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Grupo de atividades 3: prestar serviços de assistência jurídica e de reabilitação às vítimas de atos de violência, incluindo o apoio às vítimas no seu processo de restabelecimento, reparação e na sua procura

No documento PROCESSO ORÇAMENTAL 2017 (páginas 45-63)

Bases jurídicas:

3) Grupo de atividades 3: prestar serviços de assistência jurídica e de reabilitação às vítimas de atos de violência, incluindo o apoio às vítimas no seu processo de restabelecimento, reparação e na sua procura

de garantias de não repetição.

Bases jurídicas:

Acrescentar o texto seguinte:

Projeto-piloto na aceção do artigo 54.º, n.º 2, do Regulamento (UE, Euratom) n.° 966/2012 do Parlamento Europeu e do Conselho, de 25 de outubro de 2012, relativo às disposições financeiras aplicáveis ao orçamento geral da União e que revoga o Regulamento (CE, Euratom) n.° 1605/2002 (JO L 298 de 26.10.2012, p. 1).

JUSTIFICAÇÃO:

Os colombianos deslocados internamente enfrentam assassínios e a ameaça generalizada de morte ao tentarem recuperar as suas terras. Todos os anos, são assassinados inúmeros dirigentes sindicais, ativistas sindicais e membros de sindicatos, sendo muito pouco o que é feito para entregar os responsáveis à justiça. Segundo a AI, quase 220 000 pessoas foram vítimas de deslocação forçada; entre 1985 e 2012, cerca de 176 000 civis tiveram uma morte violenta; e pelo menos 25 000 pessoas foram vítimas de desaparecimento forçado em consequência do conflito.

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Projeto de alteração 220

=== AFET/5312 ===

apresentada por Comissão dos Assuntos Externos

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SECTION III — COMMISSION

Acrescentar: 21 02 77 29

MFF Projeto de orçamento 2017 Posição do Conselho 2017 Diferença Novo montante Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos 21 02 77 29

4.0.PPPA 1 500 000 1 500 000 1 500 000 1 500 000

Reserva

Total 1 500 000 1 500 000 1 500 000 1 500 000

Designação:

Projeto-piloto — Programa de sensibilização para os riscos da migração ilegal

Observações:

Acrescentar o texto seguinte:

As difíceis condições de vida em muitos países da região do Médio Oriente e do Norte de África forçaram muitos a procurar um futuro melhor por meios e rotas ilegais, criando em muitos países uma crise no fluxo migratório.

A União Europeia confronta-se com uma crise de refugiados/migrantes, um fluxo misto de refugiados e de migrantes económicos. Foi grande a atenção dispensada à Síria e à região do Médio Oriente e do Norte de África. Porém, importa não negligenciar países como o Afeganistão, o Bangladeche e o Paquistão.

As fontes de informação disponíveis para muitos dos imigrantes ilegais limitam-se a rumores, contos de fadas ou a ditos de familiares já chegados aos países de destino e à desinformação dos passadores. O momento em que muitos passam a conhecer efetivamente todos os perigos de tal empreitada bem como todos os obstáculos legais nos países de destino vem demasiado tarde, tendo já percorrerido metade do caminho, em que muitas vezes gastaram todas as poupanças de uma vida. Muitos destes imigrantes ilegais são muito jovens.

O projeto terá como objetivo fornecer informações corretas para combater a desinformação sobre os perigos de exploração por redes criminosas e para inteirar sobre a possibilidade de formas legais de migração. São também cruciais campanhas de educação e de sensibilização. É necessário que, por meio de uma abordagem eficiente, com a utilização da linguagem e mensagens certas, sejam transmitidas informações corretas a um público específico, invocando histórias da vida real.

Bases jurídicas:

Acrescentar o texto seguinte:

Projeto-piloto na aceção do artigo 54.º, n.º 2, do Regulamento (UE, Euratom) n.º 966/2012 do Parlamento Europeu e do Conselho, de 25 de outubro de 2012, relativo às disposições financeiras aplicáveis ao orçamento geral da União e que revoga o Regulamento (CE, Euratom) n.º 1605/2002 (JO L 298 de 26.10.2012, p. 1).

JUSTIFICAÇÃO:

A recente crise migratória com impacto na Europa inclui um número significativo de migrantes e requerentes de asilo provenientes de países como o Bangladeche, o Paquistão e o Afeganistão, em que muitos deles partem com base em informações incorretas. O objetivo do projeto será o de reduzir o número de migrantes ilegais provenientes destes países, por meio de campanhas de sensibilização sobre os riscos,

perigos e consequências legais da migração ilegal, bem como informações pormenorizadas sobre os meios disponíveis de imigração legal. Para a execução do programa, será necessário o apoio no terreno das ONG nos países em causa com experiência neste domínio .

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Projeto de alteração 1323

=== EPP//7534 ===

apresentada por Grupo do Partido Popular Europeu (Democratas-Cristãos)

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SECTION III — COMMISSION

Acrescentar: 21 02 77 30

MFF Projeto de orçamento 2017 Posição do Conselho 2017 Diferença Novo montante Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos 21 02 77 30

4.0.PPPA 2 500 000 1 000 000 2 500 000 1 000 000

Reserva

Total 2 500 000 1 000 000 2 500 000 1 000 000

Designação:

Projeto-piloto — Apoiar a dimensão urbana da cooperação para o desenvolvimento: aumentar as capacidades financeiras das cidades dos países em desenvolvimento para realizar um desenvolvimento urbano produtivo e sustentável

Observações:

Acrescentar o texto seguinte:

O ano de 2015 foi um marco estratégico para a governação mundial, a erradicação da pobreza e o desenvolvimento sustentável. Ao longo do ano, realizaram-se uma série de cimeiras e conferências internacionais marcantes (o Quadro de Sendai para a Redução do Risco de Catástrofes 2015-2030, o Programa de Ação de Adis Abeba, a Agenda para o Desenvolvimento Sustentável 2030 e o Acordo de Paris da COP 21, no âmbito da Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre as Alterações Climáticas), que, em conjunto, reformularam a forma como a comunidade internacional, incluindo a UE, trabalharão em prol do desenvolvimento sustentável e da erradicação da pobreza, durante muitos anos.

A terceira Conferência das Nações Unidas para a Habitação e o Desenvolvimento Urbano Sustentável (conhecida por Habitat III, a realizar em Quito, Equador, em outubro de 2016) estará entre as primeiras conferências das Nações Unidas que terão lugar após a adoção da Agenda 2030.

Esta Conferência adotará a «Nova Agenda Urbana», destinada a orientar o desenvolvimento urbano sustentável nos próximos 20 anos, dando assim um impulso importante à aplicação da Agenda 2030, em particular o ODS 11, mas também uma série de outros objetivos e metas associadas com uma dimensão urbana preeminente, e das decisões adotadas pela COP 21.

A Nova Agenda Urbana deverá dar sugestões concretas sobre a forma de enfrentar os problemas resultantes da urbanização e da demografia urbana e de os transformar em oportunidades que apoiem o desenvolvimento sustentável nas suas dimensões económica, social e ambiental.

A presente proposta tem por objeto um dos principais desafios enfrentados pelas cidades nos países em desenvolvimento: a governação urbana. Mais concretamente, o projeto-piloto deve permitir a utilização das competências técnicas das cidades da UE nos domínios conexos, para o reforço das capacidades, com vista a abordar as componentes financeira, jurídica e de planeamento urbano de uma forma integrada. O projeto-piloto visa:

— Fornecer exemplos concretos destas limitações financeiras, jurídicas e de planeamento urbano em certos países em desenvolvimento e cidades e identificar as lacunas e as necessidades.

reconhecida na área do planeamento urbano e promover atividades de reforço de capacidades em diferentes domínios, como a mobilidade urbana, os espaços públicos, a habitação, etc., com ênfase na criação de um quadro adequado para a utilização de meios inovadores de financiamento do planeamento urbano (como o financiamento combinado da UE),

— Com base nestas experiências, formular recomendações sobre a forma como a aplicação da dimensão urbana dos ODS e a Nova Agenda Urbana podem ser postas em prática nos países em desenvolvimento e nas suas cidades, utilizando a experiência da UE.

O projeto deve ter em conta os ensinamentos da geminação entre cidades da UE e dos países em desenvolvimento. Deve utilizar as competências técnicas de plataformas e redes urbanas da UE que desenvolvem soluções pragmáticas para um planeamento urbano integrado e sustentável.

O projeto-piloto visa fornecer à Comissão Europeia todas as informações necessárias para o próximo período de programação e destina-se a ser aplicado nos anos de 2017 e 2018.

Bases jurídicas:

Acrescentar o texto seguinte:

Projeto-piloto na aceção do artigo 54.º, n.º 2, do Regulamento (UE, Euratom) n.° 966/2012 do Parlamento Europeu e do Conselho, de 25 de outubro de 2012, relativo às disposições financeiras aplicáveis ao orçamento geral da União e que revoga o Regulamento (CE, Euratom) n.° 1605/2002 (JO L 298 de 26.10.2012, p. 1).

JUSTIFICAÇÃO:

As necessidades de financiamento para projetos de infraestruturas nos países em desenvolvimento continuam a ser enormes; A APD não pode, por si só, cobrir o défice de financiamento. A necessidade de aumentar as capacidades de financiamento interno e disponibilizar meios de financiamento inovadores é premente. No entanto, dependem muito dos pressupostos em termos de governação eficaz e estruturas políticas a nível municipal, como o know-how sobre a forma de elaborar políticas urbanas nacionais fundamentadas e adequadas. As limitações a este nível devem ser analisadas por peritos, sendo tiradas conclusões sobre os meios para colmatar as lacunas.

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Projeto de alteração 401

=== DEVE/6028 ===

apresentada por Comissão do Desenvolvimento

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SECTION III — COMMISSION

Acrescentar: 21 02 77 32

MFF Projeto de orçamento 2017 Posição do Conselho 2017 Diferença Novo montante Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos 21 02 77 32

4.0.PPPA 2 000 000 2 000 000 2 000 000 2 000 000

Reserva

Total 2 000 000 2 000 000 2 000 000 2 000 000

Designação:

Ação preparatória — Apoio às micro, pequenas e médias empresas (MPME) nos países em desenvolvimento

Observações:

Acrescentar o texto seguinte:

Objetivos:

governamentais, que desenvolvem programas sustentáveis para apoiar as micro, pequenas e médias empresas (MPME) nos países em desenvolvimento, dos seguintes modos:

– concursos empresariais nacionais e regionais,

– acesso a capitais e serviços financeiros adequados por diferentes vias, que vão desde o reforço das

capacidades dos intermediários financeiros até à disponibilização de capital,

– recurso às tecnologias da informação e da comunicação (TIC) enquanto instrumento para alcançar a

inclusão dos pobres,

– apoio jurídico e financeiro às empresas que passam da economia informal para o setor privado

formal,

– programas de apoio às empresas em fase de arranque dos jovens, – promoção do empreendedorismo feminino,

– acesso a empréstimos participativos, créditos e microcréditos, – formação empresarial para empresários potenciais,

– financiamento para empresas sociais.

As micro, pequenas e médias empresas (MPME), que constituem a espinha dorsal de todas as economias de mercado, enfrentam encargos regulamentares muito mais pesados nos países em desenvolvimento do que na UE, e a maioria destas empresas decide operar na economia informal, sendo afetada pela volatilidade, bem como pela falta de proteção legal, direitos laborais e acesso a financiamento.

Uma ação concertada neste domínio tem o potencial de criar centenas de milhares de novos postos de trabalho para as comunidades locais nos países em desenvolvimento, criando um ambiente ativo, onde as iniciativas privadas possam prosperar, expandir-se e produzir riqueza.

Execução: A presente iniciativa deverá ser executada através de uma apresentação de propostas tendo em vista financiar tais atividades no primeiro trimestre de 2017.

Bases jurídicas:

Acrescentar o texto seguinte:

Ação preparatória na aceção do artigo 54.º, n.º 2, do Regulamento (UE, Euratom) n.° 966/2012 do Parlamento Europeu e do Conselho, de 25 de outubro de 2012, relativo às disposições financeiras aplicáveis ao orçamento geral da União e que revoga o Regulamento (CE, Euratom) n.° 1605/2002 (JO L 298 de 26.10.2012, p. 1).

JUSTIFICAÇÃO:

O apoio às MPME é crucial para o êxito e a aplicação do ODS 8. Tanto o PE como a CE estão plenamente envolvidos no apoio às MPME nos países em desenvolvimento, tal como referido na Comunicação da Comissão sobre o reforço do papel do setor privado na cooperação para o desenvolvimento e no relatório do PE sobre o papel do setor privado na cooperação para o desenvolvimento. A presente ação preparatória visa disponibilizar uma via de ação com vista a contribuir para a aplicação da política da UE relativa ao desenvolvimento do setor privado local nos países em desenvolvimento.

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Projeto de alteração 402

=== DEVE/6040 ===

apresentada por Comissão do Desenvolvimento

SECTION III — COMMISSION

Acrescentar: 21 02 77 33

MFF Projeto de orçamento 2017 Posição do Conselho 2017 Diferença Novo montante Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos 21 02 77 33

4.0.PPPA 300 000 300 000 300 000 300 000

Reserva

Total 300 000 300 000 300 000 300 000

Designação:

Projeto-piloto — Programas para população, saúde e ambiente: aprender com as abordagens integradas para alcançar o desenvolvimento sustentável

Observações:

Acrescentar o texto seguinte:

Este projeto permitirá apoiar a geração de conhecimentos sobre o valor acrescentado de soluções integradas que visem abordar os desafios interligados do desenvolvimento ao nível das comunidades. Para tal, será apoiado um estudo que vise identificar e coligir boas práticas dos programas para população, saúde e ambiente. Estes programas fornecem uma resposta integrada e baseada nos direitos humanos a desafios complexos em termos de desenvolvimento, como os identificados nos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS).

De acordo com dados recentes, cerca de um quinto da população mundial vive em pontos críticos de ponto de vista ecológico, locais ricos em biodiversidade mas que se deparam, frequentemente, com falta de serviços sociais básicos. Ao capacitar as comunidades para gerirem os recursos naturais de uma forma sustentável, que beneficie os seus meios de subsistência, as pessoas são encorajadas a abandonar comportamentos que ameaçam tanto a sua saúde como o ambiente. Os programas para população, saúde e ambiente visam melhorar o acesso a serviços de cuidados de saúde, mormente planeamento familiar e serviços de saúde reprodutiva e, simultaneamente, ajudar as comunidades a conservar os ecossistemas críticos e propor soluções de índole comunitária que encorajem a conceção, a participação e o apoio por parte de comunidades inteiras, incluindo as mulheres e raparigas. Este processo inclusivo tem frequentemente dado origem a programas liderados por mulheres e ao desenvolvimento de soluções integradas com base nas necessidades, tais como intervenções no domínio do planeamento familiar baseadas nos direitos.

Realizando as sinergias e os benefícios conexos da saúde e da adaptação às alterações climáticas, o Painel Intergovernamental sobre as Alterações Climáticas reconhece que o acesso a serviços de saúde reprodutiva representa uma possível estratégia de adaptação climática, como parte de uma estratégia mais abrangente de redução das emissões de carbono, e que os projetos no domínio do planeamento familiar trazem benefícios associados em termos de clima, ambiente e saúde. Como os governos se centram cada vez mais, a nível regional e nacional, na aplicação da agenda do desenvolvimento sustentável para 2030, necessitam de instrumentos para a sua consecução eficaz. As soluções integradas que mobilizam as relações entre população, saúde e ambiente podem transformar-se numa abordagem à programação eficiente em termos de custo e com elevado impacto, contribuindo para a consecução da nova agenda do desenvolvimento e do Acordo de Paris.

Estudos recentes, tais como «The Impact of Population, Health, and Environment Projects: A Synthesis of the Evidence» [«O impacto dos projetos relativos à população, à saúde e ao ambiente: síntese das informações»] (USAID e Evidence report, 2015), avaliaram os projetos no domínio da população, da saúde e do ambiente e registaram o seu valor acrescentado na abordagem aos desafios no domínio da saúde, da população e dos recursos naturais nas comunidades. Mas a quantificação desses projetos revelou-se um desafio, uma vez que as avaliações tendem a centrar-se mais nos projetos relativos a um único setor do que nos projetos integrados; esta situação deve-se igualmente a uma contínua falta de programação integrada e de fontes de financiamento integrado. O estudo acima referido mostra igualmente que a comunicação de dados foi efetuada de forma consistente em alguns domínios,

nomeadamente os que são avaliados com mais frequência ou facilidade; no entanto, tal não aconteceu em todos os setores da programação integrada. Os projetos que incluem atividades no domínio da população, da saúde e do ambiente se caraterizam igualmente por uma recolha e um arquivo de dados insuficientes. Não obstante, a natureza integrada da Agenda 2030, para além do recente Acordo de Paris, requer igualmente soluções integradas, e os programas para população, saúde e ambiente constituem um excelente exemplo. Mais dados sobre toda a gama de projetos para população, saúde e ambiente permitirá compreender o respetivo potencial e os resultados obtidos até à data para enfrentar os desafios interligados do desenvolvimento. Foi também esta a última recomendação do referido relatório de síntese. A fim de avaliar melhor o impacto dos programas para população, saúde e ambiente e disponibilizar dados para reproduzir e ampliar as abordagens bem-sucedidas que possam apoiar a realização da Agenda 2030 e do Acordo de Paris, este projeto-piloto contribuirá para colmatar a lacuna de dados dos seguintes modos:

Seguimento de boas práticas na execução de projetos no domínio da população, da saúde e do ambiente: Será realizado um exame das intervenções em curso em diferentes regiões, no intuito de acompanhar adequadamente esses projetos desde o início, incluindo a definição de uma avaliação de base adequada. Várias iniciativas relativas à população, à saúde e ao ambiente foram desenvolvidas em áreas remotas e vulneráveis da África Oriental, assim como em Pequenos Estados Insulares em Desenvolvimento (PEID), mormente no Pacífico, pelo que poderia conferir-se prioridade a essas regiões.

Essa investigação permitiria aumentar a base de dados factuais sobre programas para população, saúde e ambiente e o respetivo impacto nos setores correspondentes, bem como os benefícios associados em zonas de desenvolvimento secundário, incluindo, entre outros, a igualdade de género, a segurança alimentar e os meios de subsistência.

Com base nessa compilação de dados, o estudo apresentará igualmente uma lista de recomendações com vista a experimentar novas abordagens para documentar o «valor acrescentado» dos projetos no domínio da população, da saúde e do ambiente e, por conseguinte, fornecer informações sobre a respetiva execução.

O projeto irá, por conseguinte, construir uma base de conhecimentos sobre o valor acrescentado dos programas para população, saúde e ambiente, para além de identificar boas práticas no que toca à conceção, ao acompanhamento e à avaliação dos projetos integrados.

Os resultados dessas iniciativas informariam, por um lado, os atuais programas de desenvolvimento da UE e a nível mundial sobre a programação integrada e o seu valor acrescentado, reforçando e aproveitando, por outro lado, as práticas existentes que podem continuar a contribuir para o desenvolvimento.

Bases jurídicas:

Acrescentar o texto seguinte:

Projeto-piloto na aceção do artigo 54.º, n.º 2, do Regulamento (UE, Euratom) n.° 966/2012 do Parlamento Europeu e do Conselho, de 25 de outubro de 2012, relativo às disposições financeiras aplicáveis ao orçamento geral da União e que revoga o Regulamento (CE, Euratom) n.° 1605/2002 (JO L 298 de 26.10.2012, p. 1).

JUSTIFICAÇÃO:

A necessidade de soluções holísticas para uma multiplicidade de desafios em matéria de desenvolvimento é hoje maior do que nunca, designadamente após a identificação dos objetivos de desenvolvimento. Os programas para população, saúde e ambiente têm o potencial de simultaneamente abordar todos estes desafios.

Projeto de alteração 369

=== DEVE/5965 ===

apresentada por Comissão do Desenvolvimento

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SECTION III — COMMISSION

Acrescentar: 21 02 77 34

MFF Projeto de orçamento 2017 Posição do Conselho 2017 Diferença Novo montante Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos 21 02 77 34

4.0.PPPA 1 500 000 1 500 000 1 500 000 1 500 000

Reserva

Total 1 500 000 1 500 000 1 500 000 1 500 000

Designação:

Ação preparatória — «Promover os valores da UE mediante a mobilidade regional dos jovens músicos da Oceânia - orquestra juvenil euro-pacífica»

Observações:

Acrescentar o texto seguinte:

A União Europeia é um importante parceiro tradicional do desenvolvimento na região do Pacífico Sul. No entanto, a sua visibilidade e influência estão a diminuir, nomeadamente devido à emergência de novos intervenientes, com valores e interesses diferentes, e ao ressurgimento de interesses em relação a outros parceiros históricos.

A região do Pacífico é composta por 4 países e territórios ultramarinos (PTU) associados à União Europeia, onde vivem mais de 500 000 cidadãos europeus. O seu papel na promoção dos valores da UE e na execução das ações de cooperação europeia continua a ser subaproveitado, ao passo que os PTU desejam participar ativamente no desenvolvimento inclusivo da sua região.

Na zona do Pacífico, mais de metade da população tem menos de 30 anos. A mobilidade é uma etapa estruturante para os jovens e permite reforçar a integração regional, abrindo o caminho para a inclusão social e cultural. A música constitui um importante instrumento de capacitação e expressão e contribui para a integração social e profissional dos jovens.

O projeto, elaborado pelos jovens e para os jovens da Oceânia no âmbito da cooperação entre os 4 PTU e 4 países do Pacífico Sul terá por objetivo promover e reforçar a visibilidade da UE no Pacífico Sul em torno da música, designadamente o Hino da Alegria, hino da UE.

A presente ação preparatória permitirá, numa primeira fase, responder aos objetivos da estratégia da UE em matéria de relações culturais internacionais, adotada em 8 de junho de 2016, que coloca a cultura no cerne das relações internacionais da UE incentivando os intercâmbios culturais e a cooperação cultural através da música. Numa segunda fase, a ação preparatória permitirá assegurar uma complementaridade substancial com as componentes temáticas financiadas no quadro do programa «Bens Públicos Mundiais e Desafios Globais» do Instrumento de Cooperação para o Desenvolvimento (ICD).

Além disso, a presente ação preparatória contribuirá para a consecução das prioridades expressas pelos

No documento PROCESSO ORÇAMENTAL 2017 (páginas 45-63)