• Nenhum resultado encontrado

3.4 ÉTICA E RELACIONAMENTOS

3.4.4 As relações com as entidades da categoria e a obediência e

Conforme descrito no Código de Ética do Secretário, é dever, nas relações com as entidades, acatar as resoluções, cumprir as obrigações referentes às taxas e mensalidades e obedecer e aplicar as orientações expressas no documento (FENASSEC, 1989). Portanto, o PSE deve obediência ao documento, bem como respeito às autoridades que estão à frente das entidades da classe secretarial.

Como já citado, a Fenassec26 representa nacionalmente a categoria dos

secretários e todo PSE credenciado deve relacionar-se muito bem com a entidade. Segundo apresentação divulgada no site oficial, a entidade

é constituída para fins de estudo, coordenação, proteção, defesa e orientação geral e legal da categoria profissional diferenciada das secretárias e secretários. Integra o 2º Grupo dos Trabalhadores Autônomos do Comércio a que se refere o Artigo 577, da Consolidação das Leis do Trabalho – CLT, de conformidade com a Portaria 3103/87 do Ministério do Trabalho, aprovada pelo Decreto-Lei nº 5452/43. É composta de vinte e quatro sindicatos, trabalhando em conjunto dentro de uma mesma linha de ação e com os mesmos objetivos, tendo como princípio básico a liberdade e a autonomia, preservando a unicidade sindical, a solidariedade profissional e social e é regida por Estatuto. É Filiada à CNTC – Confederação Nacional dos Trabalhadores no Comércio e a UGT – União Geral dos Trabalhadores. (FENASSEC, 2011).

26 A Fenassec foi criada em 31 de agosto de 1988, em Curitiba, Paraná. É uma entidade sindical de segundo grau, de direito privado, sem fins lucrativos, representativa da categoria secretarial em todo o território nacional e legalmente reconhecida pelo Ministério do Trabalho em 7 de março de 1990.

Os dirigentes das entidades representativas, seja a Federação ou os sindicatos, estão na liderança para manter a ordem e dirigir a categoria visando ao benefício dos profissionais e ao progresso da profissão. Para os secretários, os presidentes desses órgãos são as autoridades competentes para bem direcionar a categoria.

Biéler (1990, p. 366), ao comentar sobre as autoridades, afirma que “uma autoridade humana, qualquer que seja ela, na verdade não se justifica senão do serviço que renda à sociedade [...].” Por sua vez, Calvino (2001) defende que toda autoridade tem por dever manter a ordem e promover uma vida saudável à sociedade. Para ele, quaisquer autoridades provêm de Deus e, sendo assim, a sociedade deve obediência e cuidado a eles. Diz o reformador:

Visto que os magistrados são guardiões da paz e da eqüidade, aqueles que desejam que cada indivíduo preserve seus direitos, e que todos os homens estejam livres de toda e qualquer injúria, devem, pois, defender com o máximo de seu empenho o ofício dos magistrados. (CALVINO, 2001, p. 468).

Ainda, segundo ele, Deus confiou às autoridades o poder para regular a vida em sociedade, de forma que os magistrados ou as autoridades são os responsáveis para evitar o caos e a destruição da humanidade. Se não houvesse ninguém para regular a vida da sociedade, se não houvesse as leis, a desordem estaria estabelecida.

A utilidade dos magistrados consiste em que o Senhor designou este meio para prover a paz dos bons e sofrear o ímpeto rebelde dos ímpios. E destes dois recursos depende o bem-estar da humanidade. A não ser que a fúria dos ímpios seja contida, e os inocentes sejam protegidos da perversidade daqueles, a destruição universal será inevitável. Se este, pois, é o único antídoto pelo qual a humanidade poderá se proteger da destruição, então devemos preservá-la com solicitude, a menos que queiramos admitir que somos inimigos públicos e gratuitos da raça humana. (CALVINO, 2001, p. 462).

Novamente, Calvino (2001) assegura que as autoridades, quando no poder da administração, devem visar ao benefício da sociedade e são responsáveis perante Deus, estando sob sua magistratura. O reformador afirma que

a sua administração não deve ser feita em função de si próprios, mas visando ao bem público. Nem têm eles poderes ilimitados, senão que sua autoridade se restringe ao bem-estar de seus súditos. Em resumo, são

responsáveis diante de Deus e dos homens pelo exercício de sua magistratura. (CALVINO, 2001, p. 463).

Ainda alerta sobre as obrigações da sociedade com as autoridades instituídas por Deus. Diz o autor: “Mas o ministério delegado a eles, por Deus, tem referência a seus vassalos. Estes têm também obrigação para com aqueles.” (CALVINO, 2001, p. 463). Uma delas é a questão do pagamento das taxas cobradas pelos magistrados, a fim de prover seu sustento.

Nesse sentido, quando Calvino (2001, p. 465) comenta sobre “Pagai a todos o que lhes é devido”, no livro de Romanos, esclarece que

tudo indica que a intenção do apóstolo aqui é sumariar em que consistem as obrigações que os súditos têm para com os magistrados. Devem tê-los em respeito e honra, obedecer a seus ditames, leis e vereditos, bem como pagar-lhes tributos e taxas.

Assim, se aproximarmos os deveres éticos calvinistas em relação ao pagamento das taxas e impostos aos deveres do secretário, podemos constatar que o PSE, uma vez credenciado para exercer a profissão, também tem tais obrigações para com as entidades representativas. De fato, no Código de Ética, vemos como “obrigação” do secretário o pagamento das taxas e mensalidades (FENASSEC, 1989).

Observamos, aqui, que a obediência é devida por ambas as partes: os magistrados devem administrar de tal forma que a sociedade seja beneficiada e protegida, e, em contrapartida, a sociedade deve manter financeiramente seus dirigentes e obedecer às leis impostas. Dessa forma, conforme podemos perceber em Calvino (2001), a obediência de ambas as partes caracteriza-se pela obediência ao próprio Deus, visto que Ele mesmo instituiu quem governa e quem é governado.

Finalmente, ressalte-se que o documento normativo do secretário adverte para a obediência e aplicação do Código de Ética da categoria e que as infrações acarretarão prejuízos, chegando à cassação do SRTE, o que impossibilita a prática da profissão. No mesmo contexto, Calvino (2001), em seus comentários ao livro de Romanos, alerta para os prejuízos da desobediência aos governantes e às leis vigentes, uma vez que estes estão em seus postos pela autorização e providência de Deus. Ainda, o autor esclarece que a obediência traz benefícios para todos:

[...] devemos obedecer aos reis e aos demais governantes, não porque sejamos nós compelidos a fazê-lo, mas porque esta é uma obediência aceitável a Deus. Ele não quer que o façamos motivados pelo medo, mas sobretudo que o façamos voluntariamente, com o objetivo de honrá-los e respeitá-los. [...] deveis esforçar-vos por fazer com que as leis e os mandamentos prevaleçam, para que todo o povo possa aprender a ser obediente aos defensores das leis, pois são esses homens que nos possibilitam desfrutar a paz. (CALVINO, 2001, p. 466).

CONSIDERAÇÕES FINAIS

Neiva e D’Elia (2009), na obra As novas competências do profissional de

secretariado, defendem que o PSE deve desenvolver pelo menos quatro

competências: agente facilitador, agente de qualidade, agente de resultados e agente de mudanças.

Não é difícil encontrar na obra e na vida de Calvino essas competências. Ele foi um “agente facilitador” ao escrever seus comentários sobre as Escrituras Sagradas, que, até os dias de hoje, auxiliam para uma melhor compreensão dos ensinamentos de Jesus Cristo. Já seu empenho, dedicação e zelo para com sua vocação mostram- no como um “agente de qualidade”, sempre empenhado em fazer o melhor possível, tendo em vista que sua meta era agradar, em primeiro lugar, a Deus, que lhe concedera a vocação.

Além disso, sem dúvida alguma, podemos também dizer que Calvino foi um “agente de resultados”. Após a Reforma Protestante, sua ética promoveu inquestionáveis transformações e continua influenciando povos e nações, prova de que ele foi e continua sendo um “agente de mudanças”, sendo que tais mudanças refletiram na religião, na economia, na educação, bem como na vida social. Entretanto, para a ética calvinista, as mudanças não podem ocorrer por si somente, mas precisam estar amparadas nos ensinamentos encontrados nas Escrituras Sagradas.

Segundo Costa (2001, p. 275),

nada é mais importante do que Deus e a Sua Palavra; seja qual for o tipo de mudança que precisemos efetuar em nossa vida, não deixemos de considerar atentamente os ensinamentos de Deus. Não permitamos que o modo de viver contemporâneo relativize a Palavra de Deus, que é viva e eficaz para sempre. Este é um perigo constante para nós: substituir a verdade pela simples funcionalidade.

Nossa proposta inicial, como hipótese, era mostrar que o conceito da ética em João Calvino, aplicado ao documento que normatiza a profissão do secretário executivo, serve como instrumento para melhor qualificar os fundamentos éticos que devem sustentar e nortear a prática da profissão.

Entendemos que essa hipótese foi constatada, como também pudemos refletir sobre diversos conceitos éticos. Refletimos sobre a verdade, amor, integridade,

solidariedade, amizade, poder e, na sua forma negativa, sobre conceitos como egoísmo e inveja. Todos eles não são claramente explicados no Código de Ética do Secretário, mas estão presentes nele de maneira latente.

Através da leitura e análise do conteúdo do Código, pudemos destacar alguns valores éticos, como os citados anteriormente, os quais são necessários ou exigidos para o bom desempenho da profissão. A ética de Calvino, portanto, e conforme pudemos mostrar, serve para definir os conceitos éticos que até então ainda não tinham sido definidos de maneira clara, em nenhum outro documento oficial da profissão do secretário, sequer no próprio Código.

Sendo assim, podemos concluir que esta pesquisa alcançou seus objetivos, em pelo menos três direções. Quanto ao aspecto social, através da pesquisa, verificamos a importância do cumprimento das normas preestabelecidas e a necessidade da existência de normas, procedimentos e direcionamentos, o que, sem dúvida alguma, padroniza o mínimo necessário para o convívio em grupo, uma vez que uma sociedade entregue a si mesma teria como fim o caos da desorganização, da violência e de toda sorte de maldades. Calvino já havia afirmado sobre essa necessidade e Sá (2005), em outras palavras, também entende essa necessidade da obediência às normas com vistas ao “proveito geral”.

Em relação ao aspecto científico, verificamos a possibilidade de unir as ciências sociais e humanas com as ciências da religião. A aproximação das “éticas” mostrou-nos a viabilidade de ambas caminharem juntas, visando à transformação do comportamento humano, para vivermos, no mundo corporativo, em um ambiente mais saudável e humano. Temos, portanto, que a ética calvinista pode sim servir de base para direcionar comportamentos em todas as esferas da vida, inclusive no meio científico.

Ainda, a contribuição pessoal que a pesquisa trouxe foi o da confirmação em relação à vocação de meu ofício. O prazer em permanecer no secretariado executivo e o desejo em continuar na busca de conhecimento, para posteriormente compartilhar o saber, foram reafirmados no decorrer desta pesquisa. Além disso, aumentou ainda mais o desejo em contribuir para tornar a profissão do secretário cada vez mais bem vista, para que alcance o devido reconhecimento. Não um reconhecimento legal, pois este já foi conquistado, antes me refiro ao reconhecimento que ainda se faz necessário por parte das organizações e da sociedade, que pouco conhecem a profissão.

Finalmente, concluímos com as palavras de Zigarelli (2003, p. 58), as quais entendemos que refletem o anseio de nosso coração para uma realização profissional, com competência e ética cristã:

[...] ao abraçar a humildade na carreira profissional, a pessoa passa a se ver de forma bastante diferente – com julgamento sóbrio, como Paulo ensina em Romanos 12:3. Ela olha para os trabalhos bem executados como obras de Deus, realizações pessoais em consonância com as realizações do Senhor, os talentos pessoais como dádivas do Pai, e a vida abençoada como providência divina.

REFERÊNCIAS

AZEVEDO, I.; COSTA, S. I. Secretária, um guia prático. 5. ed. São Paulo: SENAC, 2005.

AZEVEDO, M. A liberdade cristã em Calvino – Uma resposta ao mundo contemporâneo. Santo André: Academia Cristã, 2009.

BAKIS, M. M.; CASTRO, I. B.; PIRES, L. A. (Orgs.). Origens do ensino. Porto Alegre: EDIPUCRS, 2000.

BEZA, T. A vida e a morte de João Calvino. Tradução de Waldir Carvalho Luz. Campinas: LPC, 2006.

BÍBLIA sagrada. Versão de João Ferreira de Almeida. 2. ed. rev. e atual. Barueri: Sociedade Bíblica do Brasil, 1999.

BIÉLER, A. O humanismo social de Calvino. Tradução de A. Sapsezian. São Paulo: Edições Oikoumene, 1970.

______. O pensamento econômico e social de Calvino. Tradução de Waldyr Carvalho da Luz. São Paulo: Casa Editora Presbiteriana, 1990.

______. A força oculta dos protestantes. São Paulo: Cultura Cristã, 1999.

BÓRIO, Elizabeth Maia. A Moral nossa de cada dia. In: ET AL. Para Filosofar. São Paulo: Scipione, 2006.

BRASIL. Lei nº 7.377, de 30 de setembro de 1985. Dispõe sobre o exercício da profissão de secretário e dá outras providências. Diário Oficial da União, Brasília, DF, 1 out. 1985. Disponível em:

<http://www.fenassec.com.br/b_osecretariado_lei_regulamentacao.html>. Acesso em:

15 maio 2011.

CALVINO, J. El comentario de Juan Calvino la Epístola del Apóstol Pablo a los

Hebreos. Michigan: Subcomisión Literatura Cristiana, 1977.

______. Comentário à sagrada escritura, exposição de II Coríntios. Tradução de Valter Graciano Martins. São Paulo: Parakletos, 1995. v. 1.

______. Comentário à sagrada escritura, exposição de I Coríntios. Tradução de Valter Graciano Martins. São Paulo: Parakletos, 1996. v. 1.

______. As pastorais. Tradução de Valter Graciano Martins. São Paulo: Parakletos, 1998.

______. O livro dos Salmos. Tradução de Valter Graciano Martins. São Paulo: Parakletos, 1999. v. 1. (Coleção Comentário à Sagrada Escritura).

______. Romanos. Tradução de Valter Graciano Martins. São Paulo: Parakletos, 2001.

______. As institutas da religião cristã: edição especial com notas para estudo e pesquisa. Tradução de Odayr Olivetti. São Paulo: Cultura Cristã, 2006a. v. 2. ______. As institutas da religião cristã: edição especial com notas para estudo e pesquisa. Tradução de Odayr Olivetti. São Paulo: Cultura Cristã, 2006b. v. 4. ______. As institutas da religião cristã: edição especial com notas para estudo e pesquisa. Tradução de Odayr Olivetti. São Paulo: Cultura Cristã, 2006c. v. 1.

______. Efésios. Tradução de Valter Graciano Martins. São José dos Campos: Fiel, 2007.

______. A verdadeira vida cristã. Tradução de Daniel Costa. 4. ed. São Paulo: Cristã Novo Século, 2008.

CHAUI, M. Convite à filosofia. São Paulo: Ática, 1998.

CHERRY, C. A comunicação humana. 2. ed. São Paulo: Cultrix/EDUSP, 1971. COSTA, H. M. P. Eu creio no pai, no filho e no espírito santo. São Paulo: Parakletos, 2002.

______. Raízes da teologia contemporânea. São Paulo: Cultura Cristã, 2004. ______. João Calvino 500 anos: introdução ao seu pensamento e obra. São Paulo: Cultura Cristã, 2009.

______. Introdução ao estudo dos credos e confissões. São Paulo: Mackenzie, 2011. (Apostila do Curso de Validação/Escola Superior de Teologia).

CUNHA, A. G. Dicionário etimológico nova fronteira da língua portuguesa. 2. ed. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1991.

DE VAUX, R. Instituições de Israel no Antigo Testamento. São Paulo: Vida Nova, 2006.

DINSMORE, P. C. Poder e influência gerencial: além da autoridade formal. Rio de Janeiro: COP, 1989.

ELFFERS, J.; GREENE, R. As 48 leis do poder. São Paulo: Rocco, 2000.

FALEIROS, M. Efeito Fernanda Karina muda rotina das secretárias. O Estado de São

Paulo, Caderno de Negócios, p. B16, 4 ago. 2005.

FEDERAÇÃO NACIONAL DE SECRETÁRIAS E SECRETÁRIOS (FENASSEC).

Código de ética. 7 jul. 1989. Disponível em:

<http://www.fenassec.com.br/b_osecretariado_codigo_etica.html>. Acesso em: 15 maio 2011.

______. Apresentação. 2011. Disponível em: <www.fenassec.com.br>. Acesso em: 15 maio 2011.

FERREIRA, A. B. H. Novo dicionário da língua portuguesa. 2. ed. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1986.

FERREIRA, W. C. Calvino: vida, influência e teologia. Campinas: Luz Para o Caminho, 1985.

GAMBLE, R. Suíça: triunfo e declínio. In: REID, W. S. (Ed.). Calvino e sua influência

no mundo ocidental. São Paulo: Casa Editora Presbiteriana, 1990. p. 61-83.

GEISLER, N. L.; FEINBERG, P. D. Introdução à filosofia: uma perspectiva cristã. São Paulo: Vida Nova, 2002.

GRENZ, S. J.; OLSON, R. E. Quem precisa de teologia? Um convite ao estudo sobre Deus e suas relações com o ser humano. São Paulo: Vida, 2003.

GUINNES, Os. Sete Pecados Capitais. Shedd Publicações. São Paulo:2006

HENRY, F. H. (Org.). Dicionário da ética cristã. Tradução e atualização de Wadislau Martins Gomes. São Paulo: Cultura Cristã, 2007.

IRWIN, C. H. Juan Calvino su vida y su obra. Barcelona: Editorial Clie, 1991. ISTOÉ. O poder de saias. 4 fev. 1998. Disponível em:

<http://www.terra.com.br/istoe/internac/147929.chtm>. Acesso em: 23 ago. 2009. JACOMINO, D. Você é um profissional ético. Você S.A., São Paulo, n. 25, p. 28-37, jul. 2000.

LANGE, G.; DOMKE, T. Caim e Abel no trabalho: uma metáfora atual do dia-a-dia corporativo. São Paulo: Futura, 2001.

LESSA, V. T. Calvino (1509-1564): sua vida e a sua obra. São Paulo: Casa Editora Presbiteriana, 1934.

LLOYD-JONES, D. M. Uma nação sob a ira de Deus: estudos em Isaías 5. 2. ed. Rio de Janeiro: Textus, 2004.

MAERKER, S. Secretária: a parceira de sucesso. São Paulo: Gente, 1999.

MATOS, A. S. As confissões reformadas. Instituto Presbiteriano Mackenzie, CPAJ, Apresentação, Reforma da igreja, Movimento reformado, 2011. Disponível em: <http://www.mackenzie.br/7050.html>. Acesso em: 25 out. 2011.

MAY, R. Poder e inocência. Rio de Janeiro: Zahar, 1981.

McGRATH, A. A vida de João Calvino. Tradução de Marisa Lopes. São Paulo: Cultura Cristã, 2004.

MELO, Osvaldo Ferreira De. Fundamentos da Política Jurídica. Porto Alegre: Fabris Editor, 2005.

METZGER, B. M.; COOGAN, M. D. Dicionário da Bíblia – Vol. 1: as pessoas e os lugares. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 2002.

MICHAELIS. Moderno dicionário da língua portuguesa. 10. ed. São Paulo: Melhoramentos, 2004.

MOHLER, A. O desaparecimento de Deus. São Paulo: Cultura Cristã, 2010. NALINI, J. R. Ética geral e profissional. São Paulo: Revista dos Tribunais, 1999. NEIVA, E. G.; D’ELIA, M. E. S. As novas competências do profissional de

secretariado. 2. ed. São Paulo: IOB, 2009.

NONATO JÚNIOR, R. Epistemologia e teoria do conhecimento em secretariado

executivo: a fundação das ciências da assessoria. Fortaleza: Expressão Gráfica,

2009.

O GLOBO. Ex-secretária da Coca-Cola é condenada a oito anos de cadeia por oferecer segredos da empresa à Pepsi. Economia, 23 maio 2007. Disponível em: <http://oglobo.globo.com/economia/mat/2007/05/23/295867788.asp>. Acesso em: 25 out. 2009.

PARKER, T. H. L. John Calvin: a biography. Philadelphia: Westminster Press, 1975. PIRENNE, H. História econômica e social da Idade Média. 6. ed. São Paulo: Mestre Jou, 1982.

REAL ACADEMIA DE LAS CIENCIAS ECONÓMICAS Y FINANCIERAS (RACEF). Ilmo. Sr. D. António Lopes de Sá. Académicos, 2011. Disponível em:

<http://www.racef.es/es/academicos/numerarios/243/ilmo-sr-d-ant%C3%93nio-lopes- de-sa/>. Acesso em: 15 maio 2011.

REIS, G. J. B. Elementos essenciais para o educador cristão: fundamentos bíblicos, teológicos e pedagógicos para a prática do ensino. São Paulo: Arte Editorial, 2010. ______. C. René Padilla: introdução a sua vida, obra e teologia. São Paulo: Arte Editorial, 2011.

ROBBINS, S. P. Comportamento organizacional. 9. ed. São Paulo: Prentice Hall, 2002.

SABINO, R. F.; ROCHA, F. G. Secretariado: do escriba ao webwriter. Rio de Janeiro: Brasport, 2004.

SILVEIRA, R. A. Ex-secretária depõe sigilosamente na Corregedoria da Câmara.

Folha.com, Poder, 28 jun. 2005. Disponível em:

<http://www1.folha.uol.com.br/folha/brasil/ult96u70022.shtml>. Acesso em: 6 out. 2009.

SINDICATO DAS(OS) SECRETÁRIAS(OS) DO ESTADO DE SÃO PAULO (SINSESP). Secretárias(os), Obter SRTE (Antiga DRT), 2011. Disponível em: <http://www.sinsesp.com.br/secretariasos/obter-srte>. Acesso em: 15 maio 2011. SINDICATO DOS PROFISSIONAIS DE SECRETARIADO DA REGIÃO DO GRANDE ABC (SINSEC-ABC). Juramentos e simbologia, 2011. Disponível em:

<http://www.sinsec-

abc.com.br/site/index.php?option=com_content&view=article&id=140&Itemid=119>. Acesso em: 15 maio 2011.

TERRA. Secretária é demitida por “conduta imprópria” em seu blog. Tecnologia, Internet, 19 jul. 2006. Disponível em:

<http://tecnologia.terra.com.br/interna/0,,OI1074128-EI4802,00.html>. Acesso em: 12 out. 2009.

THUMS, J. Ética na educação: filosofia e valores na escola. Canoas: ULBRA, 2003. TOMEI, P. A. Inveja nas organizações. São Paulo: Makron Books,1994.

TORQUATO, G. Cultura, poder, comunicação e imagem: fundamentos da nova empresa. São Paulo: Pioneira, 1992.

VALLS, A. L. M. Apresentação. In: KIERKEGAARD, S. A. As obras do amor: algumas considerações cristãs em forma de discursos. Bragança Paulista: Editora Universitária São Francisco; Petrópolis: Vozes, 2005.

VAN HALSEMA, T. B. João Calvino era assim. São Paulo: Vida Evangélica, 1968. VÁZQUEZ, A. S. Ética. Tradução de João Dell’anna. 29. ed. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2007.

WEBER, M. Ensaios de sociologia. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 1974.

______. Economia e sociedade: fundamentos da sociologia compreensiva. Brasília: UNB, 1999a. v. 1.

______. Economia e sociedade: fundamentos da sociologia compreensiva. Brasília: UNB, 1999b. v. 2.

______. A ética protestante e o espírito do capitalismo. São Paulo: Pioneira, 2003. WEBER, M.; COHN, G. (Orgs.). Max Weber: Sociologia. 2. ed. São Paulo: Ática, 1982.

ZIGARELLI, M. A. Princípios da gestão eficaz, gerenciando pessoas segundo o livro

ANEXO

Anexo 1 – Código de Ética do Secretário Publicado no Diário Oficial de 7 de junho de 1989 Capítulo I - Dos Princípios Fundamentais

Art.1º. - Considera-se Secretário ou Secretária, com direito ao exercício da profissão, a pessoa legalmente credenciada nos termos da lei em vigor.

Art.2º. - O presente Código de Ética Profissional tem por objetivo fixar normas de procedimentos dos Profissionais quando no exercício de sua profissão, regulando- Ihes as relações com a própria categoria, com os poderes públicos e com a sociedade.

Art.3º. - Cabe ao profissional zelar pelo prestígio e responsabilidade de sua profissão, tratando-a sempre como um dos bens mais nobres, contribuindo, através do exemplo de seus atos, para elevar a categoria, obedecendo aos preceitos morais e legais.