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Espaço

No documento PPP 2012Santa Helena (páginas 81-85)

5.2 Composição curricular

5.2.1 Matriz curricular da escola

5.2.2.2 Espaço

No início de cada ano letivo é realizada a distribuição de alunos por turma, tendo o cuidado de adequar o número de alunos e espaço de cada sala de forma que, a aprendizagem aconteça de forma satisfatória.

Sempre que houver aluno incluso numa determinada turma, esta receberá o mínimo de alunos estipulado, para que o professor possa planejar e acompanhar a aprendizagem deste.

5.2.3 Concepção e organização do planejamento e da metodologia de ensino adotada

5.2.3.1 Planejamento

Segundo Vasconcellos (2000) o conceito de planejar fica claro, pois: “Plane- jar é antecipar mentalmente uma ação ou um conjunto de ações a ser realizadas e agir de acordo com o previsto. Planejar não é, pois, apenas algo que se faz antes de agir, mas é também agir em função daquilo que se pensa.” (p.79).

Sendo assim, planejar pode ser obra de um indivíduo, de um grupo ou mes- mo de uma coletividade social bem mais ampla, como no caso do planejamento par- ticipativo dentro de uma rede de ensino.

O conceito de planejamento é algo bem amplo que pode ser compreendido de várias formas sendo que também pode ser compreendido como o define Vascon- cellos (2000, p. 79):

O planejamento enquanto construção-transformação de representações é uma mediação teórica metodológica para ação, que em função de tal mediação pas- sa a ser consciente e intencional. Tem por finalidade procurar fazer algo vir à tona, fazer acontecer, concretizar, e para isto é necessário estabelecer as condições obje- tivas e subjetivas prevendo o desenvolvimento da ação no tempo.

Segundo a definição que Vasconcellos atribui para o ato de planejar, pode- mos perceber que este tipo de metodologia visa a integração do indivíduo com a so- ciedade buscando realizações de ações articuladas dentro de um processo teórico- metodológico.

O planejamento voltado para a área da educação apresenta variações e ní- veis de abrangência. Desta forma, o planejamento pode ser educacional, curricular ou de ensino.

Partindo-se do planejamento educacional que pensa no progresso global do país, a escola deve também fazer seu planejamento e construir de forma participati- va seus planos, como: o Projeto Político Pedagógico, plano de gestão, plano anual, plano de aplicação de recursos, planejamento curricular, plano de estudos, plano de trabalho e plano de aula.

A Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (Lei 9394/94), em seu ar- tigo 12, inciso I, prevê que "os estabelecimentos de ensino, respeitadas as normas comuns e as do seu sistema de ensino, tem a incumbência de elaborar e executar sua proposta pedagógica" ou Projeto Político Pedagógico a cada três anos de for- ma participativa, deixando explícita a idéia de que a escola não pode prescindir da reflexão sobre sua intencionalidade educativa.

Sendo assim, a escola neste ano, se debruçou na reconstrução deste Proje- to Político Pedagógico de forma participativa, deixando claro, conforme Veiga (1998, p. 11-113), que o projeto pedagógico não é um conjunto de planos e projetos de pro-

fessores, nem somente um documento que trata das diretrizes pedagógicas da insti- tuição educativa, mas um produto específico que reflete a realidade da escola, situa- da em um contexto mais amplo que a influencia e que pode ser por ela influenciado". Portanto, trata-se de um instrumento que permite clarificar a ação educativa da insti- tuição educacional em sua totalidade. O projeto pedagógico tem como propósito a explicitação dos fundamentos teórico-metodológicos, dos objetivos, do tipo de orga- nização e das formas de implementação e de avaliação institucional.

O projeto pedagógico não é modismo e nem é documento para ficar engave- tado em uma mesa na sala de direção da escola, ele transcende o simples agrupa- mento de planos de ensino e atividades diversificadas, pois é um instrumento do tra- balho que indica rumo, direção e construído com a participação de todos os profissi- onais da instituição e pode ser revisado, atualizado e avaliado a cada ano. O projeto pedagógico tem duas dimensões, como explicam André (2001) e Veiga (1998): a política e a pedagógica. Ele "é político no sentido de compromisso com a formação do cidadão para um tipo de sociedade" (André, p. 189) e é pedagógico porque possibilita a efetivação da intencionalidade da escola, que é a formação do cidadão participativo, responsável, compromissado, crítico e criativo". Essa última é a dimensão que trata de definir as ações educativas da escola, visando a efetivação de seus propósitos e sua intencionalidade (Veiga, p. 12). Assim sendo, a "dimensão política se cumpre na medida em que ela se realiza enquanto prática especificamen- te pedagógica" (Saviani, cit. por Veiga, 2001, p. 13).

Neste Projeto Político Pedagógico, deixamos claro em nossa Filosofia, em nosso objetivo, em nossas metas e prioridades, o que pensamos e queremos para nossa escola.

Gestores vão e vem, mas o Projeto Político Pedagógico pode perpassar as gestões. Dessa forma, os candidatos a gestores escolares devem anexar a sua can- didatura um Plano de Gestão condizente ao Projeto Político Pedagógico da escola.

A cada ano letivo, os gestores devem apresentar a comunidade escolar um Plano Anual de trabalho, onde delineiam objetivos, metas, prioridades nas áreas pedagógica, administrativa e financeira.

O Plano de Aplicação de Recursos mostra como e onde a escola irá apli- car os recursos financeiros obtidos através dos repasses governamentais (PRODAE,

FNDE, etc) e dos obtidos através de atividades e eventos realizados na escola (Fes- ta Junina, risotos, etc). Este plano deve ser apresentado aos membros do Conselho Escolar e Associação de Pais e Mestres para sua aprovação e liberação das verbas a cada quadrimestre.

Já o Planejamento Curricular visa, sobretudo, a ser funcional, promovendo não só a aprendizagem do conteúdo, mas também promovendo condições favorá- veis a aplicação e integração desses conhecimentos.

O planejamento curricular segundo Turra et al (1995):

(...) deve ser funcional. Deve promover não só a aprendizagem de conteúdo e habilidades específicas, mas também fornecer condições favoráveis à aplicação e integração desses conhecimentos. Isto é viá- vel através da proposição de situações que favoreçam o desenvolvi- mento das capacidades do aluno para solucionar problemas, muitos dos quais comuns no seu dia-a-dia. A previsão global e sistemática de toda ação a ser desencadeada pela escola, em consonância com os objetivos educacionais, tendo por foco o aluno, constitui o planeja- mento curricular. Portanto, este nível de planejamento é relativo à es- cola. Através dele são estabelecidas as linhas-mestras que norteiam todo trabalho (...).

Do planejamento curricular partem os Planos de Estudos (em anexo) que oferece à comunidade escolar uma proposta de educação através de instrumentos concretos que viabilizem e contribuam para a universalização do atendimento da educação básica a crianças e jovens (democratização do acesso), a permanência na escola com qualidade de ensino e a democratização da gestão da instituição escolar.

Os Planos de Estudos desempenham um papel de ordenador do currículo, levando em consideração os PCNs e as Diretrizes Curriculares Nacionais e Municipais. Estes estão ordenados em uma seqüência que deverá ser cursada e distribuída por ano. Os Planos de Estudos foram revisados e reelaborados pelos professores de cada disciplina e ano e orientados pela equipe gestora.

Todos estes dados servirão para a elaboração dos Planos de Ensino e seus variados projetos de ensino e aprendizagem de cada professor, e quando possível, será construído em conjunto com os professores de todos os componentes curriculares, garantindo que ocorra então a interdisciplinaridade.

No documento PPP 2012Santa Helena (páginas 81-85)

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