• Nenhum resultado encontrado

Ação Indenizatória nº 0021962-63.2002.8.17.0001

a. Juízo 15ª Vara Cível da Comarca de Recife/PE

b. Instância Execução

c. Data de instauração Agosto de 2002

d. Partes do Processo

Polo Ativo: Botafogo Comércio e Importação LTDA Polo Passivo: TIM Celular S/A

e. Valores, bens ou direitos envolvidos

Valor: R$ 1.631.762,82

Direitos: Parceiro comercial, quebra contratual, concorrência desleal.

Descrição: Trata-se de ação ordinária de sustação de ato ilícito caracterizado pela prática de concorrência desleal decorrente de abuso de poder econômico c/c indenização por perdas e danos patrimoniais e morais e pedido de tutela antecipada, contra a TELPE CELULAR S.A (TIM) e a TELE NORDESTE CELULAR PARTICIPAÇÕES S/A. A parte autora, revendedora dos produtos da TIM, alega que esta última pratica concorrência desleal, tendo em vista que a Operadora estaria comercializando os mesmo produtos das revendas, aplicando preços bem abaixo do mercado, caracterizando-se concorrência desleal. Alega ainda, que a TIM desrespeitou o Princípio da Redução das Desigualdades Regionais, pois vende o mesmo aparelho em outros Estados por um preço mais elevado, não havendo, portanto, prejuízo para as revendas TIM desses Estados, mas apenas para as revendas de Pernambuco.

f. Principais fatos

Iniciou-se a liquidação da decisão judicial, já transitada em julgado, que condenou a TIM ao pagamento de danos emergentes, lucros cessantes e dano moral.

Os cálculos apresentados pela TIM, elaborados por assistente técnico contratado para esse fim, somam R$ 6,3 milhões, já atualizados monetariamente.

Contudo, a liquidação da sentença em questão está suspensa, em razão da decisão proferida nos autos da Ação Rescisória da TIM, que visa rescindir a aludida sentença.

Nesta rescisória, a TIM, que já havia obtido liminar para proibir qualquer ato de constrição contra ela e coligadas nos autos da ação de liquidação de sentença, até decisão final da rescisória, conseguiu obter mais uma decisão favorável, em outubro/2015, quando o TJPE, ao julgar o mérito da rescisória, além de confirmar a liminar deferida, julgou parcialmente procedentes os pleitos da TIM, adequando os critérios de quantificação das verbas patrimoniais (danos materiais/emergentes e lucros cessantes), que serão reduzidas consideravelmente, já que as perdas e danos devem se ater ao prejuízo efetivamente ocorrido e ao lucro não obtido pela Botafogo, mas nunca com base no faturamento da companhia. Além disso, o TJPE estabeleceu ainda que a indenização deveria se ater à área de atuação da revendedora, bem como ao prazo estabelecido contratualmente entre as partes, ou seja, de 03 anos e não até o trânsito em julgado, como estava estabelecido na sentença. Porém, o TJPE manteve a condenação em danos morais (10% sobre o dano patrimonial), que também sofrerá uma redução, considerando as alterações acima apontadas. A decisão ainda é passível de recurso.

g. Chance de perda Provável

h. Análise do impacto em caso de perda do processo

O impacto financeiro decorre da sentença transitada em julgado e do início da respectiva liquidação de sentença. Cumpre registrar que esta liquidação de sentença está suspensa até o trânsito em julgado da ação rescisória da TIM, que, até o presente momento, já conseguiu modificar substancialmente os termos da sentença condenatória.

i. Valor provisionado

R$ 4.361.865,19 (valor atualizado)

Ação de Cobrança nº 0045623-71.2004.8.15.2001

a. Juízo 16ª Vara Cível da Comarca de João Pessoa/PB

b. Instância Execução

d. Partes do Processo

Polo Ativo: WHJ Representações LTDA Polo Passivo: TIM Celular S/A

e. Valores, bens ou direitos envolvidos

Valor: R$ 275.491,68

Direitos: Parceiro comercial, cobrança, comissionamento, bônus de fidelização. Descrição: Trata-se de ação de cobrança por inadimplemento contratual, em que a Autora pleiteia a condenação da TIM ao pagamento de “remuneração pela atividade de Fidelização no período de 06.12.2000 a 27.04.2004”, além de

indenização por perdas e danos e danos morais.

f. Principais fatos

A ação foi julgada procedente reconhecendo o direito do Autor em receber a chamada “remuneração pela fidelização”. Referida remuneração consistia em um pagamento, pelo contratante, de um prêmio pela manutenção do cliente na base de usuários. No transcorrer da ação, foi realizada perícia contábil que pretendia apurar qual o valor referente à “remuneração pela fidelização” que apurou o valor do débito da TIM em R$ 275.491,68.

A sentença de primeira instância reconheceu que a referida verba não foi paga ao Autor durante o curso do contrato e condenou a TIM ao seu pagamento. Contudo, a sentença não estabeleceu qual seria o valor devido, relegando tal apuração para a fase de liquidação de sentença.

Não obtivemos êxito na Apelação. O acórdão transitou em julgado e, como efeito prático, restou consignado que: “para fins de cálculos devidos à apelada, no momento oportuno, levar-se em consideração os valores previstos na cláusula 5ª do aditivo de contrato acostado pela autora às fls. 52/58, quer seja, o valor de R$ 0,06 por cada minuto novo contratado pelo cliente, devida uma única vez, conforme se vê da Tabela B do referido documento.” (doc. anexo). Em 2013, o

Autor deu início à fase de Liquidação de Sentença nos termos do art. 475-B do CPC apresentando laudo contábil que atualizou o valor encontrado pelo Perito Judicial, chegando ao montante de R$ 1.106.650,80.

Estamos em fase de impugnação ao valor apresentado pelo Autor, porém com poucas chances de êxito.

g. Chance de perda Provável

h. Análise do impacto em caso de perda do processo

O impacto financeiro decorre da sentença transitada em julgado e do início da respectiva liquidação de sentença. Cumpre registrar que esta liquidação de sentença está suspensa até o trânsito em julgado da ação rescisória da TIM, que, até o presente momento, já conseguiu modificar substancialmente os termos da sentença condenatória.

i. Valor provisionado

R$ 1.471.402,90 (valor atualizado)

Existem ações coletivas que julgamos relevantes e que, apesar de ter o risco de perda como possível, merecem o devido destaque, seja pelo impacto no negócio da cia, seja pelo valor de dano moral coletivo:

Ação Civil Pública nº 0000140-63.2013.805.0131

a. Juízo Vara dos Feitos de Relação de Consumo, Cíveis e Comerciais da Comarca de Itiruçu-BA

b. Instância Primeira Instância c. Data de instauração Março de 2013

d. Partes do Processo

Polo Ativo: Ministério Público do Estado da Bahia Polo Passivo: TIM Celular S.A.

e. Valores, bens ou direitos envolvidos

Valor: A ação determina melhorias na qualidade da rede, a Companhia vem investindo continuamente na melhoria da rede e até o momento não foi identificada a necessidade de saída de recursos adicionais

Direitos: Qualidade na prestação dos serviços de rede.

Descrição: A parte autora ajuizou esta Ação Civil Pública contra a TIM alegando que a empresa presta serviço de má-qualidade, de baixa eficiência e longe dos padrões aceitáveis pelos consumidores de Itiruçu-BA.

f. Principais fatos

Em 29/04/2014 foi deferida a liminar, para determinar que a TIM se “ abstenha de comercializar novas assinaturas ou habilitar novas linhas (ou códigos de acessos), diretamente ou através de terceiros, nem proceder a implementação de portabilidades de códigos de acessos de outras operadoras para a TIM, persistindo tal proibição enquanto a demandada não comprovar que instalou e estão em perfeito funcionamento os equipamentos necessários e suficientes para atender às demandas dos consumidores que ela já possui em Itiruçu, inclusive quanto à demanda reprimida em função da má prestação de serviço” e para determinar que a TIM apresente “no prazo máximo de 30 (trinta) dias, projeto de ampliação da rede, nos moldes a atender as necessidades mencionadas no item anterior, considerando-se os níveis atuais de bloqueios e quedas de chamadas, bem como a demanda reprimida”.

A ANATEL apresentou Nota Técnica com informações sobre a qualidade dos serviços prestados pela TIM no Município. Manifestando-se sobre essa Nota Técnica, o Ministério Público requereu nova manifestação da ANATEL, o que foi deferido. Apresentamos petição demonstrando que os serviços estão sendo prestados em conformidade com as normas regulamentares, que uma nova manifestação da ANATEL pode demorar muito tempo e que, por tais motivos, é necessária a imediata revogação da decisão liminar.

g. Chance de perda Possível

h. Análise do impacto em caso de perda do processo

O investimento decorrente da necessidade de ampliação de cobertura para melhoria da qualidade do sinal já está sendo realizado pela TIM, não havendo impacto em caso de perda em relação a esse objeto. Impacto financeiro decorrente do pedido de indenização.

i. Valor provisionado

Não aplicável, de acordo com o CPC 25 apenas causas com perda provável devem ser provisionadas.

Ação Civil Pública nº 0301365-13.2015.8.05.0022

a. Juízo Vara da Fazenda Pública da Comarca de Barreiras/BA

b. Instância Primeira Instância c. Data de instauração 03/07/2015

d. Partes do Processo

Polo Ativo: Ministério Público do Estado da Bahia Polo Passivo: TIM Celular S.A.

e. Valores, bens ou direitos envolvidos

Valor: A ação determina melhorias na qualidade da rede, a Companhia vem investindo continuamente na melhoria da rede e até o momento não foi identificada a necessidade de saída de recursos adicionais

Direitos: Qualidade na prestação dos serviços de rede.

Descrição: A parte autora ajuizou esta Ação Civil Pública contra a TIM alegando que a empresa presta serviço de má-qualidade, de baixa eficiência e longe dos padrões aceitáveis pelos consumidores de Itiruçu-BA.

f. Principais fatos

Em 03/07/2015 foi deferida liminar para que a TIM:

“ Se abstenha de cobrar nas faturas dos seus consumidores do código nacional 77 ativos no município de Barreiras quaisquer valores adicionais à franquia básica de voz, que correspondam ao serviço de franquia de dados 2G ou 3G, ou outra superior, nos valores constantes da informação prestada pela operadora à fl. 99 do IC, providenciando imediata redução na fatura dos consumidores; quanto aos usuários de planos pré-pagos, aplique aos consumidores ativos no município de Barreiras o desconto no percentual de 50% (cinquenta por cento) dos valores das recargas aplicadas nacionalmente; tudo isso até a efetiva e integral prestação do serviço nos moldes contratados e ofertados, inclusive velocidade de conexão e transmissão, com o ateste da ANATEL e de perícia a ser por ela custeada acaso deseje. Requer a fixação da pena de pagamento de multa no valor de R$ 1.000,00 (hum mil reais), para cada fatura mensal em que conste a cobrança indevidamente realizada, bem como pagamento de multa diária no valor de R$ 10.000,00 (dez mil reais) pela não implemento do desconto nas recargas de planos pré-pagos".

g. Chance de perda Possível

h. Análise do impacto em caso de perda do processo

O investimento decorrente da necessidade de ampliação de cobertura para melhoria da qualidade do sinal já está sendo realizado pela TIM, não havendo impacto em caso de perda em relação a esse objeto. Impacto financeiro decorrente do pedido de indenização.

i. Valor provisionado

Não aplicável, de acordo com o CPC 25 apenas causas com perda provável devem ser provisionadas.

Ação Civil Pública nº0002976-66.2015.805.0154

a. Juízo Vara Cível, Fazenda Pública e Relações de Consumo da Comarca de Luiz Eduardo Magalhãe/BA

b. Instância Primeira Instância c. Data de instauração 31/07/2015

d. Partes do Processo

Polo Ativo: Ministério Público do Estado da Bahia Polo Passivo: TIM Celular S.A.

e. Valores, bens ou direitos envolvidos

Valor: A ação determina melhorias na qualidade da rede, a Companhia vem investindo continuamente na melhoria da rede e até o momento não foi identificada a necessidade de saída de recursos adicionais

Direitos: Qualidade na prestação dos serviços de rede.

Descrição: A parte autora ajuizou esta Ação Civil Pública contra a TIM alegando que a empresa presta serviço de má-qualidade, de baixa eficiência e longe dos padrões aceitáveis pelos consumidores de Itiruçu-BA.

f. Principais fatos

Em 31/07/2015 foi deferida liminar para que a TIM:

1 – Adeque os serviços de telefonia celular e internet móvel aos parâmetros estabelecidos pela ANATEL, no prazo de 60 dias, sob pena de multa diária de R$ 50 mil;

2 – Abstenha-se de habilitar novas linhas telefônicas (ou códigos de acesso), no âmbito do DDD 77, e de proceder a implementação de portabilidades de códigos de acesso de outras operadoras para a TIM CELULAR S/A, até a comprovação de que instalou e estão em perfeito funcionamento os equipamentos necessários e suficientes para atender às demandas dos consumidores que possui na região do Município de Luís Eduardo Magalhães/BA, inclusive quanto à demanda reprimida em função da má prestação do serviço, sob pena de multa de R$ 10 mil por linha habilitada, seja serviço de telefonia ou internet móvel;

3 – Apresente projeto de ampliação da rede, nos moldes a atender as necessidades mencionadas, no qual conste a concordância expressa da ANATEL, no tocante a efetividade da ampliação, considerando os níveis atuais de bloqueios e quedas de chamadas, bem como a demanda reprimida, sob pena de pagamento de multa diária no valor de R$30 mil;

g. Chance de perda Possível

h. Análise do impacto em caso de perda do processo

O investimento decorrente da necessidade de ampliação de cobertura para melhoria da qualidade do sinal já está sendo realizado pela TIM, não havendo impacto em caso de perda em relação a esse objeto. Impacto financeiro decorrente do pedido de indenização.

i. Valor provisionado

Não aplicável, de acordo com o CPC 25 apenas causas com perda provável devem ser provisionadas.

Ação Civil Pública nº 107.2011.000.275-8

a. Juízo 1ª Vara Cível de Tabatinga/AM

b. Instância Primeira instância

c. Data de instauração Junho de 2011

d. Partes do Processo

Polo Ativo: Ministério Público do Estado do Amazonas

Polo Passivo: TIM Celular S.A.

e. Valores, bens ou direitos envolvidos

Valor: A ação determinou melhorias na qualidade da rede, a Companhia vem investindo continuamente na melhoria da rede e até o momento não foi identificada a necessidade de saída de recursos adicionais Direitos: Qualidade na prestação do serviço de rede.

Descrição: A parte autora ajuizou esta Ação Civil Pública contra a TIM alegando que a empresa presta serviço de má-qualidade, de baixa eficiência e longe dos padrões aceitáveis pelos consumidores no Estado do Amazonas.

f. Principais fatos

Em 18 de agosto de 2011, a TIM foi citada e em 08 de setembro de

2011 apresentou a defesa. Houve concessão da liminar para suspensão da comercialização de produtos e serviços da TIM e adequação dos serviços, que não foi revogada pelo TJAM. Aguarda-se julgamento do Recurso Especial interposto na 2ª instancia. Ainda não há decisão de mérito na 1ª instância.

Em abril de 2014, a TIM protocolou petição no processo principal requerendo a revogação da liminar em face dos índices satisfatórios da prestação de serviço. A TIM já reiterou o pleito acima, ao longo de 2015. O MP/AM, por outro lado, alega que a TIM descumpriu a ordem liminar, pois os problemas de rede não foram regularizados, justificando, assim, o bloqueio das contas financeiras da companhia. Ainda não houve apreciação do pleito acima, tampouco sentença de mérito.