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11 I de associações civis de natureza cult ural, sem fins lucrativos, cuj a finalidade

estat utária principal sej a dar apoio a instituições da União, dos Estados, do Distrito Federal ou dos Municípios, no at endim ento dos obj etivos previstos no art. 3 o da Lei n o 8.313, de 1991; e

I I de outras pessoas j urídicas de nat ureza cultural, sem fins lucrat ivos.

§ 1 o O valor a ser incent ivado nos planos anuais será equivalente à est im ativa de recursos a serem captados a t ít ulo de doações e patrocínios, conform e const ar da previsão anual de receita e despesa apresent ada pelo proponente.

§ 2 o Os planos anuais subm eter- se- ão às m esm as regras de aprovação, execução, avaliação e prestação de contas aplicáveis aos program as, proj et os e ações cult urais incent ivados.

Art. 25. As despesas referent es aos serviços de capt ação dos recursos para execução de program as, proj et os e ações cult urais aprovados no âm bit o da Lei n o 8.313, de 1991, serão detalhadas em planilha de custos, obedecidos os lim it es definidos em ato do Ministério da Cultura.

Parágrafo único. Os program as, proj et os e ações culturais aprovados m ediante a sistem ática descrit a no art. 5º não poderão realizar despesas referentes a serviços de captação de recursos.

Art. 26. As despesas adm inistrativas relacionadas aos program as, proj et os e ações cult urais que visem à ut ilização do m ecanism o previst o nest e Capít ulo ficarão lim it adas a quinze por cento do orçam ento tot al do respectivo program a, proj et o ou ação cult ural.

Parágrafo único. Para efeito dest e Decreto, entende- se por despesas adm inist rat ivas aquelas executadas na at ividade- m eio dos program as, proj et os e ações cult urais, excluídos os gastos com pagam ento de pessoal indispensável à execução das at ividades- fim e seus respect ivos encargos sociais, desde que previst as na planilha de cust os.

Art. 27. Dos program as, proj et os e ações realizados com recursos incent ivados, tot al ou parcialm ente, deverá const ar form as para a dem ocrat ização do acesso aos bens e serviços resultantes, com vist as a:

I tornar os preços de com ercialização de obras ou de ingressos m ais acessíveis à população em geral;

I I proporcionar condições de acessibilidade a pessoas idosas, nos term os do art. 23 da Lei n o 10.741, de 1 o de outubro de 2003, e port adoras de deficiência, conform e o disposto no art. 46 do Decreto n o 3.298, de 20 de dezem bro de 1999;

I I I prom over dist ribuição gratuita de obras ou de ingressos a beneficiários previam ente ident ificados que at endam às condições est abelecidas pelo Minist ério da Cultura; e

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Parágrafo único. O Minist ério da Cultura poderá aut orizar out ras form as de am pliação do acesso para at ender a finalidades não previstas nos incisos I a I V, desde que devidam ente j ust ificadas pelo proponente nos program as, proj et os e ações cult urais apresentados.

Art . 28. No caso de doação ou pat rocínio de pessoas físicas e j urídicas em favor de program as e proj etos culturais am parados pelo art. 18 da Lei n o 8.313, de 1991, o percent ual de dedução será de até cem por cent o do valor do incentivo, respeitados os lim ites est abelecidos na legislação do im post o de renda vigente e o dispost o no § 4 o do art. 3 o da Lei n o 9.249, de 26 de dezem bro de 1995, não sendo perm it ida a utilização do referido m ontante com o despesa operacional pela em presa incentivadora.

Art. 29. Os valores transferidos por pessoa física, a título de doação ou pat rocínio, em favor de program as e proj etos culturais enquadrados em um dos segm entos cult urais previstos no art. 26 da Lei n o 8.313, de 1991, poderão ser deduzidos do im posto devido, na declaração de rendim entos relat iva ao período de apuração em que for efetuada a transferência de recursos, obedecidos os lim it es percent uais m áxim os de:

I oit enta por cento do valor das doações; e

I I sessenta por cento do valor dos patrocínios.

Parágrafo único. O lim ite m áxim o das deduções de que trat am os incisos I e I I é de seis por cento do im post o devido, nos t erm os do dispost o no art. 22 da Lei n o 9.532, de 10 de dezem bro de 1997.

Art. 30. Observado o disposto no § 4 o do art. 3 o da Lei n o 9.249, de 1995, os valores correspondentes a doações e patrocínios realizados por pessoas j urídicas em favor de program as e proj etos culturais enquadrados em um dos segm entos cult urais previstos no art. 26 da Lei n o 8.313, de 1991, poderão ser deduzidos do im posto devido, a cada período de apuração, nos lim ites percent uais m áxim os de:

I quarent a por cento do valor das doações; e

I I t rint a por cent o do valor dos pat rocínios.

§ 1 o A pessoa j urídica tribut ada com base no lucro real poderá lançar em seus registros cont ábeis, com o despesa operacional, o valor tot al das doações e dos pat rocínios efetuados no período de apuração de seus tributos.

§ 2 o O lim ite m áxim o das deduções de que tratam os incisos I e I I do caput é de quatro por cento do im post o devido, nos term os do disposto no inciso I I do art. 6 o da Lei n o 9.532, de 1997.

Art . 31. Não const it ui vant agem financeira ou m aterial a dest inação ao patrocinador de até dez por cento dos produtos result antes do program a, proj et o ou ação cult ural, com a finalidade de distribuição gratuita prom ocional, consoant e plano de distribuição a ser apresentado quando da inscrição do program a, proj eto ou ação, desde que previam ente autorizado pelo Minist ério da Cultura.

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