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As áreas de atuações profissionais encontradas foram dividas em profissionais de saúde no geral; estudantes da área da saúde; dentistas; médicos e outros na qual englobam profissionais de apoio, limpeza hospitalar e profissional do pré-hospitalar. Foram assim, distribuídas e apresentadas na tabela 7.

TABELA 7 Distribuição das publicações encontradas de acordo com a área de atuação profissional - Profissionais de saúde no geral, estudantes da saúde, dentistas, médicos, outros (2006 – 2012).

Área de atuação (%)

Profissionais da saúde no geral 39 61,0

Estudantes da saúde 13 20,0

Dentistas 6 10,0

Médicos 2 3,0

Outros 4 6,0

Total 64 100

Sobre os resultados obtidos neste trabalho, o ano de 2011 foi o que mais publicou com 30% do total, já no ano de 2006 teve 6% das publicações, isto reflete que a preocupação dos pesquisadores em relação à imunização dos profissionais de saúde está aumentando com o passar dos anos, pois até mesmo o ano atual (2012) consta com 14%. A Pubmed se mostra sendo a base de dados com a maior frequência, por ser esta uma base que engloba vários idiomas, locais e fontes de publicação, diferente da Scirus que apenas publica artigos do idioma inglês e consta com apenas 25%. A fonte que se destaca é a revista científica, com um total de 94%, seguido de teses e dissertações, o que se justifica pelo fato das bases de dados pesquisadas publicarem mais artigos, estando as outras fontes mais disponíveis em bibliotecas de universidades. A área de abrangência da fonte teve um percentual maior na área médica – 48%, que de certo modo, são procuradas para publicação no que se diz respeito a área da saúde, seguida da área de saúde pública que também tem este enfoque quando se trata de imunização. Os locais de pesquisa vêm com um destaque no Brasil, liderando com 38%, sendo que todo o continente europeu, contando com nove países distintos, atingiu a marca dos 23%.

Observa-se através destes resultados que pesquisadores brasileiros, têm desempenhado uma função eficaz em relação à preocupação da saúde dos trabalhadores. O idioma prevalente também cabe à uma interessante discussão, pois com 70% o inglês é a maioria, e como visto anteriormente, o Brasil (com o idioma português), prevalece nas publicações. Visto isso, observa-se que atualmente as revistas optam pela língua inglesa para publicar pois mundialmente as pessoas leem mais este idioma. E por fim, as áreas de atuações que mais foram encontradas foram as dos profissionais de saúde no geral, de âmbito hospitalar,

seguidas de estudantes da saúde, onde mostra que pesquisadores estão preocupados sobre a imunização de futuros profissionais e que estes já tenham a consciência da importância imunológica antes mesmo de se iniciar a vida profissional. Os dentistas também aparecem com grande evidência, quando se trata de publicações específicas, tendo esta classe grande preocupação em relação ao risco de se adquirir uma doença como a hepatite B que pode ser evitada. Os médicos, mesmo que com proporção pequena, também publicam de forma específica sobre a imunização. Outros profissionais como de apoio hospitalar, limpeza e pré-hospitalar, também foram encontrados de forma a contribuir com estas classes profissionais em relação à importância da imunização. Não foi encontrada nenhuma publicação específica de enfermeiros, sendo estes citados nos profissionais de saúde no geral e estudantes de área da saúde.

Implicando este estudo com a enfermagem, de acordo com a Portaria nº 2616, preferencialmente, o profissional indicado para realizar ações de prevenção a acidentes com material biológico e ações educativas de imunização é o enfermeiro (BRASIL, 1998).

A discussão a seguir, visa trazer um pouco das características individuais de cada publicação encontrada.

Cobertura vacinal X sorologia: nas sessenta e quatro publicações analisadas (N=64), percebemos um quantitativo de 11 publicações que abordaram tanto a cobertura vacinal quanto a sorologia de anti-Hbs. Visto que para o profissional da saúde a imunização é tão importante quanto a confirmação sorológica, sendo esta uma recomendação do Ministério da Saúde (CARVALHO et al, 2012a).

Leibowitz et al. apud Byrne (1966), foram os primeiros a publicarem um caso de hepatite B diagnosticada em sorologia, sendo este de um trabalhador de banco de sangue. Posterior a isso, são vários os estudos que abordam esta problemática na qual a preocupação é avaliar a sorologia de profissionais de saúde ou mesmo aqueles profissionais que manipulam sangue e/ou fluidos contaminados (PEREIRA, 2007).

No estudo feito com profissionais de saúde em um Hospital Universitário de Salvador, conclui-se que a falta de comprovação do esquema vacinal completo com as três doses da vacina contra hepatite B e a ausência do controle sorológico evidenciam a não valorização dos profissionais em nível de prevenção ocupacional eficaz que a vacina fornece contra a doença. E a prevalência de marcadores de

infecção foi maior na amostra estudada do que na população geral da cidade (IBIDEM).

Poucos estudos sobre vacinação contra hepatite B são realizados em trabalhadores de atenção básica, pois maioria deles se foca em profissionais de âmbito hospitalar (GARCIA; FACCHINE, 2008b)

Mais discussões destas variáveis de vacinação com sorologia se seguem no decorrer do desenvolvimento do trabalho.

Estudantes da saúde: Foi analisado um total de treze publicações englobando a preocupação da imunização contra hepatite B em estudantes da área da saúde.

Carvalho et al (2012a) , mostra através de seu estudo que é importante promover campanhas de vacinação da hepatite B e melhorar o conhecimento e conscientização sobre a doença entre os profissionais de saúde e estudantes de ensino superior.

Okeke et al (2008), relata que o estado vacinal de HB é muito baixo entre os estudantes de medicina na Nigéria e a prevalência de lesões por perfurações de agulhas é alta nas universidades, então não se deve apenas fornecer a vacina gratuitamente como também reforçar a sua utilização por esses alunos.

Garcia-Granville et al (2011), traz que o conhecimento de doenças ocupacionais e de cobertura de vacinação entre os estudante é muito pobre, refletindo a necessidade de políticas motivacionais, através de atividades de esclarecimento e expansão da cobertura de vacinação.

Chehuen et al (2010), identificou uma não conformidade na adesão da imunização dos estudantes de medicina, sendo o índice de vacinação muito baixo entre eles, expondo-os e também aos pacientes, a riscos desnecessários, já que a vacinação é recomendada e abordada em várias disciplinas, porém existe uma ausência de sistematização na prática. Portanto na realização de atividades acadêmicas, se deve uma iniciativa na educação, orientação e supervisão aos discentes, visando protege-los de possíveis acidentes e contaminação.

Carvalho et al (2012b), considera que os estudantes de enfermagem reconhecem imunizações como modo de proteção, referentes a necessidades em relação as vacinas, expressando a expectativa de que as informações recebidas durante o curso foram satisfatórias. Embora quase unanimemente enfatizam a importância da prevenção, nem todos mantêm o calendário de vacinação atualizado, uma vez que alguns não estão certos que receberam todas as vacinas. Este

contexto permite refletir sobre como abordar a questão na instituição, estimulando uma prevenção mais específica e proteção dos estudantes e trabalhadores durante a formação acadêmica, permitindo ao aluno que realize as atividades práticas somente com verificação vacinal completa, conscientizando-os sobre tal necessidade.

Lindemar et al (2011), indica que o estado de vacinação dos alunos investigados é inadequado. Além disso, uma lacuna entre a consciência da importância da vacinação e comportamento preventivo pessoal também é precário.

Portanto, a educação dos futuros profissionais de saúde ainda requer questões relacionadas com a vacinação.

Alavian et al (2011), refere que no geral os estudantes de saúde do Irã apresentam um nível relativamente bom de conhecimento da imunização da hepatite B. No entanto, as respostas dos alunos para questões práticas foram menos satisfatórias. É digno de nota que, em alguns casos, os estudantes dos últimos semestres mostraram menos consciência. Esta descoberta destaca a necessidade de educação continuada de imunizações e de controle de infecção. Os autores propõem que uma educação continuada no início de cada ano letivo seria de grande valia e importância acadêmica e profissional.

Noula et al (2008), em sua pesquisa na Grécia refere que alunos dos últimos semestres se mostram mais preparadas a nível de conhecimento e necessidade da imunização. Porém, somente metade dos estudantes tinha vacinação completa de hepatite B, e observa-se uma maior prevalência do sexo masculino no nível dos vacinados. Os autores também acreditam que programas de educação em saúde aumentariam as taxas de imunização aos estudantes.

Okamoto et al (2008), relata que no Japão a vacinação entre os estudantes de medicina não é obrigatória, e que os mesmos não se submetem a nenhum tipo de imunização. Porém os autores evidenciam a importância da proteção imunológica e afirmam que esta medida não pode ser ignorada por universidades – no nível da comunidade nem pelo governo – a nível nacional.

Araújo et al (2006), mostra que os estudantes da área da saúde não estão adequadamente vacinados, estando suscetíveis a adquirir e transmitir doenças. A cobertura vacinal da hepatite B foi a que mais se mostrou elevada. Porém existiu um alto índice da falta de informações sobre as vacina para os profissionais da saúde.

Mostrando uma maior prevalência da falta de conhecimento e adesão principalmente

em estudantes de odontologia. Os autores reforçam a necessidades de implantações de políticas de imunização, preconizadas pelo Programa Nacional de Imunizações e afirmam que os riscos de contrair e transmitir infecção por doenças imunopreveníveis, entre os profissionais da área de saúde, começa ainda nas atividades acadêmicas, não sendo adequado aguardar-se o ingresso na vida profissional para iniciar a vacinação. Considerando-se os aspectos relatados, o momento ideal para a vacinação dos profissionais de saúde é antes mesmo de concluir a graduação, mais especificamente antes de ingressar nos estágios, levando-se em conta que o treinando apresenta um risco ainda maior de contaminação que o profissional experiente. Afirmam ainda que é importante a compreensão de que não é suficiente uma simples orientação dos estudantes e profissionais sobre a necessidade da imunização, devendo ser implantado um programa mais agressivo de exigência de cumprimento do esquema vacinal, para obtenção de coberturas mais adequadas.

Silva et al (2009), refere em seu estudo com graduandos em odontologia, que há necessidade de maiores informações aos estudantes quanto à importância da vacinação e da verificação laboratorial da sua eficácia, com propósito de reduzir o risco ocupacional de infecção pelo vírus da hepatite B, sendo que em sua pesquisa a maioria dos acadêmicos referiram apenas uma dose da vacina, e mais de 90%

desconheciam a necessidade da confirmação pela sorologia.

Lasemi et al (2011), aponta índice sorológicos de acadêmicos de ondontologia dos Estados Unidos após vacinação de HB, encontrando uma taxa de falha considerável em atingir ou manter níveis aceitáveis de título após a vacinação de rotina contra HBV. Com apenas 21% soronegativos. Assim, os autores recomendam a determinação do soro anti-HBs após vacinação.

Cabrera; Merege (2011), trazem uma informação que nenhuma das carteiras dos alunos de graduação de medicina e enfermagem, apresentou-se em dia com as vacinas de rotina do adulto e dos profissionais de saúde. Este resultado reforça a necessidade de normatização e ampliação de suporte e orientação sob responsabilidade educacional da instituição de ensino superior, porém nesta instituição estão disponíveis aos alunos todas as vacinas. Os autores concluem que o risco biológico existe, e a classe discente deve ter a comprovação de seu estado imune e receber imunobiológicos necessários regularmente no início dos cursos.

Profissionais dentistas: Observam-se várias publicações específicas com os profissionais dentistas, tendo um total de seis artigos analisados.

Garcia et al (2007), em seu estudo com dentistas e auxiliares, revela que respectivamente 73,4% e 39,4% se apresentam vacinados com o esquema completo da vacina contra hepatite B, porém apenas 32,1% e 21,9% monitoraram a resposta vacinal. Associa-se a imunização completa com o ano de formatura dos profissionais. Os autores recomendam medidas educativas especialmente voltadas aos auxiliares, que também correm os mesmos riscos por manipularem material biológico.

Paiva et al (2008), indica em seu estudo um impacto positivo da vacinação entre os dentistas, sendo a taxa de 98,4%. E nenhum teste sorológico positivo para a doença.

Petti et al (2011), constatou baixos níveis em dentistas na Itália sobre taxa de cobertura vacinal contra HB, assim como baixo nível de consciência sobre a importância da vacina.

Sofola; Uti (2008), afirma que profissionais da faculdade de odontologia da Nigéria, não estão adequadamente protegidos contra a hepatite B. Recomendam que a imunização seja obrigatória desde os estudantes até todos os profissionais que atuam nas clínicas, antes mesmo de irem para as práticas.

Paiva (2008), mostra que os dentistas de Goiânia estão com altos índices de cobertura vacinal com HB, porém a maioria não realizou o teste sorológico pós-vacinação para confirmação. Os resultados deste estudo apontam um impacto positivo na atuação de controle de infecção, por meio de várias frentes de formação acadêmica e educação continuada.

Batista (2006), aponta que os resultados do presente estudo mostram também, assim como o estudo citado anteriormente, um alto índice de vacinação e um bom índice de resposta vacinal. Entretanto, a ocorrência do VHB nesse grupo populacional e o fato de muitos profissionais não completarem as três doses da vacina, demonstram a necessidade de programas de educação continuada e de estratégias mais efetivas para a conscientização sobre as formas de controle e de prevenção da infecção.

Médicos: pesquisas específicas com médicos também foram encontradas, sendo apenas duas publicações, e ainda em nível internacional.

Kevorkyan et al (2011), com sua pesquisa na Bulgária, visou documentar a imunidade pós-vacinal da hepatite B em médicos com esquema completo. O estudo foi satisfatório apresentando um percentual de 92% de soroproteção com vacinal há 10 anos. E também não houve associação entre a resposta imune e os fatores comumente envolvidos, tais como gênero, idade, sobrepeso, tabagismo, etc.

Usmani et al (2010), em estudo com médicos do Paquistão, identificou que este profissionais, apesar da disponibilidade da vacina eficaz no mercado, continuam a ser não-vacinados. Os autores consideram que isto se dá pela falta de consciência e descuido por parte dos médicos, juntamente com a negligência do risco que os levou a ser incompletamente vacinados. Uma recomendação é que todo profissional, antes mesmo de ingressar na prática, tenha a necessidade de assegurar que esteja completamente vacinado contra hepatite B.

Outros profissionais: Em relação ao pessoal de limpeza hospitalar e profissionais de laboratório, os estudos encontrados foram apenas dois, sendo um de cada respectivamente.

Osti; Machado-Marcondes (2010), em seu estudo sobre profissionais da limpeza hospitalar, assim como Moreira et al (2007), que relata sobre profissionais de laboratório, têm semelhanças nos resultados e discussões pois nos dois estudos a cobertura vacinal é muito baixa, assim como o conhecimento sobre a confirmação sorológica que também é ausente. Ressalta-se uma importância de atenção sobre a imunização destes profissionais, pois os mesmos estão em contato direto ou indireto com materiais biológicos e os riscos de contaminação são grandes, ainda mais se não estiverem seguros se uma proteção imunológica.

Observa-se que autores também se preocupam com a saúde de profissionais do nível de atendimento pré-hospitalar, na qual se encontram três publicações que se referiram sobre imunização de hepatite B, assim como marcadores sorológicos, envolvendo profissionais bombeiros. Considerando que estes profissionais trabalham em condições de alto risco ocupacional, existe assim a necessidade de verificar o conhecimento e adoção dos mesmos às medidas protetoras relacionadas à prevenção das doenças.

Florêncio et al (2006), define que ao realizar atendimento pré-hospitalar, os profissionais estão constantemente expostos a vários riscos durante a execução de suas atividades ocupacionais, principalmente, por manusear de forma direta ou indireta materiais orgânicos excretados e secretados por clientes portadores de

patologias desconhecidas, podendo, por sua vez, ser fonte de transmissão de microrganismos para os profissionais e outras vítimas. Os autores enfatizam que para reduzir o risco de transmissão de doenças como a hepatite B, são necessárias medidas preventivas, como a vacina disponível gratuitamente na rede de saúde pública do país. No resultado de sua pesquisa observou-se que a adesão ao esquema vacinal pela equipe de resgate é muito baixa. Estes dados denotam a baixa percepção do risco, o desconhecimento de medidas protetoras e a pouca preocupação em adotar medidas sabidamente eficazes e seguras.

Contrera-Moreno et al (2012), em um primeiro estudo realizado com bombeiros no Brasil sobre a soroprevalência para HBV, afirma que os bombeiros possuem alto risco para adquirirem infecções pela natureza de suas práticas de trabalho, onde se observa uma maior prevalência de atendimentos com resgates de vítimas de acidente de trânsito e transporte de emergências clínicas e psiquiátricas.

Em sua pesquisa observou uma baixa adesão à imunização, com apenas um percentual de 51,6% vacinados com as três doses, e 66,9% apresentaram-se imunes comprovadamente com a sorologia pós-vacinação. A autora recomenda que a vacinação de todos estes profissionais seja feita no local de trabalho, de modo a facilitar a adesão total da vacina, de preferência no início de seus trabalhos, podendo ser feita durante os cursos de formação, assim como a posterior comprovação sorológica de imunidade à doença.

Brown et al (2011), revela que em seu estudo feito por militares recrutas do Reino Unido, o índice de vacinal também se mostra baixo, não atingindo nem 50%

de cobertura total. A sorologia confirmatória também se mostra ausente ou desconhecida pelos mesmos. Os autores também recomendam que programas de imunização são necessários para este público, já que os mesmo lidam com transporte de pacientes em situações de resgate.

Profissionais de saúde: Várias foram as publicações encontradas referentes aos estudos feitos excepcionalmente com profissionais de saúde no geral em relação à imunização contra a hepatite B. Em um total de 39 destas, foram analisadas e discutidas a seguir, levando em conta o local pesquisado.

No Brasil, foram encontradas 9 publicações. Em todos os bancos de dados analisados, este país prevaleceu em número de publicações em relação aos demais, sendo que a pesquisa com os descritores foi feita tanto em português quanto em inglês, englobando todos os artigos nacionais e internacionais:

Garcia; Facchini (2008a), tiveram em seu público alvo trabalhadores de saúde da atenção primária, onde 64,6% tinham o esquema completo para hepatite B e 29,8% afirmaram conhecer sua sorologia pós-vacinação. Os autores recomendam medidas educativas para atingir a vacinação completa dos profissionais e maiores informaçãos sobre a necessidade do monitoramento da resposta vacinal.

Silveira et al (2011), relata que alcançar altas taxas de vacinação entre os profissionais de saúde é um grande desafio. Apenas 37,5% de sua amostra possuíam as três doses da vacina da hepatite B, e a maioria não tinha conhecimento da necessidade da confirmação sorológica. Os autores referem que as escolas de profissionais de saúde não apenas tinham que informar sobre a necessidade da imunização, mas como também verificar os registros com esforços de manutenção.

Assunção et al (2012), observou que 74,9% dos profissionais de saúde receberam o esquema completo da vacina da hepatite B. As maiores prevalências de vacinação foram observadas entre enfermeiros e técnicos de enfermagem 96,1%

e médicos (95,7%), enquanto as menores prevalências foram identificadas entre técnicos envolvidos com vigilância (64,3%) e trabalhadores administrativos e de serviços gerais (72,2%). O estudo deixa explícito que todos os profissionais de ambiente hospitalar correm riscos por estarem expostos e os mesmos não estão assegurados de uma segurança imunológica satisfatória. Desse modo, são necessários reforços para garantir o acesso e adesão a todos os grupos ocupacionais.

Silva et al (2011), este estudo vem ao encontro do citado anteriormente, onde refere que profissionais de nível médio também se apresentam com uma menor taxa de imunização. Em relação à cobertura completa da vacina de hepatite B, concluiu-se que 67% estavam imunizados. Entre os de nível superior, 75,3% estavam completamente imunizados, comparados a 64,5% do nível técnico. Contudo, o pessoal de nível superior mostrou mais conhecimento sobre o tema em detrimento dos profissionais com nível técnico, razão que deveria motivar os gestores da saúde

Silva et al (2011), este estudo vem ao encontro do citado anteriormente, onde refere que profissionais de nível médio também se apresentam com uma menor taxa de imunização. Em relação à cobertura completa da vacina de hepatite B, concluiu-se que 67% estavam imunizados. Entre os de nível superior, 75,3% estavam completamente imunizados, comparados a 64,5% do nível técnico. Contudo, o pessoal de nível superior mostrou mais conhecimento sobre o tema em detrimento dos profissionais com nível técnico, razão que deveria motivar os gestores da saúde

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