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aprendizagem

A avaliação neste curso Técnico Integrado ao Ensino Médio, norteada pela LDB – Lei nº 9394/96, será desenvolvida em uma perspectiva processual, contínua e cumulativa, com prevalência dos aspectos qualitativos sobre os quantitativos e dos resultados ao longo do período sobre os de eventuais provas finais. Assim, a avaliação será norteada pela concepção formativa, processual e contínua, pressupondo a contextualização dos conhecimentos e das atividades desenvolvidas, a fim de propiciar um diagnóstico de ensino e aprendizagem que possibilite ao professor analisar sua prática e ao estudante comprometer-se com seu desenvolvimento intelectual e sua autonomia. Ao mesmo tempo, o processo avaliativo deve ser norteado pela articulação entre teoria e prática, a educação e o trabalho, a interdisciplinaridade e a contextualização das bases tecnológicas no processo ensino e aprendizagem.

Considerando que a base teórica da proposta de currículo integrado está fundamentada na pesquisa e na investigação como princípio pedagógico, além de integrar os saberes e conhecimentos das diferentes áreas do conhecimento através de projetos integradores, oportunizando aos educandos têm de sintetizar e aplicar os conceitos trabalhados em sala de

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aula, a avaliação da aprendizagem é entendida, nesta proposta, como um instrumento permanente do trabalho docente e como parte integrante do processo ensino aprendizagem. Deve ser entendida ainda, como um processo contínuo que sirva à permanente orientação da prática docente e como uma ferramenta para alcançar o principal objetivo da escola que é permitir os estudantes avançar em seus estudos, propiciando a reflexão sobre o nível de qualidade do trabalho escolar, tanto do aluno quanto do professor, gerando mudanças significativas no decorrer do processo de formação.

Nesse sentido, a avaliação da aprendizagem deve ser um instrumento que possibilite a identificação e o desenvolvimento de atitudes, conhecimentos e habilidades do aluno e que forneça elementos para orientações e complementações, necessárias ao enriquecimento do processo ensino aprendizagem visando alcançar os objetivos da aprendizagem e as competências requeridas para exercer a sua profissão e expressar sua cidadania.

5.1.1 Metodologia e Instrumentos de Avaliação

Pretende-se que o processo de avaliação discente contemple as dimensões diagnóstica, formativa, somativa e emancipadora, ressaltando-se a integração sem hierarquização entre elas:

a) diagnóstica: permite detectar os conhecimentos que os alunos já possuem, contribuindo para a estruturação do processo de ensino e de aprendizagem a partir de suas concepções prévias.

b) formativa: permite identificar o nível de evolução dos alunos no processo de ensino e de aprendizagem, considerando-se a exigência cognitiva das atividades propostas, de forma a levantar subsídios para o professor e para o aluno, ajudando-o a progredir no processo de apreensão das bases conceituais e de construção de novos conhecimentos. Essa dimensão da avaliação deve, também, permitir a reflexão e a tomada de consciência, por parte do aluno, de seu próprio processo de aprendizagem, de como e por que se processam as mudanças conceituais e a construção de novos conhecimentos.

c) somativa: permite, ao final de cada período de aprendizado, medir o conhecimento apreendido pelo educando, tendo como função mensurar o domínio de determinados conteúdos ao final da unidade, ou período letivo, segundo níveis de aproveitamento apresentados. Seus resultados servem para verificar, classificar, situar, informar e certificar.

d) emancipadora: permite a co-avaliação, por meio de instrumentos como a auto avaliação, considerando-se o senso de autocrítica e autodesenvolvimento do aluno. Dessa forma, o professor, como um tutor, emite suas opiniões por meio de relatórios do processo evolutivo do aluno.

Em conformidade com as dimensões acima descritas, a avaliação da aprendizagem ocorre de forma contínua, cumulativa e articulada ao projeto de ensino, levando-se em conta as competências profissionais, gerais e específicas a serem desenvolvidas no processo de formação do educando. Nessa perspectiva, deve ser considerada a apropriação das bases conceituais como novo conhecimento (saber), o desenvolvimento de habilidades (fazer) e a subjetividade do discente (ser).

A avaliação é realizada regular e sistematicamente, utilizando-se instrumentos diversos que possibilitem trabalhar e observar, em sua totalidade e de forma interdependente, os aspectos cognitivos, afetivos e psicomotores da aprendizagem de cada aluno, por meio de:

 Provas teóricas e práticas;

 Trabalhos individuais e coletivos;

 Apresentações orais durante as atividades;

 Relatórios individuais, ou em grupo, das atividades desenvolvidas (aulas práticas, visitas técnicas, saídas a campo, eventos e outros);

 Seminários temáticos;

 Participações em atividades de cunho científico e cultural (Semanas Acadêmicas, Semana da Cultura, Semana de Ciência e Tecnologia, Feiras Tecnológicas, Projetos de Pesquisa e Extensão etc.);

 Observações diárias individuais de aspectos tais como: postura, organização, interação com os demais colegas, atendimento aos conceitos de segurança e ética nos trabalhos realizados em laboratórios e em outros ambientes de aprendizagem;

 Projetos organizados em torno de problemas práticos que simulem situações do cotidiano profissional e que possam ser resolvidos pelo discente;

 Projetos Integradores

 Relatório final do estágio supervisionado;

 Ambiente Virtual de Aprendizagem (AVA);

 Assiduidade nas atividades presenciais.

De acordo com o artigo 100 inciso III do Regulamento dos Cursos da Educação Profissional Técnica de Nível Médio do IF Goiano (Resolução nº

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001/2016 de 18 de janeiro de 2016), “deverão ser utilizados, no mínimo, dois instrumentos avaliativos por etapa (bimestres, trimestres ou semestres)”, preestabelecidos no plano de ensino e divulgados aos discentes no início de cada período letivo, em sala de aula, pelo professor, considerando os objetivos que o aluno deverá evidenciar, conforme as características de cada componente curricular.

5.1.1.1 Sistema de avaliação

Sendo o ano dividido em 4 (quatro) bimestres letivos, a composição das notas (N1, N2, N3 e N4) deverá estar explicita no plano de ensino da disciplina e apresentados aos estudantes no início do período letivo. Os critérios de Aprovação e de Avaliação Final estão descritos nos artigos 108, 109, 110, 111 e 112 do Regulamento dos Cursos da Educação Profissional Técnica de Nível Médio do IF Goiano.

De acordo com este regulamento, será considerado aprovado o aluno que obtiver Nota Final (NF) igual ou superior a 6,0 (seis) pontos, em cada componente curricular, e frequência igual ou superior a 75% do total das aulas ministradas no período letivo. A Nota Final (NF) será obtida a partir da somatória das N1, N2, N3 e N4 dividida por 4. Ao estudante, será assegurado o direito de conhecer os resultados das avaliações mediante vistas dos referidos instrumentos, apresentados pelos professores como etapa do processo de ensino e aprendizagem.

Se NF for menor do que (seis) e igual ou superior a 3,0 (três), em no máximo 5 (cinco) componentes curriculares, o estudante será considerado “Prova Final” ou “Avaliação Final”(NAF) naqueles componentes. A NAF será a pontuação obtida nos estudos de recuperação final. E a Média Final (MF) será a média aritmética entre a nota final (NF) e a nota da avaliação final (NAF). O estudante que obtiver média final igual ou superior a 6,0 (seis) pontos após a avaliação final, será considerado aprovado naquele componente curricular.

A avaliação final será arquivada na Coordenação de Registros Escolares, ou equivalente.

5.1.2. Estudos de Recuperação

Ao longo do processo avaliativo, poderá ocorrer, também, a recuperação paralela, com propostas de atividades complementares para revisão dos conteúdos e discussão de dúvidas. A Recuperação paralela ocorre em todo o período letivo com base em resultados obtidos pelos estudantes nas avaliações e discutidos em

reuniões com a Coordenação do curso em parceria com o Núcleo de Apoio Pedagógico (NAP) do IF Goiano. Caberá ao professor, no decorrer do processo educativo, promover meios para a recomposição das competências não desenvolvidas pelos alunos. Os resultados de cada atividade avaliativa deverão ser analisados em sala de aula, no sentido de informar ao aluno sobre o êxito e, caso existam deficiências na aprendizagem, o professor deve procurar fazê-lo avançar em direção aos objetivos e perfil previamente estabelecidos.

Após a computação dos resultados do rendimento do aluno, em cada bimestre, o professor deverá divulgar a média parcial e o total de faltas de cada disciplina. O aluno que perder avaliações terá direito à segunda chamada, conforme requisitos estabelecidos pela seção II do Regulamento dos Cursos da Educação Profissional Técnica de Nível Médio do IF Goiano, tendo o prazo de 02 dias, após a avaliação, para apresentar justificativa junto à Coordenação de Curso.

Em relação à aprovação, aos estudos de recuperação da aprendizagem, o regime de dependência, revisão de avaliação, todas as orientações estão contidas no Regulamento dos Cursos da Educação Profissional Técnica de Nível Médio do IF Goiano (Resolução nº 001/2016 de 18 de janeiro de 2016).

5.1.2.1 Sistema de avaliação de recuperação bimestral

Terá direito a recuperação bimestral, o aluno que não atingir média igual ou superior a 6,0. Cada professor tem autonomia para determinar os instrumentos de estudos de recuperação e avaliação que serão utilizados, podendo ser realizadas atividades em sala de aula, atividades extraclasse, atividades de acompanhamento individualizado ou em grupo, monitorias, entre outras. A nota da recuperação (RP) será a soma da nota do bimestre (N) mais a da recuperação divida por 2, não podendo esta ser considerada caso seja inferior a pontuação anteriormente obtida pelo estudante.

5.1.3. Aproveitamento e procedimentos de avaliação de competências anteriormente desenvolvidas

No Curso Técnico Integrado ao Ensino Médio, a certificação de conhecimentos adquiridos através de experiências vivenciadas previamente ao início do curso ocorrerão conforme descrito a seguir, nos artigos 83, 84, 85 e 86 da Resolução n. 01/2016 do IF Goiano:

Art. 83. Considera-se aproveitamento de estudos, o aproveitamento de conhecimentos e

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experiências anteriores em processos formativos formais e não-formais.

§1º Os saberes e experiências anteriores devem estar diretamente relacionados ao perfil profissional de conclusão do respectivo curso técnico.

§2º Os critérios de aproveitamento de conhecimentos e experiências anteriores devem estar previstos nos PPCs e em regulamentação institucional específica.

§3º A certificação de conhecimentos obtidos de maneira não-formal será realizada por uma comissão nomeada pelo Diretor-Geral do campus e constituída por membro da equipe técnico-pedagógica e docentes da área objeto de certificação.

§4º Os prazos para a solicitação de aproveitamento de estudos e conhecimentos constarão no calendário acadêmico do campus.

Art. 84. Para o aproveitamento de conhecimentos e experiências obtidos em componentes curriculares de outros cursos, deve haver no mínimo 75% (setenta e cinco) de similaridade de conteúdo e carga horária no componente curricular pleiteado. Art. 85. Podem ser aproveitados os conhecimentos e experiências com formação comprovada em outros cursos, inclusive os obtidos em curso superior, em até 50% (cinquenta por cento) da carga horária do curso técnico.

Art. 86. A solicitação de aproveitamento de estudos e conhecimentos será analisada por docente da área e convalidada pelo Conselho de Curso, para verificação da compatibilidade curricular.

§1º O estudante pode entrar com recurso contra a decisão do Conselho de Curso em até sete dias úteis após a publicação do resultado.

§2º O Conselho de Curso tem até sete dias úteis para responder ao recurso do estudante.

§3º Não cabe recurso à decisão final do Conselho de Curso.

5.1.3.1 Critérios de Aproveitamento de competências anteriormente desenvolvidas

É facultado ao estudante o aproveitamento de competências anteriormente desenvolvidas das seguintes formas: Aproveitamento de Estudos e Exame de Suficiência.

O Aproveitamento de Estudos é a inclusão, no histórico escolar do estudante, de créditos já cumpridos em cursos de técnico no IF Goiano, ou em outras Instituições de Ensino Técnico e/ou Superior, desde que legalmente reconhecidos. Poderá ser concedido mediante requerimento protocolado pelo estudante, ou por seu representante legal para a Coordenação de

Curso de acordo com o disposto no regulamento dos cursos da Educação Profissional Técnica de nível Médio do IF Goiano vigente.

O aproveitamento de conhecimentos anteriores será realizado também através de Exame de Suficiência. Para realização do Exame de Proficiência é necessária a comprovação documental da fonte de obtenção do conhecimento adquirido. O processo para o Exame de Suficiência deverá ser protocolado para a Coordenação do Curso. Todos os procedimentos devem ser realizados de acordo com o calendário acadêmico e segundo as disposições do regulamento dos cursos da Educação Profissional Técnica de nível Médio do IF Goiano vigente.

5.2 Conclusão do curso (certificados e

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