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ENSAIOS FARMACOLÓGICOS PRÉ-CLÍNICOS

No documento Ervas is Diabetes (páginas 171-192)

USADAS NO TRATAMENTO DO DIABETES

1. ENSAIOS FARMACOLÓGICOS PRÉ-CLÍNICOS

Sementes, lhas e brts da Achyranthes aspera L., Amaranta- ceae, tm sid usads há séculs para variads ns (de aeces renais e brônquicas). Diversas dses d p da planta inteira e certs etrats aquss e metanlics ram usads n Paquist para  estud ds eeits sbre a glicemia em celhs nrmais e alaniads. Nas dses de 2, 3 e 4g/kg  p da planta bteve eeit hipglicemiante dse-dependente, tant em animais sadis quant alaniads. os etrats aqus e metanlic também ram ecaes. o estud da ticidade aguda (7 dias), em celhs, n revelu qualquer eeit advers até a dse de 8g/kg pr via ral (Vo) Akhtar et al. (1991) acreditam que a planta atue pr rnecer elements necessáris à célula ß cm cálci, inc, magnési, mangans e cbre.

Cnsiderad na Eurpa um adjunt útil n tratament d diabe- tes mellitus,  Agricus bisprus (cgumel cmestível cmum) aumentu a sensibilidade à insulina em camundngs e uma le- citina dele etraída estimulu a secre d hrmôni, em utr estud cm rats nrmais. o princípi ativ n i identicad (BAILEY, 1989).

outrs cgumels s também empregads, cm a Amanita phallides (“stinking amanita”), que causu queda na glicemia de indivídus nrmais. Ns cass de envenenament, prvavelmente  eeit é devid à neurglicpenia pr deple d glicgni hepátic e necrse hepática. outr cgumel “antidiabétic”, n cultivável,  Cprius cmatus (ink cap u lawyer’s wig) também baiu a glicemia em rats e camundngs nrmais, mas, se r cnsumid em ecess, pde acumular metais pesads e cnse- qentemente ter a tica. (BAILEY, 1989)

Muitas algas tm sid reprtadas cm úteis n tratament d diabetes mellitus, cm, pr eempl, certas espécies de Sargas- sum, Cystseira (Phaephyceae), Crallina e Ptercladia (Rh- dphyceae). Algumas espécies de Laminaria, tidas cm úteis n tratament d bci, também prvcam queda ns níveis de clesterl e pressrics. Espécies de Fucus tm sid usadas cn- tra  bci, besidade e diabetes. (LAMELA, 1989) A Crallina rubens i submetida a estuds tquímics e armaclgics que revelaram a eistncia de dierentes raes prteicas, cm prpriedades liplíticas e hipglicemiantes. Seus cnstituintes s,

dentre utrs, lipídes e vitamina B12. (GüVEN, 1975)

o cnsum de diverss medicaments vegetais reduiu a taa de hiperglicemia em camundngs cm diabetes induid pela estreptcina. Dentre eles est: lhas de Agrimnia eupatria (“agrimnia”), lhas de Eucalyptus glbulus (eucalipt), semen- tes de Criendrum sativum (“criander”) e ruts (“berries”) de Juniperus cmmunis (“juniper”) (BAILEY, 1989).

Na Espanha, s etrats etanlics das algas Laminaria chrleuca, Saccrhia plyschisdes e Fucus vesiculsus ram administrads pr Vo e slues cruas de plissacarídes e prteínas de Himan- thalia elngata e Cdium tmentsum, pr via EV, num estud da prpriedade hipglicemiante em celhs, bservand-se, ainda,  eeit sbre  triglicerídes sérics. os etrats etanlics ram dads nas cncentraes de 5, 10 e 20g/kg pes e as cletas de sangue basal, 1, 3, 6 e 8 hras. N ram encntrads resul- tads signicativs cm s etrats etanlics das 3 primeiras algas nas reeridas dsagens. Já s plissacarídes e prteínas etraíds da H. elngata causaram uma signicativa redu na glicemia 8 hras aps a administra EV. Na dse de 5mg/kg/  EV,  plissacaríde cru baiu a glicemia em cerca de 18% em celhs nrmais e em 50% ns celhs alaniads, enquant que a slu de prteína da mesma alga (200mg-400mg/kg) prvcu queda de cerca de 30% em celhs diabétics. Na dse de 10mg/kg, a queda da glicemia cm a H. elngata i menr. N se bservu qualquer resultad signicativ cm a Cdium tmentsum. (LAMELA, 1989)

Jain et al. (1973) apresentam resultads de estuds em que   Allium cepa (cebla), que pssui eeit hiplipemiante e ativida- de brinlítica, e  A. sativum (alh) causaram queda ns níveis glicmics de celhs, num estud que utiliu 4 grups: água destilada (cntrle), suc de 25g de alh, suc de cebla (25g) e a tlbutamida. os percentuais máims de redu na glicemia btids pels grups ram, respectivamente, 1,8 ± 0,5; 7,1 ± 1,4; 12,4 ± 1,2; 19,6 ± 2,3 (tlbutamida a 0,25/kg). Um estud prévi mstrand  eeit hipglicemiante d alh, utiliand a dse de 2,5g (Vo) em celhs, i desenvlvid pr Brahmachari et al. (1962), na Índia, em 1962. A substância hipglicemiante presente na Allium cepa (cebla), APDS, mstru-se, também, capa de prvcar a queda ds ácids gras livres n sangue ds animais. (AKTHAR, 1985) outras bservaes cm as espécies de Allium

s discutidas em ensais clínics.

os eeits aguds e crônics d eudat das lhas da ale, Ale barbadensis Miller (sinnímia, Ale vera L., n Brasil cnhecida cm babsa), e  princípi amarg (PAm) sbre a glicemia em camundngs alaniads ram estudads pr Ajabnr et al. (1990). A ále i administrada pr Vo na dse de 500mg/kg, e  princípi amarg, via IP (5mg/kg). o eeit hipglicemiante de uma única dse ral i insignicante, enquant  PAm prduiu eeit signicativ e que se estendeu pr 24 hras, tend um pic aps 8 hras. Ns estuds crônics, a ale i administrada duas vees a dia, e  PAm em dse única pr 4 dias. o máim de queda na glicemia i bservad n 5º dia, em ambs s cass. o mecanism de a parece envlver  estímul à síntese e/u libera de insulina da célula ß de Langerhans.

 A Ale vera cntém diverss plissacarídes que s hipgli- cemiantes em camundngs, e a ingest crônica da seiva seca dessa planta baiu as cncentraes de glicse em camundngs diabétics. o mesm crreu cm cinc pacientes cm diabetes mellitus tip II acmpanhads pr períds de 4 a 14 semanas. (GHANNAM, 1986 ; BAILEY, 1989)

o decct da Artemisia abyssinica, planta inteira, causu signi- cativa queda na glicemia em camundngs alaniads, durante um períd de 6 hras, cm uma única dse administrada pr Vo. Entretant, huve um aument na glicemia, 2 e 4 hras aps a administra d decct, em camundngs nrmais (atribuíd a stress da cleta). A mesma bserva i eita nestes animais quand tratads cm slu salina (grup cntrle). (MoSSA, 1985)

 A Artemisia herba alba, da amília das Cmpstas, eiste em di- versas regies d mund, cm  nrte da Árica, Sinai, Jrdânia, Síria, Iraque, Ir e Aeganist. N Iraque, a decc de suas - lhas e de seus gravets rescs é empregada n diabetes. Em utrs países d oriente Médi essa planta é tida cm anti-helmíntica. Fat curis é que já ram cnrmadas, eperimentalmente, as seguintes prpriedades: antibacteriana, antimalárica e inseticida de utras espécies de Artemisia.

Cm parte de um screening de plantas reginais, a Artemisia her- ba alba i cletada na primavera e empregada à parte aérea, aps secagem, pulveria e etra cm 500ml de água destilada,

cm psterir ltra e evapra d ltrad a 40°C. o etrat btid, cnstituind 17,04% d material inicial, i disslvid em água e administrad via intragástrica cm a ajuda de uma cânula (2ml/kg). Administru-se a dse de 0,39g/kg (equivalente a 2,3g/  kg da planta crua) pr via ral.

os celhs, pesand de 1.000 a 1.300g, ram mantids cm dieta regular de alaa e água. o etrat i administrad em animais nrmais e diabétics (glicemia entre 300 e 500mg%) cm 150mg/  kg de alan, 48 hras antes d estud e s testes cntrle cm slu salina. Amstras de sangue ram clhidas da veia auri- cular ns temps 0, 1, 2, 3, 4, 5 e 6 hras, aps a administra d etrat e s resultads, analisads pel teste t de Student.

  A DL 50 i calculada pel métd de Litcheld e Wilcn (1949),1send utiliads 6 grups de 6 rats albins machs (25 a 30g), ns quais i administrad  etrat aqus pr via intrape- ritneal. A DL 50 btida i de 3,6g/kg d etrat, que representa 21,3g/kg da planta crua pulveriada. Investigaes tquímicas já islaram, da A. herba alba, santninas, lactnas sesquiterpens, favnides e cmpnentes d le essencial.

o estud cncluiu que a A. herba alba causa queda signicativa ds níveis glicmics, tant em celhs nrmais quant ns diabé- tics. A hipglicemia, temp-dependente, i máima na 6ª hra, send de 30% ns nrmais e de 20% ns alaniads, cmpa- rads cm  cntrle (slu salina). N crreram mudanas signicativas na atividade mtra espntânea, na temperatura retal, n cmprtament, na ingesta de água u aliments u na mrlgia visceral. Embra  trabalh endsse  us ppular da planta, Twaij et al. (1988) cnsideram que nvas pesquisas s necessárias para  islament d princípi ativ e a caracteria d mecanism de a, ainda descnhecid.

 Al-Kharaji et al. (1993) rganiaram um prtcl nde dieren- tes partes da A. herba alba ram administradas em rats adults Wistar sadis, e btidas amstras de sangue ns temps 0 e 1, 2, 3, 5 e 7 hras, aps s etrats na dse de 390mg/kg. N i btid eeit hipglicemiante n etrat aqus das raíes, mas ram ntads melhres resultads cm as lhas d que cm  caule. Um grup de animais, submetid a etrat metanlic da parte aérea da planta, n apresentu alteraes signicativas ns níveis glicmics, quand cmparad cm slu cntrle, em animais sadis em jejum. Há pssibilidade de a ausncia de

respsta estar vinculada à incapacidade da etra d princípi ativ pel metanl u a presena de algum antagnista d agente ativ n etrat metanlic. Al-Kharaji et al. sugerem nvs eperiments cm etrats cm utrs slventes rgânics, antes que se aa uma cnclus nal sbre as características químicas ds agentes hipglicemiantes deste vegetal. A DL 50 encntrada i de 4,4958g/kg, pel métd de Litcheld e Wilcn,  que crrespnde a 20,54g d p da parte aérea da planta crua/kg de pes crpral.

 As divergncias entre s resultads de Al-Kharaji (1993) e s de Twaij (1988) pdem ser eplicadas pels seguintes atres distints ns dis estuds:  lcal nde a planta i cletada, a sua maturidade e temp que i armaenada e  métd de etra.  Além d diabetes mellitus, a Anemarrhena asphdelides é tam- bém empregada na medicina riental cm antitérmic, sedativ, anti-infamatri e diurétic. Etrats aquss da planta crua admi- nistrads pr via ral prvcam queda na glicemia de camundn- gs e celhs nrmais e diabétics pel us d alan. Takahashi et al. (1985) empenharam-se n islament ds princípis ativs, identicads cm glicans, send chamads de anemarans A, B, C e D. Administrads em camundngs nrmais e alaniads nas cncentaes de 10, 30 e 100mg/kg pr via intraperitneal, estes glicans mstraram eeit hipglicemiante dse-dependente, send mais ptente  anemaran B. As glicemias ram btidas entre as 7 e 24 hras aps a administra d princípi ativ.

Fernand et al. (1989), n Sri-Lanka, pesquisaram  eeit agud d etrat aqus da Asteracanthus lngilia em rats machs. A  planta inteira, incluind as raíes, i crtada em pedas, ervida cm 800ml de água destilada durante 3 hras. A seguir  líquid i ltrad, e  vlume nal reduid a 200ml pr ervura. o prtcl criu 3 grups, cm 6 animais cada um, administrand a grup cntrle 10ml/kg de água destilada. o grup II recebeu  etrat da planta a 10ml/kg, e  III i tratad cm tlbutami- da 10ml/kg (slu cm 150mg da drga em 100ml de água destilada). o estud abrangeu, também,  eeit da A. lngilia sbre  teste ral de tlerância à glicse (ToTG) n animal. os autres cnrmaram a prpriedade hipglicemiante da planta, especialmente aps 4 hras da sua administra e melhr respsta a ToTG, prvavelmente pr mecanism de a similar a das sulniluréias.

 A Aadirachta indica (“neem”) é uma planta de us cmum na Ín- dia pr pssuir diversas prpriedades, tais cm hipglicemiante, anti-séptica, antiulcersa e antiinfamatria. A ra hidrsslúvel d etrat aqus das suas lhas mstru-se um ptente agente hipglicemiante em rats hiperglicmics pel us de glicse u adrenalina, mas i ineca em rats nrmais u cm diabetes induid pela estreptcina (STz). (CHATToPADHYAY, 1993) o etrat aqus das lhas da Bambusa dendrcalamus causu signicativa queda na glicse plasmática, tant em celhs nr- mais quant ns alaniads. o eeit persistiu pr 96 hras. Já  etrat alclic da Barleria cristata causu hipglicemia em rats albins. (RABMAN, 1989)

 A Brassica leraceae var. gngyldes (“knl-khl”), Crucierae, é ingerida cm aliment em tda a Índia, tant pr diabétics quant pr indivídus nrmais. o etrat aqus da planta i administrad a rats nrmais e diabétics, send preparad cm 200g d bulb resc, crtad em pequens pedas e submeti- d a decc cm 400ml de água destilada até bter 100ml. o cncentrad i, a seguir, ltrad em pan n e se bteve uma cncentra equivalente a 2 gramas da planta pr mililitr. Nv etrat era preparad a cada 3 dias e mantid n rerigeradr. (SRINIVAS, 1993)

 A hiperglicemia i prvcada n animal cm  alan (60mg/  kg) na veia da cauda, e, 3 hras depis, 100mg de glicse IP para antagniar hipglicemia severa pela drga. Fram cnstituíds 3 grups, cada qual cm 6 rats. o primeir recebeu a B. leraceae na dse de 36g/kg (calculad segund tabela de cnvers descrita pr Paget, 1964, p. 143-145), crrespndend a dbr ds 200g ingerids pr seres humans, em média. o segund, tlbutamida (45mg/kg, crrespndend a 500mg em humans) e  terceir, grup cntrle, recebeu apenas um vlume crrespndente de água. Amstras de sangue ram clhidas ns temps basal, 30 minuts, 1, 2, 4, 6 e 8 hras aps a administra da planta e as glicemias medidas cm glicsímetr. A atividade hipglicemiante surgiu na 2ª hra e se estendeu até a 6ª hra n grup de n diabétics, enquant ns alaniads a queda iniciu-se na 1ª hra ind até 8 hras. N se islu  princípi ativ e n i dsada insulinemia, mas, cnsiderand s resultads cm animais mantids em jejum, acreditam s autres que  mecanism seja independente d cmprmetiment da absr intestinal de

glicse. (SRINIVAS, 1993)

 A Caesalpinia bnducella, sinônim de C. crista, Leguminsa, é também usada na Índia cm antipirétic, anti-infamatri, antidiarréic. Utiliand dses empiricamente baseadas n us tradicinal, i administrad  p da semente da planta a celhs (grups de 6). Ds quatr grups de celhs nrmais (pes de 1,5- 2kg), trs receberam 20ml de suspens cm, respectivamente, 0,5, 1 e 1,5g d p da semente/kg de pes, e um grup cntrle recebeu apenas 20ml de água destilada. os 4 grups ram b- servads num ensai agud, cm cletas de sangue basal, 4, 12 e 24 hras aps. Trs grups de 6 animais ram submetids a alan (150mg/kg) para indu d diabetes (glicemias acima de 200mg%) e acmpanhads num estud de 10 dias.

o primeir grup recebeu slu cm  p da semente da C. bnducella na dse de 1,5g/kg pes;  2º, enrmin (125mg/dia/  celh) e  últim apenas água destilada. o prtcl n avaliu a respsta aguda à administra da planta as animais diabéti- cs, mas caracteriu mair queda na glicemia (36,5%), aps 12 hras, n grup de celhs nrmais que receberam dse única da planta, na dse máima. o eeit hipglicemiante i mderad, aps quatr (22,3%) e 24 hras (20,4%). Ns animais tratads pr 10 dias, recebend água ad libitum e ra padr, cnstatu-se prgressiva queda na glicemia (dsada n basal e aps 3, 5 e 10 dias), send menres s valres n últim dia d eperiment. o grup que recebeu a biguanida (enrmin) também mstru queda na glicemia, mas  que recebeu água destilada apresentu aument. N grup de celhs nrmais, Ra et al. (1994b) acre- ditam que huve eeit hipglicemiante indiret, prvavelmente pel aument da secre de insulina, enquant ns celhs alaniads a a parece estar ligada à redu da absr intestinal da glicse.

Eplica semelhante para  eeit anti-hiperglicemiante i sugerid em trabalhs realiads na Índia cm as sementes da Cajanus cajan e as lhas da ocimum santun. N há registr da dsagem de peptíde C (pdend-se questinar pssível eeit residual de estimula da célula beta), nem d pes inicial e nal ds animais n grup alaniad (pr eempl, há mdica n vlume alimentar ingerid e, cnseqentemente, n pes cm  us da planta?). N se deniu  mecanism de a. (RAo, 1994b)

Na Índia, um estud cmpara  eeit hipglicemiante da A Cassia alata cm a glibenclamida 0,025mg/kg e discute  pssível meca- nism de a da erva e temp necessári para a. Fram utili- ads 50 animais, send 10 pr grup, e dierentes cncentraes da C. alata: 100, 200, 400mg/kg. Cnstatu-se que  etrat n prdu eeit sbre s níveis glicmics em animais nrmais, mas i eca em ces cm diabetes induid pela estrepttcina. (MoRRISoN, 1982) Palanichamy et al. (1988) administraram  etrat das lhas, também em rats nrmais diabétics (cm a st) e cmpararam s resultads cm a glibenclamida. Semelhante a estud anterir,  etrat s prduiu eeit sbre s níveis glicmics ds diabétics.

Inuses e decces da Catharanthus rseus (“periwinkle”, n Brasil, cnhecida cm vinca-rsa) já ram muit utiliadas n diabetes. A administra crônica de etrats aquss das lhas n aetu  equilíbri da glicse em camundngs saudáveis e ns diabétics (pela STz). Entretant, muits ds principais alcalides islads, incluind leursina, vindlina, vindlinina e catharanthina, eibiram eeit hipglicemiante mderad dentr de 2-5 hras em rats nrmais, mas nenhum resultad sucientemente ptente para encrajar investigaes psterires. Além dist,  us clínic da planta resulta em eeits cittics e neuttics. (BAILEY, 1989)

Etrats das lhas e fres da Centaurea crubinensis reduiram s níveis de glicmics em rats cm hiperglicemia glicse- -induida, mas n i registrad qualquer eeit em animais alaniads. (RAHMAN, 1989)

 A Cccinia indica é remédi caseir na Índia, send  suc resc das raíes, caule e lhas usad para tratar DM. Brahmachari et al. (1963) administraram etrats alclics e aquss da rai em celhs e cmpararam cm  eeit da tlbutamida (sulniluréia). Na dse de 1,25g/kg, s etrats ram erecids pr via ral e apresentaram eeit dse-dependente. (MINGoIA, 1967)

Segund revis de Mel-Lima e Ribeir-da-Silva (1995), a Cn A  é uma lecitina vegetal, que interere n metablism ds carbidra- ts e mimetia eeits da insulina em células grdursas isladas. Curisamente, i demnstrad que as alteraes glicmicas que prdu s dependentes d se d animal, nde s machs tm hiperglicemia e as meas hipglicemia. Estudand s grups- -cntrle e tratad cm a Cn A, s autres evidenciaram que as

alteraes na glicemia de rats s dse e temp-dependentes, mduladas pel SNA e envlvend s prduts da cicligena d ácid araquidônic.

o eeit hipglicemiante das sementes da Cuminum nigrum i avaliad pr um prtcl de estud pré-clínic muit interessante, mntad pr Akhtar et al. (Paquist, 1985), utiliand celhs nrmais e alaniads, dividids em 20 grups cm 6 animais cada um. Amstras de sangue ram clhidas ns temps 0, 4, 8, 10, 12, 16, 20 e 24 hras aps a planta. os de grups, I a xII, de animais nrmais (n diabétics) receberam  seguinte tratament: 1. Grup I, apenas água;

2. Grup II a V, cncentraes de 1, 2, 3 e 4g da semente em p/  kg de pes crpral suspens em 20ml de água;

3. os animais ds grups VI a VIII receberam 4, 6 e 8g/kg d etrat aqus;

4. Grups Ix e x,  etrat metanlic equivalente a 4 e 8g/kg; 5. Grups xI e xII, 200mg/kg de tlbutamida.

o grup xIII, cmpst pr animais alaniads (150mg de al- an/kg), tmu apenas 20ml de água, a eempl d que crreu cm  grup I.

os grups xIV e xV: 2 e 4g/kg das sementes em 20ml de água. os grups xVI e xVII: etrat metanlic nas cncentraes de 4 e 8 g/kg. os restantes receberam tlbutamida na dse de 250 a 500mg/kg de pes crpral. (AKHTAR, 1985; RAHMAN, 1989). os resultads mstram um eeit hipglicemiante, estatisticamente signicativ, cm as sementes d C. nigrum, em animais ala- niads e nrmais. N se cnstataram alteraes relevantes ns valres ds lipídes ttais antes e aps  us da planta, u eeits tics nas dsagens utiliadas, até 7 dias aps  eperiment. Segund Akhtar (1985), as sementes da planta parecem cnter um u mais princípis ativs hipglicemiantes, agind cm mecanis- m semelhante à insulina, em animais alaniads. Ns celhs nrmais, a substância talve apresente a estimuladra sbre a secre de insulina, bem cm  eeit diret insulina-símile.  A ra aqusa d etrat metanlic ds riphres de Discera  japnica e Discera batatus eerceram eeits hipglicemiantes

variads na administra IP. Glicans A, B, C, D, E e F mstraram eeits imprtantes em rats nrmais e trnads hiperglicmics cm  alan. (RAHMAN, 1989) o etrat cru da Discera du- metrum Kunth, Discreacea, mstru-se agente hipglicemiante eca em rats e celhs. Ds tubérculs desta planta aricana i etraíd  princípi ativ – a discretina –, que cnrmu s eeits d vegetal em celhs diabétics. (IWU, 1990b,c)

Brahmachari (1961) analisu s eeits de duas plantas cncei- tuadas na Índia n tratament d diabetes mellitus: a Eugenia  jamblana Lam. (sementes) e  Ficus bengalensis Linn. (casca). o etrat etanlic i administrad a grups de celhs nrmais, em dses de 500mg a 3g pr animal, e s resultads cmparads cm a tlbutamida, tend sid cnrmad  eeit hipglicemiante. Um glicsíde favnide,  bengalensíde, islad d etrat aqus da casca da Ficus bengalensis (“banyan tree”), tradicinal- mente utiliada na Árica, eerceu mderad eeit na glicemia de celhs nrmais e diabétics (pel alan). o etrat aqus i ineca em animais pancratectmiads e dses mdestas ram ticas em algumas espécies. (BAILEY, 1989)

o etrat aqus da casca da rai da Ficus religisa, Linn. i apli- cad em celhs e mstru-se eca em cntrlar a hiperglicemia induida pela administra ral de glicse. (BRAHMACHARI, 1962)

N sécul set,  médic indian Sushurta prescreveu uma mistu- ra de vegetais, para s pacientes diabétics, incluind a Gymnema sylvestre (“gurmar”). A planta é, ainda hje, usada n tratament d DM II na Ásia e i estudada em celhs nrmais e alania- ds. o vegetal parece atuar em parte pel aument da secre de insulina, send ineca em animais pancreatectmiads. o eeit hipglicemiante i lentamente gerad, mantid e atribuíd a um

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