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125 MOSCAS-BRANCAS DE EXPRESSÃO QUARENTENÁRIA PARA O BRASIL (Whiteflies of quarantine importance to Brazil)

Intercâmbio e Quarentena

125 MOSCAS-BRANCAS DE EXPRESSÃO QUARENTENÁRIA PARA O BRASIL (Whiteflies of quarantine importance to Brazil)

Vilarinho, K.R.1, Silva, S.F.2, Aquino, Y.M.3, Lima, L.H.C.4, Oliveira, M.R.V.4

Fatores ecológicos, como alimento (planta hospedeira) e físicos (solo, clima, temperatura, dentre outros), influenciam na migração do inseto para a sua reprodução e criação. Um exemplo de sucesso quanto à adaptação a diferentes fatores ecológicos para sobrevivência é o de Bemisia tabaci. A grande mobilidade e adaptabilidade dos indivíduos dessa espécie a diferentes temperaturas e seu potencial reprodutivo associado a polifagia têm contribuído para as mudanças fenotípicas e genotípicas nas populações de B. tabaci favorecendo sua dispersão e colonização de diferentes habitats. O impacto da alimentação direta e da excreção da substância açucarada em todos os estágios do inseto levam a redução de qualidade e produtividade. Dentro desse contexto, nos últimos trinta anos, as moscas-brancas chamaram a atenção de cientistas e agricultores pelos surtos populacionais de diversas espécies e pelos expressivos impactos econômicos por elas provocados. Nas últimas décadas várias mudanças ocorreram em decorrência do surgimento de novas tecnologias e do aumento e aceleração da economia global. A bioglobalização de pragas apresentou ser um problema sério em decorrência desses fatores. Um dos problemas mais sérios enfrentados hoje pela agricultura em nível mundial é a entrada inadvertida de pragas exóticas (aquelas não existentes no país). O presente trabalho teve por finalidade a identificação de moscas-brancas exóticas, que podem ser introduzidas no país juntamente com material vegetal, por meio de uma Análise de Riscos de Pragas (ARP). Através dos resultados constatou-se que 112 espécies podem ser introduzidas, caso não sejam identificadas nos diferentes pontos de entrada do país. Para todas as moscas-brancas exóticas, recomenda-se que plantas hospedeiras, partes de plantas, frutas frescas ou outro tipo de material de propagação, sejam provenientes de locais livres da praga, estejam acompanhados de Certificado Fitossanitário e sejam fumigados antes do envio.

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Bióloga, B.Sc., Bolsista CNPq, convênio MMA/PROBIO 2

Eng. Ambiental, graduanda, Universidade Católica de Brasíia-UCB 3

Biologia, graduanda, Faculdade da Terra de Brasília-FTB 4

126 - NEMATÓIDES DAS GALHAS, Meloidogyne incognita, UM IMPORTANTE PARASITA AFETANDO A RESISTÊNCIA DE CLONES DE BANANEIRA (Root-knot nematode, Meloidogyne incognita, an important parasite affecting the resistance of banana clones)

Pinto, A.C.B.V.1, Borzuk, M.1, Sousa, A.I. de M.2, Tenente, R.C.V.3, Carrijo, O.A.4, Silva Neto, S.P. da .5

Os nematóides formadores de galhas (Meloidogyne spp.) têm causado severos danos às diferentes culturas. Informações são ainda insuficientes a respeito do parasitismo deste nematóide à cultura da banana. O método mais usado para controlar fitonematóides tem sido o uso de nematicidas que, além de aumentar muito o custo de produção, são prejudiciais ao ambiente e ao homem. A rotação de culturas é uma boa medida de controle que não é muito usada para o Meloidogyne, por possuírem ampla gama de hospedeiros. O uso de variedades resistentes, uma maneira natural e altamente recomendável de controlar doenças e pragas, deve ser usada no controle de nematóides. Portanto, buscando estudar a reação de clones de bananeira a M.

incognita raça 4, foram testadas diferentes variedades de Musa spp.: Caipira, Grande

Naine, FHIA-18, Maçã, Nanicão, Prata Anã e Prata Zulu. Foram testadas oito plantas de cada variedade, sendo quatro inoculadas e quatro não inoculadas (testemunhas). Os clones de bananeira foram inoculados com 15.000 ovos de M. incognita raça 4 e mantidos em casa de vegetação por 120 dias, com irrigação diária de 68mL de água por planta. Os parâmetros avaliados foram altura e peso das partes aéreas e peso das raízes. Os nematóides extraídos das plantas, através de trituração (raízes) e peneiramento (solo), seguido da centrifugação, deram origem as amostras que foram analisadas sob microscópio óptico, para quantificação de ovos e juvenis, utilizando o índice de reprodução (IR) e percentual de reprodução segundo Moura & Régis, para cada combinação genótipo-nematóide. Através dos resultados encontrados, o IR e porcentagem de inibição da população de nematóides, pode-se verificar diferentes reações nos clones. Os clones das variedades Caipira, Grande Naine e FHIA-18 (padrão de suscetibilidade) mostraram-se altamente suscetíveis (AS); Nanicão e Prata Zulu, suscetíveis (S) e Maça e Prata Anã, pouco resistente (PR) ao nematóide. Porém, nenhum dos clones testados indicaram reação de imunidade (I), resistência (R) ou moderada resistência (MR) à espécie de nematóide estudada, sugerindo que essa raça é muito virulenta a bananeira.

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Biólogo, Bolsista CNPq 2

Secret. Executivo, graduanda, Faculdade Cecap-CECAP, CNPq 3

Eng. Agr., Ph.D, Embrapa Recursos Genéticos e Biotecnologia . 4

Eng. Agr., Ph.D, Embrapa Hortaliças 5

127 - OCORRÊNCIA DA MOSCA NEGRA DOS CITROS, Aleurocanthus woglumi ASHBY (HEMIPTERA, ALEYRODIDAE), NA REGIÃO NORTE DO BRASIL (Occurrence of citrus blackfly, Aleurocanthus woglumi Ashby (Hemiptera, Aleyrodidae), in the North Region of Brazil)

Queiroz, P.R.1, Vilarinho, K.R.2, Simões, K.C.C.3, Lima, L.H.C.4, Oliveira, M.R.V.4

A mosca negra dos citros, Aleurocanthus woglumi Ashby, é originária da Ásia, com ocorrência na África e nas Américas. Na América do Sul está presente na Colômbia, Equador, Peru, Suriname e Venezuela. No Brasil, é considerada uma praga quarentenária de alerta máximo, representando uma grande ameaça à citricultura das regiões tropicais, com potencial de dano econômico para o mercado interno e externo de frutas. Em meados de julho de 2001, esta praga foi detectada na região metropolitana de Belém, no Estado do Pará e hoje se encontra em 13 municípios vizinhos. Apesar das plantas cítricas serem as mais favoráveis para o desenvolvimento populacional da praga, ela pode se hospedar em mais de 300 espécies de plantas, como videiras, cafeeiros, mangueiras, mamoeiros, pereiras, entre outras. A disseminação da praga pode ocorrer por transporte de material vegetal, principalmente de plantas ornamentais, realizadas pelo homem e/ou carregada pelo vento. Este trabalho teve como objetivo confirmar a suspeita da presença de A. woglumi em citros e manga na região urbana de Manaus. Sete populações foram identificadas morfologicamente e analisadas quanto à variabilidade genética, utilizando-se a metodologia de RAPD-PCR. Os resultados foram comparados aos analisados anteriormente, confirmando-se ser da mesma espécie encontrada no Estado do Pará.

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Biólogo, doutorando, Universidade de Brasília-UnB

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Bióloga, B.Sc., Bolsista CNPq, Convênio MMA/ PROBIO

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Eng. Agr., graduanda, Universidade de Brasília-UnB

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128 - PATOGENICIDADE DE Meloidogyne javanica A DUAS ESPÉCIES DE Pfaffia (Pathogenicity of Meloidogine javanica on two species of Pfaffia).

Mesquita, L.F.G.1, Cirotto, P.A.S.2, Silva, D.B.3, Carneiro, R.M.D.G.4

Mais conhecidas como “ginseng brasileiro”, as espécies Pfaffia glomerata e

P. paniculata são plantas que possuem várias propriedades medicinais, sobretudo

tônicas e anti-cancerígenas, respectivamente. Responsáveis por sérias perdas de produtividade, os nematóides de galhas, Meloidogyne spp., parasitam diversas plantas cultivadas, causando severos danos ao sistema radicular e à parte aérea. O objetivo deste trabalho foi avaliar a patogenicidade de Meloidogyne javanica a P. glomerata e P.

paniculata. Plantas com seis meses de idade foram inoculadas com aproximadamente

30.000 ovos de M. javanica, sendo que algumas das plantas serviram como testemunhas (plantas não inoculadas). Oito meses após a inoculação, a altura da parte aérea das plantas foi medida e as raízes foram lavadas e pesadas. As raízes inoculadas foram coradas com floxina B para a visualização e contagem das massas de ovos e galhas e determinação do índice de Hartman & Sasser (1985). Posteriormente, os ovos foram extraídos de cada raiz infectada, pelo método de Hussey & Barker (1973), quantificados em lâminas de Peters, sendo calculado o fator de reprodução (FR) do nematóide, que é o coeficiente entre a população final e inicial. Para P.glomerata, o FR foi de 7,9 e para P. paniculata de 10.0. Dessa maneira, pode- se verificar que as duas plantas foram altamente susceptíveis. Entretanto, quanto ao aspecto da parte aérea, as duas espécies foram altamente tolerantes, ou seja, não apresentaram redução de porte e nenhum sintoma de meloidogynose, embora as raízes estivessem altamente infectadas. Quanto ao parasitismo do sistema radicular, as duas espécies apresentaram reações diferentes, enquanto P. glomerata evidenciou a formação de galhas características, P. paniculata apresentou raízes muito necrosadas. Outra diferença interessante foi a variação do peso fresco das raízes infectadas, ocorrendo redução em P. glomerata e aumento em P. paniculata, quando comparadas as raízes das testemunhas. Mais estudos são necessários para avaliar o efeito da infecção causada por M. javanica na concentração dos princípios ativos das duas plantas medicinais.

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Biologia, graduando, Centro Universitário de Brasília-UniCEUB 2

Eng. Agr., Ph.D., Embrapa Recursos Genéticos e Biotecnologia 3

Biologia, graduando, Centro Universitário de Brasília-UniCEUB 4

129 - PRAGAS DE EXPRESSÃO ECONÔMICA E QUARENTENÁRIA EM CRAVO

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