• Nenhum resultado encontrado

AVALIAÇÃO DE GENÓTIPOS DE GIRASSOL NA SAFRINHA/2012 EM MARINGÁ-PR

No documento ANAIS. Patrocínio. Apoio (páginas 69-71)

EVALUATION OF SUNFLOWER GENOTYPES DURING THE SECOND SEASON IN MARINGÁ, STATE PARANÁ, BRAZIL

CARLOS ALBERTO DE BASTOS ANDRADE1, THIAGO CARVALHO VESSONI2 E MARLON MATHIAS DACAL COAN3

1 Professor Associado, UEM. Bolsista Produtividade em Pesquisa da Fundação Araucária. Depto. de Agronomia (DAG), Av. Colombo, 5790, 87020-900, Maringá-PR. e-mail: cabandrade@uem.br 2 Aluno graduação em Agronomia UEM-Maringá-PR, bolsista I.C. CNPq. 3 Aluno Pós-graduação em

tas mais baixas: HéLIO 358 (132,00) E BRS G28 (141,00); Rendimento de aquênios (kg ha-1): maiores rendimentos: BRS G30 (4.122), SYN 045 (3.973), SY 4065 (3.844), SYN 042 (3.716), SEM 822 (3.262), SYN 039 A (3.233), HLA 06270 (3.188) e SYN 034 A (3.165); Teor de óleo (%): os genótipos que se destacaram com os maiores teores de óleo (acima de 44,7 % ) foram SYN 034 A, HéLIO 358, SY 4065, SRM 822, V70153, SYN 039 A e SYN 042. Com relação ao Rendimento de óleo (kg ha-1) pode-se observar que os genótipos que apre- sentaram os menores rendimentos (abaixo de 1.249 kg ha-1) foram V60415, V70153, HéLIO 358 e BRS G28. Os demais genótipos tiveram rendimentos acima de 1.458 kg ha-1.

Conclusões

Os genótipos que se destacaram em cada variá- vel foram: Altura de plantas (cm): plantas mais altas, HLA 06270 (180,00); V60415 (172,00); SY 4065 (171,00) e SYN 045 (166,00); plan- ta mais baixa, HéLIO 358 (132,00) E BRS G28 (141,00); Rendimento de aquênios (kg ha-1): maiores rendimentos: BRS G30 (4.122), SYN 045 (3.973), SY 4065 (3.844), SYN 042 (3.716), SEM 822 (3.262), SYN 039 A (3.233), HLA 06270 (3.188) e SYN 034 A (3.165); Rendimento de óleo (kg ha-1): os me- nores rendimentos (abaixo de 1.249 kg ha-1) fo-

ram V60415, V70153, HéLIO 358 e BRS G28. Os demais genótipos tiveram rendimentos aci- ma de 1.458 kg ha-1.

Referências

CASTRO, C. de et al. A cultura do girassol. Londrina, EMBRAPA-CNPSo. 1997. 36 p. (EM- BRAPA-CNPSo. Circular Técnica, 13).

FICK, G.N. Genetics of floral color and mor- phology in sunflowers. J. Hered 67: 227–230. 1976.

HU, J.; SEILER, G.; KOLE, C. Genetics, genom-

ics and breeding of sunflower. Routledge, USA,

342p. 2010.

JOHN, L. Óleo de girassol é o combustível rural do futuro. O Estado de São Paulo, São Paulo, Disponível em: <http://www.copa.esp.br/cien-

cia/aplicada/2002/set/18/42.htm>. Acesso

em: 16 de maio de 2013.TREZZI, M. M.;

MARTINELLO G.; RIBEIRO, L. C. M. Avaliação de genótipos de girassol do Ensaio Final da Rede Nacional, na região sudoeste do Paraná, em 1995/96. In: Reunião Nacional de Pesquisa

de Girassol, 12, Campinas, SP. Resumos.Cam-

pinas: Fundação Cargill. 1997.

Tabela 1. Avaliação de características agronômicas de híbridos de girassol do Ensaio Final de Segundo Ano

– safrinha 2012, conduzido em Maringá (PR). UEM, 2012.

1/ Testemunhas do ensaio.2/ Médias seguidas da mesma letra, na coluna, não diferem significativamente pelo teste de Duncan, a 5% de probabilidade e 3/C.V. (%): Coeficiente de variação.

Genótipo Rendimento de aquênios

(kg/ha) Teor de óleo (%) Rendimento de óleo (kg/ha) Floração inicial (dias) Maturação fisiológica (dias) Altura de planta (cm) M734 (H)1/ 3472 abc 41,3 d 1449 abcd 42 a 126 a 164 bc HELIO 358 (H)1/ 2006 d 48,0 ab 976 de 41 a 124 a 132 f BRS G28 (H) 1754 d 45,1 abcd 793 e 41 a 124 a 141 ef BRS G30 (H) 4122 a 42,4 d 1737 ab 39 a 124 a 169 ab

SYN 034 A (H) 3165 abc 48,7 a 1538 abc 38 a 126 a 159 bcd

SYN 039 A (H) 3233 abc 45,1 abcd 1458 abcd 40 a 124 a 155 cd

SYN 042 (H) 3716 ab 44,7 abcd 1659 abc 41 a 126 a 168 abc

SYN 045 (H) 3973 ab 41,7 d 1660 abc 40 a 124 a 166 ab

SY 4065 (H) 3844 ab 47,2 ab 1819 a 37 a 124 a 171 ab

V60415 (H) 2818 bcd 44,4 bcd 1249 bcde 42 a 124 a 172 ab

V70153 (H) 2437 cd 46,4 abc 1125 cde 41 a 124 a 150 de

HLA 06270 (H) 3188 abc 42,6 cd 1354 abcd 41 a 126 a 180 a

SRM 822 (H) 3262 abc 46,8 ab 1525 abc 39 a 124 a 160 bcd

Média Geral 3153 44,9 1411 40 124 161

Média das

testemunhas 2739 - 1212 - - -

C.V. (%) 3/ 22,6 5,5 23,4 8,0 1,9 5,3

programa de melhoramento. Ressaltando que a composição do óleo de girassol “convencional” varia de acordo com o clima: em condições de clima temperado, podem conter até 75% de ácido linoléico e 20% de ácido oleico, enquanto que nos climas mais quentes, é comum conter até 60% de ácido oleico e 30% ácido linoléico. O teor de óleo pode ser medido por espectros- copia de ressonância magnética nuclear (RMN), um método rápido e não destrutivo, que requer apenas 2 ou 3 g de sementes. é, portanto, um dos mais fáceis caracteres para se avaliar e se- lecionar, porém há uma tendência para que os genótipos de com maior teor de óleo não possu- am um maior rendimento. Isto pode ser devido ao fato que mais energia é necessária para pro- duzir 1 g de óleo do que 1 g de celulose. Geral- mente híbridos têm maior teor de óleo do que o dos seus pais, no entanto, isso não é verdade quando linhagens que lhe originou têm 50% ou mais de óleo (Hu et al., 2010).

Muitos países têm identificado novas regiões com potenciais para produção rentável de gi- rassol. Em vários países, inclusive no Brasil, a produção de girassol mudou nos últimos anos de áreas mais férteis para áreas menos férteis, em resposta à concorrência de soja e milho. Apesar de deslocamento de áreas de cultivo menos férteis, o rendimento têm aumentado progressivamente nestas áreas, com o resulta- do da melhoria dos híbridos para estas regiôes. Novos avanços em genômica deverão ter maior impacto sobre o melhoramento genético da cul- tura do girassol. A expansão da utilização do gi- rassol, como biocombustíveis, biolubrificantes, ou para a produção de produtos farmacêuticos, é uma tendência para o aumento da produção de girassol. Portanto a utilização de Genótipos adaptados à diversas regiões e a utilização de sementes é de fundamental importância para garantir o sucesso da cultura do girassol. O ob- jetivo do presente trabalho foi avaliar o compor- tamento de diferentes genótipos de girassol na região de Maringá-PR, na safrinha do ano agrí- cola de 2012, para que posteriormente, possam ser analisados conjuntamente com outros locais e auxiliar nas recomendações para o Estado do Paraná.

Material e Métodos

O experimento foi conduzido na Fazenda Expe- rimental de Iguatemi (FEI) pertencente à Uni- versidade Estadual de Maringá (UEM). O deli- neamento utilizado foi de blocos casualizados com quatro repetições. Os genótipos utilizados

foram: M734 (H), HELIO 358 (H), BRS G28 (H), BRS G30 (H), SYN 034 A (H), SYN 039 A (H), SYN 042 (H), SYN 045 (H), SY 4065 (H), V60415 (H), V70153 (H), HLA 06270 (H) e SRM 822 (H), sendo os dois primeiros genó- tipos, as testemunhas. Este experimento con- duzido no município de Maringá-PR, foi um dos locais avaliado pela Rede de Ensaios de Ava- liação de Genótipos de Girassol, Ensaio Final de Segundo Ano – safrinha 2012, coordena- do pela Embrapa Soja. A parcela foi constitu- ída de 4 linhas de 6 m de comprimento, com plantas distanciadas de 0,30 m e espaçadas de 0,80 m entre si, sendo as duas fileiras cen- trais, excluindo 0,50 m das cabeceiras a área útil. A semeadura foi realizada em 04/04/2012, sendo utilizado o preparo de solo tradicional. A adubação foi realizada de acordo com a análise química do solo e recomendações para a cultu- ra do Girassol conforme EMBRAPA (1997). O controle de plantas daninhas foi realizado por meio de capinas manual. Aos sete dias após a emergência (DAE), foi realizado o desbaste deixando 21 plantas/linha e aos 25 DAE foi re- alizada adubação foliar com bórax (1,77 kg/4 l H2O). Foram avaliadas na área útil da parcela as seguintes variáveis: floração inicial (50% das plantas na parcela apresentavam pétalas ama- relas-R4); altura de planta (obtida da média de 10 plantas competitivas na área útil, medidas em plena floração. A altura foi do nível do solo até a inserção do capítulo); maturação fisioló- gica (quando 90% das plantas da parcela apre- sentarem capítulos com brácteas de coloração entre amarelo e castanho-30% de umidade nos aquênios); rendimento de aquênios; teor de óleo e rendimento de óleo. Os dados referentes ao rendimento de aquênios foram corrigidos para umidade padrão de 11,0%. Para avaliação das características agronômicas utilizou-se a análise estatística de variância por meio do teste “F”, e para complementação dos dados, foram com- paradas as médias dos genótipos utilizando o Teste de Duncan a 5% de probabilidade.

Resultados e Discussão

Não houve efeito significativo entre os diferen- tes genótipos estudados, com relação às va- riáveis floração inicial e maturação fisiológica (dias). Visualiza-se na Tabela 1 que pelo teste de Duncan formaram-se para cada variável sig- nificativa grupos de médias. Sendo assim, os genótipos que se destacaram em cada variável foram: Altura de plantas (cm): plantas mais al- tas: HLA 06270 (180,00); V60415 (172,00); SY 4065 (171,00) e SYN 045 (166,00); plan-

duas linhas centrais de 5,0 m. A semeadura foi realizada no início de março de 2011.

Foi aplicada adubação com 30-80-80 kg ha-1 de NPK e 2,0 kg ha-1 de boro no sulco de semea- dura e 30 kg ha-1 de N em cobertura, aos trinta dias após a semeadura. Foram efetuados os tra- tos fitossanitários necessários e a área foi man- tida livre da interferência de plantas daninhas. À época do florescimento foram registradas as medidas de altura de plantas e de diâmetro dos capítulos. Na fase de desenvolvimento de aquênios (estádio R7), os capítulos das plantas foram cobertos com sacos de tecido do tipo “TNT” para evitar danos por pássaros.

Após a colheita, os capítulos foram debulhados manualmente em laboratório, determinando-se o peso de mil aquênios, o rendimento de aquê- nios, o teor de óleo e calculado o rendimento de óleo (rendimento de aquênios x teor de óleo). Os resultados obtidos foram submetidos à aná- lise de variância e as médias comparadas pelo teste de Duncan a 5%.

Resultados e Discussão

A altura de plantas variou de 123 cm a 176 cm. A média obtida para diâmetro de capítulos foi de 18 cm, tendo os genótipos QC 6730 e HLA 11-26 apresentado os maiores valores para essa característica. Castro e Farias (2005) afirmam que o diâmetro de capítulo pode ser considerado um indicador para avaliar o desen- volvimento de plantas de girassol e a produtivi- dade de grãos. Para peso de mil aquênios, o ge- nótipo M734 foi superior, com 70 g (Tabela 1). Também em rendimento de aquênios, o genóti- po M734 apresentou resultado superior aos de- mais, com 3311 kg ha-1. Rendimento de grãos próximo ao do presente trabalho foi verifica- do em ensaios conduzidos pela Rede Oficial de Avaliação de Genótipos de Girassol (EMBRAPA SOJA, 2011), em Uberlândia-MG (2644 kg ha-1) e Distrito Federal (2736 kg ha-1). Os genótipos CF 101, QC 6730 e GNZ CIRO também apre-

sentaram bom desempenho para rendimento de aquênios (Tabela 2).

Quanto ao teor de óleo, os materiais apresen- taram média de 42,7%, com destaque para o HLA 11-26 com 46,7% e CF 101 e HELIO 358, com 44,9%. Para rendimento de óleo, os ge- nótipos avaliados apresentaram valores seme- lhantes entre si, com exceção do genótipo SUL- FOSOL que produziu o menor rendimento, com 697 kg ha-1 (Tabela 2).

Conclusão

Os genótipos M734, CF 101, QC 6730, GNZ CIRO, HLA 11-26 e HELIO 358 apresentam ca- racterísticas favoráveis para cultivo em Mato Grosso.

Referências

CASTRO, C. e FARIAS, J.R.B. Ecofisiologia do girasol. In: LEITE, R.M.V.B.C.; BRIGHENTI, A.M.; CASTRO, C. Girassol no Brasil. 1. ed. Londrina: Embrapa Soja, 2005. p.163-218. EMBRAPA SOJA, Empresa Brasileira de Pesqui- sa Agropecuária. Informes da Avaliação de Ge-

nótipos de Girassol 2010/2011 e 2011. 2011.

Disponível em: http://www.cnpso.embrapa.br/ download/Doc_329OL.pdf Acesso em: 21 de junho de 2013.

LEITE, R.M.V.B.C.; BRIGHENTI, A.M.; CAS- TRO, C. (Ed.). Girassol no Brasil. Londrina: Em- brapa Soja, 2005. p. 471-500.

OLIVEIRA A.C.B. Avaliação de Genótipos de Gi-

rassol no Rio Grande do Sul safra 2006/2007.

Embrapa Clima Temperado, Pelotas-RS. p.120. 2007.

PORTO, W.S.; CARVALHO, C.G.P.; PINTO, R.J.B.; OLIVEIRA, M.F.; OLIVEIRA, A.C.B. Eva- luation of sunflower cultivar for Central Brazil.

Scientia Agrícola. v.65, p.139-144, 2008. Resumo

O girassol apresenta características desejáveis sob o ponto de vista agronômico: ciclo curto, tolerância à seca e bom rendimento em óleo. Seu cultivo tem como principal produto o óleo de excelente qualidade extraído de suas semen- tes. O objetivo do trabalho foi verificar o com- portamento de genótipos de girassol, em ensaio final de segundo ano da Rede de Ensaios de Avaliação de Genótipos de Girassol, na safra de 2011, visando indicação para cultivo em Mato Grosso. Foi conduzido experimento em Campo Verde - MT, seguindo delineamento em blocos ao acaso com quatro repetições e parcelas de quatro linhas de 6,0 m, com espaçamento de 0,9 m x 0,25 m, avaliando-se dez genótipos. Foram obtidas avaliações de altura de planta, diâmetro de capítulo, peso de mil aquênios, ren- dimento de aquênios, teor de óleo e rendimento de óleo. As médias dos resultados foram com- paradas pelo teste de Duncan a 5%. Por meio das avaliações realizadas, os genótipos M734, CF 101, QC 6730, GNZ CIRO, HLA 11-26 e HELIO 358 apresentam características favorá- veis para cultivo em Mato Grosso.

Palavras-chave: Helianthus annuus, rendimen-

to, óleo

Abstract

The sunflower presents advantageous charac- teristics from an agronomic perspective: short cycle, tolerance to drought and good oil yield. The main product of its cultivation is the high quality oil extracted from its seeds. The pur- pose of this study is to verify the behavior of sunflower genotypes, under final testing of the second year by the Network of Evaluative Expe- riments with Sunflower Genotypes in the crop of 2011, proposing an indication for cultivation in the state of Mato Grosso, Brazil. Experiment was conducted in Campo Verde - MT, based on the delimitation of random blocks, with four repetitions and arrays of four lines 6,0 m each and spacing of of 0,9 m x 0,25 m, evaluating ten genotypes. The average values of the re- sults were compared using the Duncan test at

5%. According to the evaluations carried out, the genotypes M734, CF 101, QC 6730, GNZ CIRO, 11-26 and HLA HELIO 358 present fa- vorable characteristics for cultivation in Mato Grosso.

Key-words: Helianthus annuus, yield, oil

Introdução

A importância da cultura do girassol tem au- mentado no cenário agrícola nacional e inter- nacional. O seu cultivo está ligado principal- mente à produção de óleo tanto relacionado ao consumo humano como para a produção de biocombustíveis. O girassol possui boa re- sistência à seca e é pouco afetado por latitu- de, altitude e fotoperíodo (Leite et al., 2005). Porto et al. (2008) destacam que em virtude dessas características, da diversidade de utili- zação e da crescente demanda do setor indus- trial e comercial, há perspectivas de aumento da área cultivada, sobretudo na região central do país.

Entre as tecnologias de produção de girassol, a escolha do material genético é fator decisivo, devido às condições edafoclimáticas de cada região, evidenciando a importância de serem re- alizadas constantes avaliações de genótipos nas diferentes localidades (Oliveira et al., 2007). O objetivo do trabalho foi verificar o compor- tamento de genótipos de girassol, em ensaio final de segundo ano da Rede de Ensaios de Avaliação de Genótipos de Girassol, na safra de 2011, visando indicação para cultivo no estado de Mato Grosso.

Material e Métodos

Foi conduzido experimento na Fazenda Santa Luzia, município de Campo Verde, Mato Grosso (15°45’12”S; 55°22’44”W), seguindo delinea- mento em blocos ao acaso com quatro repeti- ções, avaliando-se dez genótipos de girassol na safra de 2011. As parcelas foram formadas por quatro linhas de 6,0 m, com espaçamento de 0,9 m x 0,25 m, utilizando-se como área útil,

COMPORTAMENTO DE GENÓTIPOS DE GIRASSOL EM

No documento ANAIS. Patrocínio. Apoio (páginas 69-71)

Outline

Documentos relacionados