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Avaliação na Educação Especial

No documento PPP 2012Santa Helena (páginas 94-101)

5.2 Composição curricular

5.2.4 Concepções, critérios e formas de avaliação da escola

5.2.4.8 Avaliação na Educação Especial

Quanto a avaliação na Educação Especial segue-se a Resolução 31/11 do CMESM que define as Diretrizes Curriculares Municipais para a Educação Especial:

O Art. 14 diz que:

A avaliação na Educação Especial é um processo dinâmico que considera tanto o nível atual de desenvolvimento do aluno quanto às possibilidades de aprendizagens futuras. Configura-se em uma ação pedagógica processual, formativa e qualitativa.

PARÁGRAFO ÚNICO – A análise qualitativa servirá como subsídio para a tomada de decisões:

alunos e suas famílias;

b) do professor e/ou educador especial: servirá para indicar as potencialidades, as fragilidades e os avanços do aluno, bem como as possíveis intervenções pedagógicas;

c) dos alunos: servirá para o desenvolvimento de suas habilidades e competências. (Art. 14)

O Art. 15 fala que:

A avaliação deverá acompanhar todo o percurso de escolaridade, focando a evolução das competências e das habilidades do aluno. I – A avaliação do aluno tem caráter diagnóstico ao professor, uma vez que contém possíveis encaminhamentos relacionados ao processo educativo.

II – A avaliação deverá ser realizada de maneira compartilhada por todos os profissionais que atenderem o aluno, inclusive com informações oferecidas pela família.

III – Os registros da avaliação deverão ser elaborados por meio de pareceres descritivos, os quais terão a finalidade de registrar e narrar o desenvolvimento do aluno quanto às dimensões física, afetiva, cognitiva, psicossocial, entre outras, indicando estratégias de ensino e aprendizagem, bem como alternativas quanto às necessidades específicas do mesmo.

IV – A avaliação final deverá conter a indicação de permanência ou avanço na escolaridade, estabelecendo consenso entre professor, educador especial, sob assessoria da coordenação pedagógica da escola e da mantenedora, em colaboração com demais profissionais especializados, ouvida a família, considerando os registros de avaliação do aluno.

Casos diferentes que não estejam previstos neste PPP, serão consultados junto a Smed e Conselho Municipal de Educação.

6. FORMAÇÃO CONTINUA DA NA ESCOLA

A E.M.E.F. Santa Helena vê a Formação Continuada de professores como uma questão de primeira ordem quando pensamos em gestão democrática hoje. Mas, para que a Formação Continuada contribua para o desenvolvimento do profissional professor e da escola como instituição, esta deve ser planejada e executada por ele e para ele, onde o diálogo e a participação estejam sempre presentes, pois são os fatores fundamentais de uma gestão democrática.

Dessa forma, a Escola Municipal de Ensino Fundamental Santa Helena pensando nos princípios da Gestão Democrática e ao pensar seu Projeto de Formação Continuada faz a opção por uma Formação onde os professores se encontrem, analisem, problematizem, façam trocas, enfim reflitam na e sobre a

ação, percebendo a formação contínua não como algo esporádico, eventual, mas como algo inerente ao trabalho educativo que a escola realiza.

A Formação ocorre preferencialmente durante as reuniões pedagógicas nos turnos da manhã e tarde e, sempre que se fizer necessária, acontecerá em outros horários e dias.

Não acreditamos que a Formação Continuada seja o remédio para todos os males da educação, mas não podemos negar que ela é e pode ser responsável por mudanças e transformações individuais ao longo da carreira profissional do professor que refletem necessariamente na qualidade de ensino.

6.1 Objetivos Geral:

Favorecer a concepção, da gestão e da execução da prática social escolar, concretizando como função da escola tornar cada vez mais qualificado o professor gestor.

Específicos:

1. Superar a divisão do trabalho na escola, onde o professor poderá se ver também como gestor democrático, entendendo a escola nos aspectos: pedagógico, administrativo, curricular e político;

2. Possibilitar a aprendizagem do aprender aprendendo coletivamente den- tro da própria escola, através da troca de experiências;

3. Desenvolver o exercício da reflexão sobre a prática;

4. Resgatar e estimular o prazer, as relações interpessoais e o comprometi- mento nas ações pedagógicas.

5. Estimular e orientar os professores do ensino fundamental no uso das TICs para o desenvolvimento de suas ações como forma de descobrir novas estratégias de aprendizagem contribuindo de forma significativa para o processo de construção do conhecimento, nas diversas áreas; 6. Fomentar a interação e troca de experiência tanto entre professor-pro-

fessor, professor-aluno, aluno-aluno e comunidade;

6.2 Metas

Formar o professor gestor. 6.3 Temáticas e programação

a. Estudo e implementação do PPP – Durante as reuniões pedagógicas; b. O uso das TICs na prática pedagógica;

c. Estudo de outras temáticas – Outros temas serão escolhidos e programados pelos professores atendendo suas necessidades formativas e a necessida- de da escola.

7. AVALIAÇÃO DO PPP

A escola não pode ser vista como um local onde os fatos se desenvolvem fora de um contexto maior, ela deve ser entendida como fruto e reflexo maior de uma or- ganização social, por isso a importância de se construir um documento que reflete a identidade da escola.

Nesse sentido, VEIGA, 1998: 183,184 aborda:

“A escola que a sociedade democrática requer é aquela capaz de im- plementar seu próprio projeto político pedagógico, elaborado coletiva- mente, devidamente atualizado, divulgado e avaliado por todos os in- teressados”.

Concordamos com Veiga (1998: 182) ao afirmar que o projeto político pedagó- gico é processo dinâmico e permanente, pois novos profissionais vão se incorporan- do ao ambiente escolar, trazendo novas experiências, capacidades e necessidades. “É um eterno diagnosticar, planejar, repensar, começar e recomeçar, analisar e avali- ar”.

A avaliação do projeto político pedagógico se dará a partir das experiências que elas propiciam aos alunos e todos que dela participam. Consiste em definir e fa- zer correção de tudo que ainda não está totalmente certo e propor estratégias para substituir as ações incoerentes daquilo que foi proposto. Essa avaliação se dará na parte pedagógica e administrativa. Avaliando as concepções abordadas e adotadas,

estando em consonância com a Legislação vigente, com as Diretrizes Nacionais e Municipais e com o proposto no Projeto Político Pedagógico.

Assim sendo, o procedimento adotado pela Escola para acompanhamento e implementação do Projeto Político Pedagógico será: reuniões de estudo e avaliação com os professores e funcionários durante as reuniões pedagógicas, com os pais e alunos nas reuniões do Conselho Escolar, redirecionando, dessa forma, as propos- tas, metas e ações.

8 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

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DECRETO EXECUTIVO Nº 313, DE 20 DE DEZEMBRO DE 2007 Define Assessoramento Pedagógico nos termos da Lei nº 11.301/06 e dá outras providências.

RESOLUÇÃO Nº 4, DE 2 DE OUTUBRO DE 2009, Institui Diretrizes Operacionais

para Atendimento Educacional Especializado na Educação Básica, modalidade Educação Especial.

PORTARIA NORMATIVA INTERMINISTERIAL Nº- 17, DE 24 DE ABRIL DE 2007 Institui o Programa Mais Educação, que visa fomentar a educação integral de crianças, adolescentes e jovens, por meio do apoio a atividades sócio-educativas no contraturno escolar.

CASTELLS, Manuel. A sociedade em rede. São Paulo: Paz e Terra, 1999. v. 1. DEMO, Pedro. Educar pela Pesquisa. Campinas, SP: Autores Associados, 2003. LEI MUNICIPAL nº 4696/03, de 22-09-2003 estabelece o plano de carreira do magistério publico do município, institui o respectivo quadro de cargos e dá outras providências.

RESOLUÇÃO CMESM Nº 25, de 07 de maio de 2008. Dispõe sobre a ratificação das Ações Pedagógicas Integradas desenvolvidas nas Escolas Municipais como integrantes do Regimento Escolar, Projeto Político Pedagógico e Planos de Estudos.

HENGEMÜHLE, Adelar. Gestão de Ensino e Práticas Pedagógicas. Petrópolis, RJ: Editora Vozes, 2004

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BRASIL. Lei de diretrizes e bases da educação nacional, 1996

BRASIL. Decreto nº. 3.298, de 1999, regulamenta a Lei no 7.853, de 24 de outubro de

1989, dispõe sobre a Política Nacional para a Integração da Pessoa Portadora de Deficiência

BRASIL. A lei 10.172, de 2001, aprova o Plano Nacional de Educação que estabelece vinte e oito objetivos e metas para a educação das pessoas com necessidades educacionais especiais

BRASIL. Resolução nº 2, de 11 de setembro de 2001 que institui Diretrizes Nacionais para a Educação Especial na Educação Básica.

BRASIL. Decreto no. 3.956, de outubro de 2001, que promulga a Convenção Interamericana para a Eliminação de Todas as Formas de Discriminação contra as Pessoas Portadoras de Deficiência (Convenção da Guatemala).

BRASIL. DECRETO Nº 6.571, DE 17 DE SETEMBRO DE 2008. Dispõe sobre o atendimento educacional especializado, regulamenta o parágrafo único do art. 60 da Lei no 9.394, de 20 de dezembro de 1996, e acrescenta dispositivo ao Decreto no 6.253, de 13 de novembro de 200714.

Política Nacional de Educação Especial na Perspectiva da Educação Inclusiva Documento elaborado pelo Grupo de Trabalho nomeado pela Portaria Ministerial nº 555, de 5 de junho de 2007, prorrogada pela Portaria nº 948, de 09 de outubro de 2007 .

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Lei Municipal nº 4696/2003, Reajusta o valor do padrão referencial da remuneração dos membros do magistério público municipal: empregados públicos e cargos efetivos, define atribuições, cria vantagem salarial e dá outras providências.

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No documento PPP 2012Santa Helena (páginas 94-101)

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