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Descrever outras contingências relevantes não abrangidas pelos itens anteriores

4.3.2 – Processos Ambiental e Infraestrutura

4.7. Descrever outras contingências relevantes não abrangidas pelos itens anteriores

4.7. Descrever outras contingências relevantes não abrangidas pelos itens anteriores

Cíveis

Açóes coletivas

A TIM é ré em Ações Civis Públicas propostas pelos Órgãos de Defesa do Consumidor, cujo objeto discute o bloqueio do serviço de dados após o atingimento da franquia contratada, sendo que antes a velocidade era apenas reduzida.

Considerando que estas ações envolvem obrigações de fazer ou não fazer e, tendo em vista a impossibilidade de quantificar de forma acurada eventuais contingências no atual estágio processual das ações, a administração não constituiu provisão com relação aos processos acima descritos, exceto para aqueles casos em que ocorreu condenação em danos morais coletivos.

Outras Ações e Procedimentos

A TIM é ré na ação de indenização proposta pela Secit Brasil Ltda., sustentando que a TIM descumpriu o contrato celebrado. A referida empresa foi contratada pela TIM para realizar trabalhos de infraestrutura visando a instalação de ERBs na área 4 (Minas Gerais). Foi proferida sentença em primeira instância, julgando totalmente improcedente o pedido do autor. Aguarda-se eventual recurso de apelação do autor. O valor dado à causa foi de R$9,8 milhões.

A TIM propôs em dezembro de 2010, perante a 15ª. Vara da Justiça Federal do DF, uma ação de rito ordinário em face da ANATEL, com pedido de antecipação de tutela, com o objetivo de reconhecer e declarar a nulidade do PADO nº 53500.025648/2005 e do Ato nº 62.985/07. O referido PADO aplicado pela ANATEL impedia a participação da empresa na licitação da Banda “H”. A tutela antecipada não foi concedida de plano pelo juiz que facultou que a TIM realizasse o depósito de R$3,6 milhões em Juízo, para viabilizar a suspensão da dívida e a consequente participação da empresa no certame. O juiz deferiu a suspensão da cobrança até decisão. A TIM já protocolou Réplica e petição, juntando comprovante de complementação do depósito judicial. A ação foi julgada parcialmente procedente, a fim de afastar a incidência dos encargos moratórios antes do vencimento da multa. Foi interposto pela TIM o Recurso de Apelação, tendo a ANATEL também recorrido da parte da sentença que lhe foi desfavorável. Atualmente os autos estão no TRF da 1ª Região aguardando julgamento do recurso.

A TIM propôs em outubro de 2012, ação anulatória de débito decorrente de procedimento administrativo, em face da ANATEL, na qual se discute débito relativo à cobrança de 2% sobre as receitas de interconexão, para renovação do direito de uso de radiofrequências associadas a prestação do serviço móvel pessoal no Paraná (exceto os municípios de Londrina e Tamarana), em Pernambuco, nos municípios de Pelotas, Morro Redondo, Capão do Leão e Turuçu, todos no Rio Grande do Sul e no Piauí, em valor equivalente a R$ 11,5 milhões. Foi deferido o nosso pedido de suspensão da exigibilidade do débito, mediante apresentação de carta de fiança. Foi proferida Sentença julgando procedente o pedido da TIM, decretando a nulidade da cobrança do preço pela prorrogação do direito de uso das radiofreqüências associadas à prestação do Serviço Móvel Pessoal sobre as receitas referentes à interconexão, objeto do procedimento administrativo fiscal nº 53500.0007487/2011”. A ANATEL interpôs Recurso de Apelação. Aguarda-se julgamento em segunda instância. Além das demandas acima descritas, há a ação cautelar inominada ajuizada pela TIM Celular S/A, Intelig Telecomunicações Ltda., Oi S/A, TNL PCS S/A e 14 Brasil Telecom Móvel S/A em face da ANATEL, na qual é discutida a correção monetária pro-rata aplicada à proposta de preços estipulados no edital para uso das frequências do 4G, em período inferior ao mínimo legal (doze meses). O valor controvertido alcança o montante de R$ 29,7,6 milhões. Foi deferida a liminar em sede de Agravo de Instrumento, no sentido de autorizar a garantia da quantia discutida mediante seguro, relativamente ao cálculo de correção monetária efetuado pela ANATEL quando do pagamento da integralização do valor ofertado pelas autoras em suas propostas de preços para as radiofrequências a elas outorgadas. Foi requerida a emenda à inicial para conversão do rito cautelar para o ordinário e a ANATEL apresentou contestação a qual ainda não tivemos acesso. Ainda não decisão de primeira instância.

A TIM foi autuada pelo Ministério Público do Estado de Minas Gerais em 10 procedimentos, cujo montante soma R$ 68 milhões. Tais autuações foram em decorrência de processos administrativos que visavam apurar supostas falhas da TIM relativo a cobranças indevidas, qualidade de rede, Decreto SAC, descumprimento do contrato firmado com o consumidor, dentre outros. Em todos os casos, a TIM apresentou recurso administrativo e aguarda o julgamento dos mesmos.

A TIM ajuizou ação anulatória em face do PROCON Estadual de Goiás em razão de aplicação de multa administrativa, no valor de R$ 5,1 milhões, decorrente de suposta falha na prestação do serviço, ocasionada pela interrupção da rede em Goiânia. Ainda não há decisão em primeira instância.

A TIM ajuizou ação anulatória contra a Anatel, na qual pretende que seja declarada a nulidade da cobrança do ônus de 2% sobre as receitas de interconexão, que totalizam R$ 34,2 milhões. Ainda não há decisão em primeira instância.

A TIM ajuizou Ação Anulatória em face da ANATEL, visando que seja declarada a nulidade da cobrança do preço pela prorrogação do direito de uso das radiofrequências associadas à prestação do SMP sobre as receitas referentes à Interconexão e SVA, no valor atualizado de R$ 20.877. Foi proferida sentença no sentido de que a ação estaria “prejudicada”, tendo em vista que a questão relativa à incidência dos 2% sobre SVA e interconexão já havia sido apreciada na Ação de Consignação em Pagamento n. 0020904.41.2012.4.01.3400. A TIM interpôs Recurso de Apelação, e aguarda-se o julgamento do recurso.

A TIM ajuizou Ação Anulatória em face da ANATEL referente ao PADO n. 53500.013494/2008 que aplicou multa administrativa de R$ 13,3 milhões, pelo suposto descumprimento de metas de qualidade do serviço entre outubro de 2007 a dezembro de 2008. Ainda não há decisão de primeira instância.

A TIM ajuizou Ação Anulatória com pedido de antecipação dos efeitos da tutela ajuizada em face da ANATEL visando seja declarada a nulidade da cobrança do ônus de 2% sobre as receitas de interconexão e SVA pela prorrogação do direito de uso das radiofrequências relacionadas aos Termos de Autorização PVCP/SPV nºs 074, 084, 085, 086 e 087/2008 e 412/2012, em 2014, declarando-se inexigível o débito apurado no Procedimento Administrativo Fiscal nº 53500.010097/2014. Em 08.09.2014, proferida decisão no Agravo de Instrumento deferindo a antecipação da tutela recursal, mediante apresentação do seguro garantia. Processo em fase de provas. Ainda não há decisão de primeira instância.

A TIM ajuizou Ação Ordinária com pedido de antecipação dos efeitos da tutela (suspensão da exigibilidade das parcelas referentes à SVA e interconexão) e de liminar (emissão do boleto referente às receitas de SMP) ajuizada contra a ANATEL na qual pretende que seja declarado que o ônus contratual pela prorrogação de uso das radiofrequências relacionadas aos Termos de Autorização PVCP/SPV nºs 002/2006, 088/2008, 089/2008, 001/2009 e 172/2013 incide apenas sobre as receitas de SMP, não sendo devido sobre as receitas de interconexão e SVA (R$ 13.852.400,11). Foi deferida liminar para: “ determinar à ANATEL que emita boleto referente à parcela com vencimento em 30.04.2015 do ônus contratual pela prorrogação do direito de uso das radiofrequências relacionado aos Termos de Autorização nº 002/2006, 088/2008, 089/2008, 001/2009 e 172/2013, exclusivamente sobre as respectivas receitas de SMP. Foi concedida ainda tutela antecipada, a fim de suspender, até o julgamento do mérito da presente ação, a exigibilidade das parcelas com vencimento em 30.04.2015 do preço pela prorrogação do direito de uso das radiofrequências referentes aos Termos de Autorização acima referidos, sobre as receitas referentes a interconexão e de SVA, no valor de R$ 13.852.400,11, mediante seguro-garantia. Processo em fase de provas. Ainda não há julgamento em primeira instância.

A TIM recebeu 2 autuações do PROCON Estadual do Espírito Santo) em razão de diversas reclamações de clientes que alegavam estar inscritas na lista de cadastro NÃO PERTURBE, mas que receberam ligações publicitárias indevidamente realizadas pela TIM. As Multas aplicadas somam R$ 10,5,MM. A TIM apresentou recurso administrativo em ambos os procedimentos e aguarda o julgamento dos mesmos.

A TIM ajuizou Ação Anulatória em face do Estado do ES, visando anular uma de multa de R$ 5.537,434,30 (cinco milhões, quinhentos e trinta e sete reais mil, quatrocentos e trinta e quatro reais e trinta centavos) aplicada pelo Procon Estadual do ES e já inscrito em Dívida Ativa. Segundo o PROCON, teria havido a reiterada violação aos direitos dos consumidores, uma vez que os produtos fornecidos pela empresa estavam com vícios ocultos, descobertos pelos clientes apenas após a aquisição, sendo certo que os mesmos não foram sanados pela TIM no prazo estabelecido no Código de Defesa do Consumidor. Ainda não há julgamento em primeira instância.

A TIM ajuizou ação anulatória visando desconstituir auto de infração emitido pelo PROCON/DF, no valor de R$ 3,7 milhões, em processo administrativo que visava apurar supostas violações ao Código de Defesa do Consumidor (L.8.078/90), ao Decreto SAC (L. 6.523/2008) e às normas de precificação (L. 10.962/2004). A TIM requereu, em sede de tutela antecipada, a suspensão da exigibilidade do débito. Foi proferida sentença em primeira instância, da qual a TIM apresentou recurso de apelação.

A TIM é ré em ação proposta em 2006 (Proc.0067327-10.2006.8.06.0001), pelo Sindicato dos Representantes Comerciais do Ceará - SINDIVENDAS que firmou um contrato corporativo com mais de 100 linhas e alega que seus associados foram prejudicados pelo fato da TIM n]ao ter dado cumprimento ao que foi acordado. Requereu medida antecipatória de tutela para que seja concretizada a oferta apresentada pela ré e indenização por danos morais. Houve concessão da tutela, no sentido de que a TIM concretizasse a oferta apresentada à autora sob pena de multa diária, inicialmente fixada em R$ 1.000,00 e posteriormente majorada para R$ 2.000,00. Sentença proferida em 27/08/2008, sem que houvesse apreciação das petições da TIM e do Sindivendas, quanto ao cumprimento do acordo da tutela antecipada. A ação foi julgada PROCEDENTE, mantendo a liminar deferida, para que a TIM mantivesse o fornecimento do serviço de telefonia móvel, contra a qual foram apresentados embargos de declaração por ambas as partes, por não ter restado clara a manutenção da multa pecuniária e seu respectivo período de incidência. Ambos os embargos inacolhidos. Com relação aos danos morais, condenou a TIM ao valor de R$ 50.000,00. A condenação em danos morais foi reformada, em sede de apelação, excluindo-a em sua totalidade. Posteriormente a parte autora apresentou execução de multa, requerendo o valor de R$ 5.164.818,06, a título de astreintes, tendo sido rejeitada em despacho proferido pelo MM Juiz, por entender não ter sido objeto do decidido pelo Tribunal. Em fevereiro/2015 foram apreciados os embargos apresentados pelo Sindivendas com o deferimento do pleito do autor, sem efeitos infringentes, determinando a intimação da TIM para pagamento do montante requerido, sob pena de multa de 10%. Apresentamos Agravo de Instrumento que aguardam julgamento no TJCE.

A TIM foi autuada pelo Procon de João Pessoa/PB (Auto de Infração nº 8264) sob alegação de que a TIM praticou propaganda enganosa, em detrimento dos consumidores, ao bloquear indevidamente a internet dos usuários/clientes dos planos pré-pago e pós-pago, após a utilização total da franquia de dados. Apresentamos Defesa, mas foi aplicada multa no valor de R$ 5.000.000,00. Apresentamos Recurso Administrativo que aguarda julgamento.

O Procon de Fortaleza instaurou procedimento administrativo (Proc. 04/2015) com o objetivo de investigar suposta prática ilícita da operadora quanto à alteração unilateral do contrato e sua respectiva publicidade, no que tange ao bloqueio da internet após consumo da franquia de dados pelos usuários pré e pós. Entendeu o órgão pela conduta ilícita da empresa, realização de publicidade enganosa por omissão, induzindo o consumidor à contratação de um serviço de utilização aparentemente ilimitada, bem como quando da alteração unilateral dos contratos firmados por clientes anteriores à divulgação da mudança no serviço, e aplicou multa no valor de R$ 7.835.520,00. Apresentamos Recurso Administrativo que aguardam julgamento.

A TIM é ré na ação proposta pela empresa INTEGRAÇÃO Consultoria e Serviços Telemáticos Ltda. (distribuidora de recarga), na 2ª Vara Cível da Comarca de Florianópolis-SC no valor de R$4,0 milhões que visa embargar a execução e na ação ordinária pede: (i) indenização correspondente a aviso prévio de 180 dias para cada redução de área operada no contrato; (ii) indenização pelo fundo de comércio perdido em função da inviabilização do contrato pela Ré; (iii) reconhecimento da ilegalidade do sistema de metas; (iv) declaração de inexigibilidade das faturas devidas no mês de maio de 2008; (v) declaração de nulidade do instrumento de confissão de dívida; e (vi) declaração de nulidade das hipotecas constituídas em favor da Ré. Por fim, pleiteia, em sede de liminar, que não sejam incluídos em cadastros restritivos. A liminar foi deferida pelo juiz. Vale destacar que a TIM ingressou com ação de execução em face da referida empresa perante a 4ª Vara Cível de Florianópolis, no valor de R$4,0 milhões. Neste processo houve interposição de Embargos à execução, com pedido de efeito suspensivo, pela Integração Consultoria, tendo sido indeferido pelo juiz, motivando a interposição de recurso agravo de instrumento, tendo sido deferido o efeito suspensivo da execução. A TIM se manifestou afirmando que os bens indicados pelo executado são insuficientes para garantir a execução. Atualmente a execução da TIM está suspensa em razão da interposição de um Agravo de Instrumento, cujo efeito suspensivo foi concedido, estando pendente de julgamento no Tribunal, ou seja, até que haja decisão em sentido contrário pelo Egrégio Tribunal, não haverá ordem a quo para constrição de bens nos autos da execução por quantia certa. Ainda não há decisão de primeira instância.

A TIM foi autuada em doze autos de infração pelo Núcleo Municipal de Proteção e Defesa do Consumidor – PROCON Londrina/PR, fundamentados em reclamações de consumidores no montante de R$ 7,1 milhões, cada auto de infração. A TIM apresentou recurso administrativo em todos os casos, que aguardam julgamento.

A TIM é ré na Ação de Indenização movida pelas empresas DECORVILLE LTDA e JOLUPER PARTICIPAÇÕES LTDA cujo pedido se fundamenta na alegação de que o incêndio que atingiu o prédio das empresas (onde havia o estoque de produtos da empresa Decorville) foi causado em decorrência de uma descarga elétrica que atingiu antena de celular da Claro e TIM e que por conta da falta de para-raio provocou o incêndio que atingiu todo o prédio. Os pedidos de reparação de dano moral e material estão no importe de R$ 41..907.925,46.Aguarda-se julgamento em 1ª instância

A TIM propôs ação de cobrança contra a DM Link Representação Comercial Ltda. e a DM5 Comércio e Representação Ltda. para que as empresas sejam condenadas ao pagamento da quantia de R$ 8,5 milhões, acrescida de correção monetária e juros, relativa a dívida decorrente de produtos entregues pela TIM para desenvolvimento das atividades da revenda. A DM5 apresentou Reconvenção, requerendo a devolução das lojas transferidas para a TIM, com a condenação da TIM a restituir os dividendos que tiver auferido com a exploração de tais lojas. Ou, alternativamente, a condenação da TIM ao pagamento de indenização correspondente ao “valor de mercado” das lojas, a ser apurado em perícia. O valor dos pedidos da DM5 monta a R$ 5,9 milhões. Atualmente os autos encontram-se em fase pericial. Ainda não há decisão de primeira instância.

A TIM é ré na ação ordinária ajuizada por Alexandre Penna Martins e outros ( “ Grupo Penna”), na qual o Autor requer o pagamento de comissionamentos e bonificações que supostamente teria deixado de receber, além de indenização por dano moral e lucros cessantes. ATIM apresentou contestação e os

autores apresentaram Réplica, oportunidade na

qual a TIM apresentou manifestação refutando todos os argumentos trazidos em sede de réplica e requereu

prova pericial, testemunhal e documental.

Ainda não há decisão de primeira instância.

Além das ações acima mencionadas, constam 10 autos de infrações aplicados pela Fundação de Proteção e Defesa do Consumidor – Procon/SP - em face da TIM Celular . Com valores das multas que variam entre R$ 3,2 milhões e R$ 7,1 milhões. A TIM apresentou defesa administrativa em todos os casos, mas, em grau de recurso administrativo, algumas multas foram mantidas e/ou ainda estão pendentes de julgamento. Para os casos em que ocorreu o esgotamento da discussão administrativa foram propostas demandas judiciais com o objetivo de anular as referidas multas, em um total de 10 demandas judiciais. No caso de “bloqueio de telemarketing”, a TIM obteve liminar para suspender os efeitos da decisão administrativa mediante a apresentação de Carta de Fiança bancária. Ainda não há decisão final na esfera judicial em nenhum dos casos reportados.

Dentre as demandas classificadas com risco possível da Intelig destacamos:

Ação de cobrança proposta pela empresa Orolix Desenvolvimento de Software Ltda., perante a 36ª. Vara Cível da Comarca do Rio de Janeiro, que pleiteia um valor de R$5,4 milhões, com fundamento em suposto inadimplemento contratual. A Intelig apresentou sua defesa e atualmente os autos estão em fase pericial. Em fevereiro de 2012 a Orolix apresentou réplica. Processo em fase de perícia. Ainda não foi proferida sentença de 1ª instância.

Contingências Regulatórias

Em decorrência do suposto descumprimento de alguns dispositivos do Regulamento do Serviço Móvel Pessoal (RSMP), do Regulamento do Serviço Telefônico Fixo Comutado (RSTFC) e das metas de qualidade definidas no Plano Geral de Metas de Qualidade (PGMQ) para o SMP (PGMQ-SMP) e para o STFC (PGMQ-STFC), relativo à data base de 31 de dezembro de 2015, existem 10 (dez) Procedimentos para Apuração de Descumprimento de Obrigações (PADOs) instaurados pela Anatel em face da TIM CELULAR S.A, cujas perdas são avaliadas como provável e 1 (um) Procedimento para Apuração de Descumprimento de Obrigações (PADOs) instaurado pela Anatel em face da INTELIG, cuja perda é avaliada como provável.

A Companhia tem envidado todos os seus esforços e apresentado as argumentações necessárias em todas as instâncias administrativas para que suas controladas não sejam sancionadas. Tais argumentos, que na maioria das vezes são técnicos e jurídicos, podem colaborar para uma redução significativa da sanção pecuniária (multa) inicialmente aplicada. A provisão reconhecida pela Companhia no montante de R$ 16.9 milhões (sem atualização monetária) e R$ 28.5 milhões (com atualização monetária), cujas perdas são avaliadas como provável, data-base de 31 de dezembro de 2015, considera esta avaliação.

Nos termos da Lei Geral de Telecomunicações, aprovado por meio da Lei n.º 9.472, de 16 de julho de 1997, e da Resolução nº 589, de 07 de maio de 2012, que aprovou o novo Regulamento de Aplicação de Sanções Administrativas da Anatel, o não cumprimento das obrigações regulatórias poderão resultar na aplicação das seguintes penalidades, observada a gravidade da infração, reincidência, dente outros fatores: (i) advertência; (ii) multa de até R$50 milhões; (iii) suspensão temporária; (iv) caducidade; (v) declaração de idoneidade; (vi) obrigação de fazer e (vii) obrigação de não fazer. A provisão reconhecida pela Companhia considera esta avaliação.

Contingências cujas perdas são avaliadas como possíveis

As principais ações classificadas com risco de perda provável, não descritas em outras seções do Formulário de Referência, estão descritas abaixo:

Regulatórias

Em decorrência do suposto descumprimento de alguns dispositivos do Regulamento do Serviço Móvel Pessoal (RSMP), do Regulamento do Serviço Telefônico Fixo Comutado (RSTFC) e das metas de qualidade definidas no Plano Geral de Metas de Qualidade (PGMQ) para o SMP (PGMQ-SMP) e para o STFC (PGMQ-STFC), foram instaurados pela Anatel 89 (oitenta e nove) Procedimentos para Apuração de Descumprimento de Obrigações – PADO, em face do Grupo TIM (76 – TIM e 13 – INTELIG), sendo que 11 (onze) estão classificados como “provável” e 78 (setenta e oito) no “possível”.

Ao obter a prorrogação de prazo das autorizações de uso das radiofrequências associadas ao SMP, a controlada TIM Celular torna-se devedora do ônus contratual sobre a receita líquida decorrente dos planos de serviço comercializados no âmbito de cada autorização. No entanto, desde 2011 a Anatel passou a incluir na base de cálculo do referido ônus também as receitas obtidas com Interconexão, e a partir de 2012, as receitas obtidas com Serviços de Valor Adicionado. No entender da Companhia, a inclusão de tais receitas é indevida em razão de não ser expressamente prevista nos Termo de Autorização originais, pelo que as cobranças foram objeto de recursos administrativos, e quando do esgotamento dessa instância, encaminhadas à discussão judicial. Em 31 de dezembro de 2015, a TIM Celular possuía saldos vincendos relativos à renovação de Autorizações no montante de R$120.273

Em novembro de 2012, a Anatel publicou a Súmula n.º 13/2012, por meio da qual o Conselho Diretor dessa Agência exara o seu entendimento de que “Estão incluídas na base de cálculo do valor devido a título de renovação do direito de uso de

radiofrequências previsto nos Termos de Autorização para a prestação do Serviço Móvel Pessoal (SMP), dentre outras, as receitas de interconexão, de facilidades ou comodidades adicionais, e as receitas operacionais inerentes à prestação do SMP.” Diante disto, em 21 de dezembro de 2012 a TIM apresentou, perante a Anatel, Pedido de Anulação da Súmula n.º 13/2012, o qual foi negado em dezembro de 2014, decisão a qual foi objeto de Pedido de Reconsideração em 09 de fevereiro de 2015.

Ainda sobre tal ônus decorrente da renovação de radiofrequência, a controlada TIM Celular discute administrativamente a legalidade da cobrança de valores complementares encaminhadas pela Anatel a partir de 2013 para períodos de apuração