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Capítulo II – Caraterização Atividades envolvendo matemática e movimento

2. Atividades realizadas no Pré-Escolar

No decorrer do Estágio I, realizado na Educação Pré-Escolar na Instituição Nuclisol Jean Piaget, as atividades orientadas eram idealizadas e decididas em conjunto, para que fossem do agrado tanto da estagiária como da educadora cooperante. No decorrer desta prática de ensino supervisionada a estagiária elaborou, atempadamente, a planificação das atividades a propor às crianças, incidindo, na sua maioria na Área da Matemática, sempre de acordo com os interesses e as necessidades das crianças.

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Saliente-se que o tema deste Relatório Final de Estágio ainda não estava completamente claro durante o estágio na Educação Pré-Escolar, por isso o movimento utilizado, na maior parte das atividades, passar, apenas, pela coordenação motora fina.

De seguida, apresentar-se-ão as atividades implementadas neste contexto educativo, descrevendo-as pormenorizadamente, seguidas de uma breve reflexão. Note-se, que os objetivos definidos tiveram em consideração as Metas de Aprendizagem definidas para a Educação Pré-Escolar (MEC, 2010) e, nas atividades, tentou-se relacionar, sempre que possível, a matemática com o movimento e com a expressão físico-motora.

Nestas atividades, pretendeu-se olhar para a matemática de uma forma mais prática e dinâmica, constatando que as crianças demonstraram sempre interesse, motivação e entusiasmo.

Atividade 1- Vamos fazer pão

Pensou-se nesta atividade com a finalidade de enriquecer o tema das profissões, que começou a ser desenvolvido no dia anterior. Decidimos, abordar o domínio Geometria e Medida, relativamente à área da Matemática e o domínio de Autonomia/Independência e de Cooperação, relativamente à área de Formação Pessoal e Social. Nesse sentido, planificamos a atividade (Apêndice A- planificação semanal de 5 a 7 de maio de 2014, em CD) com os seguintes objetivos gerais e específicos/descritores: ver tabela 1.

Para realizar esta atividade necessitou-se da receita de como fazer pão (Apêndice B, em CD); dos ingredientes, farinha, água, fermento de padeiro, sal e açúcar; dos utensílios de cozinha, bacia, colheres, chávenas e batedeira e do forno, fornecido pela auxiliar.

Inicialmente, as crianças formaram uma roda no chão e conversou-se sobre as profissões de que se tinha falado no dia anterior, verificando-se que, a maior parte, ainda se lembrava das profissões abordadas. De seguida, a estagiária mostrou-lhes alguns objetos e ingredientes que eram necessários para a atividade que iriam fazer e à medida que os ia mostrando, perguntava às crianças se sabiam o que era. Conseguiram adivinhar a maior parte dos objetos e ingredientes, no entanto não identificaram o fermento do padeiro, confundindo-o com farinha ou açúcar. De seguida, juntaram-se as mesas e as crianças formaram um círculo à sua volta.

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Tabela 1: Objetivos gerais e específicos/descritores da atividade 1

Com bastante curiosidade, as crianças perguntavam “educadora Ana, o que vamos fazer?”, “vamos cozinhar?”, “vamos fazer um bolo?”. Para acabar com esta curiosidade, explicou-se-lhes que iriam ser, naquele momento, padeiros, porque iam fazer pão. As crianças demonstraram logo uma grande vontade em realizar a atividade que lhes estava a ser proposta.

Posteriormente, passamos à confeção da massa do pão. A estagiária pediu a algumas crianças para fazerem a medição dos ingredientes. Para a farinha de trigo precisava-se de dez chávenas de café e para a água, oito chávenas de café. Posto isto, a estagiária solicitou a uma criança que lhe desse uma chávena de café de farinha de trigo, de seguida pediu a outra criança três chávenas de café de farinha de trigo, depois a uma outra duas chávenas de café de farinha de trigo e por fim, pediu a uma outra criança para lhe dar quatro chávenas de café de farinha de trigo. No fim, as crianças contaram as chávenas de café de farinha de trigo que utilizamos (perfazendo o total de dez). Processo análogo foi utilizado para a água necessária. Depois de todos os ingredientes estarem na bacia, a estagiária com a ajuda da educadora cooperante começou a amassar a massa com as mãos, de seguida cada criança fez a sua bola de massa, que posteriormente deu origem a um pão. Ligamos o forno e pusemos a massa a cozer, tal como podemos observar na figura 1.

Objetivos gerais Objetivos específicos/Descritores

- Colaborar nas atividades de pequeno e grande grupo

- Manifestar comportamentos de apoio e interajuda

- Desenvolver a independência/autonomia

- participar na confeção da massa de pão; - auxiliar os colegas ao longo da atividade; - revelar interesse pela atividade

desenvolvida;

- participar na atividade de forma autónoma;

- Compreender que os objetos têm tributos medíveis

- adicionar os ingredientes nas quantidades certas;

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Figura 1: As crianças a colocarem a massa do pão no forno

Na parte de tarde, as crianças formaram uma roda no chão e relembramos quais tinham sido os ingredientes e as quantidades utilizadas. Depois disto, cada criança poderia escolher comer um pão simples, com nutella ou com doce de morango (ver figura 2).

Breve reflexão

Esta atividade de culinária demonstrou-se muito entusiasmante e proveitosa, uma vez que as crianças ficaram a saber quais os ingredientes que se devem utilizar para fazer pão e o seu procedimento e, ao mesmo tempo, trabalharam as capacidades e as medidas da área da Matemática.

As crianças ficaram muito entusiasmadas ao fazer a massa do pão e no fim gostaram muito do pão, que comeram com nutella ou doce de morango. Na parte de tarde, numa revisão sobre os ingredientes e as quantidades utilizadas, surgiram alguns comentários: “já sabemos

Figura 2: As crianças a comerem o pão, depois de

53 fazer pão, já posso fazer em casa”, “leva água, farinha, sal e fermento”, “precisamos de dez chávenas de farinha”.

Todas as crianças tiveram um bom desempenho na atividade, apesar de no início, algumas delas estarem um pouco inquietas, devendo-se ao facto de ser uma atividade que nunca tinham realizado. No entanto a estagiária conseguiu controlar a turma da melhor forma e correu tudo como planeado.

Atividade 2- Dramatização da história “Todos no sofá” a partir de um teatro de sombras chinesas

A atividade 2 surgiu da necessidade de abordar o domínio Números e Operações, relativamente à área da Matemática, o domínio da Expressão Dramática, relativamente à área das Expressões, o domínio Compreensão de Discursos Orais e Interação Verbal, relativamente à área de Linguagem Oral e Abordagem à Escrita e finalmente, o domínio de Cooperação e Convivência Democrática/Cidadania, relativamente à área de Formação Pessoal e Social.

Nesse sentido, planificamos esta atividade (Apêndice C- planificação semanal de 26 a 28 de maio de 2014, em CD) com os seguintes objetivos gerais e específicos/descritores: ver tabela 2. E para a sua realização, necessitamos do teatro de sombras (Apêndice D, em CD) e a história “Todos no Sofá” (Apêndice E, em CD).

Primeiramente, a estagiária disse às crianças para formarem duas filas, os mais altos atrás e os mais baixos à frente, e para se sentarem na manta que têm de apoio à área da biblioteca (ver figura 3).

Figura 3: As crianças sentadas na manta, prontas para assistirem à

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Depois das crianças estarem organizadas e o cenário estar pronto, a estagiária perguntou-lhes se sabiam o que iria acontecer e, rapidamente, responderam que era um teatro de sombras, uma vez que já tinham tido esta experiência numa outra atividade realizada para toda a instituição. Sendo assim, explicou-se-lhes apenas que iam assistir à história “Todos no Sofá” dramatizada pela estagiária, a partir de um teatro de sombras chinesas. As crianças ficaram bastante entusiasmadas e a estagiária passou à dramatização da história, como podemos observar na figura 4.

Objetivos gerais Objetivos específicos/Descritores

- Aperfeiçoar a capacidade de memorização

- Demonstrar a capacidade de representação

- adequar a sua posição à personagem; - acompanhar com as sombras chinesas ao mesmo tempo que a história é contada; - representar diferentes papéis, na dramatização da história;

- Utilizar a linguagem oral - expressar-se claramente através da

linguagem oral;

- ouvir a história e reter a informação nela contida;

- recontar a história, dramatizando-a;

- Adquirir a noção de número - Desenvolver as noções de ordem crescente e decrescente

- identificar os números;

- associar os números ao processo de contagem;

- Promover o espírito criativo - Respeitar regras sociais

- Desenvolver a concentração

- intervir com criatividade; - esperar pela sua vez; - saber ouvir;

- estar atento.

55 No fim da dramatização, as crianças recontaram a história através de questionamento da educadora e da estagiária. De seguida, a estagiária utilizou o teatro de sombras e os animais da história, para trabalhar, a numeração, por exemplo, mostrava o elefante e o rato, e as crianças tinham de responder quantos animais eram, e, a contagem crescente e decrescente, por exemplo, mostrava quatro animais e a partir daí as crianças tinham de fazer a contagem crescente e decrescente. De seguida, cada criança teve a oportunidade de escolher um dos animais da história, experimentando fazer teatro de sombras com esse animal, imitando o som e o andar do animal escolhido.

Breve reflexão

Um dos objetivos desta atividade prendia-se com o desenvolvimento de conteúdos matemáticos, no entanto tornou-se também importante, para as crianças, usarem o teatro de sombras, uma vez que, logo que a estagiária começou a dizer o que iriam fazer, notou-se um grande interesse e vontade em realizar a atividade.

As crianças gostaram muito da dramatização da história e de, no fim, terem a oportunidade de experimentarem o teatro de sombras, onde surgiam comentários do tipo: “isto é muito bonito”, “olha ali a sombra do animal, parece real”, “olha educadora Ana, também já sei fazer teatro de sombras”.

Figura 4: A estagiária a dramatizar a história “Todos no

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Importa, também, realçar que as crianças, umas melhores do que outras, conseguiram recontar a história, salientando os momentos mais importantes. Além disso, desde que a estagiária começou a dramatizar a história, as crianças permaneceram sempre em silêncio até ao final, evidenciando, assim, a sua atenção na atividade e a sua predisposição para novas aprendizagens.

A educadora estagiária não teve problemas em controlar a turma, existindo sempre silêncio e intervenções por parte das crianças nos momentos solicitados.

Atividade 3- Fazer algarismos com massa de modelar e pintá-los

Nesta semana de estágio (26 a 28 de maio de 2014), a educadora cooperante solicitou que o tema ligado à área da Matemática, incidisse apenas no domínio Números e Operações. Desta forma, para abordar este domínio, nesta atividade recorremos ao domínio da Expressão Plástica e da Expressão Motora, relativamente à área das Expressões.

Nesse sentido, planificamos esta atividade (Apêndice C- planificação semanal de 26 a 28 de maio de 2014, em CD) com os seguintes objetivos gerais e específicos/descritores: ver tabela 3.

Objetivos gerais Objetivos específicos/Descritores

- Expressar o gosto pelas artes plásticas utilizando diferentes técnicas

- demonstrar ânimo no decorrer da atividade; - familiarizar-se com novos materiais

modeláveis;

- Fomentar a criatividade

- Desenvolver a motricidade fina

- ser original e criativo na pintura;

- demonstrar o uso correto das duas mãos; - manusear corretamente o pincel;

- saber manipular a massa de modelar; - modelar corretamente os números e os objetos;

- Reconhecer os algarismos

- Exprimir a capacidade de associação

- identificar os algarismos;

- associar o número aos respetivos objetos.

57 Para esta atividade providenciou-se massa de modelar, moldes de números e objetos, rolos de massa, tintas, cotonetes e uma caixa decorada.

Primeiramente, a estagiária pediu às crianças que formassem uma roda sentados no chão, estabelecendo, posteriormente, uma pequena conversa com elas acerca dos números de um a dez. Depois das crianças estarem familiarizadas com o tema, a estagiária solicitou a cada uma das crianças que escolhesse um número entre um e dez, para depois começarem a realizar a atividade. Em seguida, a estagiária pediu às crianças que, de forma ordenada, ocupassem as mesas de trabalho, enquanto distribuía um pouco de massa de modelar por cada criança, para que, inicialmente mexessem livremente na massa.

De seguida, as crianças, uma de cada vez, deslocavam-se a uma caixa que continha os moldes dos números e retiravam o número escolhido, fazendo a sua simbologia utilizando as mãos, por exemplo, para o número 2, tinham de mostrar dois dedos. Após a elaboração do número com a massa de modelar, as crianças, de acordo com a quantidade associada ao número escolhido, construíam um número igual de objetos (ver figura 5). No fim, as crianças pintaram os números e os objetos feitos com massa de modelar, utilizando várias cores, como se pode observar na figura 6.

Breve reflexão

Esta atividade serviu para enriquecer o cantinho da matemática, uma vez que, depois de pintados e secos, os números e objetos foram colocados dentro de uma caixa, previamente

Figura 6: As crianças a pintarem os números e os

objetos

Figura 5: As crianças a trabalharem com a massa

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decorada, para que, sempre que as crianças quisessem, associassem o número à respetiva quantidade de objetos.

Com esta atividade, procuramos enriquecer o conhecimento das crianças a partir da articulação da área da matemática com outras áreas, permitindo o desenvolvimento de competências a vários níveis.

Concluímos que todas as crianças tiveram sucesso na realização desta atividade, atingindo os objetivos propostos e demonstrando sempre grande entusiasmo e dedicação.

Atividade 4- “ Não deixes cair os balões”

Além do domínio Números e Operações, relativamente à área da Matemática, nesta atividade, debruçamo-nos também sobre o domínio da Expressão Motora, no que diz respeito à área das Expressões e o domínio de Cooperação e Convivência Democrática/Cidadania, da área de Formação Pessoal e Social.

Neste contexto, planificamos esta atividade (Apêndice C- planificação semanal de 26 a 28 de maio de 2014, em CD) com os seguintes objetivos gerais e específicos/descritores: ver tabela 4.

Foram necessários tecidos e balões para implementar esta atividade.

Inicialmente, as crianças formaram uma fila e dirigiram-se para o auditório da instituição. Quando chegaram lá, a estagiária pediu-lhes que ocupassem o espaço disponível, uma vez que este era bastante grande e amplo, para que em primeiro lugar se realizasse um pequeno aquecimento, com alguns exercícios, como se observa na figura 7. No fim do aquecimento, a estagiária procedeu à explicação da atividade.

59 Em seguida, as crianças formaram pares e cada par pegou num tecido, com as duas mãos bem afastadas, ou seja, uma mão em cada ponta do tecido e uma criança de cada lado, de acordo com a figura 8. Depois de as crianças estarem prontas, a estagiária colocou um balão em cima de cada um dos tecidos dos pares e pediu-lhes que caminhassem pelo auditório sem deixar cair o balão (ver figura 9).

Objetivos gerais Objetivos específicos/Descritores

- Desenvolver a motricidade fina - Desenvolver a motricidade grossa - Desenvolver a noção corporal

- coordenar movimentos; - caminhar;

- correr;

- segurar no tecido com as duas mãos;

- Aprender a contar até 10

- Reconhecer os números e conhecer a sua sequência

- Desenvolver a capacidade de associação

- contar até 10;

- identificar os números até 10;

- identificar os números a partir da sua sequência;

- associar os números à quantidade de balões;

- Demonstrar o espírito de trabalho em equipa

- Utilizar a capacidade de concentração - Desenvolver as relações interpessoais - Respeitar regras sociais

- trabalhar em equipa; - estar atento;

- ajudar os colegas; - esperar pela sua vez; - saber ouvir.

Tabela 4: Objetivos gerais e específicos/descritores da atividade 4

Figura 8: As crianças a iniciarem a atividade Figura 9: As crianças com um balão em

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Depois de alguns minutos, a estagiária acrescentou mais um balão a cada tecido dos pares de crianças, e assim sucessivamente (ver figura 10). Sempre que um par de crianças deixava cair os seus balões contava-os em voz alta.

No fim da atividade, cada par de crianças contou os balões que conseguiram manter em cima do tecido, até àquele momento, e deram tantas voltas ao auditório quanto o respetivo número de balões. O par vencedor foi o que aguentou o maior número de balões em cima do tecido.

Breve reflexão

Observamos que as crianças atingiram os objetivos desejados, com a realização desta atividade. Desta maneira, recorrendo à psicomotricidade, trabalhou-se a matemática de uma forma mais prática e dinâmica, e as crianças gostaram muito e divertiram-se imenso.

No entanto, apesar do sucesso na concretização da atividade, algumas crianças demonstraram dificuldades de concentração e equilíbrio, deixando cair os balões ao chão por várias vezes. Para estes casos, a ajuda da estagiária e da educadora cooperante foram essenciais durante o tempo em que as crianças com mais dificuldades, realizaram a atividade.

Esta atividade constituiu uma experiência diferente para as crianças, pois para além de terem explorado os números, na área da matemática, também desenvolveram a motricidade fina e grossa.

Atividade 5- “ Dança até a música parar”

Esta atividade (Apêndice C- planificação semanal de 26 a 28 de maio de 2014, em CD) aborda os mesmos domínios expostos na atividade 4.

61 Nesse sentido, planificamos esta atividade com os seguintes objetivos gerais e específicos/descritores: ver tabela 5.

Esta atividade também se realizou no auditório da instituição e foram precisos o aparelho de som e algumas músicas. Primeiramente, pediu-se às crianças que ocupassem o espaço disponível no auditório, depois a estagiária explicou-lhes que iria colocar umas músicas e eles teriam de correr, dançar ou caminhar pelo espaço disponibilizado (ver figura 11).

Objetivos gerais

- Desenvolver a motricidade fina - Desenvolver a motricidade grossa - Desenvolver a noção corporal

Objetivos específicos/Descritores - coordenar movimentos;

- caminhar; - correr; - dançar;

- Aprender a contar até 10

- Desenvolver o tema “conjuntos e elementos”

- contar até 10; - formar conjuntos;

- saber quantos elementos tinha cada conjunto;

- Demonstrar o espírito de trabalho em equipa

- Utilizar a capacidade de concentração - Desenvolver as relações interpessoais

- trabalhar em equipa;

- estar atento; - ajudar os colegas;

Tabela 5: Objetivos gerais e específicos/descritores da atividade 5

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Sempre que a música parava formavam pares, ou grupos de 3, ou grupos de 4, e assim sucessivamente, consoante o que a estagiária dissesse. Desta forma, quando a música parava as crianças formavam grupos, como se observa na figura 12, procedendo da seguinte maneira: corriam até aos amigos mais próximos e começavam a dar as mãos uns aos outros e ao mesmo tempo a contar o número de elementos. No fim, cada grupo contava, em voz alta, quantos elementos tinha o seu grupo, para comprovar se estava de acordo com o número pedido.

Breve reflexão

O movimento e o sentimento de liberdade que esta atividade proporcionou, conseguiu despertar nas crianças uma grande motivação. Neste sentido, as crianças realizaram a atividade com sucesso, estando sempre bastantes ativas e participativas.

Notou-se que quando a estagiária pediu para as crianças formarem grupos de dois, três, quatro ou cinco elementos, as crianças agiam com bastante prontidão, criando os grupos em pouco tempo. No entanto, quando lhes era pedido que formassem grupos de seis, sete, oito, nove e dez elementos surgiram algumas dificuldades, tendo a estagiária e a educadora cooperante, de auxiliar as crianças nesse momento. Apesar desta pequena dificuldade, a atividade realizou-se como planeado.

Se esta atividade se realizasse novamente, dever-se-ia pedir, apenas, para as crianças formarem grupos até cinco ou seis elementos, no máximo. Pois assim, não se tornava tão confuso para as crianças desta faixa etária.

Figura 12: As crianças a

63 Atividade 6- “ Apanha o teu número”

Esta atividade insere-se, novamente, nos domínios expostos na atividade 4 e 5, pois foram realizadas na semana de 26 a 28 de maio de 2014.

Nesse sentido, planificamos esta atividade (Apêndice C- planificação semanal de 26 a 28 de maio de 2014, em CD) com os seguintes objetivos gerais e específicos/descritores: ver tabela 6.

A atividade decorreu na parte da manhã e realizou-se no auditório da instituição e apenas necessitou de folhas com os números entre um e dez.

Nesta atividade, numa primeira fase, as crianças foram divididas em dois grupos e a cada criança, de cada grupo, entregou-se um pequeno papel que continha um número entre um e dez. A estagiária tinha um conjunto de folhas na mão, que continham números, também, de um a dez.

A estagiária chamava, aleatoriamente, um número entre um e dez e a criança, de cada grupo, que tivesse esse número, corria até à folha que a estagiária tinha na mão e agarrava-a (ver figura 13). Ganhava a criança que conseguisse pegar na folha em primeiro lugar e que o

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