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059 AVALIAÇÃO DE GERMOPLASMA DE MELANCIA PARA EXPRESSÃO SEXUAL (Watermelon germplasm evaluation for sexual expression).

Biologia Molecular

059 AVALIAÇÃO DE GERMOPLASMA DE MELANCIA PARA EXPRESSÃO SEXUAL (Watermelon germplasm evaluation for sexual expression).

José Jr., G.1, Santos, R.F.1, Irala, L.H.1, Ferreira, M.A.J. da F.2, Fávero, A.P.2, Nass, L.L.2

A melancia (Citrullus lanatus) foi introduzida no Brasil há aproximadamente 350 anos por escravos africanos, na região nordeste, considerada centro secundário de diversidade genética. Em relação a expressão sexual, nesta espécie ocorrem dois tipos: monoicismo, plantas com flores masculinas e femininas; andromoicismo, plantas com flores masculinas e hermafroditas. A herança da expressão sexual em melancia já foi estudada, sendo que o monoicismo é dominante em relação ao andromoicismo. Acredita-se que as populações andromonóicas evoluíram das populações monóicas, pois o alelo recessivo que determina o andromoicismo deve ter se fixado em algumas populações especialmente naquelas formadas por poucos indivíduos onde a taxa de cruzamento entre indivíduos aparentados deve ter sido mais elevada. A existência de populações andromonóicas representa algumas implicações para programas de melhoramento, como por exemplo, o fato de nestas populações ser possível a ocorrência de autofecundações naturais e com isto as mesmas apresentarem um sistema misto de reprodução ao invés de serem alógamas como têm sido consideradas. Outra implicação que com certeza constitui-se em uma vantagem, é a possibilidade de serem desenvolvidas variedades para a agricultura familiar a partir de acessos andromonóicos, pois como a reprodução será predominantemente por autofecundação isto reverterá na independência de sementes por parte deste mercado consumidor. Assim, este trabalho teve com objetivo avaliar acessos de melancia para expressão sexual (monoicismo e andromoicismo), assim como verificar a ocorrência de autofecundação natural das flores hermafroditas. O ensaio foi conduzido em casa-de- vegetação na Embrapa Recursos Genéticos e Biotecnologia. O experimento foi delineado em blocos ao acaso com três repetições, cinco tratamentos e três plantas por parcela. Os tratamentos consistiram em quatro acessos (M01, M02, M03, M04) do BAG-Melancia da Embrapa Semi-Árido e na cultivar Crimson Sweet (M05). Foi constatado que os Acessos M01, M02 e M04 são andromonóicos visto que apresentaram respectivamente 94,5; 96,7 e 95,9% de flores hermafroditas, ao passo que M03 e M05 foram predominantemente monóicos com 80 e 54% de flores femininas. Foi observada também a ocorrência de autofecundações naturais de flores hermafroditas, inclusive com a formação de frutos e a produção de sementes.

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Eng. Agr., graduando, Universidade de Brasília-UnB 2

060 - CONSERVAÇÃO A LONGO PRAZO DE Bromelia balansae MEZ (Long term conservation of Bromelia balansae Mez)

Mamão, L. de S.1, Martins-Costa, L.F.M.2, Pereira Neto, L.G.3

Algumas espécies da família Bromeliaceae encontram-se na lista de plantas ameaçadas de extinção. Muitas espécies endêmicas já foram dizimadas e outras correm risco semelhante. Antecedendo o processo de formação do lago de Itaipu, no Estado do Paraná, no final dos anos 70, foram realizadas expedições para coleta de diversas espécies vegetais por técnicos da Embrapa Recursos Genéticos e Biotecnologia (Cenargen). Dentre as espécies, foram coletadas sementes de Bromelia

balansae Mez, sendo estas incorporadas à Coleção de Base do Cenargen, em 1980.

A planta é conhecida popularmente por caraguatá, gravatá ou macambira. O objetivo deste trabalho foi avaliar a viabilidade das sementes de B. balansae Mez, conservadas a longo prazo em câmara fria (-20ºC).Ao longo do período de armazenamento foram realizadas monitorações da viabilidade das sementes, aos 4, 15 e 24 anos. Para isto, as amostras foram retiradas da câmara fria e colocadas para descongelar por 24 horas. Sub-amostras de 100 sementes foram separadas para os testes de germinação. As sementes foram colocadas em caixas gerbox tendo como substrato papel filtro umedecido com água destilada, colocadas para germinar em estufa incubadora, a uma temperatura constante de 25°C. Foram feitas observações a cada 3 (três) dias. Avaliou-se o número de plântulas normais, sementes duras e mortas. As sementes apresentaram 100%, 93% e 91% após 4, 15 e 24 anos de armazenamento, respectivamente. Apesar da leve redução do poder germinativo das sementes, após 24 anos, este índice ainda atende os padrões da conservação a longo prazo, que é de 85% de viabilidade, não havendo necessidade de regeneração das sementes. As sementes apresentaram desuniformidade na germinação ao longo do período de avaliação, possivelmente devido a diferença no amadurecimento das mesmas. O comportamento apresentado pela semente de B. balansae Mez indica que esta espécie pode ser conservada a longo prazo, em câmaras frias com temperaturas subzero.

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Estudante Nível Médio, Embrapa Recursos Genéticos e Biotecnologia 2

Bióloga, B.Sc., Embrapa Recursos Genéticos e Biotecnologia 3

061 - MICROPROPAGAÇÃO DE Hippeastrum puniceum (LAM.) KUNTZE (AMARYLLIDACEAE) (Micropropagation of Hippeastrum puniceum (Lam.) Kuntze (Amaryllidaceae)

Amaral, A. C.1, Santos, I. R.I.2, Cavalcanti, T. B.2

O setor produtor de plantas ornamentais no Brasil é quase exclusivamente baseado em espécies exóticas. A flora brasileira apresenta grande riqueza de espécies com potencial ornamental, representado principalmente pelas famílias Amaryllidaceae, Araceae, Bromeliaceae, Cactaceae, Orchidaceae, Piperaceae. A técnica da micropropagação possibilita a produção de mudas de alta qualidade, a intensificação da multiplicação e o encurtamento do ciclo reprodutivo. Uma das dificuldades encontradas nesta técnica é o desenvolvimento de protocolos adequados para cada espécie. No presente estudo, estão sendo testados protocolos para a micropropagação de espécies nativas com potencial ornamental e o gênero Hippeastrum Herb. (Amaryllidaceae) foi um dos grupos escolhidos. O gênero apresenta 130 espécies, ocorrentes do México à Argentina, e no Brasil encontram-se 20-30 espécies. Este trabalho visou o desenvolvimento de um protocolo para a micropropagação de H.

puniceum (Lam.) Kuntze avaliando-se explantes, meio nutritivo e condições de cultivo apropriado. Secções de bulbo e discos foliares foram isolados e inoculados em Murashige & Skoog (1962) sólido suplementado com diferentes reguladores de crescimento, em concentrações diversas. As culturas foram mantidas sob intensidade luminosa de 39 ìM.m-2.s-1,temperatura de25 ± 2°C e fotoperíodo de 16 hrs. Apenas as secções de bulbo apresentaram resposta positiva de regeneração in vitro, com a formação de 4-5 bulbilhos/ secção de bulbo inoculado, ao fim de 10 semanas de cultivo. Os bulbilhos deram origem a plantas de aspecto normal, as quais após cinco meses de cultivo foram transferidas para vasos contendo vermiculita e regadas com solução nutritiva para aclimatação. Em seguida as plantas foram transplantadas para sacos plásticos contendo substrato esterilizado composto por terra, areia e matéria orgânica na proporção de 1:1:1.

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Bióloga, B.Sc., bolsista CNPq/DTI 2

062 - PATÓGENO DA BRUSONE DO ARROZ EM GERMOPLASMA ARMAZENADO

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