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Atividades realizadas no 1.º Ciclo do Ensino Básico

Capítulo II – Caraterização Atividades envolvendo matemática e movimento

3. Atividades realizadas no 1.º Ciclo do Ensino Básico

O estágio II realizou-se no 1.º Ciclo do Ensino Básico, desenvolvendo-se com uma turma de 1.º ano, no Centro Escolar da Araucária (CEA). As atividades eram estabelecidas de acordo com a concordância entre as professoras cooperantes e a estagiária, para depois serem previamente planificadas.

Sempre que a estagiária tinha de trabalhar a área da Matemática, utilizava atividades dinâmicas e criativas, tentando ir ao encontro dos interesses e necessidades dos alunos.

As atividades realizadas incidiram sempre no domínio que a professora cooperante atribuía a cada estagiária. Neste caso, recorrendo ao Programa e Metas Curriculares de

69 Matemática do Ensino Básico (Bivar et al., 2013), relativamente ao domínio Número e Operações (NO), abordamos os seguintes conteúdos: números naturais, adição e subtração. No que concerne ao domínio Geometria e Medida (GM), debruçamo-nos sobre os conteúdos de localização e orientação no espaço e de figuras geométricas, e ainda, trabalhamos a representação de conjuntos e representação de dados, do domínio Organização e Tratamento de Dados (OTD).

Descrevemos, de seguida, as atividades desenvolvidas neste ciclo do ensino básico, apresentando os conteúdos, os objetivos e a avaliação realizada.

Atividade 1- ”Figuras geométricas humanas”

A atividade 1 (Apêndice G), planificação semanal de 17 a 19 de novembro de 2014, em CD) surgiu da necessidade de abordar o conteúdo das figuras geométricas, pertencente ao domínio Geometria e Medida.

Nesse sentido, com esta atividade pretendíamos que os alunos fossem capazes de atingir os seguintes descritores: coordenar os movimentos, desenvolver a motricidade grossa, trabalhar em grupo, conhecer as figuras geométricas e identificar as suas caraterísticas.

O único recurso necessário para a realização da atividade, eram os alunos.

Inicialmente, os alunos dirigiram-se para o polivalente, uma vez que esta atividade envolvia algum movimento e necessitava de bastante espaço. De seguida, a estagiária dividiu a turma em quatro grupos e cada um ficou responsável por uma figura geométrica (quadrado, retângulo, círculo e triângulo). Posto isto, a estagiária informou os grupos que eles teriam de formar a figura geométrica que lhes foi atribuída, utilizando o seu corpo. Assim sendo, os alunos começaram rapidamente a criar as suas figuras geométricas, como podemos ver na figura 17. No fim, a estagiária colocou algumas questões, sobre as caraterísticas das figuras geométricas, aproveitando para falar, também, das caraterísticas dos blocos lógicos, uma vez que era um assunto que iria ser abordado posteriormente.

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Breve reflexão

Como era uma atividade que envolvia algum movimento, os alunos ficaram logo bastante entusiasmados e com vontade de a realizar. Logo depois de a estagiária dizer aos alunos que eles podiam começar a construir a sua figura geométrica, notou-se grande prontidão por parte de todos. No entanto, dois grupos, o do triângulo e do retângulo, após várias tentativas (primeiro faziam em pé, depois deitados, uns diziam que era melhor de uma forma, outros diziam que era melhor de outra) tiveram de pedir auxílio às professoras, uma vez que não estavam a conseguir construir a figura geométrica sozinhos.

Após a conclusão da atividade, a estagiária notou, durante a conversa que teve com os alunos, que os objetivos educativos tinham sido atingidos com sucesso.

Por último, realça-se, ainda, o desenvolvimento das competências sociais dos alunos, uma vez que, no decorrer da atividade, trabalharam sempre em equipa, respeitando as regras impostas pela estagiária.

Atividade 2- “O mistério dos blocos lógicos”

Esta atividade encontra-se na planificação semanal de 17 a 19 de novembro de 2014 (Apêndice G, em CD) e ocorreu no sentido de desenvolver os conhecimentos adquiridos pelos alunos relativamente ao conteúdo das figuras geométricas, que se encontram no domínio Geometria e Medida.

71 Nesse sentido, pretendíamos, com esta atividade, que os alunos fossem capazes de atingir os seguintes descritores de desempenho: desenvolver a capacidade motora fina, identificar em objetos as figuras geométricas, conhecer as peças dos blocos lógicos, indicando as diferenças entre elas e as suas caraterísticas.

Esta atividade, tal como a anterior, realizou-se no polivalente e necessitou-se para a sua realização, dos blocos lógicos. Primeiramente os alunos formaram uma roda sentados no chão. A estagiária tinha um saco com as diferentes peças dos blocos lógicos e ia escolhendo um aluno, aleatoriamente, que segurava no saco e misturava as peças que estavam lá dentro, com os olhos vendados (ver figura 18).

Quando a estagiária dissesse “stop”, o aluno retirava a peça que tinha na mão e referia as suas caraterísticas, relativamente à forma, espessura e tamanho, como se pode observar na figura 19, os restantes alunos confirmavam se estava certo ou errado.

Figura 18: O aluno a escolher uma peça dos Blocos Lógicos

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Os alunos nomeavam três caraterísticas, o tamanho, a forma e a espessura, não consideravam a cor, visto vez que estavam com os olhos vendados. Quando os alunos acertavam, os colegas batiam palmas para o felicitar e sempre que um aluno não conseguia identificar corretamente as caraterísticas pedidas, era ajudado por um outro colega.

Breve reflexão

Os alunos realizaram a atividade com sucesso, no entanto, uns com mais dificuldades do que outros, confundindo a espessura e o tamanho. A professora estagiária perguntava qual a espessura e eles respondiam “é grande” ou “é pequena”. Sempre que tal acontecia um dos colegas, que já estava mais à vontade com este assunto, explicava o que era o tamanho e o que era a espessura, para que depois, numa segunda tentativa, conseguissem responder corretamente.

Notamos, ainda, por parte dos alunos um entusiasmo acrescido por terem a responsabilidade de confirmarem se as respostas estavam corretas ou não.

Por fim, torna-se importante realçar o comportamento dos alunos, uma vez que sempre que um colega tentava adivinhar a figura geométrica escolhida, bem como as suas características, os restantes permaneceram sempre em silêncio, facilitando a concentração do aluno que estava a realizar a atividade.

Atividade 3- ”Bowling dos números”

A atividade 3 (Apêndice G, em CD) na planificação semanal de 17 a 19 de novembro de 2014, recaiu sobre o domínio Números e Operações e os conteúdos abordados foram: os números do zero ao oito, a adição, a subtração e a resolução de problemas. Para esta atividade tínhamos como descritores de desempenho, desenvolver a motricidade fina e grossa, identificar os números entre zero e oito e resolver problemas envolvendo adições e subtrações.

Esta atividade realizou-se no polivalente e necessitou-se de seis garrafas de plástico, três garrafas com o algarismo 1, uma com o algarismo 0, outra com o algarismo 2 e outra com o algarismo 3 (Apêndice H, em CD) e uma pequena bola. Inicialmente, a estagiária pediu aos alunos para se sentarem no chão e colocou à sua frente seis garrafas, organizadas com a forma de um triângulo. Note-se que os algarismos nas garrafas variavam só entre zero e três, porque

73 os alunos tinham aprendido, apenas os números até oito e quando derrubassem as garrafas não poderia existir nenhum resultado de uma operação superior a oito.

De seguida, dividiu-se a turma em dois grupos e cada aluno de cada grupo lançava uma bola, tentando derrubar o maior número de garrafas que conseguisse. Como as garrafas continham números, com o número de cada garrafa derrubada, o aluno teria de fazer uma adição, por exemplo, derrubava três garrafas, duas garrafas tinham o algarismo 1 e a terceira garrafa tinha o algarismo 2, o aluno teria de fazer a soma 1+1+2 (ver figura 20). Esta atividade utilizou-se também, para trabalhar a resolução de problemas. Por exemplo, um aluno derrubava quatro garrafas e ficavam duas em pé, a partir daí ele afirmava “ tinha seis garrafas, derrubei quatro, fiquei com duas” (ver figura 20). Caso não conseguisse resolver as operações, o grupo a que ele pertencia podia ajudá-lo.

Breve reflexão

A maioria dos alunos realizou a atividade com sucesso, demonstrando sempre bastante dedicação e motivação. No entanto, um pequeno grupo de alunos apresentou algumas dificuldades, principalmente, na resolução de problemas, demorando bastante tempo na sua resolução. Estes alunos, identificavam os algarismos e sabiam quando estavam a realizar uma adição ou uma subtração, porém, tinham bastante dificuldade em resolver uma adição e uma subtração, especialmente, quando envolviam números a partir do cinco. No entanto, este pequeno grupo de alunos apresentava, normalmente, dificuldades em todas as áreas. Porém, a professora estagiária intervinha e ajudava os alunos sempre que necessitavam, ou então, os alunos com menos dificuldades, ajudavam os com mais dificuldades a ultrapassá-las.

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Saliente-se o facto que, se esta atividade se realizasse novamente, deveria ser modificada, optando-se por garrafas com os algarismos entre zero e nove.

Atividade 4- O jogo da glória humano

Esta atividade desenrolou-se nas semanas que antecediam o Natal (9, 10 e 15 de dezembro), e como tal a professora cooperante pediu-nos que fosse uma semana de revisões, uma vez que os alunos tinham a maior parte do tempo ocupada com os preparativos para a festa de natal.

Nesse sentido, de maneira a abordar os conteúdos matemáticos estudados até ao momento, relativamente aos três domínios, Números e Operações, Geometria e Medida e, Organização e Tratamento de Dados, decidimos realizar “o jogo da glória humano” (Apêndice I, na planificação semanal de 9, 10 e 15 de dezembro de 2014, em CD).

A partir deste jogo, foram desenvolvidos os seguintes conteúdos: números naturais; sistema de numeração decimal; adição; subtração; localização e orientação no espaço; figuras geométricas; tempo e representação de conjuntos.

Esta atividade tinha como descritores de desempenho: trabalhar em grupo, cumprir as regras do jogo, melhorar a capacidade motora grossa e fina, saltar, correr e ter sentido de lateralidade, demonstrar destreza física, coordenar os movimentos, rever conteúdos já apreendidos, formar conjuntos, utilizar corretamente a simbologia <, =, e >, associar os números à sua quantidade, reconhecer as figuras geométricas e as suas caraterísticas, fazer cálculo mental, fazer decomposição, identificar a ordem crescente e decrescente, resolver situações problemáticas envolvendo adições e subtrações.

Para a realização desta atividade foram necessários determinados recursos, elaborados e organizados num trabalho prévio da estagiária: o jogo da glória em grande dimensão feito com pequenas cartolinas (Apêndice J, em CD), os cartões com perguntas (Apêndice K), que correspondiam às casas com pergunta e um dado gigante feito em cartão (Apêndice L).

Como estávamos na época festiva do natal, a estagiária apareceu na sala de aula vestida de mãe natal e a cantar a música “pinheirinho, pinheirinho”. De seguida, explicou aos alunos que iriam fazer um jogo e levou-os para o hall do piso superior, que ficava relativamente perto da sala de aula. Depois dos alunos estarem sentados, a estagiária escolheu um para ver o que tinha no saco vermelho da mãe natal. Foi então, que o aluno tirou lá de dentro, o jogo da glória humano.

75 Os alunos ficaram logo muito entusiasmados e curiosos. A estagiária construiu o jogo no chão do hall, como podemos ver na figura 21 e explicou as suas regras. Este jogo da glória humano continha perguntas relacionadas com o Natal e a matemática, interligados com a atividade física.

Primeiramente, dividimos a turma em três grupos e cada grupo elegia um dos seus elementos para ser o peão. De seguida, o peão de cada grupo lançava o dado para ver qual seria o primeiro grupo a começar a jogar (ver figura 22). Depois disto, iniciou-se o jogo.

O peão tinha de avançar o número de casas igual ao que saía no dado (ver figura 22) e se calhasse numa casa com pergunta, um dos elementos do seu grupo respondia (ver figura 23). Caso acertassem continuavam a jogar, se falhassem, perdiam a vez de jogar, e assim sucessivamente.

Figura 21: O jogo da glória humano

Figura 22: Os alunos a jogarem o jogo

Figura 23: Uma aluna a responder a uma

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O jogo tinha algumas casas especiais que obrigavam o peão a recuar ou a avançar mais rapidamente. Vencia o grupo que chegasse em primeiro lugar ao fim, ganhando como prémio os doces que a mãe Natal trazia no seu saco.

Breve reflexão

Os alunos realizaram a atividade com sucesso e a maioria, sempre que tinha de responder a uma questão sobre conteúdos já abordados, fazia-o com toda a prontidão. No entanto, uma pequena percentagem de alunos necessitou de ajuda para responder a algumas questões, mas sempre que isso acontecia, os elementos do seu grupo demonstravam bastante cooperação. Relativamente ao cumprimento das regras, podemos afirmar que os alunos respeitaram tanto as regras do jogo como as regras sociais.

Esta atividade constituiu um momento motivador para os alunos, uma vez que, sem darem conta, ao jogar estavam, ao mesmo tempo, a consolidar alguns conteúdos fundamentais de Matemática.

Alguns comentários dos alunos, como “Professora Ana, este jogo é fantástico”, “Podemos jogar este jogo novamente amanhã?”, “Professora Ana já sei identificar as figuras geométricas”, “Ana gostei muito da tua aula de matemática”, deu-nos a certeza de que, os alunos, além de terem adorado esta atividade, também realizaram aprendizagens significativas. Por fim, realça-se a importância da utilização deste tipo de jogo, para trabalhar numa aula como esta, uma aula de revisões, pois além de ser bastante didático, os alunos veem a matemática numa outra perspetiva, a de ser divertida e interessante.

Atividade 5- Jogo de futebol

Esta atividade surgiu da necessidade de envolver a atividade física com alguns conteúdos matemáticos. Nesse sentido, em concordância com a professora cooperante, realizou-se esta atividade, incidindo, nos três domínios, Números e Operações, Geometria e Medida e, Organização e Tratamento de Dados (Apêndice I, na planificação semanal de 9, 10 e 15 de dezembro de 2014, em CD).

A partir desta atividade, foram desenvolvidos os seguintes conteúdos: números do zero a 11, correspondências um a um e comparação do número de elementos de dois conjuntos; contagem crescente e decrescente, a adição, a subtração, cálculo mental, a resolução de

77 problemas, as figuras geométricas, conjuntos e elementos de um conjunto e organização e classificação de dados em tabelas.

Com esta atividade as crianças deveriam ser capazes de atingir os seguintes descritores de desempenho: reconhecer algumas regras do jogo, saber quantos jogadores tem cada equipa, identificar as formas geométricas presentes no campo de futebol, resolver operações, utilizando os jogadores, fazer cálculo mental, resolver situações problemáticas, registar a situação de jogo atribuída, preencher corretamente a tabela, melhorar a capacidade motora grossa e fina demonstrar destreza física, correr, jogar em equipa, ajudar os colegas e respeitar as regras do jogo.

Para a realização desta atividade necessitou-se de determinados recursos, elaborados e organizados num trabalho prévio da estagiária: um campo de futebol em papel de cenário (Apêndice M, em CD), os bonecos feitos de papel, cartões com as situações do jogo (Apêndice N, em CD), uma tabela feita em cartolina com as situações do jogo (Apêndice O, em CD), uma ficha de trabalho com a tabela (Apêndice P, em CD) e algumas tampas de plástico.

Importa referir, primeiramente, que esta atividade realizou-se com as duas turmas do 1.º ano de escolaridade do Centro Escolar da Araucária (turma G e turma G1). Inicialmente, a estagiária levou os alunos para o polivalente e expôs numa das paredes o desenho de um campo de futebol (em papel de cenário), para que os alunos trabalhassem a matemática a partir dele (figuras geométricas, operações, conjuntos, cálculo mental, simbologia).

De seguida, a estagiária colocou algumas questões sobre as regras de um jogo de futebol, perguntou aos alunos se sabiam por quantos jogadores era constituída cada uma das equipas, ao qual a maior parte respondeu “11”, fazendo de seguida a representação do número com as mãos. Ainda relacionado com este assunto, a estagiária perguntou quantos árbitros existiam num jogo de futebol, sendo que quase todos os rapazes acertaram dizendo “quatro”. A partir desta questão a estagiária colocou as seguintes questões: “temos quatro árbitros, se tirarmos um, quantos ficam?”, “temos quatro árbitros, se tirarmos dois, quantos ficam?”, “temos quatro árbitros, se tirarmos os quatro, quantos ficam?”, os alunos responderam corretamente e, de acordo com a resposta, representavam o número com as mãos (ver figura 24).

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Depois disto, a estagiária escolheu um dos alunos e pediu-lhe que identificasse no campo de futebol, uma figura geométrica e ele identificou um círculo, apontando e dizendo que era o meio campo (ver figura 25). De seguida escolheu uma aluna e pediu-lhe para identificar no campo de futebol outra figura geométrica e ela identificou um retângulo, passando o dedo por cima (ver figura 25). Ainda com a mesma aluna, a estagiária perguntou-lhe quantos lados tinha um retângulo e se eram todos iguais, ao qual ela respondeu e contou em voz alta os quatro lados do retângulo e disse que os lados não eram todos iguais, porque tinha dois lados compridos e dois mais curtos. A estagiária, de seguida perguntou: “existe outra forma geométrica com quatro lados, como se chama? E os seus lados são todos iguais?”, os alunos responderam que era o quadrado e que tinha os lados todos iguais.

A estagiária apresentou, de seguida, alguns jogadores em papel e escolheu um aluno para que com esses jogadores, considerando uma metade do campo um conjunto e a outra metade, outro conjunto, fizesse um conjunto com quatro elementos e outro conjunto com dois elementos, e identificasse qual dos conjuntos tinha mais elementos, como demonstra a figura

Figura 24: Os alunos envolvidos na atividade

79 26. O aluno representou corretamente os dois conjuntos e conseguiu identificar o que tinha mais elementos e que símbolo deveria utilizar.

Pediu-se esse mesmo exercício a um outro aluno, mas desta vez, para formar um conjunto com sete elementos e um conjunto com zero elementos e para identificar qual era o conjunto com menos elementos. O aluno fez os dois conjuntos corretamente e disse que o conjunto com zero elementos se chamava conjunto vazio e que era o menor.

Como o tempo era pouco, a estagiária teve de passar à formação das equipas para se realizar o jogo de futebol. As equipas eram mistas, constituídas por 11 jogadores (uma equipa era a turma G e a outra equipa era a turma G1). Os restantes alunos, que por opção não quiseram jogar, ficaram responsáveis por registar algumas situações do jogo, previamente definidas. Ou seja, a estagiária tinha alguns cartões com a imagem de algumas situações do jogo (golos, pontapés de baliza, lançamentos, faltas e pontapés de canto) e distribuiu-os pelos restantes alunos. Cada dois alunos tinham um cartão, um de cada turma, estando um de cada lado, e sempre que ocorria a situação de jogo que estava representada no cartão, se fosse da turma G, o aluno da turma G teria de colocar uma tampinha em cima do cartão, se fosse da turma G1, o aluno da turma G1 tinha de proceder da mesma forma, como se observa na figura 27.

Figura 27: Os alunos envolvidos na atividade Figura 26: O aluno a formar conjuntos

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Após o jogo, que teve a duração de 10 minutos, os alunos voltaram para a sala e fizeram a análise dos resultados recolhidos. A estagiária expôs no quadro branco uma cartolina com uma tabela de dupla entrada, nas linhas estavam as cinco situações de jogo e nas colunas, a turma G e a turma G1. Os alunos, de cada uma das turmas, responsáveis pelas situações de jogo, contaram as tampinhas e preencheram a tabela no quadro (ver figura 28). Esta tabela foi entregue numa folha a cada um dos alunos para preencherem individualmente (ver figura 29).

Breve reflexão

Esta atividade revelou-se, de facto, estimulante para os alunos, uma vez que, a sua dedicação e empenho estiveram sempre patentes no desenrolar da atividade. No entanto, devido ao pouco tempo que tínhamos para a realização desta atividade, não nos foi possível dar mais tempo para a realização do jogo de futebol, nem para desenvolver mais os conteúdos matemáticos, na parte de análise ao campo de futebol (em papel de cenário) e aos jogadores feitos em papel. Porém, no tempo disponível que tivemos para realizar esta atividade, os alunos sempre foram bastante participativos, além de existir um pequeno grupo de alunos que por vezes queria estar sempre a responder às questões, não deixando os colegas responderem. Este entusiasmo foi controlado por parte das estagiárias e todos os alunos tiveram oportunidade de responder às questões que lhes eram colocadas.

Avaliação das atividades no 1.º Ciclo do Ensino Básico

Relativamente ao processo avaliativo das atividades, desenvolvemos dois tipos de avaliação: a diagnóstica e a formativa.

Figura 29: Os alunos a preencherem a tabela

individualmente

81 Nas atividades 1, 2 e 3 realizou-se uma avaliação diagnóstica, na qual a estagiária numa

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