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4. Desenvolvimento do Trabalho de Campo

1.1. Dados obtidos pela análise dos PCT

1.1.9. Avaliação dos alunos

Após a avaliação do PCT resta saber até que ponto é que as actividades desenvolvidas causaram o impacto desejado nos alunos que compõem a turma, ou seja,

que competências foram adquiridas por estes alunos. Deste modo, é necessário que se faça uma avaliação às crianças.

QUADRO N.º 33

AVALIAÇÃO DOS ALUNOS

PCT FREQ. ABS. UE FREQ. ABS. UR SUBCATEGORIA INDICADORES 1 2 3 4 5 6 N=6 % N=52 %

Segundo critérios previamente definidos

pelo Conselho Escolar 2 1 1 3 50 4 7.7 Tendo em conta as competências previstas

no PCT. 1 1 1 2 4 66.7 5 9.6

De acordo com as competências do aluno 12 3 20 1 3 5 83.3 39 75

Avaliação especializada 4 1 16.7 4 7.7

CRITÉRIOS DE

AVALIAÇÃO DOS

ALUNOS

Total 5 83.3 52 100

Para que possamos fazer uma avaliação dos alunos temos que estipular critérios de avaliação. Analisando o quadro n.º 33, os indicadores mais nomeados foram: «de acordo com as competências do aluno» (83.3% UE / 75% de UR); e «tendo em conta as competências previstas no PCT» (66.7% UE / 9.6% UR).

Dada a grande importância que envolve esta categoria, foi considerada pela maioria dos projectos perfazendo um percentagem global de 83.3% UE.

QUADRO N.º 34

AVALIAÇÃO DOS ALUNOS

PCT FREQ. ABS. UE FREQ. ABS. UR SUBCATEGORIA INDICADORES 1 2 3 4 5 6 N=6 % N=33 % Avaliação Diagnóstica 1 2 1 1 1 2 6 100 8 24.2 Avaliação Formativa 2 3 1 1 1 4 6 100 12 36.4 Avaliação Sumativa 2 3 1 1 1 1 6 100 9 27.3 Auto-avaliação 1 1 2 33.3 2 6.1 Hetero-avaliação 1 1 16.7 1 3 Avaliação Qualitativa 1 1 16.7 1 3 MODALIDADES DE AVALIAÇÃO DOS ALUNOS Total 6 100 33 100

Adentro dos critérios estipulados, existem várias modalidades de avaliação que poderão ser utilizadas tal como é possível verificar nos indicadores presentes no quadro n.º 34. É notória a grande preferência pelas três modalidades de avaliação mais utilizadas: avaliação diagnóstica; avaliação formativa e avaliação sumativa, todas com uma frequência absoluta de unidades de enumeração de 100%.

«Diagnóstica, procurando o professor arranjar estratégias diferenciadas consoante o ritmo de aprendizagem de cada aluno de modo a estes poderem integrar-se no seu grupo de trabalho» (P1)

«Formativa, contínua e sistemática em que sejam utilizados vários instrumentos de avaliação e exista uma regulação do Estudo Acompanhado» (P1).

«Sumativa, que consiste na avaliação por parte do professor, das competências adquiridas pelos seus alunos. Esta avaliação será feita no final de cada período e consiste numa análise global das aprendizagens feitas pelos alunos» (P1).

«Identificar pontos de partida dos alunos no início de uma situação de ensino-aprendizagem» (P2).

«Fornecer informações ao professor e ao aluno sobre a evolução de aprendizagem» (P2). «Classificar os alunos no final do período relativamente ao longo: um ano, um período, uma unidade de ensino» (P2).

«A avaliação de diagnóstico - deve articular-se com estratégias de diferenciação pedagógica, de superação de eventuais dificuldades dos alunos, de apoio à sua integração escolar» (P3).

«A avaliação formativa - será contínua e da mesma decorrerão todas as decisões de reajustamento deste projecto, a reelaboração de aprendizagens, a alteração de estratégias e outras medidas consideradas necessárias, para adequar o processo ensino/ aprendizagem ao sucesso de todos e de cada aluno» (P3).

«A avaliação sumativa – traduz-se na formulação de um juízo globalizante sobre as aprendizagens realizadas pelos alunos» (P3).

«Diagnóstica, onde o professor irá arranjar estratégias de diferenciação consoante o ritmo de aprendizagem de cada criança para que deste modo os seus alunos se possam integrar no seu grupo de trabalho» (P4).

«Formativa, contínua e sistemática, em que sejam utilizados vários instrumentos de avaliação e exista uma regulação do Estudo Acompanhado» (P4).

«Sumativa, que consiste na avaliação por parte do professor das competências adquiridas pelos seus alunos, nos seus atributos. Esta avaliação será feita no final de cada período e consiste num balanço ou juízo globalizante das aprendizagens das crianças» (P4).

«Diagnostica onde o professor irá arranjar estratégias de diferenciação consoante o ritmo de aprendizagem de cada criança para que deste modo os seus alunos se integrar no seu grupo de trabalho» (P5).

«Formativa, continua e sistemática, em que sejam utilizados vários instrumentos de avaliação e existia uma regulação do Estudo Acompanhado» (P5).

«Sumativa, que consiste na avaliação por partes do professor das competências adquiridas pelos seus alunos, nos seus atributos. Esta avaliação será feita no final de cada período e consiste num balanço ou juízo globalizante das aprendizagens das crianças» (P5).

«Diagnóstica, onde o professor irá arranjar estratégias de diferenciação consoante o ritmo de aprendizagem de cada criança para que deste modo os seus alunos se possam integrar no seu grupo de trabalho» (P6).

«Formativa, contínua e sistemática, em que sejam utilizados vários instrumentos de avaliação e exista uma regulação do Estudo Acompanhado» (P6).

«Sumativa, que consiste na avaliação por parte do professor das competências adquiridas pelos seus alunos, nos seus atributos. Esta avaliação será feita no final de cada período e consiste num balanço ou juízo globalizante das aprendizagens das crianças» (P6).

A auto-avaliação, a hetero-avaliação e a avaliação qualitativa foram as que tiveram uma menor incidência, no entanto, consideramos qualquer uma delas muito importantes quando falamos de educação para a cidadania, isto porque, primeiro temos que saber avaliar os nossos comportamentos e atitudes e só depois é que podemos opinar sobre os comportamentos e atitudes dos outros. Por outro lado, se pretendemos uma educação de qualidade, devemos utilizar basicamente uma avaliação «qualitativa, avaliando de forma equilibrada os diferentes aspectos da evolução do aluno e não somente os aspectos de carácter cognitivo», tal como refere o P6.

QUADRO N.º 35

AVALIAÇÃO DOS ALUNOS

PCT FREQ. ABS. UE FREQ. ABS. UR SUBCATEGORIA INDICADORES 1 2 3 4 5 6 N=6 % N=5 %

Ao longo do processo ensino-

aprendizagem 1 1 1 3 50 3 60

No final de cada período 1 1 2 33.3 2 40

PERIODICIDADE DE

AVALIAÇÃO DOS

ALUNOS

Total 4 66.7 5 100

Quanto à periodicidade da avaliação, apenas quatro dos projectos analisados contemplaram esta subcategoria, perfazendo um total de 66.7%. Em quase todos verificou-se que os professores são de opinião que a avaliação seja feita ao longo do processo de ensino-aprendizagem, como confirma o indicador do quadro n.º 35 e as citações abaixo transcritas.

«Assume carácter contínuo e sistemático» (P1). «Ao longo do processo ensino-aprendizagem» (P2).

«Todo o processo de avaliação da aprendizagem tem de ser contínuo e sistemático» (P4).

QUADRO N.º 36

AVALIAÇÃO DOS ALUNOS

PCT FREQ. ABS. EU FREQ. ABS. UR SUBCATEGORIA INDICADORES 1 2 3 4 5 6 N=6 % N=25 % Diálogo 1 1 16.7 1 4 Registos escritos 6 3 3 3 50 12 48 Observação sistemática 1 1 1 3 50 3 12 Inquéritos 1 1 16.7 1 4 Interrogatórios orais 2 2 2 33.3 4 16

Trabalhos/tarefas individuais ou em grupo 1 1 2 33.3 2 8

Trabalhos de casa 1 1 2 33.4 2 8

INSTRUMENTOS DE

AVALIAÇÃO DOS

ALUNOS

Total 4 66.7 25 100

Resta-nos saber agora como será feita essa avaliação, ou seja, que instrumentos de avaliação serão usados. Esta subcategoria foi contemplada por cerca de 66.7% dos projectos.

No quadro acima (quadro n.º 36), verificamos que os professores privilegiam os registos escritos (50% UE / 48% UR) e a observação sistemática dos alunos (50% UE / 12% UR).

QUADRO N.º 37

AVALIAÇÃO DOS ALUNOS

PCT FREQ. ABS. UE FREQ. ABS. UR SUBCATEGORIA INDICADORES 1 2 3 4 5 6 N=6 % N=11 %

Professor titular de turma 1 1 2 3 50 4 36.4 Encarregados de Educação 4 1 16.7 4 36.4 Professor especializado 1 1 16.7 1 9.1 Outros intervenientes 1 1 2 33.3 2 18.2 INTERVENIENTES NA AVALIAÇÃO DOS ALUNOS Total 3 50 11 100

Os intervenientes na avaliação dos alunos, é outra subcategoria que deverá ser considerada, mas apenas constou em 50% dos PCT estudados. Desta análise, destacou- se o professor titular de turma (50% UE / 36.4% UR) como principal interveniente nesta tarefa, não obstante, também foram considerados outros parceiros que poderão ter uma importância crucial na avaliação: os encarregados de educação (16.7% UE / 36.4% UR) e o professor de educação especial (16.7% UE / 9.1% UR).

Realmente, o professor titular de turma tem aqui uma tarefa muito importante a cumprir, uma vez que é responsável pelo grupo de alunos que corresponde à sua turma, e para a qual ele determina o PCT, mas, por outro lado, a opinião dos encarregados de educação é também muito importante, na medida em que são os principais conhecedores (ou deveriam ser) do desenvolvimento da criança. Quanto ao professor de educação especial, faz todo o sentido ter sido aqui considerado, uma vez que será uma mais-valia na escola, isto se tivermos em conta o tipo de população com todas as problemáticas já referidas anteriormente que compõem as escolas da freguesia de Câmara de Lobos.

QUADRO N.º 38

AVALIAÇÃO DOS ALUNOS

PCT FREQ. ABS. UE FREQ. ABS. UR SUBCATEGORIA INDICADORES 1 2 3 4 5 6 N=6 % N=9 %

Regulação das aprendizagens 1 3 1 3 50 5 55.6 Orientação do processo de

ensino/aprendizagem 2 1 16.7 2 22.2

OBJECTIVOS DA

AVALIAÇÃO DOS

ALUNOS

Formação dos alunos 1 1 16.7 1 11.1

Atribuir ao aluno uma classificação 1 1 16.7 1 11.1

Total 3 50 9 100

Como sabemos, qualquer avaliação terá que ter sempre um objectivo. Os projectos que consideraram esta subcategoria deram maior relevo à «regulação das aprendizagens» (50% UE / 55.6% UR) como propósito primordial da avaliação, tal como podemos verificar no quadro n.º 38 e nas citações transcritas dos mesmos.

«Visa a regulação do ensino e da aprendizagem, recorrendo a uma variedade de instrumentos de recolha de informação, de acordo com a natureza das aprendizagens de modo a permitir rever e melhorar processos de trabalho» (P1).

«Fornecer pistas (ao aluno e professor) para indicação dos meios e modos de remediar ou enriquecer as aprendizagens» (P2).

«A avaliação pode conduzir a uma eventual reformulação do projecto curricular de turma» (P6).

QUADRO N.º 39

AVALIAÇÃO DOS ALUNOS

PCT FREQ. ABS. UE FREQ. ABS. UR SUBCATEGORIA INDICADORES 1 2 3 4 5 6 N=6 % N=10 % Empenhar-se na aprendizagem 4 1 16.7 4 40 Cumprir regras 1 1 16.7 1 10 Ser responsável 1 1 16.7 1 10

Ser capaz de autoavaliar-se e avaliar os

outros 3 1 16.7 3 30 Ser solidário 1 1 16.7 1 10 OBJECTO DA AVALIAÇÃO DOS ALUNOS Total 1 16.7 10 100

Por fim, é importante saber porque motivo é que os alunos deverão ser alvo de uma avaliação. Apenas um projecto referenciou esta subcategoria (16.7%), alegando que (quadro n.º 39) a avaliação é importante para que os alunos se empenhem nas aprendizagens; saibam «cumprir regras»; sejam responsáveis, solidários e principalmente que saibam autoavaliar-se e avaliar os outros.