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AUTOS FÍSICOS PROCESSO Nº: 2008.35.00.90.6745-3

No documento EXEMPLAR DE ASSINANTE DA IMPRENSA NACIONAL (páginas 115-118)

TURMA NACIONAL DE UNIFORMIZAÇÃO DOS JUIZADOS ESPECIAIS FEDERAIS

AUTOS FÍSICOS PROCESSO Nº: 2008.35.00.90.6745-3

Poder Judiciário

.

SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA

CONSELHO DA JUSTIÇA FEDERAL

S E C R E TA R I A - G E R A L

D E S PA C H O S

PROCESSO Nº 2010167580

Esta Secretaria de Administração, considerando o contido no processo em epígrafe, com fulcro na Lei nº 8.666/93, art. 25, inciso I, reconheceu a inexigibilidade de licitação para a contratação da em-presa IBM BRASIL - Indústria, Máquinas e Serviços Ltda, ins-crita no CNPJ/MF nº 33.372.251/0001-56, no valor de R$

29.928,00(vinte e nove mil, novecentos e vinte e oito reais), para a

prestação de serviços de manutenção corretiva da biblioteca de fitas IBM TS 3310, Modelo 3576-L5B do Conselho da Justiça Federal.

Brasília-DF, 30 de março de 2011.

MÁRCIO GOMES DA SILVA Secretário de Administração

em exercício

Ratifico a inexigibilidade de licitação para a contratação su-pramencionada, tendo em vista as justificativas apresentadas no pro-cesso em epígrafe, e por atender aos requisitos legais em vigor.

Brasília-DF, 30 de março de 2011. ANTONIO HUMBERTO M. DE SOUSA BRITO

Secretário-Geral em exercício

CORREGEDORIA-GERAL

TURMA NACIONAL DE UNIFORMIZAÇÃO DOS

JUIZADOS ESPECIAIS FEDERAIS

DECISÕES JUIZ RELATOR

AUTOS FÍSICOS PROCESSO Nº: 2008.35.00.90.6745-3

ORIGEM: GO - SEÇÃO JUDICIÁRIA DE GOIÁS REQUERENTE: WALER JESUS DE CAMPOS ADV./PROC.: CARLOS BERKENBROCK REQUERIDO: INSS

ADV./PROC.: PROCURADORIA GERAL FEDERAL RELATORA: JUÍZA FEDERAL VANESSA VIEIRA DE MELLO

DECISÃO

Trata-se de pedido de uniformização de interpretação de lei federal, ofertado pela parte autora, com esteio no art. 14, da Lei nº 10.259/2.001.

Registro, inicialmente, haver tempestividade no protocolo do presente incidente, interposto no prazo de 10 (dez) dias.

Assevera a parte autora que a decisão da Turma Recursal de Goiás não se coaduna com a decisão da Turma Recursal do Estado de Santa Catarina.

Refere-se ao pedido de aplicação do INPC na correção do 'menor valor teto' quando do cálculo da renda mensal inicial do benefício previdenciário, em substituição aos índices governamentais utilizados pela autarquia ré.

Determino a suspensão do processo.

Cuidam os autos de pedido de uniformização de jurispru-dência concernente ao reajustamento de valor de benefícios previ-denciários.

Registro que a matéria discutida nestes autos encontra-se sobrestada perante a Turma Nacional de Uniformização de Juris-prudência dos Juizados Especiais Federais, conforme decisão do Mi-nistro Presidente proferida em 25-05-2010, nos autos do processo 2009.51.51.013281-0, in verbis:

"Trata-se de incidente de uniformização de jurisprudência suscitado por JOSÉ PEREIRA DE CARVALHO JÚNIOR, dirigido à Turma Nacional de Uniformização, com fundamento no art. 14, § 2º, da Lei nº10.259/01, em face de decisão da Segunda Turma Recursal

Nº 68, sexta-feira, 8 de abril de 2011

ISSN 1677-7042

COMERCIALIZAÇÃO PROIBIDA POR TERCEIROS

Este documento pode ser verificado no endereço eletrônico http://www.in.gov.br/autenticidade.html , Documento assinado digitalmente conforme MP no-2.200-2 de 24/08/2001, que institui a

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da Seção Judiciária do Rio de Janeiro, que entendeu ter ocorrido a decadência do direito da requerente pelo decurso do prazo de dez anos, contados a partir da vigência do caput do artigo 103 da Lei 8.213/91, conforme a dicção da Medida Provisória nº 1.523-9/1997, posteriormente convertida na Lei nº 9.528/97; com redação atual dada pela Lei nº 10.839/2004.

Alega a suscitante que a decisão combatida diverge do en-tendimento do STJ segundo o qual, o prazo decadencial previsto no caput do artigo 103 da Lei 8.213/91, introduzido pela Medida Pro-visória nº 1.523-9/97, convertida na Lei 9.528/97, somente surte efei-tos sobre as relações jurídicas constituídas após sua entrada em vi-g o r.

O incidente foi inadmitido e a parte apresentou requerimento para remessa dos autos à TNU.

Relatados. Decido.

Verificando que a matéria em tela está pendente de apre-ciação pelo Supremo Tribunal Federal de acordo com o preceituado no artigo 543-B, §1º, do CPC, sendo a matéria inclusive analisada com a submissão do processo AI 786200 ao procedimento de re-percussão geral, determino o sobrestamento do presente incidente, bem como dos demais feitos que se encontram nos Juizados Especiais Federais e aqueles já remetidos à Turma Nacional de Uniformiza-ção.

Oficie-se ao relator do feito acima referido, bem assim às Coordenadorias dos Juizados Especiais Federais e aos Presidentes das Turmas Recursais.

Publique-se. Intimem-se."

Assim, a teor do que prelecionam o § 6º do artigo 14, c/c o art. 15, da Lei nº 10.259/2001, deve o presente recurso ficar retido, até que se noticie o julgamento do Recurso Extraordinário men-cionado no Ofício TNU nº 2010020242.

Diante do exposto, determino o sobrestamento do feito até o julgamento do mérito do recurso extraordinário nº 786.200, com ful-cro no artigo 543-B, § 1º, do Código de Processo Civil, combinado com o artigo 328-A, caput, do Regimento Interno do Supremo Tri-bunal Federal.

Cumpra-se. Intimem-se.

Brasília, 02 de dezembro de 2010.

VANESSA VIEIRA DE MELLO Juíza Federal Relatora

PROCESSO N.º 2007.71.95.015438-5

ORIGEM: RS - SEÇÃO JUDICIÁRIA DO RIO GRANDE DO SUL

REQUERENTE: RENATO KURZ ADV./PROC.: MARIA SILÉSIA PEREIRA REQUERIDO: INSS

ADV./PROC.: PROCURADORIA GERAL FEDERAL RELATOR: JUIZ FEDERAL VLADIMIR SANTOS VI-TO V S K Y

DECISÃO

PREVIDENCIÁRIO - RECONHECIMENTO DE TEMPO DE SERVIÇO LABORADO EM CONDIÇÕES ESPECIAIS - CAN-CELAMENTO DO ENUNCIADO Nº 16 DA TURMA NACIONAL DE UNIFORMIZAÇÃO - INCIDENTE CONHECIDO E PROVI-DO

Trata-se de incidente de uniformização nacional suscitado pela parte autora, em face de acórdão da Turma Recursal do Juizado Especial Federal da Seção Judiciária do Rio Grande do Sul, que estaria em dissonância com jurisprudência do STJ.

O incidente de uniformização foi inadmitido na origem, ten-do a parte realizaten-do pediten-do de submissão à Presidência da Turma Nacional de Uniformização, que admitiu o incidente por entender configurada a divergência.

A decisão recorrida adotou em suas razões de decidir o entendimento do enunciado nº 16 da Turma Nacional de Unifor-mização, qual seja, de que só é possível a conversão em tempo de serviço comum de período laborado em condições especiais, rela-tivamente à atividade exercida até 28 de maio de 1998.

Contudo, tal enunciado foi cancelado pela Turma Nacional de Uniformização, de modo que o acórdão guerreado se encontra em dissonância com o atual entendimento desta Corte.

Desta forma, deve ser conhecido e provido o incidente de uniformização nacional suscitado pela parte autora para que seja re-conhecida a possibilidade de conversão do período trabalhado em condições especiais para tempo de serviço comum de após 28/05/1998, qual seja, de 23/09/1999 a 29/09/2005.

Pelo exposto, CONHEÇO E DOU PROVIMENTO AO IN-CIDENTE DE UNIFORMIZAÇÃO SUSCITADO PELA PARTE AUTORA NOS TERMOS DA FUNDAMENTAÇÃO SUPRA. P. R. I.

Rio de Janeiro, 28 de fevereiro de 2011 .

VLADIMIR SANTOS VITOVSKY Juiz Federal Relator

PROCESSO N.º 2008.72.51.003624-1

ORIGEM: SC - SEÇÃO JUDICIÁRIA DE SANTA CA-TA R I N A

REQUERENTE: JOÃO VOLTOLINI ADV./PROC.: JUCÉLIO DA SILVA REQUERIDO: INSS

ADV./PROC.: PROCURADORIA GERAL FEDERAL RELATOR: JUIZ FEDERAL VLADIMIR SANTOS VI-TO V S K Y

DECISÃO

PREVIDENCIÁRIO - APOSENTADORIA POR TEMPO DE CONTRIBUIÇÃO - CÔMPUTO DE PERÍODO LABORADO EM ATIVIDADE RURAL - INSUFICIÊNCIA DE PROVA - RE-CURSO NÃO CONHECIDO

Trata-se de incidente de uniformização nacional suscitado pela parte autora, em face de acórdão da Turma Recursal do Juizado Especial Federal da Seção Judiciária de Santa Catarina que estaria em dissonância com jurisprudência do Superior Tribunal de Justiça, tendo sido admitido na origem.

Em que pese haver certa contradição nos termos da sentença, que menciona a "não apresentação de um início de prova material" e sua "extinção sem resolução de mérito", o Juizado sentenciante dentre os documentos apresentados apenas não considera como início de prova material as declarações particulares firmadas sem contraditório e os documentos que não mencionam a profissão do autor e seus familiares e a declaração do sindicato, dispondo que "os demais documentos perfazem o início de prova material demandado".

Além disso, o acórdão recorrido expressamente consignou que "não há necessidade de que seja apresentado um documento para cada ano postulado, sendo suficiente que o contexto probatório per-mita ao Julgador formar convicção acerca da efetiva prestação laboral rurícola".

Ressalte-se que não houve a descaracterização do início de prova material, e sim o reconhecimento de que o contexto probatório era insuficiente, não tendo o autor se desincumbido do ônus de provar o exercício da atividade rural em todo o período postulado.

Assim, a conclusão da decisão recorrida fundamentou-se, preponderantemente, na análise fática quanto ao exercício da ati-vidade rural, de modo que a apreciação do caso em tela importaria o reexame da prova então produzida, matéria esta que não se insere no âmbito do incidente de uniformização nacional, sendo aplicável ana-logicamente, inclusive, o entendimento do enunciado nº 7 da Súmula do Superior Tribunal de Justiça: "A pretensão de simples reexame de prova não enseja recurso especial".

Pelo exposto, NÃO CONHEÇO DO INCIDENTE DE UNI-FORMIZAÇÃO NACIONAL SUSCITADO PELA PARTE AUTO-RA. P. R. I.

Rio de Janeiro, 28 de fevereiro de 2011.

VLADIMIR SANTOS VITOVSKY Juiz Federal Relator

PROCESSO N.º 2003.51.51.074081-8

ORIGEM: RJ - SEÇÃO JUDICIÁRIA DO RIO DE JA-NEIRO

REQUERENTE: UNIÃO FEDERAL

ADV./PROC.: PROCURADORIA GERAL DA UNIÃO REQUERIDO: OLDEMAR SOARES SOBRINHO ADV./PROC.: ANDREZA PRISCILA PEREIRA

RELATOR: JUIZ FEDERAL VLADIMIR SANTOS VI-TO V S K Y

DECISÃO

ADMINISTRATIVO - INDENIZAÇÃO DE TRANSPORTE - MILITAR INATIVO - JURISPRUDÊNCIA DO SUPERIOR TRI-BUNAL DE JUSTIÇA NO MESMO SENTIDO DO ACÓRDÃO RECORRIDO - AUSÊNCIA DE DISCUSSÃO QUANTO AOS LI-MITES REGULAMENTARES DO DECRETO Nº 4.307/2001 - RE-CURSO NÃO CONHECIDO

Trata-se de incidente de uniformização nacional suscitado pela União Federal, em face de acórdão da Turma Recursal dos Juizados Especiais Federais da Seção Judiciária do Rio de Janeiro que estaria em dissonância com jurisprudência da Turma Nacional de Uniformização e da Turma Recursal do Distrito Federal.

Inadmitido na origem, a União Federal apresentou pedido de submissão à Presidência da Turma Nacional de Uniformização, que admitiu o incidente por entender configurada a divergência.

A questão que ora se discute é a possibilidade de percepção pelo militar licenciado da verba denominada indenização de trans-porte. Ocorre que ambas as Turmas de Direito Público do Superior Tribunal de Justiça já se manifestaram no mesmo sentido do acórdão recorrido, qual seja, de que é cabível o recebimento da indenização de transporte ao militar inativo não só para retorno à localidade que residia antes de sua convocação, mas para qualquer local dentro do território nacional. A respeito, confira-se:

ADMINISTRATIVO. MILITAR. LICENÇA EX OFFICIO. INDENIZAÇÃO DE TRANSPORTE. POSSIBILIDADE.

1. É direito do militar, licenciado ex officio por conclusão do tempo de serviço, optar pela realização do transporte por conta da Administração ou pelo recebimento de indenização correspondente. Precedentes 2. Agravo regimental improvido. (STJ, 5ª T, AgRg no REsp 980402 / RJ, Rel. Min. Jorge Mussi, DJe 13/09/2010).

AGRAVO REGIMENTAL EM RECURSO ESPECIAL. AD-MINISTRATIVO. MILITAR. LICENCIAMENTO EX OFFICIO. IN-DENIZAÇÃO DE TRANSPORTE. CABIMENTO. CORREÇÃO MONETÁRIA. INCIDÊNCIA. VENCIMENTO DE CADA PARCE-LA.

1. O militar licenciado ex officio faz jus à indenização de transporte para a sua cidade de origem ou para aquela que escolher dentro do território nacional. 2. Esta Corte de Justiça consolidou o entendimento segundo o qual a correção monetária deve incidir a partir da data em que deveria ter sido efetuado o pagamento da parcela. 3. Agravo regimental improvido. (STJ, 6ª T, AgRg no REsp 861005 / SC, Rel. Min. Maria Thereza de Assis Moura, DJe 30/08/2010).

No tocante à alegação de que o Decreto nº 4.307/2001 ex-trapolou os limites de sua função regulamentar, tal matéria não foi abordada claramente no acórdão guerreado, de modo que incide, ao caso, a Questão de Ordem nº 10 da TNU: "Não cabe o incidente de uniformização quando a parte que o deduz apresenta tese jurídica inovadora, não ventilada nas fases anteriores do processo e sobre a qual não se pronunciou expressamente a Turma Recursal no acórdão recorrido."

Pelo exposto, NÃO CONHEÇO DO INCIDENTE DE UNI-FORMIZAÇÃO NACIONAL SUSCITADO PELA PARTE AUTO-RA. P. R. I.

Rio de Janeiro, 02 de março de 2011.

VLADIMIR SANTOS VITOVSKY Juiz Federal Relator

PROCESSO Nº: 2005.81.10.00.2125-0

ORIGEM: CE - SEÇÃO JUDICIÁRIA DO CEARÁ REQUERENTE: MARIA DO SOCORRO BARBOSA DE SOUZA

ADV./PROC.: MÁRCIO MILITÃO SABINO REQUERIDO: INSS

ADV./PROC.: PROCURADORIA GERAL FEDERAL RELATOR: JUIZ FEDERAL VLADIMIR SANTOS VI-TO V S K Y

DECISÃO

Fls. 86/95: Nada a prover. Cumpra-se o v. acórdão. Rio de Janeiro, 02 de março de 2011.

VLADIMIR SANTOS VITOVSKY Juiz Federal Relator

PROCESSO N.º 2005.81.10.060261-1

ORIGEM: CE - SEÇÃO JUDICIÁRIA DO CEARÁ REQUERENTE: UNIÃO FEDERAL

ADV./PROC.: PROCURADORIA GERAL DA UNIÃO REQUERIDOS: FRANCISCO RODRIGUES DE SOUSA E OUTROS

ADV./PROC.: ALINE DE CARVALHO CAVALCANTE RELATOR: JUIZ FEDERAL VLADIMIR SANTOS VI-TO V S K Y

DECISÃO

ADMINISTRATIVO - GRATIFICAÇÃO DE DESEMPE-NHO TÉCNICO-ADMINISTRATIVO (GDATA) - ACÓRDÃO RE-CORRIDO APLICA PONTUAÇÃO DIVERSA DA DETERMINA-DA PELO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL NA SÚMULA VIN-CLULANTE Nº 20- RECURSO CONHECIDO E PROVIDO

Trata-se de incidente de uniformização nacional suscitado pela União Federal, em face de acórdão da Turma Recursal dos Juizados Especiais Federais da Seção Judiciária do Ceará que estaria em dissonância com jurisprudência do Supremo Tribunal Federal e da Turma Recursal de Santa Catarina.

Inadmitido na origem, a União Federal apresentou pedido de submissão à Presidência da Turma Nacional de Uniformização, que admitiu o incidente por entender configurada a divergência.

O objeto do incidente de uniformização é a pontuação de-ferida para o período de junho de 2002 a abril de 2004. A Turma Recursal de origem entendeu ser aplicável o valor de 30 pontos, enquanto que a suscitante alega ser cabível o valor de 10 pontos.

Assiste razão à recorrente. De fato, o Supremo Tribunal Federal apreciou a matéria e entendeu cabível a extensão da gra-tificação de desempenho técnico-administrativo (GDATA) aos ser-vidores inativos, estabelecendo uma tabela com a pontuação referente a cada período, conforme se extrai do teor da súmula vinculante nº 20, "a Gratificação de Desempenho de Atividade Técnico-Adminis-trativa - GDATA, instituída pela Lei nº 10.404/2002, deve ser deferida aos inativos nos valores correspondentes a 37,5 (trinta e sete vírgula cinco) pontos no período de fevereiro a maio de 2002 e, nos termos do artigo 5º, parágrafo único, da Lei nº 10.404/2002, no período de junho de 2002 até a conclusão dos efeitos do último ciclo de ava-liação a que se refere o artigo 1º da Medida Provisória no 198/2004, a partir da qual passa a ser de 60 (sessenta) pontos." Assim, o período compreendido entre junho de 2002 a abril de 2004 corresponde a 10 pontos, de acordo com o já assentado não só pelo E. STF(RE 476.390/DF), como também por esta TNU (PEDILEF 200684025000061) e, até mesmo, pela Advocacia Geral da União (Súmula nº 43).

Verifica-se que o acórdão recorrido aplicou o valor de 30 pontos para tal período (junho/02 a abril/04), de modo que deve ser reajustada a pontuação então aplicada.

Pelo exposto, CONHEÇO E DOU PROVIMENTO AO IN-CIDENTE DE UNIFORMIZAÇÃO SUCITADO PELA UNIÃO FE-DERAL TÃO-SOMENTE PARA AJUSTAR A PONTUAÇÃO RE-FERENTE AO PERÍODO DE JUNHO DE 2002 A ABRIL DE 2004, PARA QUE CONSTE 10 PONTOS EM VEZ DE 30 PONTOS. P. R. I.

Rio de Janeiro, 02 de março de 2011.

VLADIMIR SANTOS VITOVSKY Juiz Federal Relator

EXEMPLAR DE ASSINANTE DA IMPRENSA NACIONAL

Este documento pode ser verificado no endereço eletrônico http://www.in.gov.br/autenticidade.html , Documento assinado digitalmente conforme MP no-2.200-2 de 24/08/2001, que institui a

PROCESSO N.º 2007.70.95.00.5791-2

ORIGEM: PR - SEÇÃO JUDICIÁRIA DO PARANÁ EMBARGANTE: INSS

ADV./PROC.: PROCURADORIA GERAL FEDERAL EMBARGADO: LUCI TEREZINHA DA SILVEIRA SILVA E OUTROS

ADV./PROC.: ANDRÉIA FERREIRA DE SOUZA RELATOR: JUIZ FEDERAL VLADIMIR SANTOS VI-TO V S K Y

DECISÃO

EMBARGOS DE DECLARAÇÃO PREVIDENCIÁRIO INEXISTÊNCIA DE OMISSÃO NO ACÓRDÃO EMBARGADO -AUSÊNCIA DE ANOTAÇÃO NA CTPS DEVE SER CORROBO-RADA COM OUTRAS PROVAS PARA FINS DE SE APURAR A CONDIÇÃO DE DESEMPREGO ENUNCIADO Nº 27 DA TNU

-EMBARGOS REJEITADOS

Trata-se de embargos de declaração opostos tempestivamente pelo Instituto Nacional do Seguro Social, em face de acórdão pro-ferido por esta Turma Nacional de Uniformização, que reconheceu não bastar a mera ausência de anotação de novos vínculos laborativos na CTPS para fins de comprovação da condição de desemprego, a fim de obter a prorrogação do período de graça.

A autarquia alega que houve omissão na decisão embargada. Contudo, não há qualquer omissão a ser suprida, pois ao entender que não são suficientes a CTPS e o termo de rescisão para comprovar a situação de desemprego, determinou-se a reabertura da instrução pro-batória, estando tal decisão em conformidade com o Enunciado nº 27 desta Turma Nacional de Uniformização.

Pelo exposto, REJEITO os embargos de declaração opostos pelo INSS. P. R. I.

Rio de Janeiro, 02 de março de 2011.

VLADIMIR SANTOS VITOVSKY Juiz Federal Relator

PROCESSO N.º 2008.72.52.000038-3

ORIGEM: SC - SEÇÃO JUDICIÁRIA DE SANTA CA-TA R I N A

REQUERENTE: ADEMIR ANTONIO CORREA ADV./PROC.: LUIZ HERMES BRESCOVICI REQUERIDO: INSS

ADV./PROC.: PROCURADORIA GERAL FEDERAL RELATOR: JUIZ FEDERAL VLADIMIR SANTOS VI-TO V S K Y

DECISÃO

PREVIDENCIÁRIO - APOSENTADORIA POR TEMPO DE CONTRIBUIÇÃO - ALTERAÇÃO NA FORMA DE CÁLCULO DA RENDA MENSAL INICIAL - AUSÊNCIA DE SIMILITUDE FÁTICA - RECURSO NÃO CONHECIDO

Trata-se de incidente de uniformização nacional suscitado pela parte autora, em face de acórdão da Turma Recursal dos Juizados Especiais Federais da Seção Judiciária de Santa Catarina que estaria em dissonância com jurisprudência do Superior Tribunal de Justiça e da Turma Recursal do Mato Grosso.

Inadmitido na origem, a parte autora apresentou pedido de submissão à Presidência da Turma Nacional de Uniformização, que admitiu o incidente por entender configurada a divergência.

Inicialmente, os paradigmas de Tribunal Regional Federal não são passíveis de apreciação, visto não haver previsão legal de uniformização entre julgados de Turma Recursal e de TRF.

A parte autora acostou julgados do Superior Tribunal de Justiça e da Turma Recursal do Mato Grosso para embasar a di-vergência que ora alega. Contudo, ao serem analisados os julgados paradigma e paragonado, constata-se que entre eles não há similitude fática, como a seguir se constata.

A questão discutida nestes autos se refere à forma de cálculo da renda mensal inicial do benefício previdenciário de aposentadoria por tempo de contribuição, qual seja, se a correção dos salários de contribuição deve se dar até a EC 20/98 ou até a data de entrada do requerimento administrativo.

O primeiro julgado do STJ se refere à impossibilidade de o benefício ter seu primeiro reajuste com base no índice integral apu-rado no período. Já o segundo paradigma de tal Corte trata da cor-reção de benefício previdenciário concedido entre 05/10/1988 a 05/10/1991.

O paradigma da Turma Recursal do Mato Grosso também versa acerca de matéria diversa, pois trata de hipótese em que o INSS deixou de incluir na atualização dos salários-de-contribuição con-siderados no período básico de cálculo o IRSM de fevereiro de 1994.

Assim, constata-se que os julgados, na verdade, disciplinam matérias diversas, não sendo possível, pois, a uniformização plei-teada.

Pelo exposto, NÃO CONHEÇO DO INCIDENTE DE UNI-FORMIZAÇÃO NACIONAL SUSCITADO PELA PARTE AUTO-RA. P. R. I.

Rio de Janeiro, 02 de março de 2011.

VLADIMIR SANTOS VITOVSKY Juiz Federal Relator

PROCESSO N.º 2006.33.00.720646-3

ORIGEM: BA - SEÇÃO JUDICIÁRIA DA BAHIA REQUERENTE: FUNDAÇÃO INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA

ADV./PROC.: PROCURADORIA GERAL FEDERAL REQUERIDO: NEUZA MARIA REBOUÇAS DOS SAN-TO S

ADV./PROC.: ALAN DIAS

RELATOR: JUIZ FEDERAL VLADIMIR SANTOS VI-TO V S K Y

DECISÃO

ADMINISTRATIVO - REAJUSTE DE 3,17% - GRATIFI-CAÇÃO DE DESEMPENHO NÃO IMPORTA REESTRUTURA-ÇÃO DA CARREIRA - PARADIGMA SUPERADO PELA TURMA RECURSAL DO RIO DE JANEIRO - MATÉRIA JÁ UNIFORMIZADA PELA TURMA NACIONAL DE UNIFORMIZAÇÃO -RECURSO NÃO CONHECIDO

Trata-se de incidente de uniformização nacional suscitado pelo IBGE, em face de acórdão da Turma Recursal do Juizado Es-pecial Federal da Seção Judiciária da Bahia que estaria em dis-sonância com jurisprudência das Turmas Recursais do Rio de Janeiro, tendo sido admitido na origem.

Inicialmente, os acórdãos trazidos como paradigma já en-contram-se superados pela Turma Recursal do Rio de Janeiro, pois a Turma Regional da 2ª Região alterou o entendimento anteriormente firmado para estabelecer que a percepção da GDCT não configura reestruturação na carreira, conforme se extrai do aresto a seguir co-lacionado:

"INCIDENTE DE UNIFORMIZAÇÃO REGIONAL DE JU-RISPRUDÊNCIA. ADMINISTRATIVO. SERVIDOR DO IBGE. REAJUSTE DE 3,17%. LIMITAÇÃO TEMPORAL. DATA DA RE-ESTRUTURAÇÃO OU REORGANIZAÇÃO DA CARREIRA. PA-GAMENTO DA GDCT NÃO CONFIGURA REESTRUTURAÇÃO. DECISÃO DA 1ª TURMA RECURSAL MANTIDA. INCIDENTE CONHECIDO E IMPROVIDO". (TRU - 2ª Região - PEDILEF 200351510473002, Rel. Juiz Federal Silvio Wanderley do Nascimen-to Lima - DJ 01/09/2009.

Ademais, a jurisprudência do Superior Tribunal de Justiça é no sentido de que a gratificação denominada GDCT não reestruturou

No documento EXEMPLAR DE ASSINANTE DA IMPRENSA NACIONAL (páginas 115-118)