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ATUAÇÃO DOS JURADOS NORTEAMERICANOS E BRASILEIROS

Primeiramente prudente expor que a diferença entre a atuação dos jurados norteamericanos e brasileiros já encontra seu cerne na escolha dos mesmos. Para a escolha de jurados norteamericanos o juiz traz cerca de 40 (quarenta) cidadãos, dos quais serão escolhidos geralmente 12 (doze), variando este número conforme for o Grande ou Pequeno Júri, bem como de Estado para Estado. O juiz ainda escolherá 3 (três) jurados substitutos. Na escolha de jurados brasileiros, o sorteio da lista geral é feito anualmente e somente 25 (vinte e cinco) jurados são chamados para cada sessão para que ocorra o sorteio efetivo, sendo que para que seja instalada a sessão deve-se ter o número mínimo de 15 (quinze) cidadãos. Comparecendo no mínimo 15 (quinze), será feito o sorteio oficial de 7 (sete) jurados que formarão o conselho de sentença.

Para ser jurado nos Estados Unidos é necessário que o sujeito esteja em pleno gozo dos direitos da cidadania, seja alfabetizado, esteja residindo nos Estados Unidos, não seja condenado por crime qualificado e esteja na faixa entre 21 (vinte e um) e 60 (sessenta) anos de idade. O jurado brasileiro precisa ser cidadão, estar em pleno gozo dos direitos políticos, ser alfabetizado, estar residindo no Brasil e ter idade mínima de 18 (dezoito) anos.

No júri brasileiro existem pessoas que possuem isenção do serviço do júri, e estas estão elencadas no artigo 437 do Código de processo penal brasileiro. Ademais, há as escusas de consciência, as quais os jurados são obrigados a prestarem serviços alternativos por não prestarem o serviço do júri. No ordenamento do júri norteamericano estão isentas as pessoas que prestaram serviço do júri recentemente, bem como aquelas com determinadas ocupações (BURNETT, 2009, p. 08).

No júri norteamericano, em primeiro lugar o juiz faz o interrogatório dos jurados para saber sobre a disponibilidade dos mesmos, capacidade para atuar e idoneidade moral. Após ocorre o voir dire, procedimento no qual tanto a acusação quanto a defesa fazem perguntas aos jurados a fim de rejeitarem os tendenciosos. No entanto, no júri brasileiro, antes de ocorrer o sorteio efetivo dos 7 (sete) jurados, o juiz alerta estes dos impedimentos e suspeições, e que se houver algum caso, que o jurado se manifeste. Por conseguinte, ao prosseguir com o sorteio dos 7 (sete) jurados, o juiz pergunta ao advogado e ao promotor se estes aceitam ou não o jurado, um por um. Não havendo recusas, há o prosseguimento do feito. Vale ressaltar que no júri americano há a ocorrência das recusas peremptórias, que se assemelham às 3 (três) recusas que o advogado e o promotor brasileiro podem fazer injustificadamente.

Vale declarar que, na escolha dos jurados norteamericanos, há um trabalho investigativo da acusação e da defesa antes de escolherem quais jurados serão recusados. Tal investigação não ocorre no júri brasileiro (NETTO, 2011).

O júri norteamericano possui a figura do foreperson, que é o líder dos jurados escolhido por estes. Tal líder conduz na sala secreta os passos a serem tomados para a decisão final. Esta figura não existe no júri brasileiro, uma vez que os votos são sigilosos e não há a questão da unanimidade.

Outra divergência ocorrida nos dois modelos é o fato de que o veredicto norteamericano pode ser dado em dias, uma vez que não há a incomunicabilidade e pode haver a suspensão (os jurados podem ir para suas casas e voltarem em outro dia para decidir o veredicto). Já no júri brasileiro há a incomunicabilidade dos jurados e estes decidem o veredicto quando da votação dos quesitos, o que ocorre em uma única sessão.

Urge salientar que as vantagens de ser jurado brasileiro são a presunção de idoneidade moral, asseguração do jurado em prisão especial em caso de crime comum, preferência em igualdade de condições nas licitações públicas, preferência no provimento mediante concurso e nos casos de remoção voluntária ou promoção funcional, bem como não ser descontado o salário do jurado no dia em que atuou em plenário. Os jurados norteamericanos, além de terem presunção de idoneidade moral, são pagos por cada dia que atuam no júri, e ganham em média 22 dólares por dia (READ, 2009, p. 27).

Estas foram as características predominantes sobre os jurados atinentes aos modelos em questão. Ressalta-se que podem existir outras divergências não apontadas no presente trabalho devido este se ater às bibliografias já explanadas nos outros capítulos, as quais foram as únicas achadas por esta acadêmica sobre o presente estudo. Frise-se, por derradeiro, que existem poucas bibliografias no Brasil referentes ao modelo de júri norteamericano.

5 CONCLUSÃO

O exame das características concernentes ao Tribunal do Júri norteamericano e brasileiro fez emergir imensas divergências e similitudes entre os modelos.

A unanimidade no veredicto no sistema de júri norteamericano não é abarcada pelo sistema de júri brasileiro, uma vez que no Brasil o veredicto é formado por maioria. Outra característica interessante atinente aos dois modelos em comento é o fato de que o jurado nos Estados Unidos possui maior entusiasmo ao prestar tal serviço público relevante, uma vez que este é remunerado por dia atuante como jurado. Entretanto, os jurados brasileiros, apesar de possuírem certas benesses já explanadas no presente trabalho, não são remunerados e, se faltarem no dia do julgamento, são multados.

Cumpre ressaltar também que nos Estados Unidos os jurados são investigados individualmente para que se proceda à avaliação e à escolha dos mesmos criteriosamente, observando aqueles que podem se despir de preconceitos pessoais, enquanto que no Brasil os jurados são sorteados e não há referida investigação. Desta forma, a recusa de jurados no júri norteamericano é feita antecipadamente, no entanto a recusa de jurados brasileiros se inicia com a sessão de julgamento.

Há de se salientar também acerca da incomunicabilidade dos jurados no júri brasileiro, quesito este não aplicado no sistema de júri norteamericano uma vez que neste modelo os jurados se comunicam para chegarem juntos a conclusão do veredicto. Ademais, se os jurados norteamericanos não entrarem em consenso quanto à decisão, o júri é dissolvido, e são nomeados novos jurados.

Outra divergência que convém expor é que no modelo de júri brasileiro, o Ministério Público, o juiz, o oficial de justiça e o escrivão podem comparecer à sala secreta, entretanto no sistema norteamericano somente os jurados tem acesso à citada sala.

Em ambos os sistemas de júri os acusados têm direito a um advogado, não podendo dispor de tal direito, sob pena de lesão aos princípios do contraditório, da ampla defesa, e do devido processo legal.

No que tange aos profissionais atuantes nos tribunais do júri, os promotores e juízes norteamericanos são nomeados pelo Poder Executivo ou eleitos pela comunidade onde atuam, enquanto que no Brasil tais profissionais são aprovados em concurso público. Os advogados norteamericanos e brasileiros possuem forma semelhante de ingressar na profissão,

ademais, se o acusado não tiver recursos financeiros para obter um defensor, o juiz nomeia tal profissional para o réu.

Vale declarar acerca das atribuições do juiz presidente do tribunal do júri brasileiro, o qual tem a iniciativa de produzir provas que o levem ao convencimento quando da pronúncia. Entretanto, o juiz norteamericano possui caráter meramente diretivo, tendo em vista que este permanece inerte frente à produção de provas e apenas resolve questões suscitadas pelas partes.

Outro aspecto a considerar é que nos Estados Unidos o Ministério Público possui autonomia suficiente em relação ao Inquérito Policial, tendo liberdade para iniciar os trabalhos inerentes à fase policial conjuntamente com esta, inclusive dispondo de verbas próprias e pessoal especializado para as diligências. No Brasil o promotor não tem verba própria e pessoal especializado destinado a este tipo de trabalho, bem como não é suficientemente ágil em relação à produção de provas no Inquérito Policial.

No Tribunal do Júri norteamericano existe outra particularidade que é prudente ressaltar, qual seja, a existência de um juízo preliminar para o ajuizamento ou não da Ação, sendo que nesta ocasião o acusado pode acordar uma denúncia mais branda quando da confissão, desde que haja concordância do juiz e do Ministério Público.

Noutro ponto, constata-se que o tempo de duração do julgamento do Tribunal do Júri norteamericano é indeterminado, uma vez que pode haver diversas sessões, suspensões e até durar meses, contrariamente ao Júri brasileiro que se inicia e finda em uma única sessão.

Uma característica essencial e peculiar do Tribunal do Júri norteamericano é a sua competência para o julgamento de todos os crimes (desde que preenchidos os requisitos já explanados no presente estudo monográfico). No entanto, a competência do Júri brasileiro é somente para os crimes dolosos contra a vida.

Os dois sistemas em questão possuem suas particularidades, entretanto ambos conferem à sociedade o poder, ainda que temporário, da administração da justiça. Apesar das divergências, nos dois modelos estudados prevalece a busca da verdade real, com a utilização de todos os meios de provas existentes para atingir tal fim, com igualdade de condições tanto para a defesa quanto para a acusação.

O presente trabalho monográfico concede abertura para um estudo aprofundado acerca do tema em questão, o que poderia ser feito em tese de mestrado ou até mesmo doutorado, abrindo margem para comparar minuciosamente os institutos do júri brasileiro e norteamericano, bem como verificar os pontos negativos e positivos das características atinentes aos modelos de júri em comento.

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