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considerando o valor envolvido.

COFINS MULTA DE OFÍCIO

PROCESSO Nº. 16151.000310/2007-15

Juízo Não aplicável

Instância Não aplicável

Data de instauração Não aplicável

Partes no processo Autor: União Federal – Fazenda Nacional

Réu: Eletropaulo Metropolitana Eletricidade de São Paulo

S/A

Valores, bens ou R$ 59 milhões (atualizado até dezembro de 2015).

direitos envolvidos

Principais fatos Auto de infração lavrado para exigir crédito tributário

relativo a COFINS (período de apuração compreendido

entre abril de 1992 a março de 1993), acrescido de multa

de ofício calculada no percentual de 100% e juros com base

na Selic. No exclusivo entendimento da Receita Federal do

Brasil, a multa de ofício se justifica pelo fato de os créditos

de COFINS terem sido recolhidos por meio da Anistia Fiscal

instituída pela MP 2158/99 1999 e não no prazo original do

pagamento do tributo. Decisão desfavorável em 1ª

instância e parcialmente desfavorável em 2ª instância

administrativa. Em Janeiro/2015 fomos intimados de

decisão que negou seguimento ao recurso especial ao

CARF. Assim, tornou-se definitiva a decisão que reduziu a

multa de ofício de 100% para 75%, bem como excluiu a

incidência da SELIC sobre tais valores. Como não há mais a

possibilidade de recurso, o débito foi reduzido de R$ 221.6

milhões para R$ 59 milhões. Será ajuizada ação cautelar

preparatória de execução fiscal para possibilitar a garantia

do débito e a consequente suspensão da exigibilidade. O

mérito do processo será discutido nos autos da futura

execução fiscal a ser proposta pela Receita Federal.

Chance de perda Possível

Análise do impacto em Possibilidade de discussão judicial com a apresentação de caso de perda do

garantia integral dos valores.

processo

AUTOS DE INFRAÇÃO ICMS

PROCESSO Nº. 4.034.320-0 Juízo Esfera Administrativa

Instância 2ª instância

Data de instauração 11/12/2013

Partes no processo Valores, bens ou direitos envolvidos Principais fatos Chance de perda Análise do impacto em caso de perda do processo

Autor: Fazenda do Estado de São Paulo

Réu: Eletropaulo Metropolitana Eletricidade de São Paulo S/A

R$25,7 milhões (atualizado até dezembro de 2015).

Auto de infração lavrado em virtude de suposto aproveitamento indevido de créditos de ICMS oriundos da entrada de mercadorias destinadas ao ativo imobilizado da empresa, relativo ao período de janeiro/08 a novembro/09. O trabalho fiscal desconsiderou parte dos créditos aproveitados por entender que determinadas mercadorias não podem ser consideradas como ativo imobilizado, na medida em que seriam bens alheios à atividade e/ou destinados a uso e consumo da empresa. Decisão de primeira instância desfavorável. Aguardando julgamento de recurso ordinário.

Possível

Possibilidade de discussão judicial com a apresentação da respectiva garantia dos valores.

PROCESSO Nº. 4.034.485-0

Juízo Esfera Administrativa

Instância 2ª instância

Data de instauração 20/12/2013

Partes no processo Autor: Fazenda do Estado de São Paulo

Réu: Eletropaulo Metropolitana Eletricidade de São Paulo S/A

Valores, bens ou R$17,2 milhões (atualizado até dezembro de 2015).

direitos envolvidos

Principais fatos Auto de infração lavrado em virtude do aproveitamento indevido de créditos de ICMS a título de estorno de débitos. Decisão de 1ª instância desfavorável aos interesses da AES Eletropaulo. Atualmente, aguarda-se o julgamento do recurso ordinário.

Chance de perda Remoto (período de janeiro à novembro de 2008) /Possível (período de novembro de 2008 em diante).

Análise do impacto em Possibilidade de discussão judicial com a apresentação da

caso de perda do respectiva garantia dos valores.

processo

PROCESSO Nº. 4.034.972-1

Juízo Esfera Administrativa

Instância 2ª instância

Valores, bens ou direitos envolvidos Principais fatos Chance de perda Análise do impacto em caso de perda do processo

Réu: Eletropaulo Metropolitana Eletricidade de São Paulo S/A

R$30,2 milhões (atualizado até dezembro de 2015).

Auto de Infração lavrado em virtude de aproveitamento indevido de créditos de ICMS a título de estorno de débitos e utilização de crédito relativos a notas fiscais emitidas a mais de cinco anos. Decisões desfavoráveis em 1ª e 2ª instância administrativas. Atualmente, aguarda-se o julgamento do recurso especial.

Possível

Possibilidade de discussão judicial com a apresentação da respectiva garantia dos valores.

PROCESSO Nº. 4.068.615-2

Juízo Esfera Administrativa

Instância 1ª instância

Data de instauração 14/12/2015

Partes no processo Autor: Fazenda do Estado de São Paulo

Réu: Eletropaulo Metropolitana Eletricidade de São Paulo S/A

Valores, bens ou R$4,4 milhões (atualizado até dezembro de 2015).

direitos envolvidos

Principais fatos Auto de infração lavrado em virtude de suposto aproveitamento indevido de créditos de ICMS oriundos da entrada de mercadorias destinadas ao ativo imobilizado da empresa, relativo ao período de janeiro/10 a novembro/11. O trabalho fiscal desconsiderou parte dos créditos aproveitados por entender que determinadas mercadorias não podem ser consideradas como ativo imobilizado, na medida em que seriam bens alheios à atividade e/ou destinados a uso e consumo da empresa. Apresentada defesa administrativa, a qual encontra-se pendente de julgamento.

Chance de perda Possível

Análise do impacto em Possibilidade de discussão judicial com a apresentação da

caso de perda do respectiva garantia dos valores.

processo

Ação Declaratória e Auto de Infração CSLL – Base Negativa

PROCESSO Nº. 2005.61.00.025272-3 e 19515.002923/2010- 12, respectivamente.

Juízo Instância Data de instauração Partes no processo Valores, bens ou direitos envolvidos Principais fatos Chance de perda Análise do impacto em caso de perda do processo Justiça Federal 2ª instância 16/08/2006

Autor: AES Eletropaulo Réu: União Federal

R$ 130,5 milhões (atualizado até dezembro de 2015). Ação Declaratória visando afastar a aplicação da MP nº. 2.158/01, que determinou que as empresas decorrentes de cisão parcial somente poderiam aproveitar os créditos de base negativa de CSLL na exata proporção do patrimônio líquido da empresa cindida. Decisões Favoráveis em 1ª e 2ª instância. Atualmente, aguarda-se julgamento dos embargos de declaração opostos pela União Federal.

Apesar desta decisão, que suspende a exigibilidade do débito, em setembro de 2010, a Receita Federal lavrou Auto de Infração e proferiu um Despacho Decisório em face da controlada indireta Eletropaulo exigindo valores de CSLL compensados nos 3º e 4º trimestres de 2005 e nos anos de 2006 e 2007. Em julho de 2012, houve decisão de 1ª instância desfavorável para a controlada indireta Eletropaulo. Foi apresentado Recurso Voluntário, o qual teve decisão parcialmente favorável à controlada indireta Eletropaulo. Em Dez/14, foi mantida a decisão parcialmente favorável que cancelou a cobrança da multa isolada (R$ 22,3 MM -em valores históricos), mantendo a autuação com relação ao principal, multa de ofício e SELIC (R$ 65,1 MM – em valores históricos). Como não há mais a possibilidade de recurso administrativo, a parte desfavorável da autuação permanece em discussão na ação declaratória.

Possível

Caso sobrevenha decisão desfavorável, a Companhia terá que desembolsar o valor de R$ 130,5 milhões (atualizado até dezembro de 2015), o que resultará em um impacto financeiro adverso para a Companhia, considerando o valor envolvido.

Contribuição Previdenciária

PROCESSO Nº. 2004.61.82.050718-6 (embargos n° 2005.6182000188-0); 2007.61.82.001769-0 (embargos n° 2007.6182006923-8) e

Juízo Instância Data de instauração Partes no processo Valores, bens ou direitos envolvidos Principais fatos Chance de perda Análise do impacto em caso de perda do processo Valor Provisionado FINSOCIAL Justiça Federal 1ª instância e 2ª instância 13/09/2004; 23/06/2004 e 07/02/2007 Autor: União Federal

Réu: AES Eletropaulo

O valor total das ações representa o montante de R$ 32,4 milhões (atualizado até dezembro de 2015).

Três Execuções Fiscais promovidas pelo INSS em face da Companhia. Em suma as discussões versam sobre a possível incidência de contribuição previdenciária sobre diferentes verbas de cunho não remuneratório. Duas execuções fiscais tiveram decisão de 1ª instância desfavorável e, no momento, aguarda-se decisão de 2ª instância. A outra execução fiscal ainda encontra-se pendente de julgamento em primeira instância.

Possível

Caso sobrevenha decisão desfavorável, a Companhia terá que desembolsar o valor de R$ 32,4 milhões (atualizado até dezembro de 2015), o que resultará em um impacto financeiro adverso para a Companhia, considerando o valor envolvido.

R$ 15,5 milhões (atualizado até dezembro de 2015).

PROCESSO Nº. 10880.725887/2011-07 e 16349.720115/2012-65

Juízo Esfera Administrativa

Instância 2ª instância

Data de instauração 07/08/2012

Partes no processo Autor: Receita Federal do Brasil Réu: AES Eletropaulo

Valores, bens ou R$185 milhões (atualizado até dezembro de 2015).

direitos envolvidos

Principais fatos Em razão de decisão definitiva concedida em processo judicial, a Companhia teve reconhecido o direito de compensar os créditos de FINSOCIAL, relativos ao período de setembro de 1989 a março de 1992, bem como seus respectivos expurgos inflacionários (correção monetária). Contudo, por supostas divergências na apuração dos créditos apurados, a Receita Federal não homologou parte das compensações, dando início a uma nova discussão sobre o montante não homologado. Apresentada manifestação de inconformidade, a qual foi julgada improcedente. Atualmente, aguarda-se o julgamento do

Chance de perda Análise do impacto em caso de perda do processo COFINS Anistia recurso voluntário. Possível

Possibilidade de discussão judicial com a apresentação de garantia integral dos valores.

PROCESSO Nº. 0044512-19.1999.4.03.6100

Juízo Justiça Federal

Instância 2ª instância

Data de instauração 09/09/1999

Partes no processo Autor: AES Eletropaulo Réu: União Federal

Valores, bens ou O valor total das ações representa o montante de R$ 745,3

direitos envolvidos milhões (atualizado até dezembro de 2015).

Principais fatos Decisão favorável à AES Eletropaulo em 1ª instância (Nov/2008). Decisão favorável em 2ª instância (Jul/12) quanto ao mérito, mas desfavorável com relação à cobrança de 20%, relativo aos encargos legais, pois estes, no entendimento da Procuradoria da Fazenda, não estariam incluídos na anistia concedida pelo Governo Federal. Diante dessa decisão apresentamos embargos de declaração à 2ª instância, o qual aguarda julgamento.

Chance de perda Possível (R$ 149 milhões)/Remoto (R$ 596,2 milhões)

Análise do impacto em Caso sobrevenha decisão desfavorável, a Companhia terá

caso de perda do que desembolsar o valor de R$ 149 milhões (atualizado até

processo dezembro de 2015), o que resultará em um impacto financeiro adverso para a Companhia, considerando o valor envolvido.

FGTS

PROCESSO Nº. 0008551-36.2007.4.03.6100

Juízo Justiça Federal

Instância 2ª instância

Data de instauração 13/09/2004; 23/06/2004 e 07/02/2007

Partes no processo Autor: AES Eletropaulo Réu: União Federal

Valores, bens ou O valor total das ações representa o montante de R$ 85,2

direitos envolvidos milhões (atualizado até dezembro de 2015).

Principais fatos Em novembro de 1998 foram lavradas pela Caixa Econômica Federal três notificações relativas a suposta falta

Chance de perda Análise do impacto em caso de perda do processo

1993 a setembro de 1998. Após a apresentação dos competentes recursos, em março de 2007, houve decisão desfavorável no âmbito administrativo e a consequente inscrição deste débito em Dívida Ativa da União. Diante disso, por entender como infundada a cobrança pretendida, a Eletropaulo ajuizou uma Ação anulatória visando o cancelamento do débito. Em setembro de 2014 foi proferida decisão de 1ª instância julgando parcialmente procedente o pedido. Atualmente, aguarda-se o julgamento do recurso de apelação.

Possível

Caso sobrevenha decisão desfavorável, a Companhia terá que desembolsar o valor de R$ 85,2 milhões (atualizado até dezembro de 2015), o que resultará em um impacto financeiro adverso para a Companhia, considerando o valor envolvido.

PIS Compensação Decretos (Créditos Remanescentes)

PROCESSO Nº. 13896-903.048/2014-90

Juízo Esfera Administrativa

Instância 1ª instância

Data de instauração 08/08/2014

Partes no processo Autor: Receita Federal do Brasil Réu: AES Eletropaulo

Valores, bens ou R$ 126,6 milhões (atualizado até dezembro de 2015).

direitos envolvidos

Principais fatos A Eletropaulo foi intimada pela Receita Federal sobre a não homologação de compensações administrativas realizadas entre créditos remanescentes de PIS recolhidos a maior com base nos Decretos Leis nº 2.445/88 e 2.449/88, e débitos de PIS e COFINS relativos ao período compreendido entre abril e maio/2013. Em 08 de setembro de 2014 foi apresentada defesa administrativa, a qual encontra-se pendente de julgamento. Chance de perda Análise do impacto em caso de perda do processo Possível

Possibilidade de discussão judicial com a apresentação de garantia integral dos valores.

Juízo Instância Data de instauração Partes no processo Valores, bens ou direitos envolvidos Principais fatos Chance de perda Análise do impacto em caso de perda do processo Esfera Administrativa 1ª instância 01/04/2015

Autor: Receita Federal do Brasil Réu: AES Eletropaulo

R$ 15 milhões (atualizado até dezembro de 2015).

Auto de Infração lavrado para a cobrança de multa isolada de 50% sobre o valor do crédito objeto de declarações de compensação não homologadas, com fundamento no artigo 74, § 17 da Lei 9.430/96. Tais compensações foram realizadas com créditos decorrentes de decisão judicial transitada em julgado na ação de FINSOCIAl.

Apresentada defesa administrativa. Atualmente, aguarda-se decisão de 1ª instância.

Possível

Possibilidade de discussão judicial com a apresentação de garantia integral dos valores.

PIS e COFINS- Receitas Financeiras

PROCESSO Nº. 0010645-38.2015.4.03.6144

Juízo Justiça Federal

Instância 2ª instância

Data de instauração 21/07/15

Partes no processo Autor: AES Eletropaulo Réu: União Federal

Valores, bens ou O valor total das ações representa o montante de R$ 20,2

direitos envolvidos milhões (atualizado até dezembro de 2015).

Principais fatos Mandado de Segurança impetrado com o intuito de afastar a cobrança das contribuições ao PIS e à COFINS incidentes sobre receitas financeiras, apuradas com base no Decreto nº 8.426/2015, que alterou a alíquota combinada de Zero para 4,65%, a partir de 1º de julho de 2015.

Decisão de 1ª instância desfavorável aos interesses da Companhia. Aguardando julgamento do recurso de apelação.

Chance de perda Provável

Análise do impacto em Caso sobrevenha decisão desfavorável, a Companhia terá

caso de perda do que desembolsar o valor de R$ 20,2 milhões (atualizado até

processo dezembro de 2015), o que resultará em um impacto financeiro adverso para a Companhia, considerando o valor envolvido.

Contingências Trabalhistas

A AES Eletropaulo é parte em 4.369 disputas trabalhistas, sendo 3 ações em que a AES Eletropaulo figura como autora e 4.366 ações em que a AES Eletropaulo figura como ré, cujas provisões em 31 de dezembro de 2014 somavam R$247,9 milhões. A maioria dos processos de natureza trabalhista em que a AES Eletropaulo figura no polo passivo envolvem pedidos de ex-empregados próprios, empregados ativos e ex- empregados de empresas prestadoras de serviços. Em geral, os pedidos versam sobre: equiparação salarial, horas extras, horas de sobreaviso, adicional de periculosidade, multa de 40% sobre o Fundo de Garantia por Tempo de Serviço – FGTS decorrente de expurgos de planos econômicos e responsabilidade subsidiária da AES Eletropaulo, em razão de inadimplemento das obrigações trabalhistas devidas pelas empresas prestadoras de serviços, dentre outras matérias.

Ademais, dentre essas, existem ações que foram transferidas da Justiça Comum para a Justiça do Trabalho em razão da Emenda 45 de 31 de dezembro de 2004 que versa sobre diferença da multa sobre o saldo de FGTS de 40%, incidente sobre dos expurgos inflacionários, bem como ações de indenizações por dano moral ou patrimonial decorrentes da relação de trabalho.

A AES Eletropaulo já procedeu ao depósito judicial total de R$248,6 milhões, para garantia do pagamento de execuções trabalhistas. Para constituição da provisão relacionada às contingências trabalhistas, a AES Eletropaulo adotou o critério de calcular individualmente os processos com decisão e, em relação aos processos sem decisão, aplicar o percentual de procedência sobre a média das condenações, a partir de casos julgados envolvendo matérias semelhantes.

A AES Eletropaulo foi processada e poderá ser processada novamente no futuro, pelo Sindicato que representa seus empregados, atualmente o Sindicato das Indústrias de Energia Elétrica do Estado de São Paulo. As demandas apresentadas envolvem diversas questões de natureza trabalhista, dentre elas, destacam-se horas extras, adicional de periculosidade e outras. O Sindicato pode mover processos contra a AES Eletropaulo como representante dos empregados da mesma e, portanto, a amplitude dessas demandas poderá alcançar todos os empregados da AES Eletropaulo. A AES Eletropaulo não tem como prever quais demandas serão feitas pelo Sindicato no futuro e quais serão os montantes envolvidos numa eventual condenação nestes processos. Uma condenação a pagamentos ou obrigação de fazer (que envolvam um investimento adicional por parte da AES Eletropaulo para atendê-las) poderá impactar adversamente as atividades e resultados da AES Eletropaulo.

Contingências Cíveis

A AES Eletropaulo é parte em aproximadamente 5.476 disputas cíveis, sendo 1.736 ações em que a AES Eletropaulo figura como autora e 3.740 ações em que a AES Eletropaulo figura como ré, cujas provisões em 31 de dezembro de 2015 somavam R$ 26 milhões. De uma maneira geral, os processos de natureza cível em que a AES Eletropaulo figura no polo passivo envolvem ações de natureza consumerista, vinculadas ao contrato de fornecimento de energia elétrica, ações indenizatórias decorrentes de acidentes na rede elétrica e de danos em geral, e ações discutindo a ilegalidade das majorações das tarifas de energia elétrica realizadas pelas Portarias do Departamento Nacional de Águas e Energia Elétrica (DNAEE) n° 38/86 e 45/86 durante o chamado “Plano Cruzado”. Por outro lado, as ações em que a AES Eletropaulo figura como autora consistem em execuções e ações de cobrança em virtude do inadimplemento do contrato de fornecimento

Além disso, a AES Eletropaulo também é parte em alguns processos em relação à sua privatização. Naquela ocasião, determinados segmentos da população brasileira se opuseram à privatização de empresas de infraestrutura e diversas privatizações foram questionadas em juízo. Com base no fato de que nenhuma das empresas privatizadas sofreu consequências relevantes como resultado desse litígio, acredita-se que o efeito final destes processos não terá, da mesma forma, um impacto prejudicial relevante sobre a situação financeira ou sobre os resultados das operações da AES Eletropaulo.

Eletrobrás – Contrato de Financiamento

PROCESSO Nº. 89.001.010.266-6

Juízo 5ª Vara Cível da Comarca do Rio de Janeiro

Instância 1ª instância

Data de instauração 1º de fevereiro de 1989

Partes no processo Autor: Centrais Elétricas Brasileiras S.A. - Eletrobrás

Réu: AES Eletropaulo e CTEEP – Companhia de Transmissão

de Energia Elétrica de São Paulo S.A.

Valores, bens ou Aproximadamente R$ 1,79 bilhão (atualizado até dezembro

direitos envolvidos

de 2015)

Principais fatos Em novembro de 1986 a Eletropaulo Eletricidade de São

Paulo S.A. (”Eletropaulo Estatal”), obteve através do

Contrato de Financiamento ECF 1046/86 empréstimo das

Centrais Elétricas Brasileiras S.A. (”Eletrobrás”).

Tendo em vista os questionamentos que surgiram acerca da

periodicidade da correção monetária incidente sobre o valor

financiado e a impossibilidade de se chegar a um

entendimento com a Eletrobrás, em dezembro de 1988 a

Eletropaulo Estatal propôs Ação de Consignação em

Pagamento contra a Eletrobrás.

Ao propor a demanda acima mencionada, a Eletropaulo

Estatal realizou o depósito judicial do valor que apurou

como representativo do saldo devedor, qual seja, aquele

que era composto pelo valor principal acrescido de correção

monetária anual.

Após apresentar a sua defesa na Ação de Consignação em

Pagamento, em abril de 1989 a Eletrobrás ajuizou Ação de

Cobrança contra a Eletropaulo Estatal perante a 5ª Vara

Cível da Comarca do Rio de Janeiro (”5ª Vara Cível”),

fundamentando seu pedido de cobrança na alegação de que

os valores depositados na Ação de Consignação não

estavam de acordo com os termos do Contrato de

Financiamento ECF 1046/86, já que este, de acordo com a

interpretação da Eletrobrás, previa correção monetária

mensal do valor principal e não anual conforme sustentado

pela Eletropaulo Estatal.

Protocolo de Cisão em 22 de dezembro de 1997, onde a Eletropaulo Estatal foi cindida em 4 empresas, quais sejam: atual Eletropaulo Metropolitana Eletricidade de São Paulo S.A., Bandeirante Energia S.A. (”Bandeirante”), Empresa Metropolitana de Águas e Energia S/A. (”EMAE”) e Empresa Paulista de Transmissão de Energia S/A. (”EPTe”), sendo que esta última acabou por ser incorporada pela Companhia de Transmissão de Energia Elétrica Paulista (”CTEEP”).

Em abril de 1999, a 5ª Vara Cível, em decisão de primeira instância, julgou tanto a Ação de Cobrança como a Ação de Consignação em Pagamento em favor da Eletrobrás, reconhecendo, na primeira ação, que a correção monetária do Contrato de Financiamento ECF 1046/86 é mensal e, na segunda ação, que o valor depositado pela Eletropaulo Estatal não estava de acordo com os termos do mencionado Contrato, reconhecendo que a Eletropaulo Estatal estava em mora com a Eletrobrás.

Ao não enviar os termos da sentença para uma reanálise do Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro (”TJRJ”), na medida em que não apresentou quaisquer dos Recursos cabíveis à época em que as ações foram sentenciadas, a Eletropaulo Estatal sagrou-se perdedora em todas as questões referentes à correção monetária do referido Contrato de Financiamento.

Em setembro de 2001, a Eletrobrás iniciou Ação de Execução, também na 5ª Vara Cível, e, com base no seu entendimento dos termos constantes do Protocolo de Cisão da Eletropaulo Estatal exigiu, em termos proporcionais da AES Eletropaulo (90,11%) e da CTEEP (9,89%) os valores que lhes teriam sido transferidos como passivo.

Por conta de tal posicionamento, foi exigido da CTEEP o pagamento de valor correspondente ao depositado na Ação de Consignação em Pagamento (valor principal do Contrato de Financiamento acrescido de correção monetária anual) e da AES Eletropaulo de valor que corresponde aos atuais R$1,3 bilhão, quantia que representa a diferença entre a correção anual e a correção mensal do Contrato de Financiamento, devidamente atualizado até dezembro de 2012.

Em novembro de 2002, em decisão de primeira instância, a