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3 X prom over a difusão e a valorização das expressões cult urais brasileiras no exterior,

assim com o o intercâm bio cultural com outros países;

XI est im ular ações com vist as a valorizar art ist as, m est res de cult uras t radicionais, t écnicos e est udiosos da cult ura brasileira;

XI I cont ribuir para a im plem entação do Plano Nacional de Cultura e das políticas de cult ura do Governo Federal; e

XI I I apoiar at ividades com outras finalidades com patíveis com os princípios constitucionais e os obj etivos preconizados pela Lei n o 8.313, de 1991, assim consideradas pelo Ministro de Estado da Cultura.

Art . 3 o A execução do PRONAC deverá obedecer às norm as, diret rizes e m et as estabelecidas em seu plano anual, que deverá est ar de acordo com plano plurianual e com a Lei de Diret rizes Orçam ent árias.

Parágrafo único. O plano anual de que trata este art igo será elaborado pelo Ministério da Cultura, que o publicará até o dia 30 de novem bro do ano anterior àquele em que vigorará, de acordo com o disposto na Lei n o 8.313, de 1991, e nest e Decreto, observadas as diretrizes e m etas est abelecidas no Plano Nacional de ra.

Art. 4 o Para os efeitos dest e Decreto, ent ende- se por:

I proponent e: as pessoas físicas e as pessoas j urídicas, públicas ou privadas, com atuação na área cult ural, que proponham program as, proj etos e ações cult urais ao Minist ério da Cultura;

I I beneficiário: o proponente de program a, proj eto ou ação cult ural favorecido pelo PRONAC;

I I I incent ivador: o cont ribuinte do I m posto sobre a Renda e Proventos de qualquer nat ureza, pessoa física ou j urídica, que efetua doação ou patrocínio em favor de program as, proj et os e ações cult urais aprovados pelo Ministério da Cult ura, com vist as a incent ivos fiscais, conform e estabelecido na Lei n o 8.313, de 1991;

I V doação: a transferência definitiva e irreversível de num erário ou bens em favor de proponente, pessoa física ou j urídica sem fins lucrativos, cuj o program a, proj eto ou ação cult ural tenha sido aprovado pelo Minist ério da Cultura;

V patrocínio: a transferência definitiva e irreversível de num erário ou serviços, com finalidade prom ocional, a cobert ura de gastos ou a utilização de bens m óveis ou im óveis do pat rocinador, sem a t ransferência de dom ínio, para a realização de program a, proj et o ou ação cult ural que tenha sido aprovado pelo Minist ério da Cult ura;

VI pessoa j urídica de natureza cult ural: pessoa j urídica, pública ou privada, com ou sem fins lucrat ivos, cuj o at o constitutivo disponha expressam ent e sobre sua finalidade cult ural; e

VI I produção cult ural- educat iva de carát er não com ercial: aquela realizada por em presa de rádio e televisão pública ou est atal.

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Art. 5 o O Ministério da Cultura poderá escolher, m ediant e processo público de seleção, os program as, proj et os e ações cult urais a serem financiados pelos m ecanism os definidos no art . 2 o da Lei n o 8.313, de 1991, podendo designar com it ês técnicos para essa finalidade.

§ 1 o O m ont ante dos recursos destinados aos processos públicos de seleção e a sua respectiva distribuição serão definidos em portaria do Ministério da Cultura, que será publicada no Diário Oficial da União, observado o est abelecido no plano anual do PRONAC.

§ 2 o As em presas patrocinadoras interessadas em aderir aos processos seletivos prom ovidos pelo Minist ério da Cult ura deverão inform ar, previam ente, o volum e de recursos que pretendem investir, bem com o sua área de interesse, respeitados o m ontante e a distribuição dos recursos definidas pelo Ministério da Cultura.

§ 3 o A prom oção de processos públicos para seleção de proj etos realizada, de form a independent e, por em presas patrocinadoras deverá ser previam ente inform ada ao Minist ério da Cultura.

Art. 6 o Os procedim entos adm inist rativos relativos à apresent ação, recepção, seleção, análise, aprovação, acom panham ent o, m onit oram ento, avaliação de resultados e em issão de laudo de avaliação final dos program as, proj et os e ações cult urais, no âm bito do PRONAC, serão definidos pelo Ministro de Estado da Cultura e publicados no Diário Oficial da União, observadas as disposições dest e Decret o.

§ 1 o Nos casos de program as, proj etos ou ações cult urais que tenham com o obj eto a preservação de bens culturais t om bados ou registrados pelos poderes públicos, em âm bito federal, estadual ou m unicipal, além do cum prim ento das norm as a que se refere o caput , será obrigatória a apreciação pelo órgão responsável pelo respect ivo tom bam ento ou registro, observada a legislação relativa ao pat rim ônio cult ural.

§ 2 o Os program as, proj et os e ações apresentados com vistas à utilização de um dos m ecanism os de im plem ent ação do PRONAC serão analisados tecnicam ente no âm bito do Ministério da Cultura, pelos seus órgãos ou entidades vinculadas, de acordo com as suas respectivas com pet ências.

§ 3 o A apreciação técnica de que t rata o § 2 o deverá verificar, necessariam ente, o atendim ento das finalidades do PRONAC, a adequação dos custos propostos aos prat icados no m ercado, sem prej uízo dos dem ais aspectos exigidos pela legislação aplicável, vedada a apreciação subj et iva baseada em valores artíst icos ou cult urais.

§ 4 o A proposta com o parecer técnico será subm et ida, de acordo com a m at éria a que estej a relacionada, à Com issão do Fundo Nacional da Cult ura, criada pelo art . 14, ou à Com issão Nacional de I ncentivo à Cultura, a que se refere o art . 38, que recom endará ao Minist ro de Estado da Cult ura a aprovação total, parcial ou a não aprovação do program a, proj et o ou ação em quest ão.

§ 5 o Da decisão referida no § 4 o caberá pedido de reconsideração dirigido ao Ministro de Estado da Cultura, no prazo de até dez dias contados da com unicação oficial ao proponente.

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