agora conta com maior efetivo, a fim de trazê-la para as discussões e ações do CISP; especificamente em relação a CVLI, pois o aumento no índice de elucidação de homicídios poderá contribuir para a diminuição da sensação de impunidade, bem assim redução ainda maior de ocorrências, haja vista que vários autores de homicídio são contumazes em tal prática.

A Ronda Maria da Penha foi grande exemplo de articulação e integração de ações, pois o Ministério Público levantou os casos, a PM, o DANDARA e as profissionais da CEAPA passaram a acompanhar as mulheres vítimas de violência doméstica e beneficiárias de medidas protetivas de urgência. O acompanhamento permitiu subsidiar o MP em pedidos de revogação da medida, por conciliações do casal e outras causas que evidenciavam sua desnecessidade e de prisão preventiva, no caso de descumprimento voluntário das obrigações. O Poder Judiciário passou a contar com “fiscais qualificados” de suas decisões. Houve também um efeito positivo não previsto, como a mudança de percepção dos peritos criminais quanto ao fenômeno da violência doméstica. Foram detectados, também, diversos constrangimentos para o êxito dessa ação coletiva, como a falta de efetivo específico, viaturas e equipamentos da PM, e as descontinuidades das intervenções em razão de conjunturas políticas. As iniciativas voltadas para o público masculino (curso, palestras, acompanhamento) não chegaram a ser implementadas com regularidade, restringindo-se a alguns poucos encontros e, ainda assim, relativos aos cumpridores de medidas alternativas por parte da CEAPA. Isso se deve, em grande medida, ao fato de a Secretaria de Ação Social, que não participava regularmente das reuniões do comitê, não cumprir o pactuado, bem assim pela circunstância de o CISP não ter monitorado adequadamente essa ação, até em função de diversas outras iniciativas que estavam em curso e com relativo êxito.

As profissionais da CEAPA se engajaram, como visto, nas iniciativas relacionadas a violência doméstica e a entidade foi responsável por uma grande quantidade de repasses de prestações pecuniárias para o projeto de videomonitoramento. Mas a linha de ação desse órgão, focada no acompanhamento de cumpridor de medida alternativa penal, com foco em sua reinserção social, talvez tenha sido negligenciada pelo comitê, que não contemplou ações e projetos que fortalecessem a atuação da CEAPA. Talvez isso explique, em parte (há relatos de descentralização da atuação para outros municípios da região e diminuição do apoio municipal a suas atividades), as ausências da representante nas últimas reuniões. Seria recomendável que o CISP buscasse o retorno destes profissionais, estimulando-os a propor medidas com vista a aprofundar sua atuação no território, prestando o apoio interinstitucional necessário. Deve ser buscado o incentivo ao Poder Judiciário na priorização do encaminhamento das medidas alternativas à CEAPA.

A reativação e instalação dos CONSEG´s de Serrinha, Biritinga e Barrocas em si já constitui exemplo de articulação das instituições do CISP, principalmente do Ministério Público, da Polícia Militar e Prefeituras. As articulações com os Conselhos Comunitários foram aprofundadas com sua participação decisiva em ações e iniciativas como videomonitoramento, disque-denúncia e reuniões nas comunidades. Deve ser buscado, entretanto, uma maior iniciativa dos membros dos CONSEG´s e da sociedade civil em geral, visto que se observa, em geral, uma grande adesão às iniciativas propostas pelos órgãos públicos do Comitê, mas não há notícias de projetos de cultura, esporte, lazer nas comunidades, o que seria típico do terceiro setor.

O videomonitoramento foi um interessante exemplo de articulação das instituições, com a vista a integração da respectiva ação de vigilância: o projeto foi elaborado e operado pela PM (a Polícia Civil não participou), os CONSEG´s arrecadaram recursos, adquiriram e se encarregaram de custear sua manutenção, com apoio da Prefeitura e CDL; a Prefeitura de Serrinha deu suporte na implantação da estrutura, instalação de placas e outdoors, comprometeu-se a repassar recursos financeiros ao CONSEG para manutenção; presídio local, bancos e comércio forneceram câmeras, TV e recursos financeiros; as empresas locais de vigilância deram descontos na aquisição dos aparelhos e na manutenção do sistema; o MP atuou no convencimento da necessidade da medida, articulação dos diversos atores e monitoramento das ações. Foram detectados como constrangimentos a implantação vagarosa, falta de especialistas na área, falta de envolvimento inicial da Prefeitura e SSP (batalhão local não tinha recursos nem alçada para implantar o videomonitoramento, transferências de

responsabilidades, saída do idealizador projeto, mudança de gestão municipal e insuficiência dos recursos arrecadados “comunitariamente”. Todos os constrangimentos, inclusive falta de adesão da Polícia Civil ao comitê, devem ser objeto de reflexão das instituições participantes, para definição de ações corretivas, inclusive para outras ações e projetos.

As reuniões nas comunidades somente foram possíveis através da articulação dos CONSEG´s e associações locais, que divulgava e mobilizavam a população; a presença constante da Polícia Militar, do Ministério Público e de alguns órgãos municipais possibilitou que assuntos que eram da alçada de outras instituições fossem encaminhadas, cabendo ao CISP monitorar as ações. A iniciativa, como visto, permite que o cidadão relate os diversos problemas que impactam na segurança pública, participando da construção de políticas públicas e ações que os previnam e/ou minorem. O CISP deve buscar envolver outros atores, como agentes comunitários de saúde e endemias, a fim de fornecer dados para produção de conhecimento e mobilizar a comunidade, aumentando a participação da população nas reuniões.

O disque-denúncia local foi também uma iniciativa da Polícia Militar, que opera o sistema, que contou com o apoio de todos os parceiros, mas articulou na operacionalização, em maior grau, a própria PM, CONSEG e Prefeituras de Serrinha, Biritinga e Barrocas. O CDL e rádios locais colaboraram na divulgação. O funcionamento ajudou a Polícia Militar no planejamento de ações, prisões e apreensões de drogas e armas e até no desencadeamento de operações conjuntas com o Ministério Público, como cumprimento de buscas e apreensões e prisões temporárias e preventivas. Algumas dificuldades ocorreram na execução da ação, como atraso das prefeituras no envio de equipamentos e disponibilização de servidores com perfil, além da reiterada falta de participação da Polícia Civil, valendo aqui as mesmas observações já referidas acima no sentido de buscar o envolvimento deste importante órgão público.

As articulações das instituições foram observadas também quando da análise do Conselho e Fundo Municipal Antidrogas, Projeto Paz e Cidadania. Por outro lado, também se apresentaram outros constrangimentos ao êxito destas medidas.

Beato (1999) considera que historicamente os sistemas de segurança pública e justiça criminal são frouxamente articulados, ponderando sobre a necessidade de “diagnóstico das relações interorganizacionais de tais atores, acreditando ainda que programas e estratégias de segurança somente serão eficazes baseados em articulação interinstitucional entre Estado e sociedade”. Defende ainda que nessa estratégia o Estado deve mobilizar não apenas

organizações policiais, mas também instituições que atuam nas áreas de saúde, educação, assistência social, planejamento urbano. Enfatiza a necessidade de diagnósticos que apontem locais e grupos no interior da sociedade que mereceriam atendimento prioritário nas áreas citadas.

Soares (2000; 2007) e Souza (2015) criticam o insulamento e a verdadeira “colcha de retalhos” que é a segurança pública no Brasil, sem qualquer articulação e integração entre as próprias polícias, bem assim entre os outros componentes dos sistemas de Segurança Pública e Justiça Criminal.

Souza (2006) define o “Sistema de Segurança Pública” como um “conjunto de instituições (públicas e/ou privadas) que coordenam, regulam, produzem ou controlam a produção de bens e serviços relacionados com a promoção da segurança, prevenção da violência e assistência a vítimas, incluindo os campos jurídico, policial, de assistência social e saúde. Essa visão sistêmica demanda, necessariamente, como visto, articulação e integração dos atores.