• Nenhum resultado encontrado

ASPECTOS BOTÂNICOS

No documento Ervas is Diabetes (páginas 50-64)

SOBRE O HISTÓRICO DOS MEDICAMENTOS

3 ASPECTOS BOTÂNICOS

Paul Cesar Ayres Fevereir

  A base de rma estrutural de tdas as plantas é  caule. Tdas as plantas, sem ece,  pssuem. Partind deste rg primrdial, as plantas pder ter lhas e raíes. Vale salientar que pder eistir plantas sem lhas u cm lhas mdica- das em utras estruturas (cm espinhs, pr eempl) e plantas sem raíes (cm em algumas aquáticas e em algumas epítas). N cas de vegetais Fanergams (ist é, cm fres), tais fres ser, basicamente, lhas que se mdicaram para a un re- prdutiva, u seja, cada lha seria uma unidade cmpnente da fr mdicada (seja sépala, pétala, estame u carpel). As plantas pdem ser classicadas de várias maneiras, cm, pr eempl, pela dura de seu cicl vital. Teríams, ent, s vegetais anu- ais (que cmpletam seu cicl vital em até 1 an); s bianuais u bienais (cm cicls vitais de até 2 ans) e s perenes (cm cicls vitais durand mais de 2 ans).

Em un de seus hábits (prtes), s vegetais pder ser clas- sicads em:

ervas: plantas prstradas de cnsistncia herbácea, cuj

principal tecid de sustenta é a celulse;

subarbustos: plantas eretas, sem lignina (substância prin-

cipal da madeira), cuj tecid de sustenta principal é  clnquima (um tecid bastante elástic e resistente à rup- tura, em un de seus rers suplementares de celulse);

arbustos: plantas lenhsas (cm lignina) eretas, cm ei

aére principal ausente u muit curt e ramicaes cau- linares partind, prtant, da base da planta. Tais plantas atingem, geralmente, uma altura de até 4 metrs;

árvores: plantas também lenhsas, eretas, mas cm um

ei aére principal bem denid chamad “trnc”. A  partir deste trnc surgem as ramicaes u rams. Pdem assumir grandes prpres cm é  cas das sequias nrte-americanas e de alguns eucalipts na Austrália. Ár- vres pequenas cm uma altura em trn de 4 metrs u a redr dist s chamadas de arvretas.

outr tip de hábit pde também ser encntrad cm, pr eempl, nas palmeiras, cuj trnc n ramicad (estipe u estípite) prta n seu ápice uma cra de lhas.

Pderems classicar s vegetais em un de utrs parâme- trs, cm, pr eempl, se s fríers u n; n seu tip de habitat etc.

Talve, as primeiras classicaes btânicas surgidas tenham sid eitas cm base na utilidade ds vegetais; se estes eram venenss u n;  seu us, n cas de serem úteis, u seja, a sua aplica direta u n.

Cm rela às plantas de a teraputica, é sabid que estas  já eram utiliadas, prvavelmente, pel hmem de Neanderthal, em virtude de descbertas realiadas n síti arquelgic de Shamidar, n Iraque, pel arquelg Ralph Sleki.

É sugestiv imaginar a quantidade de plantas que  hmem primi- tiv levu à bca pr pura curisidade u mtivad pr situaes de imediatism desesperad.

 Ainda hje, tems um grande arsenal de plantas cm múltiplas aes silgicas, que, sem quaisquer estuds químics realiadas, est send utiliadas ppularmente.

outr dad interessante é que muitas plantas, de a teraputica  já cmprvada pels escales da cincia da Fitterapia, ainda se encntram smente n estági de plantas selvagens, pis n al- canaram nem  primeir nível d estági de dmestica. Tais plantas s, pr iss, regularmente cletadas na naturea, sem que se tenham dads de sua bilgia. Tal prcess de cleta geralmente é eit de maneira rudimentar e sem nenhum métd, trnand nssa fra nativa cada ve mais pbre em bidiversidade. A fra brasileira pssui um ptencial químic (prtant, teraputic) an- tástic que, inelimente, na sua mairia, permanece descnhecid. o primeir estági de dmestica de um vegetal é aquele em que  mesm cmea a ser mantid sb cndies articiais, u seja, sb cultiv. A partir deste primeir estági – estági de cultiv –  vegetal pderá cmprtar-se de maneira satisatria, desenvlvend-se vegetativamente e chegand até a frescer (n cas das Fanergamas) u emitir utras estruturas de reprdu seuada. Se r bem-sucedida n prcess de reprdu seuada, u seja, n cas de uma Fanergama atingir  estági de planta

adulta (frind) e rmar sementes em seus ruts, pdems ar- mar que tal planta atingiu  seu segund estági de dmestica. o terceir estági é atingid quand as plântulas prduidas pela matri u matries, além de se desenvlverem vegetativamente cm it, também cmeam a apresentar palpáveis variaes mrlgicas, em sua clra, estatura u preccidade na f- ra, entre utrs atres. o quart e talve últim estági da dmestica, é dad pela pssibilidade de sucess n cultiv n qual a sele de tais características puderam eetivamente ser perpetuadas, através das geraes subseqentes.

o sucess n cultiv de plantas teraputicas depende de váris atres. Dentre s principais, pdems enumerar alguns, tais cm  clima,  sl, dispnibilidade hídrica etc.

 As cndies climáticas d vegetal, clcad sb cultiv, devem ser iguais às cndies em que  mesm estava submetid, em sua rigem, u, n send ist pssível, que sejam as mais primas pssíveis.

É um dad relevante, em rela a clima, a dura d dia n ambiente de cultiv (eistem dias lngs e curts, dependend da primidade u distância cm a linha d Equadr). Há, prtant, plantas de dias curts, plantas indierentes à dura d dia, e plantas de dias lngs. Estas últimas s frescem em dias que pssuam entre 12 a 14 hras de lu diária. A mair parte das plantas de clima subtrpical s de dias lngs, send as plantas de dias curts as que est mais primas d Equadr, ist é, as de clima trpical. Fatres climátics cm temperatura d ar, temperatura d sl, altitude, vents, evaptranspira, entre utrs, s também relevantes. Ressalte-se que as plantas subtrpicais e de clima temperad, encntradas em baias altitudes em seus lcais de rigem, tm mais chance de vingar sb cndies trpicais d que aquelas riundas de altitudes maires. Cada espécie vegetal pssui uma temperatura cnsiderada ideal para  seu desenvl- viment plen. Para a mairia das espécies de clima trpical a temperatura cnsiderada tima gira a redr ds 25°C. Algumas espécies também necessitam de uma dierena cnsiderável entre as temperaturas diurna e nturna. S atres cmpensadres, de uma temperatura diurna elevada, a altitude (de 150 a 200 metrs de altitude acima d nível d mar, a temperatura cai em média um grau centígrad),  smbreament parcial (inclusive cm a alternância de linhas de plantas cm prte dierente), a rienta

ds sulcs de cultiv, uma irriga pr aspers nas hras mais quentes d dia (entre as 12 hras até as 14 hras).

Vale salientar que uma temperatura tima avrece uma tssín- tese mais intensa e, prtant, uma rma mair de cmpsts secundáris de a teraputica.

Para cmbater temperaturas elevadas n sl, pdems indicar  assentament de material cm baia cndutividade térmica, tais cm palha, casca de arr u serragem, espalhad hmgenea- mente, sbre a superície d sl. A mesma recmenda vale para evitar temperaturas muit baias na superície d sl. Tempe- raturas inadequadas sbre essa superície cultivada cmprmetem uma ba germina das sementes e também um enraiament vigrs de mudas u estacas. Sls e subsls cmpacts s aquecids mais rapidamente d que sls leves e prss, bem arejads e secs. Sls escurs absrvem até 80% da radia slar, enquant sls clars pdem absrver mens de 30% desta radia. (HERTWIG, 1986)

Cada espécie btânica tem suas preerncias edácas (ísicas e químicas). Prtant, é imprtante que se cnsultem as preerncias de cada uma delas neste sentid, a m de se evitar decepes. os métds de cultiv mais utiliads para plantas de a tera- putica s pr mudas (a partir de sementes), pr planti diret n lcal denitiv (semeadura direta) e pr prpaga vegetativa. N cas de prpaga pr sementes, deve-se cnsiderar a quan- tidade de sementes necessárias pr área de cultiv. Uma margem de segurana na quantidade de sementes a serem adquiridas (em trn de 3 vees a quantidade mínima necessária ) é recmendável, em virtude de algumas sementes n viáveis, sele das melhres mudas na sementeira (n cas de planti indiret) etc.

 As sementeiras s canteirs destinads, eclusivamente, à germi- na das sementes das espécies esclhidas. N cas de plantis direts devem-se testar diverss espaaments e densidades, para que se esclha  melhr para cada espécie.

Em plantis indirets (cm  us inicial da sementeira e psterir transerncia das mudas) decrrer entre 30 a um puc mais de 60 dias, para que as mudas pssam ser transplantadas para  lcal denitiv de cultiv.

uma suciente ertilidade e permeabilidade, esta última capa de reter umidade pr um determinad períd. Tal cmpsi deve ser cncebida de maneira que, a apertarms na m uma certa quantidade deste substrat umedecid, este rme um blinh cnsistente, que se esarelará a ser esregad entre s deds. o ideal é serem empregads váris tips de cmpsi e testá-ls cm i indicad anterirmente. Entre s ingredientes utiliáveis, pdems citar sl aren-argils u arens, terra vegetal bem decmpsta, esterc bvin bem curtid e peneirad e areia de cnstru (quand  sl usad r mais argils). Um ter de cada um ds 3 primeirs ingredientes citads pde ser acrescid, u n, d quart ingrediente, que uncinaria cm um crretiv de cnsistncia,  que parece ser  prcediment mais aprpriad. Tal sementeira deve ser lcaliada  mais prim pssível da utura área d cultiv denitiv e de uma nte de água; deve, também, estar aastada de áreas smbreadas, de lcais muit bais e ecessivamente ventilads. Um leit ecessivamente argils u arens, na sementeira, n é recmendável, já que em ambs s cass apresentam-se incnvenientes na reten de água.

Deve-se eliminar plantas daninhas e realiar um psterir desbaste entre as mudinhas que ir surgir, cnservand-se sempre as mais rbustas.

o transplante denitiv deve realiar-se quand tais mudas apre- sentarem entre quatr a seis lhas. Eiste uma clara vantagem a se transplantar a mudinha “cm sede” (ist é, cm  trr levemente sec a redr da muda), e n se esquecend de regá-la bem quand a mesma r clcada em seu lcal denitiv.

É acnselhável também que a muda etraída da sementeira deva ser retirada cm  auíli de uma lâmina de madeira que serve de alavanca a ser clcada pr bai das raíes, puand-se tal muda pelas lhas e n pel caule, cm s deds plegar e  indicadr. Uma sementeira cm ecess de adub nitrgenad é indesejável, pis a muda cresce demasiadamente, trnand-se muit tenra e rágil.

É recmendável que  prpri agricultr prdua suas sementes, pis iss leva  cultiv, cm  temp, a um padr de inigualável qualidade pr sele das plantas, em un de sua adapta lcal, na realidade uma rma de sele natural.

 Algumas espécies n tleram ser inicialmente germinadas em sementeiras cm a psterir repicagem para  lcal denitiv. Tais espécies dever ser semeadas diretamente n lcal de cul- tiv denitiv (semeadura direta). Estas plantas, geralmente, s mens “eigentes” n iníci de sua germina, e mais tlerantes quant a variaes ambientais. Eistem cass de plantas que s prpagadas vegetativamente, ist é, através de bulbs, estles, rebents, e até mesm de lhas. Tais prpagaes cnsistem, basicamente, em destacar-se uma parte u rg da “planta-me” e clcá-l n sl, para que  mesm enraie e cresa.

Ressaltams que as mudas, sementes etc., prduidas na mesma regi nde ser cultivadas, prvavelmente, já estar mais adaptadas às cndies lcais, e, pr este mtiv, erecem um rendiment bem superir a similar imprtad, u prveniente de uma regi cm características dierenciadas.

Cultivand-se espécies que s muit visadas pr pragas e d- enas cmuns na regi, entre uma u mais culturas dierentes, cnsegue-se diminuir  prblema u até eliminá-l. À medida que aastams as plantas de uma mesma espécie, diminuíms s riscs de apareciment de pragas e denas.

Uma pda bem rientada em plantas perenes pde ajudar n cn- trle de algumas pragas e denas.

Uma simples aspers redu a ppula de pulges, trips etc. o impact da água sbre as lhas prvcará a queda ds pulges n sl, nde mrrer pela incapacidade de retrn às plantas.

SECAGEM

 Ainda a cnsiderar é a realia da secagem das plantas terapu- ticas que ram clhidas e, psterirmente, armaenadas.

  A secagem tem dupl bjetiv:  de retirar uma prcentagem elevada da água cntida nas células e tecids, e  de prprcinar uma cnserva das reeridas plantas pr lngs períds de temp. A evapra da água cntida n vegetal minimia a perda da mairia ds princípis ativs, especialmente em decrrncia da atividade enimática. A secagem d material btânic cletad impede a sua deterira e, cm ist, tal material pssuirá mair temp de cnserva d seu ptencial químic e teraputic.

Pucs minuts aps  crte das plantas, enimas catalisam reaes químicas que destrem muits princípis ativs nas plantas medi- cinais. Enquant eistir umidade ns tecids vegetais, tais enimas reagem e cnvertem uma grande quantidade de princípis ativs.  A secagem, prtant, cm já dissems, diminui  eeit de tais reaes enimáticas, send a mesma imprescindível à manuten-  ds princípis ativs na drga cletada. Prcura-se reduir  ter de umidade das plantas medicinais para cerca de 5%, apesar de, em algumas espécies, tal ter cntinuar send mair, mesm aps a secagem. A a destrutiva catalisada pelas enimas inclui reaes de idaes, redues, rearranjs mleculares, hidrlises, rem u adi de radicais etc.

Eistem váris tips de secadres destinads à desseca u secagem das plantas cultivadas.

 A secagem deve ser iniciada imediatamente aps a clheita das plantas e n mesm dia. A cada minut que passa, tal planta está perdend qualidade, pis as enimas estar mdicand muitas mléculas ds princípis ativs, transrmand esses princípis ativs em utras substâncias, sem qualquer valr para  usuári. Tal secagem n deve ser nem muit rápida nem muit lenta. Numa secagem muit rápida, é prvcad um ressecament da camada supercial das células d rg vegetal, impssibilitan- d a evapra da água cntida n seu interir. Tal água, assim retida, permite atividades enimáticas. Em utrs cass, pdem rmar-se blres, de dentr para ra, n rg vegetal. Quand a secagem r lenta, permitirá alteraes enimáticas prejudiciais n interir d rg antes que  prcess se cnclua. o apareciment de ungs, em tais cass, também é cmum.

Uma ba secagem permite, além da preserva ds princípis ativs, a cnserva de um bm aspect e clra da drga dessecada.

Ist se btém quand a secagem é realiada em lcais smbreads e cm ba circula de ar n material a ser dessecad. Tal ar cir- culante cntém algum calr que avrece a etra da umidade.  A planta dessecada deve apresentar-se rígida, sem estar quebradia.  A dura da secagem pde ser de 3 a 10 dias. Algumas raíes

inteiras e grssas pdem ultrapassar 15 dias de secagem. o ideal é que, de psse de uma amstra de material btânic bem desse-

cad, pssa-se chegar, na secagem, a um resultad idntic. De maneira generaliada, há uma rela n pes de 7:2 entre uma planta antes e depis de dessecada.

IDENTIFICAÇÃO BOTÂNICA

N cas de plantas cletadas na naturea, um atr primrdial é a certea da identidade da espécie n material cletad.

Numa ecurs btânica, realiada cm ns cientícs,  material cletad, u parte dele, será geralmente herbriad (s eempla- res cletads ser mntads numa prensa de madeira, secads numa estua,  que impedirá  enrugament de tais materiais), psterirmente numerad e identicads dads relevantes, tais cm  lcal de cleta, em que tip de ambiente i encntrad, a data da cleta,  nme d cletr, cr, cheir u qualquer utr atr que pssa ser alterad cm  prcess de desseca, suas relaes interespecícas, suas preerncias em terms de lu, umidade, tip de sl etc., sua utilia ppular, n cas de uma planta medicinal, cmestível u quaisquer utrs uss lcais s também imprtantes.

Na institui btânica a planta terá a sua espécie devidamente identicada e, se pssível, incluída num herbári (cle de plantas desidratadas).

Tal identica btânica é eita de maneira seqencial, primei- ramente em nível de amília, utiliand-se uma chave u chaves para a identica das amílias btânicas (eistem váris tips de chaves). Chegand-se a recnheciment da amília, identica-se  gner, utiliand-se a mesma metdlgia, neste cas, uma chave de identica para gners de uma determinada amília. Eventualmente pder eistir chaves de identica para as espécies de tal gner. N cas de n haver chaves para identi- ca das espécies,  material btânic pderá ser cmparad cm material eistente n herbári da institui.

Pderá crrer  blqueament d prcess de identica, em alguns destes materiais, pr impssibilidades técnicas, prblemas de inra-estrutura na institui etc. Para tais materiais btânics, nesse cas, recmenda  bm sens que sejam enviads a um especialista d grup tainômic em quest. Tal especialista pderá pertencer à institui nde surgiu  prblema tainômic

u, ent, pertencer a utra institui btânica (n Brasil u n eterir). N é rar  prpri especialista, n grup tainômic envlvid, sentir também diculdades de determinar  material btânic enviad u parte dele.

Pde, inclusive, tratar-se de alguma espécie nva para a cincia. Geralmente, tal especialista nmeará a espécie, acrescentand a sua diagnse (descri btânica), em latim (língua cial da Btânica). Tal descri riginal deverá ser publicada numa re- vista (geralmente a da institui de rigem d btânic sistemata envlvid) cnhecida internacinalmente. o material btânic cletad e enviad para  especialista d grup tainômic em quest, e que serviu de base para a descri btânica riginal, será chamad de “tip” (Typus) e será cnsiderad cm  mdel de reerncia tainômica para as prváveis uturas cletas desta espécie, servind de base para uturas determinaes.

 As determinaes de plantas cletadas na naturea devem ser muit cnsciencisas e eitas pr btânics gabaritads (se pssível cm a cnrma da espécie pr mais de um btânic). A garantia de uma ba determina d material btânic cletad é a base segura para uma utura pesquisa cm a espécie envlvida. Deter- minaes erradas trnam tdas as ases da pesquisa subseqente sem valr cientíc.

Plantas teraputicas, já cnsagradas pela medicina ppular u até mesm pela cincia, e que n apresentam uma garantia na determina btânica eita pr prssinais da área, n devem ser utiliadas em nenhuma instância. Crre-se, inclusive,  risc de se estar trabalhand, u até mesm de se estar utiliand uma espécie venensa!

Muits medicaments tterápics trnam-se desacreditads, ns cass de determinaes btânicas maleitas, pr n apresentarem s resultads curativs esperads.

Vale salientar que  material btânic cletad destinad à iden- tica deve ser  mais cmplet pssível, u seja, um u mais rams cm lhas em diverss estágis de desenvlviment, cm fres (n cas de Fanergamas) u srs (n cas de Pteridtas). Cm rela às Fanergamas, a presena de ruts, além das fres, ajuda bastante na determina btânica. Cas seja pssível, tal material deve ser apresentad em estad de mair rescr pssível (cm se a planta tivesse acabad de ser cletada). Tal rescr

pde ser mantid pr váris dias, se a planta cletada r guardada dentr de um sac plástic echad (cm um puc de umidade), cnservad dentr de uma geladeira. É imprtante antar a altura da planta, nde i cletada e em que tip de ambiente etc., para que n surjam muitas dúvidas na hra da determina.

BIODIVERSIDADE

Certamente nenhum btânic pde erecer um cálcul sequer aprimad das dimenses d rein vegetal. As estimativas atuais variam entre 250.000 a 500.000 espécies. Seja qual r  númer aceit, representa uma epressiva bidiversidade. Cada rganism é distint d utr e cmpreende uma especíca “ábrica química”. Cnseqentemente, cada um acina um ptencial de interesse d pnt de vista de sua utilia.

 Atualmente, acredita-se que haja umas 1.500 espécies de bactérias, de 30.000 a 100.000 espécies de ungs (um miclg american que trabalha cm ungs trpicais acredita que, talve, 200.000 espécies seja um númer mais prim da realidade), entre

No documento Ervas is Diabetes (páginas 50-64)