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PROCURADORIA FEDERAL DOS DIREITOS DO CIDADÃO

No documento EXEMPLAR DE ASSINANTE DA IMPRENSA NACIONAL (páginas 88-91)

MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL

PROCURADORIA FEDERAL

DOS DIREITOS DO CIDADÃO

PORTARIA Nº 4, DE 6 DE ABRIL DE 2011

A PROCURADORA FEDERAL DOS DIREITOS DO CI-DADÃO, no uso de suas atribuições decorrentes dos artigos 127 e 129, II, da Constituição Federal, relacionadas a defesa dos direitos constitucionais do cidadão, bem como no que preceitua o art. 6º, VII, alíneas "a" a "d", artigos 11, 39 e 40 da Lei Complementar nº 75/93, resolve instaurar o presente inquérito civil público e

Considerando que compete ao Ministério Público instaurar inquérito civil para a proteção dos direitos constitucionais e de outros interesses difusos e coletivos, bem como zelar pelo efetivo respeito dos Poderes Públicos e dos serviços de relevância pública aos direitos assegurados nesta Constituição, promovendo as medidas necessárias a sua garantia, conforme estabelece a Constituição da República (art. 127 e 129, II da CF);

Considerando ser a dignidade da pessoa humana fundamento da República Federativa do Brasil (art. 1º, III da CF), bem como a saúde direito de todos e dever do estado, garantido o acesso universal e igualitário às ações e serviços para sua promoção, proteção e re-cuperação (art. 196 da CF);

Considerando a Lei nº 10.216/2001 que, dispondo sobre a proteção e os direitos das pessoas com transtornos mentais, estabelece que a internação, em qualquer de suas modalidades, só será indicada quando os recursos extra-hospitalares se mostrarem insuficientes, as-sim como estabelece ser direito da pessoa portadora de transtorno mental ser tratada com humanidade e respeito e no interesse ex-clusivo de beneficiar sua saúde, visando alcançar sua recuperação pela inserção na família, no trabalho e na comunidade (art. 2º e art.º 4 da Lei 10.216/2001);

Considerando que a Lei de Execuções Penais (Lei nº 7.210/1984) estabelece que as pessoas com transtorno mental em medida de segurança serão submetidas a internação em Hospital de Custódia e Tratamento Psiquiátrico (art. 99 da Lei nº 7.210/1984);

Considerando a necessidade de harmonização dos preceitos da Lei 10.216/2001 com as disposições normativas da Lei de Exe-cuções Penais, no que tange às pessoas com transtorno mental in-fratoras, assim como a Resolução nº 4 de 30 de julho de 2010, do Conselho Nacional de Política Criminal e Penitenciária, que sobre as diretrizes nacionais de atenção aos pacientes judiciários em execução de medidas de segurança , orienta para a observação dos princípios estabelecidos pela Lei nº 10.216/2001, redirecionando o modelo as-sistencial de tratamento e cuidado em saúde mental de acordo com o modelo antimanicomial, por serviços substitutivos em meio aberto;

Considerando que o procedimento administrativo nº 1.00.000.006131/2008-19, cujo objeto é acompanhar " a atuação das Procuradorias da República em saúde mental-Inspeção Nacional de Unidades Psiquiátricas dos Direitos Humanos, realizado em 16 es-tados da Federação e no Distrito Federal", contém indícios de vio-lação dos direitos das pessoas com transtorno mental nos Hospitais de Custódia e Tratamento, em face estrutura inadequada, falta de pro-fissionais de saúde, educação e outros;

Considerando o relatório do Workshop sobre saúde mental, promovido pela Procuradoria Federal dos Direitos do Cidadão, em 09 de outubro de 2008, oportunidade na qual apontou-se a necessidade de resolver as contradições entre a lei de reforma psiquiátrica e a lei de execução penal;

Considerando as visitas realizadas pela Procuradora Federal dos Direitos do Cidadão nas dependências da Penitenciária de Bra-sília, ala de cumprimento de medida de segurança (2009); no Hospital de Custódia e Tratamento Psiquiátrico de Manaus (AM, 2010) e no Hospital de Custódia e Tratamento Psiquiátrico na Ilha de Itamaracá (PE, 2009), nas quais vislumbrou-se a necessidade de atenção para esse segmento da população carcerária;

Considerando os Encontros Nacionais sobre o Atendimento a Pessoas em Medida de Segurança promovidos pelo Ministério da Saúde, realizados em 05 e 06 de agosto de 2008 e entre 19 e 20 de agosto, respectivamente, os quais contaram com a participação da Procuradoria Federal dos Direitos do Cidadão;

Considerando a instituição de comissão, pela Procuradoria Federal dos Direitos do Cidadão, para analisar a situação dos presos e presas com transtornos mentais em cumprimento de medida de segurança, bem como para verificar a situação dos Hospitais de Cus-tódia e Tratamento Psiquiátrico existentes em todas as unidades da federação (Portaria nº 17/2009);

Considerando que os elementos até então colhidos apontam a necessidade de aprofundar as investigações e análises sobre o tema;

Resolve instaurar INQUÉRITO CIVIL, determinando: 1. Registro e autuação da presente portaria juntamente com as peças retiradas do procedimento acima citado, assinalando como objeto do Inquérito Civil: "apurar a aplicação da Lei nº 10.216/2001 ao sistema penitenciário nacional, tendo em vista a execução das medidas de segurança nos Hospitais de Custódia e Tratamento".

Como providências instrutórias, determina-se: a) verificar data para a realização de audiência pública; b) convidar as instituições, órgãos públicos e entidades não governamentais, sociedade civil, para apresentarem informes nos au-tos do presente inquérito.

2. Publique-se esta portaria, conforme artigo 16, § 1º da Resolução nº 87/CSMPF.

GILDA PEREIRA DE CARVALHO

PORTARIA Nº 13, DE 8 DE MARÇO DE 2011

Ref.: Procedimento Administrativo nº 1.14.007.000170/2010-63

MÁRIO ALVES MEDEIROS, Procurador da República, lo-tado e em exercício na Procuradoria da República no Município de Vitória da Conquista, nos termos do art. 2º, I, da Resolução nº 23/07 do CNMP, e do art. 2, I, da Resolução nº 87/06, do CSMPF e,

CONSIDERANDO:

Que o Ministério Público Federal é instituição permanente, essencial à função jurisdicional do Estado, incumbindo-lhe a defesa da ordem jurídica, do regime democrático e dos interesses sociais e individuais indisponíveis;

Que é função institucional do Ministério Público Federal promover o inquérito civil e a ação civil pública para a proteção dos interesses coletivos, inclusive dos direitos dos consumidores e usuá-rios de serviços públicos, cabendo-lhe zelar pelo respeito dos Poderes Públicos e dos serviços de relevância pública aos direitos assegurados na Constituição da República;

O inteiro teor de procedimento encaminhado pelo Ministério Público do Estado da Bahia, instaurado a partir de abaixo-assinado firmado por assentados do Projeto de Assentamento Amaralina pe-dindo providências quanto às condições da água utilizada para con-sumo humano no local.

O teor do art. 4º, §4º, da Resolução CSMPF nº 87/2006; Resolve instaurar INQUÉRITO CIVIL PÚBLICO, com o fito de apurar adequadamente os fatos.

De conseguinte, deverá o Cartório:

- Registrar e autuar a presente portaria, juntamente com o procedimento administrativo nº 1.14.007.000170/2010-63;

- Registrar que o objeto do presente inquérito civil público é a apuração da qualidade da água utilizada para consumo humano no Projeto de Assentamento Amaralina, em Vitória da Conquista/BA.

Outrossim, para impulsionamento do feito, determino seja encaminhada cópia integral dos autos ao INCRA, solicitando-se es-clarecimentos quanto à responsabilidade pela edificação e manuten-ção do sistema de abastecimento de água no Projeto de Assentamento Amaralina, chamando a atenção para a negativa, pelo CAR, de exis-tência de convênio com a respectiva Associação de Moradores.

Fica a servidora Leylane Santana do Nascimento Bahia, ocu-pante do cargo de Técnico Administrativo, nos termos do art. 4º, da Resolução nº 23/2007 - CNMP, nomeada para funcionar como Se-cretária; a qual será substituída, em suas ausências, pelos demais servidores que integram o Setor Jurídico desta Procuradoria da Re-pública, por meio de termo nos autos.

Por fim, fica determinado que seja cientificada a Exma. PFDC, com remessa, em dez dias, nos termos do art. 6º, da Resolução nº 87/2006 - CSMPF, de cópia da presente portaria, solicitando-se a sua publicação.

MÁRIO ALVES MEDEIROS

PORTARIA Nº 63, DE 21 DE MARÇO DE 2011

O MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL, pelo procurador da República signatário, no exercício das atribuições constitucionais con-feridas pelo art. 129 da Constituição da República, e:

a) considerando o rol de atribuições elencadas nos arts. 127 e 129 da Constituição Federal;

b) considerando a incumbência prevista no art. 6º, VII, c, e art. 7º, inciso I, da Lei Complementar nº75/93;

c) considerando que o objeto do presente procedimento se insere no rol de atribuições do Ministério Público Federal;

d) considerando o disposto na Resolução nº 23, de 17 de setembro de 2007, do Conselho Nacional do Ministério Público;

e) considerando os elementos constantes nas presentes peças de informação;

Resolve o signatário, INSTAURAR o presente INQUÉRITO CIVIL, para promover ampla apuração dos fatos noticiados.

Autue-se a presente portaria e as peças de informação que a acompanham como inquérito civil. Registre-se que o objeto do IC consiste em promover o acompanhamento da Ação Civil Pública nº2006.33.00.006577-3.

Determino ainda: a) a expedição de ofício ao Procurador Regional dos Direitos do Cidadão, Dr. Alan Rogério Mansur Silva, para que informe se a Gerente Executiva do INSS no Estado do Pará já se manifestou sobre as informações requisitadas, nos moldes do OFÍCIO/PRDC/PR/PA/Nº1538/2010-C (encaminhar cópia).

Após os registros de praxe, publique-se e comunique-se esta instauração à Procuradoria Federal dos Direitos do Cidadão (PFDC), encaminhando-se cópia do arquivo digital, referente à presente por-taria, através do endereço eletrônico pfdc005@pgr.mpf.gov.br, para os fins previstos nos arts. 4º, VI, e 7º, § 2º, I e II, da Resolução n.º 23/2007 do Conselho Nacional do Ministério Público.

DOMÊNICO D'ANDREA NETO

PORTARIA Nº 348, DE 4 DE ABRIL DE 2011

O MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL, fundamentado no art. 129, VI, da Constituição Federal c/c art. 6º, VII e 7º, I da Lei Complementar n.º 75/93 e art. 8º, §1º da Lei n.º 7.347/85 e de acordo com as Resoluções n.º 87/06/CSMPF e n.º 23/07/CNMP, com o objetivo de apurar a não concessão a idoso de transporte rodoviário interestadual gratuito ou com desconto, nos termos da Lei 10.741/2003 e Decreto nº 5.934/2006, pela empresa Gontijo Trans-portes Ltda, resolve converter o presente Procedimento Administra-tivo (n.º 1.14.004.000013/2011-69) em INQUÉRITO CIVIL PÚBLI-CO.

Proceda-se ao registro e autuação da presente, comunique-se à Procuradoria Federal dos Direitos do Cidadão do Ministério Público Federal, para fins do art. 6º da Resolução n.º 87/06/CSMPF e pu-blique-se, por meio eletrônico (internet), nos moldes dos arts. 4º, VI e 7º, §2º, II da Resolução n.º 23/07/CNMP.

MARCOS ANDRÉ CARNEIRO SILVA Procurador da República

PORTARIA Nº 349, DE 4 DE ABRIL DE 2011

O MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL, fundamentado no art. 129, VI, da Constituição Federal c/c art. 6º, VII e 7º, I da Lei Complementar n.º 75/93 e art. 8º, §1º da Lei n.º 7.347/85 e de acordo com as Resoluções n.º 87/06/CSMPF e n.º 23/07/CNMP, com o objetivo de regularizar o recebimento do benefício Bolsa Família pela Sra. Debora Batista da Silva, residente no município de Feira de Santana/BA, que está suspenso desde 2006, resolve converter o pre-sente Procedimento Administrativo (n.º 1.14.004.000057/2010-16) em INQUÉRITO CIVIL PÚBLICO.

Proceda-se ao registro e autuação da presente, comunique-se à Procuradoria Federal dos Direitos do Cidadão do Ministério Público Federal, para fins do art. 6º da Resolução n.º 87/06/CSMPF e pu-blique-se, por meio eletrônico (internet), nos moldes dos arts. 4º, VI e 7º, §2º, II da Resolução n.º 23/07/CNMP.

MARCOS ANDRÉ CARNEIRO SILVA Procurador da República

PORTARIA N° 24, DE 17 DE MARÇO DE 2011

O MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL, pelo Procurador da República signatário, no exercício de suas atribuições constitucionais conferidas pelo art. 129 da Constituição da República, e:

a) considerando o rol de atribuições elencadas nos arts. 127 e 129 da Constituição Federal;

b) considerando a incumbência prevista no art. 6º, VII, b, e art. 7º, inciso I, da mesma Lei Complementar;

c) considerando que o objeto do presente procedimento se insere no rol de atribuições do Ministério Público Federal;

d) considerando o disposto na Resolução nº 23, de 17 de setembro de 2007, do Conselho Nacional do Ministério Público;

e) considerando os elementos constantes nas presentes peças de informação;

Instaure-se o INQUÉRITO CIVIL PÚBLICO nº 1.15.000.001769/2010-21 para apurar irregularidades praticadas na contratação de serviços de limpeza pública da sede e demais distritos e localidades do município de Trairi, cujo procedimento licitatório culminou na desclassificação da empresa Alves Nogueira e Comércio de Construção LTDA - ME.

Autue-se a presente portaria e as peças de informação que a acompanham como inquérito civil.

Determino, ainda, seja oficiado, com cópia de toda a do-cumentação acostada ao feito:

a) o representante, a fim de que esclareça se nos proce-dimentos licitatórios narrados na peça de informação, há interesse federal, notadamente quanto aos recursos envolvidos.

Após os registros de praxe, publique-se e comunique-se esta instauração à PFDC do Ministério Público Federal, para os fins pre-vistos nos arts. 4º, VI, e 7º, § 2º, I e II, da Resolução n.º 23/2007 do Conselho Nacional do Ministério Público.

RICARDO MAGALHÃES DE MENDONÇA

PORTARIA N° 25, DE 17 DE MARÇO DE 2011

O MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL, pelo Procurador da República signatário, no exercício de suas atribuições constitucionais conferidas pelo art. 129 da Constituição da República, e:

a) considerando o rol de atribuições elencadas nos arts. 127 e 129 da Constituição Federal;

b) considerando a incumbência prevista no art. 6º, VII, b, e art. 7º, inciso I, da mesma Lei Complementar;

c) considerando que o objeto do presente procedimento se insere no rol de atribuições do Ministério Público Federal;

d) considerando o disposto na Resolução nº 23, de 17 de setembro de 2007, do Conselho Nacional do Ministério Público;

e) considerando os elementos constantes nas presentes peças de informação;

Instaure-se o INQUÉRITO CIVIL PÚBLICO nº 1.15.003.0000247/2009-64 para apurar a inclusão indevida de quatro pessoas da família do Sr. Antônio Gomes Frota no assentamento Alegre, distrito de Patriarca, Sobral.

Autue-se a presente portaria e as peças de informação que a acompanham como inquérito civil.

Determino, ainda, seja oficiado, com cópia da representação anexa:

a) o INCRA, a fim de preste informações circunstanciadas sobre os fatos reportados na representação.

Após os registros de praxe, publique-se e comunique-se esta instauração à PFDC do Ministério Público Federal, para os fins pre-vistos nos arts. 4º, VI, e 7º, § 2º, I e II, da Resolução n.º 23/2007 do Conselho Nacional do Ministério Público.

EXEMPLAR DE ASSINANTE DA IMPRENSA NACIONAL

Este documento pode ser verificado no endereço eletrônico http://www.in.gov.br/autenticidade.html , Documento assinado digitalmente conforme MP no-2.200-2 de 24/08/2001, que institui a

PORTARIA Nº 32, DE 1° DE ABRIL DE 2011

O MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL, por intermédio do Procurador da República que este subscreve, com lastro nos arts.127 caput e 129 da Constituição da República de 1988, bem como art.6º, VII, da Lei Complementar 75/93; e

1) Considerando o disposto na Resolução nº 87/2006 do Conselho Superior do Ministério Público Federal;

2) Considerando o disposto na Resolução nº 23/2007 do Conselho Nacional do Ministério Público;

3) Considerando a necessidade de continuidade das inves-tigações dos fatos referentes ao Procedimento Administrativo nº 1.30.017.000414/2010-45, determina:

Art. 1º - Converta-se o presente Procedimento Administra-tivo em Inquérito Civil Público, com a seguinte ementa: "DIREITOS DO CIDADÃO - Portadores de deficiência. Dificuldades no acesso aos veículos coletivos que não aceitam o vale social. Empresa de ônibus União. Município de Duque de Caxias."

Art. 2º - Comunique-se à Procuradoria Federal dos Direitos do Cidadão, para conhecimento e publicação.

RENATO DE FREITAS SOUZA MACHADO

PORTARIA Nº 36, DE 5 DE ABRIL DE 2011

Inquérito Civil Público nº 1.29.002.000079/2011-46. Interessados: Ministério da Saúde, Hospital Pompéia. Assunto: DIREITOS DO CIDADÃO -Apurar a regularidade de fornecimento do medicamento IMUNOGLOBULINA G HUMANA ANTI-RHO, pelos laboratórios responsáveis, à rede de saúde pública. FABIANO DE MORAES, Procurador da República, no uso de suas atribuições legais, com fulcro no art. 8º da Lei Complementar nº 75/93, e

Considerando o teor de manifestação da diretoria do Hospital Pompéia encaminhada a esta Procuradoria da República pela Pro-motoria de Justiça Especializada de Caxias do Sul;

Considerando que, conforme a aludida manifestação, o mer-cado está carente de oferta da medicação IMUNOGLOBULINA G HUMANA ANTI-RHO;

Considerando que, tal medicamento é produzido atualmente pelos laboratórios BAXTER, KAMADA E MEIZLER, conforme in-formado pelo Superintendente Assistencial do Hospital Pompéia, de Caxias do Sul;

Considerando que, a falta de administração do medicamento poderá ocasionar riscos à saúde e à vida da parturiente e do feto;

Considerando que nos termos do art. 129, da Constituição Federal, e do art. 6º, VII, "a" e "D" e o art. 7º, I, da Lei Com-plementar nº 75/93, compete ao Ministério Público Federal a proteção dos direitos constitucionais bem como dos interesses individuais disponíveis, homogêneos, sociais, difusos e coletivos e instaurar in-quéritos civis públicos visando ao exercício de suas funções ins-titucionais; resolve:

Instaurar o presente INQUÉRITO CIVIL PÚBLICO, nos termos da Resolução nº 87 do CSMPF, objetivando a regular e legal coleta de elementos visando a apuração dos fatos mencionados.

À Secretaria, para registro, autuação e a adoção das seguintes providências:

- Oficiar à Agência Nacional de Vigilância Sanitária - AN-VISA para que preste informações acerca da interrupção simultânea, por parte dos três laboratórios fabricantes, do medicamento em ques-tão, visto sua extrema importância para resguardar a saúde e a vida das mulheres grávidas e de seus fetos. Também que relate sua in-gerência na fiscalização e controle da distribuição de tais medica-mentos;

- Oficiar aos laboratórios referidos para que informe as ra-zões pelas quais o medicamento não se encontrava disponível para venda, indicando se tal situação já ocorreu em outras oportunida-des;

- Comunicar à PFDC a instauração deste Inquérito Civil Público, conforme dispõe o artigo 6º da Resolução nº 87 do Conselho Superior do Ministério Público Federal, solicitando a publicação da presente Portaria, conforme previsto no Art. 16, § 1º, I desta Re-solução.

Após cumpridas as determinações, e recebidas as informa-ções pertinentes, venha o procedimento concluso para deliberação.

FABIANO DE MORAES

PORTARIA Nº 50, DE 5 DE ABRIL DE 2011

Inquérito Civil Público nº 1.29.002.000091/2011-51. Interessados: Se-cretaria de Direitos Humanos da Presidên-cia da República, Conselho Estadual do Idoso do RS e Terezinha Dom Bosco. As-sunto: DIREITOS DO CIDADÃO - Apurar possíveis ocorrências de maus-tratos e ne-gligência em Instituição de Longa Perma-nência para Idosos localizada em Caxias do Sul.

FABIANO DE MORAES, Procurador da República, no uso de suas atribuições legais, com fulcro no art. 8º da Lei Complementar nº 75/93, e

Considerando o teor de manifestação encaminhada a esta Procuradoria da República pela Secretaria de Direitos Humanos da

Presidência da República, noticiando possíveis ocorrências de maus-tratos e negligência em Instituição de Longa Permanência para Idosos localizada em Caxias do Sul, especificamente em relação à idosa Terezinha Dom Bosco;

Considerando que, conforme o art. 230, da Constituição Fe-deral, "a família, a sociedade e o Estado têm o dever de amparar as pessoas idosas, assegurando sua participação na comunidade, defen-dendo sua dignidade e bem-estar e garantindo-lhes o direito à vi-da";

Considerando que, nos termos do art. 4º, da Lei n° 10.741/2003 (Estatuto do Idoso), "nenhum idoso será objeto de qual-quer tipo de negligência, discriminação, violência, crueldade ou opressão, e todo atentado aos seus direitos, por ação ou omissão, será punido na forma da lei";

Considerando que nos termos do art. 129, da Constituição Federal, e do art. 6º, VII, "a" e "D" e o art. 7º, I, da Lei Com-plementar nº 75/93, compete ao Ministério Público Federal a proteção dos direitos constitucionais bem como dos interesses individuais disponíveis, homogêneos, sociais, difusos e coletivos e instaurar in-quéritos civis públicos visando ao exercício de suas funções ins-titucionais; resolve:

Instaurar o presente INQUÉRITO CIVIL PÚBLICO, nos termos da Resolução nº 87 do CSMPF, objetivando a regular e legal coleta de elementos visando a apuração dos fatos mencionados.

À Secretaria, para registro, autuação e a adoção das seguintes providências:

- Realize-se diligência na Casa de Repouso Sítio do Vovô, preferencialmente em conjunto com o Conselho Municipal do Idoso de Caxias do Sul, para que sejam verificadas as condições do local, e possíveis indícios de negligência ou maus-tratos aos idosos que lá estão internados;

- Comunicar à PFDC a instauração deste Inquérito Civil Público, conforme dispõe o artigo 6º da Resolução nº 87 do Conselho Superior do Ministério Público Federal, solicitando a publicação da presente Portaria, conforme previsto no Art. 16, § 1º, I desta Re-solução.

Após cumpridas as determinações, e recebidas as informa-ções pertinentes, venha o procedimento concluso para deliberação.

FABIANO DE MORAES

PORTARIA Nº 47, DE 4 DE ABRIL DE 2011

Referente ao Procedimento Administrativo nº 1.24.001.000115/2009-43

A Dra. Acácia Soares Peixoto Suassuna, Procuradora da Re-pública, lotada na PRM/Campina Grande/PB, no uso de suas atri-buições legais, com fulcro na Resolução CSMPF nº 87, de 03 de agosto de 2006, do Conselho Superior do Ministério Público Federal, resolve:

Converter, com espeque no art. 2º, § 7º, da Resolução nº 23/2007, do Conselho Nacional do Ministério Público - CNMP, e art. 4º da Resolução nº 87/06 do Conselho Superior do Ministério Público Federal - CSMPF, o Procedimento Administrativo em epígrafe em Inquérito Civil Público - ICP, no intuito de apurar possível ato de ilegalidade da Universidade Federal de Campina Grande, consistente na recusa em registrar, no histórico escolar dos alunos, as notas eventualmente obtidas por eles em instituição de ensino superior diversa da UFCG.

Registrada esta, sejam inicialmente tomadas as seguintes

No documento EXEMPLAR DE ASSINANTE DA IMPRENSA NACIONAL (páginas 88-91)