SOBRE O HISTÓRICO DOS MEDICAMENTOS
3 ASPECTOS BOTÂNICOS
Paul Cesar Ayres Fevereir
A base de rma estrutural de tdas as plantas é caule. Tdas as plantas, sem ece, pssuem. Partind deste rg primrdial, as plantas pder ter lhas e raíes. Vale salientar que pder eistir plantas sem lhas u cm lhas mdica- das em utras estruturas (cm espinhs, pr eempl) e plantas sem raíes (cm em algumas aquáticas e em algumas epítas). N cas de vegetais Fanergams (ist é, cm fres), tais fres ser, basicamente, lhas que se mdicaram para a un re- prdutiva, u seja, cada lha seria uma unidade cmpnente da fr mdicada (seja sépala, pétala, estame u carpel). As plantas pdem ser classicadas de várias maneiras, cm, pr eempl, pela dura de seu cicl vital. Teríams, ent, s vegetais anu- ais (que cmpletam seu cicl vital em até 1 an); s bianuais u bienais (cm cicls vitais de até 2 ans) e s perenes (cm cicls vitais durand mais de 2 ans).
Em un de seus hábits (prtes), s vegetais pder ser clas- sicads em:
ervas: plantas prstradas de cnsistncia herbácea, cuj
principal tecid de sustenta é a celulse;
subarbustos: plantas eretas, sem lignina (substância prin-
cipal da madeira), cuj tecid de sustenta principal é clnquima (um tecid bastante elástic e resistente à rup- tura, em un de seus rers suplementares de celulse);
arbustos: plantas lenhsas (cm lignina) eretas, cm ei
aére principal ausente u muit curt e ramicaes cau- linares partind, prtant, da base da planta. Tais plantas atingem, geralmente, uma altura de até 4 metrs;
árvores: plantas também lenhsas, eretas, mas cm um
ei aére principal bem denid chamad “trnc”. A partir deste trnc surgem as ramicaes u rams. Pdem assumir grandes prpres cm é cas das sequias nrte-americanas e de alguns eucalipts na Austrália. Ár- vres pequenas cm uma altura em trn de 4 metrs u a redr dist s chamadas de arvretas.
outr tip de hábit pde também ser encntrad cm, pr eempl, nas palmeiras, cuj trnc n ramicad (estipe u estípite) prta n seu ápice uma cra de lhas.
Pderems classicar s vegetais em un de utrs parâme- trs, cm, pr eempl, se s fríers u n; n seu tip de habitat etc.
Talve, as primeiras classicaes btânicas surgidas tenham sid eitas cm base na utilidade ds vegetais; se estes eram venenss u n; seu us, n cas de serem úteis, u seja, a sua aplica direta u n.
Cm rela às plantas de a teraputica, é sabid que estas já eram utiliadas, prvavelmente, pel hmem de Neanderthal, em virtude de descbertas realiadas n síti arquelgic de Shamidar, n Iraque, pel arquelg Ralph Sleki.
É sugestiv imaginar a quantidade de plantas que hmem primi- tiv levu à bca pr pura curisidade u mtivad pr situaes de imediatism desesperad.
Ainda hje, tems um grande arsenal de plantas cm múltiplas aes silgicas, que, sem quaisquer estuds químics realiadas, est send utiliadas ppularmente.
outr dad interessante é que muitas plantas, de a teraputica já cmprvada pels escales da cincia da Fitterapia, ainda se encntram smente n estági de plantas selvagens, pis n al- canaram nem primeir nível d estági de dmestica. Tais plantas s, pr iss, regularmente cletadas na naturea, sem que se tenham dads de sua bilgia. Tal prcess de cleta geralmente é eit de maneira rudimentar e sem nenhum métd, trnand nssa fra nativa cada ve mais pbre em bidiversidade. A fra brasileira pssui um ptencial químic (prtant, teraputic) an- tástic que, inelimente, na sua mairia, permanece descnhecid. o primeir estági de dmestica de um vegetal é aquele em que mesm cmea a ser mantid sb cndies articiais, u seja, sb cultiv. A partir deste primeir estági – estági de cultiv – vegetal pderá cmprtar-se de maneira satisatria, desenvlvend-se vegetativamente e chegand até a frescer (n cas das Fanergamas) u emitir utras estruturas de reprdu seuada. Se r bem-sucedida n prcess de reprdu seuada, u seja, n cas de uma Fanergama atingir estági de planta
adulta (frind) e rmar sementes em seus ruts, pdems ar- mar que tal planta atingiu seu segund estági de dmestica. o terceir estági é atingid quand as plântulas prduidas pela matri u matries, além de se desenvlverem vegetativamente cm it, também cmeam a apresentar palpáveis variaes mrlgicas, em sua clra, estatura u preccidade na f- ra, entre utrs atres. o quart e talve últim estági da dmestica, é dad pela pssibilidade de sucess n cultiv n qual a sele de tais características puderam eetivamente ser perpetuadas, através das geraes subseqentes.
o sucess n cultiv de plantas teraputicas depende de váris atres. Dentre s principais, pdems enumerar alguns, tais cm clima, sl, dispnibilidade hídrica etc.
As cndies climáticas d vegetal, clcad sb cultiv, devem ser iguais às cndies em que mesm estava submetid, em sua rigem, u, n send ist pssível, que sejam as mais primas pssíveis.
É um dad relevante, em rela a clima, a dura d dia n ambiente de cultiv (eistem dias lngs e curts, dependend da primidade u distância cm a linha d Equadr). Há, prtant, plantas de dias curts, plantas indierentes à dura d dia, e plantas de dias lngs. Estas últimas s frescem em dias que pssuam entre 12 a 14 hras de lu diária. A mair parte das plantas de clima subtrpical s de dias lngs, send as plantas de dias curts as que est mais primas d Equadr, ist é, as de clima trpical. Fatres climátics cm temperatura d ar, temperatura d sl, altitude, vents, evaptranspira, entre utrs, s também relevantes. Ressalte-se que as plantas subtrpicais e de clima temperad, encntradas em baias altitudes em seus lcais de rigem, tm mais chance de vingar sb cndies trpicais d que aquelas riundas de altitudes maires. Cada espécie vegetal pssui uma temperatura cnsiderada ideal para seu desenvl- viment plen. Para a mairia das espécies de clima trpical a temperatura cnsiderada tima gira a redr ds 25°C. Algumas espécies também necessitam de uma dierena cnsiderável entre as temperaturas diurna e nturna. S atres cmpensadres, de uma temperatura diurna elevada, a altitude (de 150 a 200 metrs de altitude acima d nível d mar, a temperatura cai em média um grau centígrad), smbreament parcial (inclusive cm a alternância de linhas de plantas cm prte dierente), a rienta
ds sulcs de cultiv, uma irriga pr aspers nas hras mais quentes d dia (entre as 12 hras até as 14 hras).
Vale salientar que uma temperatura tima avrece uma tssín- tese mais intensa e, prtant, uma rma mair de cmpsts secundáris de a teraputica.
Para cmbater temperaturas elevadas n sl, pdems indicar assentament de material cm baia cndutividade térmica, tais cm palha, casca de arr u serragem, espalhad hmgenea- mente, sbre a superície d sl. A mesma recmenda vale para evitar temperaturas muit baias na superície d sl. Tempe- raturas inadequadas sbre essa superície cultivada cmprmetem uma ba germina das sementes e também um enraiament vigrs de mudas u estacas. Sls e subsls cmpacts s aquecids mais rapidamente d que sls leves e prss, bem arejads e secs. Sls escurs absrvem até 80% da radia slar, enquant sls clars pdem absrver mens de 30% desta radia. (HERTWIG, 1986)
Cada espécie btânica tem suas preerncias edácas (ísicas e químicas). Prtant, é imprtante que se cnsultem as preerncias de cada uma delas neste sentid, a m de se evitar decepes. os métds de cultiv mais utiliads para plantas de a tera- putica s pr mudas (a partir de sementes), pr planti diret n lcal denitiv (semeadura direta) e pr prpaga vegetativa. N cas de prpaga pr sementes, deve-se cnsiderar a quan- tidade de sementes necessárias pr área de cultiv. Uma margem de segurana na quantidade de sementes a serem adquiridas (em trn de 3 vees a quantidade mínima necessária ) é recmendável, em virtude de algumas sementes n viáveis, sele das melhres mudas na sementeira (n cas de planti indiret) etc.
As sementeiras s canteirs destinads, eclusivamente, à germi- na das sementes das espécies esclhidas. N cas de plantis direts devem-se testar diverss espaaments e densidades, para que se esclha melhr para cada espécie.
Em plantis indirets (cm us inicial da sementeira e psterir transerncia das mudas) decrrer entre 30 a um puc mais de 60 dias, para que as mudas pssam ser transplantadas para lcal denitiv de cultiv.
uma suciente ertilidade e permeabilidade, esta última capa de reter umidade pr um determinad períd. Tal cmpsi deve ser cncebida de maneira que, a apertarms na m uma certa quantidade deste substrat umedecid, este rme um blinh cnsistente, que se esarelará a ser esregad entre s deds. o ideal é serem empregads váris tips de cmpsi e testá-ls cm i indicad anterirmente. Entre s ingredientes utiliáveis, pdems citar sl aren-argils u arens, terra vegetal bem decmpsta, esterc bvin bem curtid e peneirad e areia de cnstru (quand sl usad r mais argils). Um ter de cada um ds 3 primeirs ingredientes citads pde ser acrescid, u n, d quart ingrediente, que uncinaria cm um crretiv de cnsistncia, que parece ser prcediment mais aprpriad. Tal sementeira deve ser lcaliada mais prim pssível da utura área d cultiv denitiv e de uma nte de água; deve, também, estar aastada de áreas smbreadas, de lcais muit bais e ecessivamente ventilads. Um leit ecessivamente argils u arens, na sementeira, n é recmendável, já que em ambs s cass apresentam-se incnvenientes na reten de água.
Deve-se eliminar plantas daninhas e realiar um psterir desbaste entre as mudinhas que ir surgir, cnservand-se sempre as mais rbustas.
o transplante denitiv deve realiar-se quand tais mudas apre- sentarem entre quatr a seis lhas. Eiste uma clara vantagem a se transplantar a mudinha “cm sede” (ist é, cm trr levemente sec a redr da muda), e n se esquecend de regá-la bem quand a mesma r clcada em seu lcal denitiv.
É acnselhável também que a muda etraída da sementeira deva ser retirada cm auíli de uma lâmina de madeira que serve de alavanca a ser clcada pr bai das raíes, puand-se tal muda pelas lhas e n pel caule, cm s deds plegar e indicadr. Uma sementeira cm ecess de adub nitrgenad é indesejável, pis a muda cresce demasiadamente, trnand-se muit tenra e rágil.
É recmendável que prpri agricultr prdua suas sementes, pis iss leva cultiv, cm temp, a um padr de inigualável qualidade pr sele das plantas, em un de sua adapta lcal, na realidade uma rma de sele natural.
Algumas espécies n tleram ser inicialmente germinadas em sementeiras cm a psterir repicagem para lcal denitiv. Tais espécies dever ser semeadas diretamente n lcal de cul- tiv denitiv (semeadura direta). Estas plantas, geralmente, s mens “eigentes” n iníci de sua germina, e mais tlerantes quant a variaes ambientais. Eistem cass de plantas que s prpagadas vegetativamente, ist é, através de bulbs, estles, rebents, e até mesm de lhas. Tais prpagaes cnsistem, basicamente, em destacar-se uma parte u rg da “planta-me” e clcá-l n sl, para que mesm enraie e cresa.
Ressaltams que as mudas, sementes etc., prduidas na mesma regi nde ser cultivadas, prvavelmente, já estar mais adaptadas às cndies lcais, e, pr este mtiv, erecem um rendiment bem superir a similar imprtad, u prveniente de uma regi cm características dierenciadas.
Cultivand-se espécies que s muit visadas pr pragas e d- enas cmuns na regi, entre uma u mais culturas dierentes, cnsegue-se diminuir prblema u até eliminá-l. À medida que aastams as plantas de uma mesma espécie, diminuíms s riscs de apareciment de pragas e denas.
Uma pda bem rientada em plantas perenes pde ajudar n cn- trle de algumas pragas e denas.
Uma simples aspers redu a ppula de pulges, trips etc. o impact da água sbre as lhas prvcará a queda ds pulges n sl, nde mrrer pela incapacidade de retrn às plantas.
SECAGEM
Ainda a cnsiderar é a realia da secagem das plantas terapu- ticas que ram clhidas e, psterirmente, armaenadas.
A secagem tem dupl bjetiv: de retirar uma prcentagem elevada da água cntida nas células e tecids, e de prprcinar uma cnserva das reeridas plantas pr lngs períds de temp. A evapra da água cntida n vegetal minimia a perda da mairia ds princípis ativs, especialmente em decrrncia da atividade enimática. A secagem d material btânic cletad impede a sua deterira e, cm ist, tal material pssuirá mair temp de cnserva d seu ptencial químic e teraputic.
Pucs minuts aps crte das plantas, enimas catalisam reaes químicas que destrem muits princípis ativs nas plantas medi- cinais. Enquant eistir umidade ns tecids vegetais, tais enimas reagem e cnvertem uma grande quantidade de princípis ativs. A secagem, prtant, cm já dissems, diminui eeit de tais reaes enimáticas, send a mesma imprescindível à manuten- ds princípis ativs na drga cletada. Prcura-se reduir ter de umidade das plantas medicinais para cerca de 5%, apesar de, em algumas espécies, tal ter cntinuar send mair, mesm aps a secagem. A a destrutiva catalisada pelas enimas inclui reaes de idaes, redues, rearranjs mleculares, hidrlises, rem u adi de radicais etc.
Eistem váris tips de secadres destinads à desseca u secagem das plantas cultivadas.
A secagem deve ser iniciada imediatamente aps a clheita das plantas e n mesm dia. A cada minut que passa, tal planta está perdend qualidade, pis as enimas estar mdicand muitas mléculas ds princípis ativs, transrmand esses princípis ativs em utras substâncias, sem qualquer valr para usuári. Tal secagem n deve ser nem muit rápida nem muit lenta. Numa secagem muit rápida, é prvcad um ressecament da camada supercial das células d rg vegetal, impssibilitan- d a evapra da água cntida n seu interir. Tal água, assim retida, permite atividades enimáticas. Em utrs cass, pdem rmar-se blres, de dentr para ra, n rg vegetal. Quand a secagem r lenta, permitirá alteraes enimáticas prejudiciais n interir d rg antes que prcess se cnclua. o apareciment de ungs, em tais cass, também é cmum.
Uma ba secagem permite, além da preserva ds princípis ativs, a cnserva de um bm aspect e clra da drga dessecada.
Ist se btém quand a secagem é realiada em lcais smbreads e cm ba circula de ar n material a ser dessecad. Tal ar cir- culante cntém algum calr que avrece a etra da umidade. A planta dessecada deve apresentar-se rígida, sem estar quebradia. A dura da secagem pde ser de 3 a 10 dias. Algumas raíes
inteiras e grssas pdem ultrapassar 15 dias de secagem. o ideal é que, de psse de uma amstra de material btânic bem desse-
cad, pssa-se chegar, na secagem, a um resultad idntic. De maneira generaliada, há uma rela n pes de 7:2 entre uma planta antes e depis de dessecada.
IDENTIFICAÇÃO BOTÂNICA
N cas de plantas cletadas na naturea, um atr primrdial é a certea da identidade da espécie n material cletad.
Numa ecurs btânica, realiada cm ns cientícs, material cletad, u parte dele, será geralmente herbriad (s eempla- res cletads ser mntads numa prensa de madeira, secads numa estua, que impedirá enrugament de tais materiais), psterirmente numerad e identicads dads relevantes, tais cm lcal de cleta, em que tip de ambiente i encntrad, a data da cleta, nme d cletr, cr, cheir u qualquer utr atr que pssa ser alterad cm prcess de desseca, suas relaes interespecícas, suas preerncias em terms de lu, umidade, tip de sl etc., sua utilia ppular, n cas de uma planta medicinal, cmestível u quaisquer utrs uss lcais s também imprtantes.
Na institui btânica a planta terá a sua espécie devidamente identicada e, se pssível, incluída num herbári (cle de plantas desidratadas).
Tal identica btânica é eita de maneira seqencial, primei- ramente em nível de amília, utiliand-se uma chave u chaves para a identica das amílias btânicas (eistem váris tips de chaves). Chegand-se a recnheciment da amília, identica-se gner, utiliand-se a mesma metdlgia, neste cas, uma chave de identica para gners de uma determinada amília. Eventualmente pder eistir chaves de identica para as espécies de tal gner. N cas de n haver chaves para identi- ca das espécies, material btânic pderá ser cmparad cm material eistente n herbári da institui.
Pderá crrer blqueament d prcess de identica, em alguns destes materiais, pr impssibilidades técnicas, prblemas de inra-estrutura na institui etc. Para tais materiais btânics, nesse cas, recmenda bm sens que sejam enviads a um especialista d grup tainômic em quest. Tal especialista pderá pertencer à institui nde surgiu prblema tainômic
u, ent, pertencer a utra institui btânica (n Brasil u n eterir). N é rar prpri especialista, n grup tainômic envlvid, sentir também diculdades de determinar material btânic enviad u parte dele.
Pde, inclusive, tratar-se de alguma espécie nva para a cincia. Geralmente, tal especialista nmeará a espécie, acrescentand a sua diagnse (descri btânica), em latim (língua cial da Btânica). Tal descri riginal deverá ser publicada numa re- vista (geralmente a da institui de rigem d btânic sistemata envlvid) cnhecida internacinalmente. o material btânic cletad e enviad para especialista d grup tainômic em quest, e que serviu de base para a descri btânica riginal, será chamad de “tip” (Typus) e será cnsiderad cm mdel de reerncia tainômica para as prváveis uturas cletas desta espécie, servind de base para uturas determinaes.
As determinaes de plantas cletadas na naturea devem ser muit cnsciencisas e eitas pr btânics gabaritads (se pssível cm a cnrma da espécie pr mais de um btânic). A garantia de uma ba determina d material btânic cletad é a base segura para uma utura pesquisa cm a espécie envlvida. Deter- minaes erradas trnam tdas as ases da pesquisa subseqente sem valr cientíc.
Plantas teraputicas, já cnsagradas pela medicina ppular u até mesm pela cincia, e que n apresentam uma garantia na determina btânica eita pr prssinais da área, n devem ser utiliadas em nenhuma instância. Crre-se, inclusive, risc de se estar trabalhand, u até mesm de se estar utiliand uma espécie venensa!
Muits medicaments tterápics trnam-se desacreditads, ns cass de determinaes btânicas maleitas, pr n apresentarem s resultads curativs esperads.
Vale salientar que material btânic cletad destinad à iden- tica deve ser mais cmplet pssível, u seja, um u mais rams cm lhas em diverss estágis de desenvlviment, cm fres (n cas de Fanergamas) u srs (n cas de Pteridtas). Cm rela às Fanergamas, a presena de ruts, além das fres, ajuda bastante na determina btânica. Cas seja pssível, tal material deve ser apresentad em estad de mair rescr pssível (cm se a planta tivesse acabad de ser cletada). Tal rescr
pde ser mantid pr váris dias, se a planta cletada r guardada dentr de um sac plástic echad (cm um puc de umidade), cnservad dentr de uma geladeira. É imprtante antar a altura da planta, nde i cletada e em que tip de ambiente etc., para que n surjam muitas dúvidas na hra da determina.
BIODIVERSIDADE
Certamente nenhum btânic pde erecer um cálcul sequer aprimad das dimenses d rein vegetal. As estimativas atuais variam entre 250.000 a 500.000 espécies. Seja qual r númer aceit, representa uma epressiva bidiversidade. Cada rganism é distint d utr e cmpreende uma especíca “ábrica química”. Cnseqentemente, cada um acina um ptencial de interesse d pnt de vista de sua utilia.
Atualmente, acredita-se que haja umas 1.500 espécies de bactérias, de 30.000 a 100.000 espécies de ungs (um miclg american que trabalha cm ungs trpicais acredita que, talve, 200.000 espécies seja um númer mais prim da realidade), entre