• Nenhum resultado encontrado

4.3.1 Superóxido dismutase (SOD)

Em todos os grupos (EE – 1,22 0,25 U de SOD/mg proteína; EET – 1,18 0,15 U de SOD /mg proteína; EES – 1,22 0,12 U de SOD /mg proteína) houve aumento na atividade da SOD após a sessão de exercício excêntrico em relação ao grupo controle (C - 0,49 0,12 U de SOD /mg proteína). A suplementação com Taurina não alterou os resultados conforme ilustra figura 5.

Figura 6: Atividade da enzima Superóxido Dismutase (SOD) no músculo do quadríceps de ratos, após uma sessão de exercício excêntrico: grupo controle (C), grupo exercício excêntrico (EE), grupo exercício excêntrico com suplementação de taurina (EET) e grupo exercício excêntrico com placebo (EES). Os valores estão representados em média + EPM e os resultados expressos em U de SOD /mg proteína. Diferenças significativas em relação ao grupo controle (*) e em relação ao EES (#) com nível de significância p<0,05.

4.3.2 Catalase (CAT)

Foi verificado um aumento na atividade da CAT em todos os grupos (EE - 6,12 0,19 U de CAT/mg proteína; EET- 5,85 0,62 U de CAT/mg proteína; EES – 5,61 0,45 U de CAT/mg proteína) quando comparados ao grupo controle (C – 3,98 0,19 U de CAT/mg proteína). A suplementação da taurina não alterou os resultados (Figura 7).

53

Figura 7: Atividade da CAT no músculo do quadríceps de ratos após uma sessão de exercício excêntrico: grupo controle (C), grupo exercício excêntrico (EE), grupo exercício excêntrico com suplementação de taurina (EET) e grupo exercício excêntrico com placebo (EES). Os valores estão representados em média + EPM e os resultados expressos em U de CAT/mg proteína. Diferenças significativas em relação ao grupo controle (*) e em relação ao EES (#) com nível de significância p<0,05.

5 DISCUSSÃO

Neste estudo foi possível observar que uma sessão de exercício excêntrico ocasionou um aumento na produção de ERO (representado pelo ânion superóxido), no dano oxidativo de lipídeos e proteínas e na atividade das enzimas antioxidantes (SOD e CAT). Corroborando com outros autores (BLOOMER et al., 2004; CHILDS et al., 2001; SILVA et al., 2008), é possível confirmar que este tipo de exercício provoca um desequilíbrio no sistema oxidante/antioxidante, causando o estresse oxidativo.

Com o objetivo de atenuar os efeitos deletérios ocasionados pelo exercício excêntrico, utilizou-se a suplementação de taurina como recurso antioxidante. A quantidade suplementada de taurina neste trabalho foi adaptada de acordo com Miyazaki et al. (2004) que encontrou efeitos positivos na performance de ratos, com doses entre 100 e 500mg de taurina /kg de peso corporal.

Diversos estudos mostram que o exercício excêntrico provoca alterações nos marcadores de estresse oxidativo em um período entre 24 e 72 horas pós-exercício (GOLDFARB et al., 2005; LEE et al., 2002, SILVA et al., 2008). Neste estudo optou-se por avaliar os parâmetros de estresse oxidativo 48 horas depois de uma sessão de exercício excêntrico.

A geração de ânion superóxido, durante o exercício físico, ocorre por diversas vias, sendo que algumas delas são: o aumento no fluxo de elétrons na cadeia transportadora, ativação da xantina-oxidase e NADPH-oxidase durante e depois das contrações excêntricas (HALLIWEL e CROSS, 1994; ZUO et al., 2004; BUTTERFIELD et al., 2006).

Na inflamação do tecido muscular, miócitos e outras células liberam citocinas como interleucinas 1, 6 e 8 e TNF os quais ativam a migração das células polimorfonucleadas (PMN) no local. As células PMN ativam mieloperoxidase que acabam produzindo substâncias citotóxicas como superóxido, hipoclorido, ácido hipocloroso e peróxido de hidrogênio (BUTTERFIELD et al., 2006; MASTALOUDIS et al., 2001; TREVOR e SANDY, 2001). Uma alta produção destes metabólitos pode desencadear o processo de estresse oxidativo. Os resultados deste trabalho demonstraram que a suplementação de taurina diminuiu a produção de superóxido.

55

Este efeito antioxidante da taurina pode ser atribuído à capacidade que ela tem de se ligar ao HClO e gerar um produto menos tóxico, a taurina cloramina (TauCl) que possui a capacidade de neutralizar o ânion superóxido e o óxido nítrico (KIM e CHA, 2009). A TauCl pode ainda inibir as ações do fator nuclear kappa B (NFĸB), um fator de transcrição que participa da resposta inflamatória (GURUJEYALASHMI et al., 2000) e pode bloquear a produção de quimiocinas nos macrófagos alveolares que estão envolvidos no recrutamento de neutrófilos (LIU e QUINN, 2002; ZEYBEK et al., 2006) diminuindo o processo inflamatório. Outra possibilidade, segundo Hansen et al. (2006) é que a taurina pode atuar como antioxidante em locais com alta produção de ERO, incluindo a mitocôndria, corroborando com a hipótese que a taurina pode estar envolvida no metabolismo oxidativo.

Os danos em lipídeos das membranas celulares (lipoperoxidação) induzidos por ERO podem ocasionar prejuízos irreversíveis para a célula como a apoptose (FINAUD et al., 2006). A lipoperoxidação pode agravar o dano da membrana por aumento da permeabilidade (PASANTES-MORALES e CRUZ, 1985). Neste estudo, a suplementação de taurina diminuiu os níveis de TBARS (marcador indireto de lipoperoxidação) após o exercício excêntrico em comparação com os demais grupos. Alguns autores mostraram resultados similiares quanto ao efeito protetor da taurina sobre a lipoperoxidação (KIM et al., 1996; ZEYBECK et al., 2006). A taurina demonstrou reduzir o dano induzido pelo exercício no músculo, bloqueando o aumento de TBARS no músculo extensor longo de ratos no estudo de Dawson et al. (2002). Bakker e Berg (2002) reportam que ela altera indiretamente o funcionamento de canais de Cl- no músculo esquelético pela interação com os fosfolipídeos próximos ao canal. O efeito protetor que a taurina exerce sobre este tipo de lipídeo pode ser atribuído a essa capacidade de interação com os fosfolipídeos da membrana e a melhora nas propriedades de estabilização das paredes celulares, limitando o ataque de ERO (GOODMAN et al., 2009; ZHANG et al., 2004).

Similarmente à lipoperoxidação, a suplementação de taurina ajudou a proteger as proteínas celulares, diminuindo a carbonilação das proteínas e preservando conteúdo de tióis totais e em relação aos demais grupos. A alta concentração de ERO pode modificar aminoácidos por reações em cadeias pelo o ataque a agregados de

proteínas suscetíveis a degradações proteolíticas (REPINE et al., 1997). Os grupos carbonilas são formados principalmente a partir da oxidação de alguns aminoácidos atacados por ERO, como lisina, argenina e cisteína. (DALLE-DONNE et al., 2003). Alguns estudos (PINHO, 2006; SILVA, 2008; ARAUJO, 2008) têm mostrado o efeito protetor de alguns antioxidantes na carbonilação de proteínas após o exercício. Dawson et al. (2002) utilizaram a suplementação de taurina e encontraram redução no dano de proteínas, corroborando com os presentes resultados.

É possível que um dos mecanismos de proteção da taurina sobre as proteínas, além de reduzir a produção de ERO, possa estar relacionado com o metabolismo protéico, uma vez que a degradação de proteínas, durante o exercício e nos dias seguintes, torna-se necessária para a reconstrução de novas fibras musculares (MEYDANI et al.,1997). A taurina pode estar envolvida, também, no processo de proteção de proteínas musculares acometidas pelo ataque de ERO produzidas durante a atividade oxidativa da xantina (CHANG et al., 2004). Nos momentos de hipóxia tecidual e alta produção de ERO, a taurina modula a disponibilidade do cálcio intracelular (CONTE-CAMERINO et al., 2004; GALLER e HUTZLER, 1990). Por esta razão, ela pode ter afetado a hiperexcitabilidade celular pelo aumento da condução da membrana de potássio e íons clorido (IZUMI et al., 1977), estabilizando a permeabilidade da membrana.

A quantificação da concentração dos grupamentos sulfidrila totais fornece uma idéia do nível de ataque oxidativo às proteínas. A produção demasiada de ERO pode promover a oxidação e degradação de proteínas celulares (YU e KIM, 2008). As proteínas teciduais possuem resíduos de cisteína (com grupamentos sulfidrila livres) que podem ser oxidados pela ação de radicais livres (ZOPPI et al., 2006). Os resultados deste estudo mostram redução do conteúdo de tióis total em todos os grupos após o exercício.

A diminuição do conteúdo de tióis totais nos grupos EE também pode ter ocorrido pela redução da disponibilidade de glutationa. A glutationa é predominantemente regenerada no fígado e músculo esquelético, as custas de NADPH+, um dos produtos da via das pentoses. O NADPH+ é utilizado como substrato pela enzima glutationa redutase, gerando como produto glutationa, o principal substrato

57

para a reação da GPX. A maior requisição de energia reduz os estoques endógenos de glicogênio durante o exercício prolongado, o que levaria a uma consequente redução nas concentrações de glicose-6-fosfato. A disponibilidade do substrato para a via das pentoses diminuiria, comprometendo a regeneração de glutationa. Nessas condições, a baixa disponibilidade da glutationa favorece a alteração do estado redox intracelular para um estado mais oxidado, o que poderia levar ao aumento na oxidação dos grupos tióis de proteínas com funções sinalizadoras importantes durante a atividade muscular, incluindo enzimas do metabolismo oxidativo (SILVEIRA et al., 2008).

A prática de exercícios tende a produzir uma resposta adaptativa no organismo. O estresse oxidativo é minimizado pela regulação do sistema antioxidante em resposta ao exercício (FISHER-WELLMAN e BLOOMER, 2009; JACKSON, 2005). O estudo de Silva et al. (2009) reporta que depois de cinco sessões de exercício excêntrico a atividade de SOD aumentou a e a de CAT diminuiu em fígado de ratos. Neste estudo, a atividade das duas enzimas dosadas no estudo (SOD e CAT) aumentou após o exercício. O aumento de O2- requer uma maior produção desses antioxidantes,

descartando-se a possibilidade destes resultados serem uma resposta adaptada ao exercício. No entanto, a suplementação de taurina não alterou os resultados em relação aos outros grupos. Acredita-se, com base em outros estudos (EPPLER et al., 2001; OBROSOVA et al., 1999; ZEYBEK et al., 2006), que a taurina tenha uma estreita relação com o metabolismo da glutationa, aumentando a atividade da GPX. Esta ligação pode ocorrer pelo fato da cisteína ser a maior precursora na biossíntese de glutationa e também precursora da taurina (MOOREN e VÖLKER, 2004). No estudo em que Zeybek et al. (2006) induziu danos no tecido do rim de ratos com protamina sulfato e o tratamento com taurina estabilizou os estoques de GPX dos tecidos danificados e protegeu do dano oxidativo. Porém, na presente pesquisa a atividade da GPX não foi analisada.

As observações deste estudo mostraram que a taurina pode ter efeitos benéficos no músculo esquelético por reduzir estresse oxidativo por meio de vários mecanismos. Os resultados deste estudo demonstram que a suplementação de taurina reduziu a produção de radical superóxido, os níveis de lipoperoxidação e de

carbonilação; e aumentou o conteúdo total de tióis. Entretanto, a atividade antioxidante enzimática não foi alterada.

59

6 CONCLUSÃO

De acordo com os resultados e discussão apresentados, pode-se concluir que a taurina melhorou o estresse oxidativo gerado no exercício excêntrico. No entanto, essa relação ainda não está bem estabelecida. Para prescrição deste antioxidante na prevenção e modulação dos danos oxidativos musculares causados pelo exercício excêntrico são necessários mais estudos para explicar melhor o funcionamento da Taurina, principalmente em humanos. Assim cabe destacar que:

A suplementação de Taurina diminui a produção de EROs no músculo após o exercício excêntrico;

A suplementação de Taurina minimiza os danos oxidativos dos lipídeos e proteínas das células musculares após o exercício excêntrico;

A suplementação de Taurina não influenciou na produção das enzimas antioxidantes SOD e CAT no músculo após o exercício excêntrico neste estudo.

Assim, concluiu-se que novos estudos são necessários a fim de elucidar os efeitos da suplementação de taurina sobre os parâmetros de estresse oxidativo no exercício excêntrico.

REFERÊNCIAS

AEBI, H. Catalase in vitro. Methods Enzymol, v. 105, p. 121-126, 1984.

AKSENOV, M. Y.; MARKESBERY, W. R. Changes in thiol content and expression of glutathione redox system genes in the hippocampus and cerebellum in Alzheimer's disease. Neuroscience Letters, n. 302, p. 141-145, 2001.

ALBERT, M. Treinamento excêntrico em esportes e reabilitação. São Paulo, SP: Manole, 2002.

ALESSIO, H. M. ; GOLDFARB, A. H. Lipid Peroxidation and scanvenger enzymes

during exercise: adaptative response to training. Journal of Applied Physiology, n. 64, p.1333-1336, 1998.

ALESSIO, H. M.; HAGERMAN, A. E.; FULKERSON, B. K. Generation of reactive oxygen species after exhaustive aerobic and isometric exercise. Medicine Science of

Sports Exercise, v. 32, p.1576-81, 1999.

APPEL, H. J.; SOARES, J. M.; DUARTE, J.A. Exercise, muscle damage and fatigue.

Sports Medicine, n. 13, p.108-15, 1992.

ARAUJO, M. C. Efeitos do exercício físico regular e suplementação de licopeno

sobre marcadores de estresse oxidativo na Doença Arterial Coronariana.

Dissertação de Mestrado. Laboratório de Fisiologia e Bioquímica do Exercício (LAFIBE) – UNESC, 2008.

ARMSTRONG, R. B.; WARREN, G. L.; WARREN, J. A. Mechanisms of exercise- induced muscle fiber injury. Sports Medicine, n. 12, p. 184-207, 1991.

AVERY, N. G.; KAISER, J. L.; SHARMAN, M. J.; SCHEET, T. P.; BARNES, D. M.; GÓMEZ, A. L.; KRAEMER, W. J.; VOLEK, J. S. Effects of vitamin E supplementation on recovery from repeated bouts of resistance exercise. The Journal of Strength

Conditioning Research, n.17, p. 801-809, 2003.

BALNAVE, C. D. e THOMPSON, M. W. Effect of training on eccentric exercise induced muscle damage. Journal of Applied Physiology, n. 75, p. 1545-1551, 1993.

BANERJEE, A. K.; MANDAL, A.; CHANDA, D.; CHAKRABORTI, S. Oxidant, antioxidant and physical exercise. Molecular and Cellular Biochemistry, n. 253, p. 307–312, 2003.

BANNISTER, J.V.; CALABRESE, L. Assays for SOD. Methods Biochemestry Anal, v. 32, p. 279-312, 1987.

61

BAKKER, A. J.; BERG, H. M. The effect of taurine on sarcoplasmic reticulum function and contractile properties in skinned skeletal muscle fibers of the rat. Journal of

Physiology, n. 538, p. 185–194, 2001.

BARREIROS, A. L. S.; DAVID, J. M. Estresse oxidativo: relação entre geração de espécies reativas e defesa do organismo. Química Nova, n.29, v.1, p.113-123. 2006. BEJMA, J.; JI, L.L. Aging and acute exercise enhance free radical generation in rat skeletal muscle. Journal of Applied Physiology, n. 87, p. 465-470, 1999.

BIESEK, S.; ALVES, L. A.; GUERRA, I. Estratégias de Nutriçãõ e suplementação no

Esporte. Barueri, SP: Manole, 2005.

BIESALSKI, H. K. The role of Antioxidants in Nutritional Support. Nutrition, n.16, p. 593 – 596, 2000.

BLOOMER, R. J.; GOLDFARB, A. H.; MCKENZIE, M. J.; YOU, T.; NGUYEN, L. Effects of antioxidant therapy in women exposed to eccentric exercise. International Journal

of Sport Nutrition and Exrecise Metabolism, n. 14, p. 377 – 388, 2004.

BOUCKENOOGHE, T.; REMACLE, C.; REUSENS, B.. Is Taurine a functional nutrient?

Current Opinion in Clinical Nutrition and Metabolic Care, n. 6, v. 9, p. 728 – 733, 2006.

BROOKS, G. A.; WHITE, T. P. Determination of metabolic and heart rate responses of rats to treadmill exercise. The American Physiological Society, 1978.

BUTTERFIELD, T. A.; BEST, T. M.; MERRICK ,M. A. The dual roles of neutrophils and macrophages in inflammation: a critical balance between tissue damage and repair.

Journal of Athletic Trainning, n.41(4), p.457 – 465, 2006.

BYER, S. C.; GOLDFARB, A. H. Effect of high dose vitamin C supplementation on muscle soreness, damage, function, and oxidative stress to eccentric exercise.

Internationational Journal of Sport Nutrition and Exercise Metabolism, n.16, p.

270-280, 2006.

CARMELI, E.; LAVIAM, G.; REZNICK, A.Z. The role of antioxidant nutrition in exercise and aging. In: Radák Z, editor. Free radicals in exercise and aging. Champaign: Human Kinetics, p. 73-115, 2000.

CHANCE, B., SIES, C. H., BOVERIS, A. Hydroperoxide metabolism in mammalian organs. Physiology, n.59, p. 527-605, 1979.

CHANG, L.; XU, J. X.; ZHAO, J.; PANG, Y. Z.; TANG, C. S.; YONG, Q. I. Taurine antagonized oxidative stress injury induced by homocysteine in rat vascular smooth muscle cells. Acta Pharmacologica Sinica, n.25, p. 341-346, 2004.

CHEVION, S.; MORAN, D. S.; HELED, Y.; SHANI, Y.; REGEV, G.; ABBOU, B.; BERENSHTEIN, E.; STADTMAN, E. R.; EPSTEIN, Y. Plasma antioxidant status and cell injury after severe physical exercise. Proceedings of the National Academy

Science, n. 100, p. 5119-5123, 2003.

CHILDS, A.; JACOBS, C.; KAMINSKI, T.; HALLIWELL, B.; LEEUWENBURGH, C. Supplementation with vitamin C and N-acetyl-cysteine increases oxidative stress in humans after an acute muscle injury induced by eccentric exercise. Free Radical

Biology Medicine, n.31, p.745-753, 2001.

CLARKSON, P. M.; SAYERS, S. P. Etiology of exercise-induced muscle damage.

Journal of Applied Physiology, n. 24, p. 234-248, 1999.

CLEBIS, K. N. e NATALI, M. R. Lesões musculares provocadas por exercícios excêntricos. Revista Brasileira de Ciência e Movimento, n. 4, p. 47-53, 2001.

CONTE-CAMARINO, D; TRICARICO, D.; PIERNO, S.; DESAPHY, J.; LIANTONIO, A.; PUSCH, M.; BURDI, R.; FRAYSE, B. Taurine and skeletal muscle disorders.

Neurochemical Research, n.1, p. 135-142, 2004.

CROISIER, J. L; CAMUS, G; DEBY-DUPONT, G; BERTRAND, F; LHERMEROUT, C; CRIELAARD, J. M; JUCMES-FERIR; LAMY, M. Myocellular enzyme leakage,

polymorphonuclear neutrophil activation and delayed onset muscle soreness induced by isokinetic eccentric exercise. Archives of Physiology Biochemistry, n.28, p.332-329, 1996.

CUISINIER, C.; GAILLY, P.; FRANCAUX, M.; LEBACQ, J. Effects of guanidinoethane sulfonate on contraction of skeletal muscle. In: DELLA CORTE, L.; HUXTABLE, R. J.; TIPTON, K. F. Taurine 4: taurine and excitable tissues. New York: Kluwer Academic Plenum, p. 403–409, 2000.

CUISINIER, C.; MICHOTTE DEL WELLE, J.; POORTMANS, J. R.; WARD, R.;

STURBOIS, X. Role of taurine in osmoregulation during endurance exercise. European

Journal of Applied Physiology, v. 6, n.87, p. 489-495, 2002.

DALLE-DONNE, I.; GIUSTARINI, D.; COLOMBO, R.; ROSSI, R.; MILZANI, A. Protein carbonylation in human Diseases. Trends in Molecular Medicine v.4, n.9, p.169 – 176, 2003.

DAWSON, R.; BIASETTI JR., M.; DOMINY, J. The cytoprotective role of taurine in exercise-induced muscle injury. Amino Acids, n. 22, p. 309-324, 2002.

DONNELLY, A. E.; CLARKSON, P. M.; MAUGHAN R. J. Exercise-induced muscle damage: effect of light exercise on damage muscle. European Journal of Applied

63

DRAPER, H.H.; HADLEE, M. Malondialdehyde determination as index of lipid peroxidation. Methods Enzymol, v. 186, p. 421-431, 1990.

DRÖGE, W. Free radicals in the physiological controlo f cell function. Physiological

Reviews, v. 82, p. 47 – 95, 2002.

DUAN, C.; DELP, M. D.; HAYES, D. A.; DELP, P. D.; ARMSTRONG, R. B. Rat skeletal muscle mitochondrial [Ca2+] and injury from downhill walking. Journal of Applied

Physiology, n.68, p.1241-1251, 1990.

EPPLER, B.; DAWSON Jr, R. Dietary taurine manipulations in aged male Fischer 344 rat tissue: taurine concentration, taurine biosynthesis, and oxidative markers.

Biochemical Pharmacology, n. 62, p. 29 – 39, 2001.

ESTON, R. G.; FINNEY, S.; BAKER, E.; BALTZOULOS. Muscle tenderness and peak torque changes after downhill running following a prior of isokinetic eccentric exercise.

Journal of Sports Science, n.14, p.291-299, 1996.

FAISAL, A.; BEAVERS, K. R.; ROBERTSON, A. D.; HUGHSON, R. L. Prior moderate and heavy exercise accelerate oxygen uptake and cardiac output kinetics in endurance athletes. Journal of Applied Physiology, n. 106, p.1553–1563, 2009.

FENTON, H. J. H. Oxidation of tartaric acid in presence of iron. Journal of Chemical

Society, n. 65, p. 899 – 911, 1894.

FINAUD, J.; LAC, G.; FILAIRE, E. Oxidative stress: relationship with Exercise end training. Sports Medicine, n.36, p. 327-358, 2006.

FISHER-WELLMAN, K.; BLOOMER, R. J. Acute exercise and oxidative stress: a 30 year history. Dynamic Medicine, v. 8, n.1, p. 1 – 25, 2009.

FLOHÉ, L.; GUNZLER, W. Assay of glutatione peroxidase. Methods Enzymol, n. 21, p.105: 114, 1984.

GALLOWAY, S. D. R.; TALANIAN, J. L.; SHOVELLER, A. K.; HEIGENHAUSER, G. J. F.; SPRIET, L. L. Seven days of oral taurine supplementation does not increase muscle taurine content or alter substrate metabolism during prolonged exercise in humans.

Journal of Applied Physiology, n.105, p.643-651, 2008.

GARRETT JR, W. E. Muscle strain injuries. The American Journal of Sports

Medicine, v.24, n.6, p.2-8, 1996.

GALLER, S., HUTZLER, C. Effects of taurine on Ca2-dependent force

development of skinned muscle fibre preparations. The Journal of Experimental

GLEESON, M.; BLANNIN, A. K.; WALSH, N. P.; FIEI.D, C. N.; PRITCHARD; J. C.. Effect of exercise-induced muscle damage on the blood lactate response to incremental exercise in humans. European Journal of Applied Physiology, n. 77, p. 292-295, 1998.

GOLDFARB, A. H.; BLOOMER, R. J.; MCKENZIE, M. J. Combined antioxidant

treatment effects on blood oxidative stress after eccentric exercise. Medicine Science

of Sports Exercise, v. 37, p. 234 – 239, 2005.

GOODMAN, C. A.; HORVATH, D.; STATHIS, C.; MORI, T.; CROFT, K.;

GURUJEYALASHMI, G.; WANG, Y.; GIRI, S. N. Taurine and niacin block lung and fibrosis by down-regulating bleomycin-induced activation of transcription nuclear factor- kB in mice. The Journal of Pharmacology and Experimental Therapeutics, n. 293, p. 82 – 90, 2009.

GURUJEYALASHMI, G.; WANG, Y.; GIRI, S. N. Taurine and naicin block lung and fibrosis by down regulating bleomicin-induced activation of transcription nuclear factor- ĸB in mice. The Journal of Pharmacology and Experimental Therapeutics, n. 293, p. 82-90, 2000.

HABER, F.; WEISS, J. On the catalysis of hydroperoxide. Naturwissenshaften, n. 20, p. 948-950, 1932.

HALLIWELL, B.; CROSS, C. E. Oxygen-derived species: their relation to human disease and environmental stress. Environmental Health Perspectives, n. 102 (Suppl 10), p. 5 -12, 1994.

HALLIWELL, B; GUTTERIDGE, J. M. C. Free radicals in biology and medicine. 4.ed. Oxford, UK: Clarendon Press, 2007.

HAMILTON, E. J.; BERG, H. M.; EASTON, C. J.; BAKKER, A. J. The effect of taurine depletion on the contractile properties and fatigue in fast-twitch skeletal muscle of the mouse. Amino acids, n.31, p. 273 – 278, 2006.

HANSEN, S. H.; ANDERSEN, M. L.; BIRKEDAL, H.; CORNETT, C.; WIBRAND, F. The important role of taurine in oxidative metabolism. In OJA, S. S.; SARASAARI, P.

Advances in Experimental Medicine and Biology: Taurine 6, United States: Springer

vol. 583, chapter 48, 2006.

HOLLANDER, J.; BEJMA, J.; OOKAWARA; T. OHNO, H.; JI, L.L. Superoxide dismutase gene expression in skeletal muscle: fiber-specific effect of age. Mechanism of Ageing, n.116, p. 33-45, 2000.

HUXTABLE, R. J. Physiological actions of taurine. Physiology Review, v. 72, p. 101 – 163, 1992.

65

IZUMI, K.; BUTTERWORTH, R. F.; BARBEAU, A. Effect of taurine on calcium binding to microsomes isolated from rat cerebral cortex. Life Science, n. 20, p. 943–50, 1977.

JACKSON, M. J. Reactive oxygen species and redox-regulation of skeletal muscle adaptations to exercise. Philosophical Transactions of the Royal Society B:

Biological Sciences, n. 360, p. 2285–2291, 2005.

JAIN, N.; NASEEMA, I.; AHMADB, J. Evaluation of DNA damage and metabolic

syndrome parameters in diabetic rabbits supplemented with antioxidants. Fundamental

& Clinical Pharmacology, n. 23, p. 197–205, 2009.

JI, L. L.; LEICHTWEIS, S. Exercise and oxidative stress sources of free radicals and their impacto n antioxidant systems. Age, v. 20, p. 91-106, 1997.

KAURANEN, K.; SIIRA, P.; VANHARANTA, H. Delayed-onset muscle soreness and motor performance of the upper extremity. . European Journal of Applied Physiology, n. 84, p. 302-309, 2001.

KIM, C.; CHA, Y. Production of Reactive Oxygen and Nitrogen Species in phagocytes is regulated by Taurine Chloramine. In AZUMA, J. et al. Advances in Experimental

Medicine and Biology: Taurine 7. United States: Springer , vol. 643, chapter 48, 2008.

KIM, S. M.; KIM, H. K.; YANG, W. B.; KIM, B. K. Protective effect of taurine on indomethacin-induced gastric mucosal injury. In: HUXTABLE, R. J.; AZUMA, J.;

KURIYAMA, K.; KAKAGAWA, M.; BABA, A. Taurine. Plenum Press, New York, p. 147– 155; 1996.

KONG, Q.; LILLEHEI, K. O. Antioxidant inhibitors for câncer therapy. Medical

Hypotheses, v. 51, p.405 – 409, 1998.

KÖNIG, D.; BERG, A. Exercise and oxidative stress: is there a need for additional antioxidants. Österreichisches Journal Für Sportmedizin, n.3, p. 6-15, 2002. KONING, D.; WAGNER, K. H.; ELMADFA, I.; BERG, A. Exercise and oxidative stress significance of antioxidants with reference to inflammatory muscular, and systemice stress. Exercise Immunololy Review, n.7, p.108-13, 2001.

LEE, J.; CLARKSON, P. M. Plasma creatine kinase activity and glutathione after eccentric exercise. Medicine Science of Sports Exercise, n.35, p.930-936, 2003. LEE, J.; GOLDFARB, A. H.; RESCINO, M. H.; HEGDE, S.; PATRICK, I.; APPERSON, K. Eccentric exercise effect on blood oxidative stress markers and delayed onset of muscle soreness. Medicine Science of Sports Exercise, n.34, p.443-448, 2002.

LEVINE, R.L.; GARLAND, D.; OLIVER, C.N.; AMICI A.; CLIMENT, I., LENZ, A.G.; AHN, B.W; STADTMAN, E.R. Determination of carbonyl content in oxidatively modified

proteins. Methods Enzymol, v. 186, p. 464-478; 1990.

LI, J. L.; WANG, X. N.; FRASER; S. F.; CAREY, M. F.; WRIGLEY, T. V.; MCKENNA, M. J. Effects of fatigue and training on sarcoplasmic reticulum Ca2+ regulation in human skeletal muscle. Journal of Applied Physiology, n.92, p.912-922, 2002.

LIU, Y.; QUINN, M. R. Chemokine production by rat alveolar macrophages is inhibited by taurine chloramine. Immunology Letters, n.80, p. 27 – 32, 2002.

LOURENÇO, R.; CAMILO, M. E. Taurine: a conditionally essencial amino acid in

Documentos relacionados