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3ª CÂMARA DE COORDENAÇÃO E REVISÃO

No documento EXEMPLAR DE ASSINANTE DA IMPRENSA NACIONAL (páginas 91-94)

PORTARIA Nº 2, DE 17 DE JANEIRO DE 2011

O MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL, pelo Procurador da República signatário, no exercício de suas atribuições constitucionais conferidas pelo art. 129 da Constituição da República, e:

Considerando a incumbência constitucionalmente reservada ao Ministério Público de atuação em defesa da ordem jurídica, do regime democrático e dos direitos e interesses sociais e individuais indisponíveis;

Considerando a catástrofe ocorrida com as torrenciais chuvas do último dia 12 de janeiro de 2011, responsável pela destruição de centenas e centenas de vidas, colocando mais de mil pessoas em situações de desalojados e desabrigados, provocando uma alteração na contextura do cenário social com a inserção abrupta na realidade do município de um contingente significativo de cidadãos despro-vidos de meios e recursos mínimos para a própria subsistência;

Considerando que o pesar social provocado com estes acon-tecimentos, deu início a um movimento de solidariedade social es-pontâneo, traduzido em atitudes e iniciativas das mais diversas des-tinadas ao auxílio das vítimas das catástrofes, principalmente por meio da doação de alimentos e mantimentos aos cidadãos que pas-saram a viver destituídos de meios próprios de subsistência e garantia de dignidade;

Considerando que o princípio de solidariedade social, a dig-nidade das vítimas e dos cidadãos engajados na recuperação da co-munidade, impõe a necessidade de respeito nas relações de consumo aos valores da ética, da transparência, da probidade e da boa-fé objetiva nos termos do art. 4°, I e VI, art. 6°, IV e VI, art. 37 §2°, art. 39, IV e art. 51, IV da Lei 8.078/90;

Considerando a atmosfera de sensibilidade, o clima de co-moção social instaurado em Teresópolis com a ocorrência da ca-tástrofe, reclama do poder público, da iniciativa privada e dos agentes econômicos atuantes no mercado de consumo, uma atitude de respeito e de reverência ao forte abalo emocional comunitário responsável, de certa maneira, na fragilização e vulnerabilidade da capacidade e da percepção das pessoas em escolher e selecionar o que representa de melhor e mais viável para a continuidade normal da rotina de suas vidas;

Considerando que anunciar, ofertar e expor à venda mer-cadorias de forma associada ao impulso comunitário de socorro às vítimas da tragédia, repugna ao senso comum da moralidade coletiva, consubstanciando em uma afronta direta e injustificável aos valores da ética, da transparência e da boa-fé objetiva nas relações de con-sumo, na medida em que significa uma deliberada forma de ma-nipulação do mercado consumidor, manuseada para tirar proveito da sensibilidade emocional das pessoas a partir de uma prática que na realidade apenas almeja o lucro, muito embora se camufle no apelo ao sentimento de solidariedade social;

Considerando que os comerciantes, de uma forma geral, re-presentam a classe de pessoas mais abastadas do município, cabe a esses agentes econômicos, caso se solidarizem com os acontecimen-tos, promoverem por conta própria e de forma direta o auxílio aos desabrigados e as vítimas das tragédias, e não estimular o consumidor à aquisição de gêneros destinados à doação, por meio de práticas de comércio, como anúncios em cartazes, "outdors"e mensagens de áu-dio no interior da loja, apelando para o sentimento da solidariedade quando o objetivo real dessas manifestações publicitárias e estratégias de venda consiste predominantemente no aumento dos ganhos e in-cremento das receitas;

Considerando que essas formas de abordagem agressiva po-dem implicar no cometimento da prática de crime prevista no Código de Defesa do Consumidor como a promoção de publicidade abusiva ou enganosa, prática incriminada pela Lei 8.078/90, em seu art. 67 c/c o art. 37, § 2°;

Considerando que, acondicionar itens e produtos diversos em espécies de kits e estojos de embalagens próprios para o ato de doação, viola o direito do consumidor de livremente contratar ao

Nº 68, sexta-feira, 8 de abril de 2011

ISSN 1677-7042

COMERCIALIZAÇÃO PROIBIDA POR TERCEIROS

Este documento pode ser verificado no endereço eletrônico http://www.in.gov.br/autenticidade.html , Documento assinado digitalmente conforme MP no-2.200-2 de 24/08/2001, que institui a

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informações sobre identificação de quebra de ônibus a trafegarem nas referidas rodovias e/ou solicitações de socorro por pane mecânica de veículos dessa natureza, a fim de se identificar o número de ocor-rências e as empresas que porventura se sujeitem a tal situação fre-quentemente, facultando-se a apresentação de relatório substitutivo, em caso de impossibilidade de fornecimento das cópias dantes men-cionadas;

II- seja solicitado à ANTT e à AGER/MT o envio, no prazo de 10 (dez) dias úteis, de informações: a) sobre as empresas que operam linhas que perpassem os trechos das rodovias dantes re-feridas; b)sobre o número de reclamações dos usuários registradas perante tais órgãos, a natureza dessas declarações e eventuais pro-vidências adotadas, considerando a eventual reiteração na prática de condutas lesivas aos usuários; c) informações sobre os contratos de concessão/permissão firmados, incluindo prazos de vigência e con-dições impostas.

SAMIRA ENGEL DOMINGUES

PORTARIA Nº 68, DE 3 DE MARÇO DE 2011

O MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL, por meio do Pro-curador da República abaixo subscrito, com fundamento nos incisos II e III do artigo 129 da Constituição Federal e no inciso VII do artigo 6º da Lei Complementar nº75/93,

Considerando incumbir ao Ministério Público a defesa da ordem jurídica, do regime democrático e dos interesses sociais e individuais indisponíveis, conforme preceitua o artigo 127 da Cons-tituição da República;

Considerando ser função institucional do Ministério Público zelar pelo efetivo respeito dos Poderes Públicos e dos serviços de relevância pública aos direitos constitucionalmente assegurados, as-sim como promover inquérito civil e ação civil pública para a pro-teção dos direitos difusos e coletivos, tal como determina o artigo 129 da Constituição Federal;

Considerando, ademais, que a Constituição Federal e a LC nº75/93 incumbem ao Ministério Público a função institucional de promover inquérito civil público para a assegurar o efetivo respeito dos poderes públicos e dos serviços de relevância pública aos direitos assegurados na Constituição;

Considerando o disposto na Resolução nº23/2007 do Con-selho Nacional do Ministério Público e na Resolução nº87/2006 do Conselho Superior do Ministério Público Federal;

Considerando a obrigação do Ministério Público Federal de resguardar a máxima efetividade dos direitos fundamentais dos ci-dadãos, sobretudo a dignidade humana, o acesso à educação, à cultura e ao conhecimento científico em nível superior e a efetiva inclusão social;

Considerando que a educação - assim como os demais di-reitos sociais, culturais e econômicos - configura direito fundamental de segunda dimensão (ou geração), caracterizado por engendrar a prerrogativa de cobrança pelo cidadão de prestações positivas do Estado;

Considerando ser o ensino superior serviço público auto-rizado pela União e fiscalizado pelo Ministério da Educação e da Cultura;

Considerando o dever da Procuradoria Regional dos Direitos do Cidadão de defender os direitos constitucionais dos cidadãos em face da atuação ou omissão das instituições de ensino superior;

Considerando ser atribuição do Ministério Público Federal fiscalizar supostas irregularidades envolvendo ensino superior no Bra-sil, por constituir serviço prestado pela União (ou com sua auto-rização) e fiscalizado pelo Ministério da Educação e da Cultura, nos termos do inciso I do artigo 109 da Constituição Federal e do inciso III do artigo 39 da Lei Complementar nº75/1993;

Considerando a necessidade de maiores informações acerca dos fatos, com respaldo no princípio constitucional do contraditório e da ampla defesa, permitindo uma atuação ministerial prudente em defesa de interesses indisponíveis;

Por derradeiro, considerando a complexidade para solução do objeto do caderno apurador, bem como o esgotamento de seu prazo, conforme determina o §4º do artigo 4º da Resolução nº106/2010 do Conselho Superior do Ministério Público Federal;

Resolve converter o presente feito em INQUÉRITO CIVIL PÚBLICO para fiscalizar a suposta cobrança de valores ("taxas") por prestadora de serviço educacional superior (Faculdade Afirmativo) para o fornecimento de documentos necessários para transferência (histórico escolar e grade curricular;

Comunique-se à combativa Procuradoria Federal dos Direi-tos dos Cidadãos, nos termos do inciso I do artigo 62 da Lei Com-plementar nº75/1993 e do artigo 6º da Resolução nº87/2006 do co-lendo Conselho Superior do Ministério Público Federal.

Registre-se. Autue-se. Publique-se, conforme determinação do inciso VI do artigo 4º da Resolução nº23/2007 do egrégio Con-selho Nacional do Ministério Público e do inciso I do §1º do artigo 16 da Resolução nº87/2006 do colendo Conselho Superior do Mi-nistério Público Federal.

GUSTAVO NOGAMI

PORTARIA Nº 77, DE 10 DE MARÇO DE 2011

O MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL, pela Procuradora da República signatária, com fundamento nos incisos II e III do artigo 129 da Constituição Federal e na alínea "b" do inciso III do artigo 5º da Lei Complementar nº75/93;

Considerando incumbir ao Ministério Público a defesa da ordem jurídica, do regime democrático e dos interesses sociais e individuais indisponíveis, conforme preceitua o artigo 127 da Cons-tituição da República;

Considerando ser função institucional do Ministério Público zelar pelo efetivo respeito dos Poderes Públicos e dos serviços de relevância pública aos direitos constitucionalmente assegurados, as-sim como promover inquérito civil e ação civil pública para a pro-teção dos direitos difusos e coletivos, tal como determina o artigo 129 da Constituição Federal;

Considerando, ademais, que a Constituição Federal e a LC nº 75/93 incumbem ao Ministério Público a função institucional de pro-mover o inquérito civil público para a assegurar o efetivo respeito dos poderes públicos e dos serviços de relevância pública aos direitos assegurados na Constituição;

Considerando a necessidade de maiores informações acerca dos fatos, permitindo uma atuação ministerial prudente em defesa de interesses indisponíveis;

Por derradeiro, considerando a complexidade para solução do objeto do caderno apurador, bem como o esgotamento de seu prazo, conforme determina o §4º do artigo 4º da Resolução nº106/2010 do Conselho Superior do Ministério Público Federal;

Resolve converter o Procedimento Administrativo nº 1.20.000.000549/2009-01 em INQUÉRITO CIVIL PÚBLICO para verificar a criação e funcionamento da Coordenação Estadual de Con-trole de Infecção Hospitalar, bem como fiscalizar a ampla divulgação dos índices de infecções hospitalares no Município de Cuiabá, man-tendo-se sua ementa, número de autuação e Ofício para o qual foi distribuído.

Comunique-se à Egrégia 3ª Câmara, nos termos do inciso I do artigo 62 da Lei Complementar nº75/1993 e do artigo 6º da Resolução nº87/2006 do colendo Conselho Superior do Ministério Público Federal.

Registre-se. Autue-se. Publique-se, conforme determinação do inciso VI do artigo 4º da Resolução nº23/2007 do egrégio Con-selho Nacional do Ministério Público e do inciso I do §1º do artigo 16 da Resolução nº87/2006 do colendo Conselho Superior do Mi-nistério Público Federal.

Por oportuno, com arrimo nos incisos II e IV do artigo 8º da Lei Complementar nº 75/93, determino que se oficie:

1- à Coordenadoria da ANVISA, tendo em vista o conteúdo do ofício de fls.22/23, a fim de que informe sobre:

a) a existência, em âmbito municipal (Cuiabá) e estadual, de Coordenadorias de Controle de Infecção Hospitalar;

b) as eventuais medidas adotadas para dar publicidade aos índices de infecção em Mato Grosso.

2. ao Ministério da Saúde, mais especificamente a Divisão de Controle de Infecção Hospitalar da Vigilância Estadual, a fim de que informe se os índices obtidos no Estado de Mato Grosso estão dentro dos parâmetros normais ou toleráveis.

ANA CAROLINA OLIVEIRA TANNÚS DINIZ

PORTARIA Nº 96, DE 24 DE FEVEREIRO DE 2011

Procedimento Administrativo nº 1.34.001.007300/2010-56

O MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL, pela Procuradora da República infra-assinada, no exercício das atribuições constitucionais conferidas pelo art. 129 da Constituição da República, e:

Considerando os fatos apurados no Procedimento Adminis-trativo 1.34.001.007300/2010-56;

Considerando que as empresas de telefonia se caracterizam como fornecedores, nos termos do artigo 3º do Código de Defesa do Consumidor;

Considerando que o Código de Defesa do Consumidor es-tatuiu como direitos básicos dos consumidores a informação adequada e clara sobre os serviços prestados e o direito a uma eficaz prestação dos servidores públicos em geral (artigo 6º, incisos III e X);

Considerando o rol de atribuições elencadas nos arts. 127 e 129 da Constituição Federal, bem como o previsto no art. 6º, VII, b, e art. 7º, inciso I, da Lei Complementar 75/93;

Considerando que o objeto do presente procedimento se in-sere no rol de atribuições do Ministério Público Federal, assim como o disposto na Resolução nº 87, de 06 de abril de 2010, do Conselho Superior do Ministério Público Federal;

Considerando o papel das agências reguladoras em atuar, mediante sua função regulatória, para resguardar os direitos dos con-sumidores e estimular a eficiência nos serviços regulados (art. 22 do CDC);

Considerando que o presente procedimento foi instaurado a partir de encaminhamento de Carta de Testes e Pesquisa elaborada pelo IDEC - Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor, e recebido neste gabinete aos dias 11/01/2011, em razão da reestruturação desta PR/SP

Considerando o conteúdo das alegações apresentadas pelo representante, que revelam necessária atuação desse órgão ministerial, quais sejam, informações imprecisas e insuficientes quanto aos planos de serviços de telefonia fixa oferecidos pelas empresas Telefônica, Oi, GVT e Net, e possível inércia da ANATEL em fiscalizar o ocor-rido;

Instauro o presente INQUÉRITO CIVIL, tendo por objeto, nos termos do art. 4º da Resolução 23/2007 do CNMP, a apuração do(s) fato(s) abaixo especificado(s):

RESUMO: CONSUMIDOR. "Telefonia fixa. Pesquisa feita com as empresas Telefônica, Oi Telefonia, GVT e NET. Notícia de informações confusas e incompletas de planos de telefonia constantes nos sites das referidas empresas, bem como falta de uniformidade dos planos oferecidos".

Autue-se a presente portaria e o procedimento administrativo que a acompanha como Inquérito Civil.

Controle-se o respectivo prazo (art. 9º da Resolução nº 23/07 do Conselho Nacional do Ministério Público);

Após os registros de praxe, publique-se e comunique-se esta instauração à 3ª Câmara de Coordenação e Revisão do Ministério Público Federal, para os fins previstos nos arts. 4º, IV, e 7º, § 2º, I e II, da Resolução nº 23/2007 do Conselho Nacional do Ministério Público.

CRISTINA MARELIM VIANNA

PORTARIA Nº 114, DE 11 DE MARÇO DE 2011

O MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL, por intermédio do Procurador da República que esta subscreve, no exercício de suas atribuições constitucionais e legais, e

CONSIDERANDO que houve o decurso do prazo previsto no despacho de fl. 230;

CONSIDERANDO que continua pendente a edição de re-solução objeto da audiência púbica nº 33/2009, conforme informações prestadas pelo BACEN a fl. 228, sendo esta a última providência restante para conclusão dos trabalhos no presente feito;

CONSIDERANDO que o Ministério Público é uma insti-tuição permanente, essencial à função jurisdicional do Estado, in-cumbindo-lhe a defesa da ordem jurídica, do regime democrático e dos interesses sociais e individuais indisponíveis (art. 127, caput, da Constituição Federal e art. 1o da Lei Complementar nº 75/93 - Lei Orgânica do Ministério Público da União);

CONSIDERANDO que são funções institucionais do Mi-nistério Público promover o inquérito civil e a ação civil pública para a proteção do patrimônio público e social, do meio ambiente e de outros interesses difusos e coletivos (art. 129, inciso III, da Cons-tituição Federal, c.c. arts. 5o, incisos I, alínea h, e III, alíneas a e b, e 6o, incisos VII, alínea b, e XIV, alínea f, ambos da Lei Orgânica do Ministério Público da União);

CONSIDERANDO que o inquérito civil é procedimento in-vestigatório, instaurado e presidido pelo Ministério Público, destinado a apurar a ocorrência de fatos que digam respeito ou acarretem danos efetivos ou potenciais a interesses que lhe incumba defender, servindo como preparação para o exercício das atribuições inerentes às suas funções institucionais (art. 1º da Resolução nº 23/07 do Conselho Nacional do Ministério Público, c.c. art. 1o da Resolução nº 87/06 do Conselho Superior do Ministério Público Federal);

CONSIDERANDO que o Ministério Público pode e deve -ajuizar ação civil pública para o ressarcimento de dano ao patrimônio público e/ou destinada a levar a efeito as sanções cíveis decorrentes da prática de ato de improbidade administrativa (arts. 1o, inciso IV, e 5o, § 1o, da Lei nº 7.347/85 e arts. 5o e 17 da Lei nº 8.429/92);

CONSIDERANDO que compete aos juízes federais proces-sarem e julgarem as causas em que a União, entidade autárquica ou empresa pública federal forem interessadas na condição de autoras, rés, assistentes ou oponentes, exceto as de falência, as de acidentes de trabalho e as sujeitas à Justiça Eleitoral e à Justiça do Trabalho (art. 109, inciso I, da Constituição Federal), o que determina, numa pers-pectiva constitucional, lógica e sistemática, a respers-pectiva atribuição do Ministério Público Federal (art. 70 da Lei Orgânica do Ministério Publico da União);

Resolve instaurar INQUÉRITO CIVIL para dar continuidade ao objeto do presente feito:

1. Autuem-se a Portaria e o Procedimento Preparatório nº 1.34.001.002087/2004-48 (art. 5o, inciso III, da Resolução nº 87/06 do Conselho Superior do Ministério Público Federal).

2. Registre-se e zele-se pelas respectivas normas (Rotina de Serviços nº 01/06 da Divisão de Tutela Coletiva).

3. Controle-se o respectivo prazo (art. 9º da Resolução nº 23/07 do Conselho Nacional do Ministério Público, c.c. art. 15 da Resolução nº 87/06 do Conselho Superior do Ministério Público Fe-deral).

4. Comunique-se a instauração deste inquérito civil à 3a Câmara de Coordenação e Revisão do Ministério Público Federal, inclusive para a publicação, no Diário Oficial, da portaria de ins-tauração (art. 7º, § 2º, incisos I e II, da Resolução nº 23/07 do Conselho Nacional do Ministério Público, c.c. arts. 6º e 16, § 1º, inciso I, da Resolução nº 87/06 do Conselho Superior do Ministério Público Federal).

5. Designo o(s) Analista(s) Processual(ais) e o(s) Técnico(s) Administrativo(s) vinculado(s) ao gabinete para secretariarem o in-quérito civil (arts. 4º, inciso V, e 6º, § 1º, da Resolução nº 23/07 do Conselho Nacional do Ministério Público).

6. Reitere-se o Ofício nº 19.766/2010, datado de 17 de agos-to de 2010 (fl. 227).

Com a resposta, ou decorrido o interstício para tanto, re-tornem-me os autos conclusos para nova deliberação.

PAULO TAUBEMBLATT

PORTARIA Nº 115, DE 11 DE MARÇO DE 2011

O MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL, por intermédio do Procurador da República que esta subscreve, no exercício de suas atribuições constitucionais e legais, e

CONSIDERANDO que houve o decurso do prazo previsto no despacho de fl. 1174;

CONSIDERANDO que o objeto do presente cinge-se ao acompanhamento do Grupo de Estudos Permanentes de Acidentes de Consumo, relativo a problemas com veículos da marca Chevrolet, modelo Vectra;

CONSIDERANDO que não foi encaminhada a informação acerca do resultado do estudo realizado pela CESVI Brasil, a fim de apurar possíveis falhas técnicas de projeto ou de fabricação do re-ferido veículo;

EXEMPLAR DE ASSINANTE DA IMPRENSA NACIONAL

Este documento pode ser verificado no endereço eletrônico http://www.in.gov.br/autenticidade.html , Documento assinado digitalmente conforme MP no-2.200-2 de 24/08/2001, que institui a CONSIDERANDO as informações prestadas pelo

DENA-TRAN, de que foram solicitadas à montadora General Motors do Brasil diversas informações acerca do veículo VECTRA, bem como a disponibilização de uma unidade para que a CESVI Brasil realize testes;

CONSIDERANDO que o Ministério Público é uma insti-tuição permanente, essencial à função jurisdicional do Estado, in-cumbindo-lhe a defesa da ordem jurídica, do regime democrático e dos interesses sociais e individuais indisponíveis (art. 127, caput, da Constituição Federal e art. 1o da Lei Complementar nº 75/93 - Lei Orgânica do Ministério Público da União);

CONSIDERANDO que são funções institucionais do Mi-nistério Público promover o inquérito civil e a ação civil pública para a proteção do patrimônio público e social, do meio ambiente e de outros interesses difusos e coletivos (art. 129, inciso III, da Cons-tituição Federal, c.c. arts. 5o, incisos I, alínea h, e III, alíneas a e b, e 6o, incisos VII, alínea b, e XIV, alínea f, ambos da Lei Orgânica do Ministério Público da União);

CONSIDERANDO que o inquérito civil é procedimento in-vestigatório, instaurado e presidido pelo Ministério Público, destinado a apurar a ocorrência de fatos que digam respeito ou acarretem danos efetivos ou potenciais a interesses que lhe incumba defender, servindo como preparação para o exercício das atribuições inerentes às suas funções institucionais (art. 1º da Resolução nº 23/07 do Conselho Nacional do Ministério Público, c.c. art. 1o da Resolução nº 87/06 do Conselho Superior do Ministério Público Federal);

CONSIDERANDO que o Ministério Público pode e deve -ajuizar ação civil pública para o ressarcimento de dano ao patrimônio público e/ou destinada a levar a efeito as sanções cíveis decorrentes da prática de ato de improbidade administrativa (arts. 1o, inciso IV, e 5o, § 1o, da Lei nº 7.347/85 e arts. 5o e 17 da Lei nº 8.429/92);

CONSIDERANDO que compete aos juízes federais proces-sarem e julgarem as causas em que a União, entidade autárquica ou empresa pública federal forem interessadas na condição de autoras, rés, assistentes ou oponentes, exceto as de falência, as de acidentes de trabalho e as sujeitas à Justiça Eleitoral e à Justiça do Trabalho (art. 109, inciso I, da Constituição Federal), o que determina, numa pers-pectiva constitucional, lógica e sistemática, a respers-pectiva atribuição do

No documento EXEMPLAR DE ASSINANTE DA IMPRENSA NACIONAL (páginas 91-94)