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II.1 Composição

Os membros da Mesa da Assembleia Geral para o mandato de 2008/2011, e em exercício durante o ano de 2008, foram designados na Assembleia Geral anual da Media Capital, realizada a 5 de Março de 2008. São os seguintes os membros da Mesa da Assembleia Geral:

PRESIDENTE: Exmo. Senhor Dr. Pedro Canastra de Azevedo Maia, Mestre em Ciências Jurídico- Empresariais, natural de Vila do Conde, com domicílio na Alameda Infante D. Pedro, n.º 56 em Coimbra.

VICE-PRESIDENTE: Exmo. Senhor Dr. Tiago Antunes da Cunha Ferreira de Lemos, Advogado, natural de Lisboa, com domicílio na Rua da Arrábida, 54, 2º Esq. em Lisboa.

Os membros da Mesa da Assembleia Geral são secretariados pelo Secretário da Sociedade designado pela Assembleia Geral anual da Media Capital realizada a 5 de Março de 2008, Dr. Francisco Sá Carneiro.

A remuneração dos membros da Mesa da Assembleia Geral é realizada através de uma quantia fixa, tendo a remuneração sido fixada de acordo com a remuneração praticada no mercado para o exercício de funções semelhantes. Durante o exercício de 2008, os membros da Mesa da Assembleia Geral foram remunerados pela participação e intervenção na Assembleia Geral anual da Media Capital realizada a 5 de Março de 2008. Os membros da Mesa da Assembleia Geral dispõe dos recursos humanos e logísticos de apoio adequados às suas necessidades, considerada a situação económica da sociedade, utilizando, para o efeito, o apoio do Secretário da Sociedade e da assessoria jurídica interna da Sociedade. A Sociedade disponibiliza, ainda, através do desenvolvimento de um software informático, a assessoria técnica essencial para efeitos de contagem e escrutínio da votação durante a realização da Assembleia Geral.

II.2 Participação accionista

Voto e exercício do direito de voto

A Assembleia Geral da Media Capital é constituída pelos accionistas que, desde, pelo menos, o quinto dia útil anterior à data agendada para a realização

aberta junto de intermediário financeiro, pelo menos 100 (cem) acções representativas do capital social da Sociedade.

GOVERNO DA SOCIEDADE

A prova da titularidade das acções far-se-á mediante o envio ao Presidente da Mesa da Assembleia Geral, com a antecedência de cinco dias em relação à data agendada para a realização da assembleia, de declaração emitida pelo intermediário financeiro do registo em conta das acções, da qual deverá constar que as acções em causa encontram-se registadas na respectiva conta desde, pelo menos, o quinto dia útil anterior à data agendada para a realização da assembleia e que foi efectuado o bloqueio em conta dessas acções até à data da assembleia.

Nos termos do Contrato de Sociedade da Media Capital, a cada conjunto de 100 (cem) acções da Sociedade com o valor nominal de Euro 1,06 (um euro e seis cêntimos) corresponde 1 (um) voto. Os accionistas, que detenham menos de 100 (cem) acções, podem agrupar as suas acções com o objectivo de intervir e participar na Assembleia Geral, fazendo então representar-se por um deles. No exercício de 2008 foi deliberada a alteração da disposição para fazer corresponder 1 (um) voto a cada 100 (cem) acções, em vez da correspondência de 1 (um) voto a cada 1000 (mil) acções, acreditando a Sociedade que se encontra devidamente acautelada a possibilidade de participação e intervenção dos accionistas da Sociedade, nomeadamente tendo em consideração o baixo valor nominal das acções, e a possibilidade de agrupamento dos accionistas para perfazerem um voto, prevista no artigo 11.º do Contrato de Sociedade.

O Contrato de Sociedade da Média Capital não prevê um prazo de bloqueio das acções para as situações de suspensão da reunião da Assembleia Geral. Porém, a Sociedade reconhece ser aplicável o entendimento da Recomendação I.2.2 da CMVM sobre o Código do Governo das Sociedades que prevê que, em caso de suspensão da reunião de Assembleia Geral, a Sociedade não deve obrigar ao bloqueio das acções durante todo o período até que a sessão seja retomada, bastando-se com a antecedência ordinária de bloqueio exigida para a primeira sessão.

A Sociedade não prevê qualquer limitação do número de votos que podem ser detidos ou exercidos por um único accionista, seja de forma individual ou em concertação com outros

Voto por correspondência

O artigo 11.º do Contrato de Sociedade da Media Capital estabelece que os accionistas poderão exercer o seu voto por correspondência. O voto por correspondência deverá ser dirigido ao Presidente da Mesa, e entregue na Sociedade em mão ou aí recebido com, pelo menos, três dias úteis de antecedência em relação à data agendada para a realização da assembleia.

O voto por correspondência é confidencial até ao momento da votação e valerá como voto negativo em relação a propostas de deliberação apresentadas ulteriormente à emissão do voto. O exercício do voto por correspondência deverá ser efectuado através de boletins de voto que para o efeito serão disponibilizados no sítio da Internet da Sociedade (http://www.mediacapital.pt), os quais, depois de devidamente preenchidos e assinados, deverão ser inseridos em envelope fechado, e endereçados à sede da Sociedade, acompanhados de cópia do documento de identificação do subscritor, e sendo caso disso de documento que ateste os seus poderes.

Voto por meios telemáticos

O Contrato de Sociedade da Media Capital não proíbe a realização de Assembleias Gerais através de meios telemáticos, encontrando-se a Sociedade capaz de assegurar a autenticidade das declarações e a segurança das comunicações. Durante o exercício de 2008, não foi implementada a adopção do sistema de voto por meios electrónicos para a Assembleia Geral anual, por a Sociedade considerar que através do voto por correspondência se encontra acautelado o acesso de todos os accionistas à participação nas decisões submetidas a deliberação.

Quóruns

Nos termos do artigo 15.º do Contrato de Sociedade, a Assembleia Geral pode deliberar em primeira convocação caso estejam presentes ou devidamente representados accionistas que detenham, pelo menos, acções correspondentes a um terço do capital social com direito de voto.

GOVERNO DA SOCIEDADE

As deliberações da Assembleia Geral serão tomadas por maioria absoluta dos votos apurados em cada reunião, sem prejuízo dos casos em que a lei exigir maioria qualificada, como é o caso de aprovação de alterações ao Contrato de Sociedade, nos termos do disposto no artigo 386.º do Código das Sociedades Comerciais.

No exercício de 2008, a Sociedade eliminou as disposições estatutárias que impunham um quórum deliberativo superior ao legalmente previsto, que previa quórum superior para efeitos de destituição sem justa causa do Conselho de Administração ou dos respectivos membros. Tal alteração dos termos do Contrato de Sociedade foi realizada com vista a adequar o quórum deliberativo imposto estatutariamente ao previsto na lei, em cumprimento das Recomendações da CMVM sobre o Código do Governo das Sociedades.

Actas das reuniões de Assembleia Geral

As actas das reuniões da assembleia geral da Sociedade são disponibilizadas aos accionistas no sítio Internet da Sociedade no prazo máximo de 5 (cinco) dias após a sua realização. O sítio da Internet da Sociedade (http://www.mediacapital.pt) disponibiliza, em arquivo, a informação financeira da Sociedade relativamente aos exercícios antecedentes. A Media Capital encontra-se a desenvolver o seu sítio de internet de modo a, em breve, alargar a informação relativa às Assembleias Gerais, nomeadamente as ordens de trabalhos, propostas e deliberações tomadas relativas àquelas reuniões, não apenas ao exercício em curso mas a, pelo menos, aos 3 (três) anos antecedentes, em cumprimento das Recomendações da CMVM sobre o Código do Governo das Sociedades.

II.3 Medidas relativas ao control das sociedades

A Sociedade não adoptou, através de aprovação de quaisquer disposições estatutárias ou de outras medidas adoptadas pela Sociedade, medidas ou normas com vista a impedir o sucesso de ofertas públicas de aquisição.

Durante o exercício de 2008 não foram adoptadas quaisquer medidas defensivas com o objectivo de provocar a erosão grave no património da Sociedade, quer em caso de transição de controlo da Sociedade, quer em caso de mudança de composição do seu órgão de administração.

Tanto quanto é do conhecimento do Conselho de Administração, a Sociedade não celebrou quaisquer acordos significativos que entrem em vigor, sejam alterados ou cessem em caso de mudança de controlo da sociedade, nem celebrou acordos com os titulares do órgão de administração e dirigentes que prevejam indemnizações em caso de demissão, despedimento sem justa causa ou cessação da relação de trabalho na sequência de uma mudança de controlo da sociedade.