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MÉTODOS PARA DETERMINAR A VARIAÇÃO DA ÁREA FOLIAR EM GENÓTIPOS DE GIRASSOL

No documento ANAIS. Patrocínio. Apoio (páginas 32-36)

METHODS FOR DETERMINING THE LEAF AREA GROWTH IN SUNFLOWER GENOTYPES

VIVIANE GUZZO DE CARLI POELKING1, JOSé AUGUSTO REIS ALMEIDA1, CLOVIS PEREIRA PEIxOTO1, JAMILE MARIA DA SILVA DOS SANTOS1, GISELE DA SILVA MACHADO1, JAMILLE FERREIRA DOS SANTOS1

Figura 1. Análises de regressão para a estimativa da área foliar do genótipo de girassol H250 30, 45, 60, 75 e 90 DAS,

por meio dos métodos: a) Modelo exponencial (MALDANER, 2009); b) Largura x Comprimento (LxC)*0,67; c) Pontos e d) Scanner, respectivamente.

Figura 2. Análises de regressão para a estimativa da área foliar do genótipo de girassol Aguará 30, 45, 60, 75 e 90 DAS,

por meio dos métodos: a) Modelo exponencial (MALDANER, 2009); b) Largura x Comprimento (LxC)*0,67; c) Pontos e d) Scanner, respectivamente.

Método exponencial - H250 1ª Época a

ŷ** = -0,0325x2 + 4,6457x + 71,542 r2 = 0,928 0 50 100 150 200 250 300 30 45 60 75 90 DAS ÁR EA F O LI AR - cm ² Método (L x C)*0,67 - H250 1ª Época b ŷ** = -0,0462x2 + 6,7865x + 8,832 r2 = 0,949 0 50 100 150 200 250 300 30 45 60 75 90 DAS ÁR EA F O LI AR - cm ² ŷ** = -0,028x2+ 4,986x + 37,56 r² = 0,902 0 50 100 150 200 250 300 30 45 60 75 90 ÁR EA F O LI AR - cm ² DAS

Método dos Pontos - H250 1ª Época c

ŷ** = -0,022x2+ 4,075x + 52,23 r² = 0,739 0 50 100 150 200 250 300 30 45 60 75 90 ÁR EA F O LI AR - cm ² DAS

Método do Scanner - H250 1ª Época d

ŷ** = -0,132x2+ 14,73x - 77,60 r² = 0,727 0 50 100 150 200 250 300 350 400 30 45 60 75 90 ÁR EA F O LI AR - cm ² DAS

Método exponencial - Aguará 1ª Época a

y** = -0,14x2+ 16,29x - 150,8 r² = 0,749 0 50 100 150 200 250 300 350 400 30 45 60 75 90 ÁR EA F O LI AR - cm ² DAS

Método (L x C)*0,67 - Aguará 1ª Época b

y **= -0,137x2+ 18,78x - 303,5 r² = 0,748 0 50 100 150 200 250 300 350 30 45 60 75 90 ÁR EA F O LI AR - cm ² DAS

Método dos Pontos - Aguará 1ª Época c

y** = -0,114x2+ 13,84x - 148,8 r² = 0,712 0 50 100 150 200 250 300 350 30 45 60 75 90 ÁR EA F O LI AR - cm ² DAS

Método do Scanner - Aguará 1ª Época d

vam a eficiência do método dos pontos, por ser um método barato e de fácil aplicação. Lucena et al. (2011) obtiveram resultados satisfatórios com esse método, ao aferir a área foliar de fo- lhas de acerola. Todavia, esses mesmos pesqui- sadores ressaltam que o método pode ser traba- lhoso ao se avaliar grande volume de material. A maioria das pesquisas envolvendo métodos simples para obtenção da área foliar como os propostos no presente trabalho visa à redução da dificuldade na obtenção do material de alto valor aquisitivo, como os integradores digitais de difícil acesso a comunidade científica e aos produtores rurais. A busca de métodos fáceis de serem executados, rápidos e não destrutivos para a estimativa da área foliar com precisão torna-se importante para avaliar o crescimen- to das plantas nas condições de campo. Tais modelos de determinação de área foliar não destrutivo, geralmente são obtidos por modelos de regressão, baseados em medidas lineares do limbo foliar. Este tipo de abordagem vem sendo estudado em culturas anuais e perenes.

Conclusões

A utilização de métodos simples e de fácil aqui- sição como os métodos dos pontos e das di- mensões lineares podem ser utilizados com alto grau de exatidão em substituição ao método padrão do scanner para medidas de área foliar na cultura do girassol.

Referências

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2004.

Tabela 1. Equações, Máxima (Máx.) área foliar (AF) e respectivos DAS da AF Máx. encontrados na para os

genótipos H250 e Aguará pelos métodos: modelo exponencial (M. E.), largura x comprimento (LxC)*0,67, pontos (Pon.) e scanner (SCAN.).

Genótipo Época Método Equação AF cm²

Máx. DAS AF Máx. Aguará 1 M. E. ŷ** = -0,132x2 + 14,73x - 77,60 0,72 331,50 56 Aguará 1 LXC ŷ** = -0,14x2 + 16,29x - 150,8 0,74 323,86 58 Aguará 1 PON. ŷ** = -0,137x2 + 17,78x - 303,5 0,75 330,09 66 Aguará 1 SCAN. ŷ** = -0,114x2 + 13,84x - 148,8 0,71 271,25 61 H250 1 M. E. ŷ** = -0,0325x2 + 4,645x + 71,54 0,93 237,54 71 H250 1 LXC ŷ** = -0,0462x2 + 6,786x + 8,83 0,95 258,01 73 H250 1 PON. ŷ** = -0,028x2 + 4,986x + 37,56 0,90 259,55 90 H250 1 SCAN. ŷ** = -0,022x2 + 4,075x + 52,23 0,74 241,02 90

Resumo

O objetivo do trabalho foi estudar o efeito de extratos de plantas do cerrado no crescimento micelial, produção e peso de escleródios in vi-

tro de Sclerotinia sclerotiorum. No ensaio foram

utilizadas folhas das plantas caju (Anacardium

occidentale), cerejeira (Amburana acreana), je-

quitibá (Cariniana estrellensis), pequi (Caryocar

brasiliense), lixeira (Curatella americana), baru

(Dypterix alata), timbó (Magonia pubescens), aroeira (Myracrodruon urundeuva), tarumã (Vi-

tex Montevidensis) e cambará (Vochysia diver- gens) na proporção de 30% em meio batata-

-dextrose-ágar (BDA) onde foram colocados dis- cos de 0,5 cm de micélio de S. sclerotiorum no centro de placas de Petri de 9 cm de diâmetro. Essas placas foram incubadas a 22°C ± 2 em fotoperíodo de 12 horas. As avaliações consis- tiram da medição do crescimento micelial após 36 horas, contagem e pesagem dos escleródios após 15 dias. O extrato de Magonia pubescens inibiu o crescimento micelial e produção de es- cleródios Os extratos de Amburana acreana e

Curatella americana estimularam o desenvolvi-

mento da colônia de S.sclerotiorum.

Palavras-chave: Helianthus annuus, controle al-

ternativo, podridão branca do capítulo.

Abstract

The object of the study was the effect of plant ex- tracts of the cerrado on mycelial growth, produc- tion and weight of sclerotia in vitro. In the test we used leaves of plants caju (Anacardium occiden-

tale), cerejeira (Amburana acreana) jequitibá (Ca- riniana estrellensis), pequi (Caryocar brasiliense),

lixeira (Curatella americana) baru (Dypterix alata), timbó (Magonia pubescens), aroeira (Myracrodu-

ron urundeuva) tarumã (Vitex montevidensis) and

cambará (Vochysia divergens) in the proportion of 30% in potato-dextrose agar (PDA) which were placed 0.5 cm discs mycelium of Sclerotinia

sclerotiorum in the center of plates Petri dishes

of 9 cm diameter. These plates were incubated at 22 ± 2 ° C with a photoperiod of 12 hours. Evaluations consisted of measuring the mycelial growth after 36 hours, counting and weighing of sclerotia after 15 days. The Magonia pubes-

cens extract inhibited the mycelial growth and

sclerotia production extracts Amburana acreana

and Curatella americana stimulated colony de- velopment of S. sclerotiorum.

Key-words: Helianthus annuus, alternative con-

trol, white rot of chapter.

Introdução

A cultura do girassol encontra-se em expansão e um dos principais fatores que prejudicam a produção é o ataque de fungos patogênicos, entre eles Sclerotinia sclerotiorum causadora da podridão branca. Essa doença pode afetar a raiz, colo da planta, haste e capítulo, e depen- dendo do órgão afetado, sintomas reflexos tam- bém são observados, como a murcha e seca da parte aérea.

A utilização de fungicidas químicos sintéticos tem alcançado sucesso no controle de várias doenças. No entanto, seu uso indiscriminado tem contribuído para a seleção de patógenos resistentes aos fungicidas e causado poluição ambiental, gerando risco à saúde humana e ani- mal, com isso tem se buscado novos métodos de controle de doenças e os extratos vegetais surgem como opção.

Vários estudos têm comprovado o efeito de me- tabólitos extraídos de plantas, como os óleos essenciais e extratos vegetais, que atuam como fungicidas naturais inibindo a atividade fúngica (Atti Santos et al., 2010), podendo ser fungi- tóxica direta, inibindo o crescimento micelial e a germinação de esporos e, pela capacidade de induzir o acúmulo de fitoalexinas (Schwan-Es- trada et al., 2003). Desta forma o trabalho teve por objetivo avaliar extratos de 10 plantas de ocorrência no Cerrado com possível potencial antifúngico contra S. sclerotiorum.

Material e Métodos

Os extratos de plantas foram preparados a par- tir de folhas de caju (Anacardium occidentale), cerejeira (Amburana cearensis), jequitibá (Cari-

niana estrellensis), pequi (Caryocar brasiliense),

lixeira (Curatella americana), baru (Dypterix ala-

ta), timbó (Magonia pubescens), aroeira (Myra- crodruon urundeuva), tarumã (Vitex Montevi- densis) e cambará (Vochysia divergens).

INIBIÇÃO in vitro DE Sclerotinia sclerotiorum COM USO

No documento ANAIS. Patrocínio. Apoio (páginas 32-36)

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