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Projeto Pedagógico do Curso Técnico em Desenvolvimento de Sistemas Integrado ao Ensino Médio

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Projeto Pedagógico do

Curso Técnico em

Desenvolvimento de

Sistemas Integrado ao

Ensino Médio

(2)

SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO

SECRETARIA DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL E TECNOLÓGICA INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA GOIANO

CAMPUS IPORÁ

Michel Miguel Elias Temer

Presidente da República

Rossieli Soares da Silva

Ministro da Educação

Romero Portella Raposo Filho

Secretária da Educação Profissional e Tecnológica

Vicente Pereira de Almeida

Reitor

Fabiano Guimarães Silva

Pró-Reitor de Pesquisa, Pós-Graduação e Inovação

Elias de Pádua Monteiro

Pró-Reitor de Desenvolvimento Institucional

Sebastião Nunes da Rosa Filho

Pró-Reitor de Extensão

Virgílio José Tavira Erthal

Pró-Reitor de Ensino

Claudecir Gonçales

Pró-Reitor de Administração

Vívian de Faria Caixeta Monteiro

Diretora de Desenvolvimento de Ensino

Cláudio Virote

(3)

COLABORADORES

Profa. Dra. Eliana Tiba Gomes Grande

Coordenadora do Curso Técnico em Desenvolvimento de Sistemas Integrado ao Ensino Médio

Profa. Dra. Silvia Sanielle Costa de Oliveira

Coordenadora de Pesquisa e Pós-Graduação

Prof. Esp. José Carlos de Sousa Júnior

Coordenador de Extensão

Prof. Me. José Junio Rodrigues de Souza

Direção Geral

Prof. Me. Marlúcio Tavares do Nascimento

Gerência de Ensino

Profa. Me. Naildir Alves do Amaral Dias

Coordenadora Geral dos Cursos Técnicos

Prof. Esp. Wesley Flávio de Miranda

Docente

CONSELHO DE CURSO DO TÉCNICO EM DESENVOLVIMENTO DE SISTEMAS

INTEGRADO AO ENSINO MÉDIO

Profa. Dra. Eliana Tiba Gomes Grande

Presidente

Pedagoga Adenilda Rodrigues da Silva Junqueira

Representante Suplente da Área Técnico Pedagógica

Pedagoga Marta Regina de Freitas Cabral Antunes

Representante Titular da Área Técnico Pedagógica

Prof. Esp. Carlos Antônio Ferreira

Representante Titular Docente da Área Técnica

Profa. Esp. Lívia Mancine Coelho de Campos

Representante Titular Docente da Área Técnica

Prof. Me. Dorgival Fidellis de Souza

Representante Suplente Docente da Área Básica

Profa. Me. Naildir Alves do Amaral Dias

Representante Titular Docente da Área Básica

Prof. Me. Marcos Alves Vieira

Representante Suplente Docente da Área Técnica

Prof. Me. Bruno Silva de Oliveira

Representante Titular Docente da Área Básica

Discente Géssica Vieira de Almeida

Representante Titular discente

Discente Thálita Martins da Silva

(4)

Técnico em Desenvolvimento de Sistemas

Integrado ao Ensino Médio

1 Regulamentação geral ... 6

2 Contextualização ... 6

2.1 Apresentação ... 6

2.2 Histórico da instituição ... 7

2.3 Histórico do campus ... 8

2.4. Justificativa ... 8

Figura 01 – Mapa da Microrregião de Iporá

(SEPLAN, 2008). ... 9

Além dos municípios ora citados, o curso do IF

Goiano Campus Iporá, abrange interessados

residentes em qualquer parte do Brasil e do

exterior. ... 9

2.4.2 A Educação em Iporá ... 9

2.4.3 Implantação do Campus Iporá ... 9

2.4.4 Do Técnico em Desenvolvimento de

Sistema Integrado ao Ensino Médio. ... 9

2.5. Área do Conhecimento/Eixo Tecnológico.

... 11

2.6 Nome do curso ... 11

2.7 Área do conhecimento ... 11

2.8 Eixo tecnológico ... 11

2.9 Nível... 11

2.10 Forma ... 11

2.11 Modalidade ... 11

2.12 Carga horária total ... 11

2.13 Duração do curso ... 11

2.14 Tempo de integralização ... 12

2.15 Habilitação ... 12

2.16 Periodicidade da oferta ... 12

2.17 Turno ... 12

2.18 Quantidade de vagas ... 12

2.19 Requisitos de acesso ... 12

2.20 Local de funcionamento ... 12

2.21 Organização curricular ... 12

2.22 Objetivos ... 13

2.22.1 Geral ... 13

2.22.2 Específicos... 13

2.23 Metodologias e estratégias de

ensino-aprendizagem ... 13

2.24 Perfil Profissional ... 14

2.25 Matriz curricular ... 15

2.25.1 Disciplinas obrigatórias ... 15

2.25.2 Do Ensino à Distância ... 16

2.25.3 Aproveitamento de estudos e de

conhecimentos obtidos em processos

formativos não formais ... 17

3 Ementário ... 17

3.1 Disciplinas ... 17

4 Atividades acadêmicas ... 40

4.1 Estágio supervisionado... 40

4.2 Atividades complementares ... 41

5 Avaliação ... 41

5.1 Avaliação do processo

ensino-aprendizagem ... 41

5.1.1 Metodologia e Instrumentos de

Avaliação ... 42

5.1.2. Estudos de Recuperação ... 43

5.1.3. Aproveitamento e procedimentos de

avaliação de competências anteriormente

desenvolvidas ... 43

5.2 Conclusão do curso (certificados e

diplomas) ... 44

5.3 Avaliação da qualidade do curso ... 44

6 Corpo Docente ... 44

6.1 Coordenador ... 44

(5)

Técnico em Desenvolvimento de Sistemas

Integrado

5

6.2 Quadro docente ... 45

6.3 Conselho do curso ... 45

7 Infraestrutura do campus ... 45

7.1 Gabinete de trabalho para os professores

... 45

7.2 Sala de Professores ... 45

7.3 Sala de Aula ... 45

7.3.1 Sala de Desenho Técnico ... 45

7.4 Sala de coordenação ... 45

7.5 Sala do núcleo de apoio pedagógico (NAP)

... 46

7.6 Centro integrado de saúde ... 46

7.7 Laboratórios a serem utilizados no curso 46

7.8 Biblioteca... 46

7.8.1 Acesso on-line de periódicos e revistas

... 47

7.8.2 Bibliotecas virtuais ... 48

7.9 Atendimento as pessoas portadoras de

necessidades específicas e/ou de mobilidade

reduzida ... 48

7.10 Áreas de lazer, circulação e convivência 49

7.11 Assistência estudantil ... 49

7.11.2 Núcleo de Cultura, Esporte e Lazer . 50

7.11.3 Núcleo de Políticas de Permanência50

7.12 Fazenda Escola ... 51

7.12.1 Setor de bovinocultura ... 51

7.12.2 Setor de avicultura ... 51

7.12.3 Setor de suinocultura ... 52

7.12.4 Setor de grandes culturas ... 52

7.12.5 Setor de horticultura ... 52

7.12.8 Estação meteorológica automática . 52

7.13 Auditórios ... 52

7.14 Serviços ... 52

8. Plano De Integração: Pesquisa, Ensino E

Extensão ... 52

8.1 Gerência de ensino ... 53

8.2 Coordenação de pós-graduação, pesquisa e

inovação ... 54

8.3 Gerência de extensão ... 55

8.4

Estratégias de Integração ... 57

8.4.1

Estudo de Caso ... 58

8.4.2 Prática Profissional Integrada (PPI) .. 58

8.4.3 Projeto Integrador (PI) ... 58

8.4.4 Docência Compartilhada ... 58

9. Referências Bibliográficas do Projeto ... 58

ANEXO I - Matriz curricular do Curso Técnico em

Desenvolvimento de Sistemas Integrado ao Ensino

Médio, na modalidade presencial. ... 60

ANEXO II - Minuta do Regulamento das Atividades

Complementares ... 62

(6)

Técnico em Desenvolvimento de Sistemas

Integrado ao Ensino Médio

1 Regulamentação geral

Denominação de acordo com a Resolução CNE/CEB n. 1, de 5 de dezembro de 2014, com Catálogo Nacional de Cursos Técnicos (CNCT), 3ª edição de 2016, Resolução CNE/CEB n. 6, de 20 de setembro de 2012. Se a denominação e perfil do curso estiverem destoantes do CNTC, deve ser precedida de consulta ao órgão competente do sistema de ensino, Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica (SETEC), que opinará sobre a sua manutenção como curso experimental, pelo prazo máximo de 3 anos. Após esse prazo, caso a denominação do curso não tenha sido incluída no Catálogo, a oferta dele deverá ser suspensa. A oferta de cursos Técnicos de Nível Médio deverá obedecer ao disposto na Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996, no Decreto nº 5.154, de 23 de julho de 2004, no Decreto no 5.840, de 14 de julho de 2006, na Resolução CNE/CEB n. 1, de 5 de dezembro de 2014, com Catálogo Nacional de Cursos Técnicos (CNCT), 3ª edição de 2016, Resolução CNE/CEB n. 6, de 20 de setembro de 2012, legislações pertinentes e nas demais normas específicas, expedidas pelos órgãos competentes.

2 Contextualização

2.1 Apresentação

O presente documento constitui-se do projeto pedagógico do Curso Técnico de Nível Médio em Informática, na forma Concomitante ao Ensino Médio, presencial, referente ao eixo tecnológico Informação e Comunicação, do Catálogo Nacional de Cursos Técnicos. Este projeto pedagógico de curso se propõe a contextualizar e definir as diretrizes pedagógicas para o respectivo curso técnico de nível médio para o Instituto Federal Goiano, Campus Rio Verde, destinado a estudantes que estejam cursando o Ensino Médio, a partir do 2º ano, ou que já o tenham concluído com êxito.

O projeto deste curso consolida-se em uma proposta curricular baseada nos fundamentos filosóficos da prática educativa emancipatória e transformadora, nas bases legais da educação profissional e tecnológica brasileira, explicitadas na Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB) nº 9.934/96, atualizada pela Lei nº 11.741/08, e resoluções do Conselho Nacional de Educação e Câmara de Educação Básica que normatizam a Educação Profissional Técnica de Nível médio e demais

normatizações legais.

Estão presentes como marco orientador desta proposta, as decisões institucionais explicitadas no Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI), traduzidas nos objetivos, na função social desta instituição e na compreensão da educação como prática social. Em consonância com a função social do IF Goiano, esse curso se compromete a promover a formação humana integral por meio de uma proposta de educação profissional e tecnológica que articule ciência, trabalho, tecnologia e cultura, visando à formação do profissional-cidadão crítico-reflexivo, competente técnica e eticamente e comprometido com as transformações da realidade na perspectiva da igualdade e da justiça social. A educação profissional técnica de nível médio tem por finalidade formar técnicos de nível médio para atuarem nos diferentes processos de trabalho relacionados aos eixos tecnológicos com especificidade em uma habilitação técnica, reconhecida pelos órgãos oficiais e profissionais.

O currículo do presente curso tem como diretriz a formação humana e a formação profissional, isto é, formar cidadãos/trabalhadores que compreendam a realidade para além de sua aparência fenomênica, concebendo o homem como ser histórico-social, que age sobre a natureza para satisfazer suas necessidades, produzindo conhecimentos que a transformam e a si próprio.

Nesta vertente, este projeto encontra justificativa na medida em que propõe a formação de profissionais de nível médio com uma concepção científica e tecnológica sólida, com flexibilidade para as mudanças que acompanhem os avanços da tecnologia e do conhecimento científico. Estes profissionais estarão habilitados para contribuir para o desenvolvimento de sistemas de informação, impulsionado pela necessidade de crescimento da nação.

Este documento apresenta os pressupostos teóricos, metodológicos e didático-pedagógicos estruturantes da proposta do curso em consonância com os Regimentos Institucionais. Em todos os elementos estarão explicitados princípios, categorias e conceitos que materializarão o processo de ensino e de aprendizagem destinados a todos os envolvidos nestas práxis pedagógicas.

Este documento tem por objetivo apresentar o projeto pedagógico do curso Técnico em Desenvolvimento de Sistemas ofertado na forma concomitante, uma vez que houve mudanças significativas de ordem e pedagógica desde a última atualização, dentre elas, a alteração de ementas, assim como algumas mudanças de objetivos de algumas

(7)

Técnico em Desenvolvimento de Sistemas

Integrado

7

disciplinas.

A atualização do PPC contempla ainda a adequação na oferta de disciplinas na modalidade Educação à Distância, atualização de procedimentos, dentre outros.

2.2 Histórico da instituição

As Instituições que formam hoje a Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica são originárias, em grande parte, das 19 escolas de aprendizes artífices instituídas por um decreto presidencial de 1909, assinado pelo então presidente Nilo Peçanha. Essas escolas, inicialmente subordinadas ao Ministério dos Negócios da Agricultura, Indústria e Comércio, são transferidas em 1930 para a supervisão do Ministério da Educação e Saúde Pública. Sete anos depois, são transformadas nos Liceus Industriais. Um ano após o ensino profissional ser considerado de nível médio, em 1942, os liceus passam a se chamar escolas industriais e técnicas e em 1959, escolas técnicas federais – configuradas como autarquias.

Ao longo desse tempo, constituiu-se uma rede de escolas agrícolas – as Escolas Agrotécnicas Federais. Esse ensino técnico teve ênfase numa época em que o Brasil, em franco desenvolvimento agrícola e industrial, necessitava ampliar seu contingente de mão de obra técnica especializada. Logo a Educação Profissional e Tecnológica assumiu valor estratégico para o desenvolvimento nacional resultante das transformações das últimas décadas.

Na mais recente dessas transformações nasce o Instituto Federal Goiano (IF Goiano), criado por meio da Lei 11.892, de 29 de dezembro de 2008, juntamente com outros 37 Institutos Federais de Educação, Ciência e Tecnologia. As novas instituições são fruto do reordenamento e da expansão da Rede Federal de Educação Profissional e Tecnológica, iniciados em abril de 2005.

De acordo com o disposto na Lei, o Estado de Goiás ficou com dois Institutos: o Instituto Federal Goiano (IF Goiano) e o Instituto Federal de Goiás (IFG). O IF Goiano integrou os antigos Centros Federais de Educação Tecnológica (Cefets) de Iporá, de Urutaí e sua respectiva Unidade de Ensino Descentralizada de Morrinhos, mais a Escola Agrotécnica Federal de Ceres (EAFCE) – todos provenientes de antigas escolas agrícolas. Como órgão de administração central, o IF Goiano tem uma Reitoria instalada em Goiânia, Capital do Estado. Em 2010, a Instituição inaugurou mais um campus em Iporá e em 2014 iniciou atividades em três novos campi, em Campos Belos, Posse e Trindade.

Além destes, a Instituição também possui quatro campi avançados, nas cidades de Catalão, Cristalina, Ipameri e Hidrolândia, totalizando doze unidades em Goiás.

O IF Goiano é uma autarquia federal detentora de autonomia administrativa, patrimonial, financeira, didático-pedagógica e disciplinar, equiparado às universidades federais. Oferece educação superior, básica e profissional, pluricurricular e multicampi, especializada em educação profissional e tecnológica nas diferentes modalidades de ensino. Atende atualmente mais de seis mil alunos de diversas localidades.

Na educação superior prevalecem os cursos de Tecnologia, especialmente na área de Agropecuária, e os de bacharelado e licenciatura. Na educação profissional técnica de nível médio, O IF Goiano atua preferencialmente na forma integrada, atendendo também ao público de jovens e adultos, por meio do Programa Nacional de Integração da Educação Profissional com a Educação Básica na Modalidade de Educação Jovens e Adultos (Proeja). A Instituição também atua na pós-graduação, com a oferta de três cursos de mestrado e, atualmente, é o único Instituto Federal do país a ofertar curso de doutorado.

Mais recentemente o IF Goiano aderiu a Escola Técnica Aberta do Brasil (e-Tec) e passou a ofertar inicialmente, desde 2012, sete Cursos Técnicos na modalidade semipresencial, segundo os pressupostos da Educação a Distância. O IF Goiano oferta cursos em EaD em todas as microrregiões geográficas do Estado de Goiás, atingindo mais de 60 municípios que firmaram parceria para abertura de 55 pólos de EaD, com aproximadamente quase 7.000 estudantes matriculados no ano de 2016.

Respaldado pela Lei n° 11.892, de 29 de dezembro de 2008 (BRASIL, 2008), o Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia Goiano foi criado juntamente com outros 37 Institutos Federais de Educação, Ciência e Tecnologia. Instituições estas que são fruto do reordenamento e da expansão da Rede Federal de Educação Profissional e Tecnológica, iniciados em abril de 2005.

Atualmente, o IF Goiano é composto por oito Campus – Ceres, Iporá, Morrinhos, Urutaí, Iporá, Campos Belos, Posse e Trindade, os quais estão em pleno funcionamento; e quatro Campus Avançados distribuídos nos municípios de Hidrolândia, Catalão,

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Técnico em Desenvolvimento de Sistemas

Integrado ao Ensino Médio

Cristalina e Ipameri.

2.3 Histórico do campus

O município de Iporá está localizado na região do Oeste Goiano e possui relevante inserção na região Centro-Oeste do País em virtude do entroncamento rodoviário entre as rodovias BR-060 e GO-060.

Sua economia baseia-se nos setores de agricultura, com produção em pequena escala de banana e coco da Bahia, além de produções em maior escala de palmito, arroz, cana-de-açúcar, feijão, mandioca e milho; pecuária, com produção de bovinos, suínos, equinos e laticínios; extração vegetal, com produção de carvão vegetal, lenha e móveis; indústria, nas áreas extrativas, de transformação e construção; comércio, nas áreas de reparação de veículos automotores e peças, área de alojamento e alimentação de pessoas, transporte, comunicação, intermediação financeira e atividades imobiliárias; serviços, com a presença de casas lotéricas, bancos, entre outros (IBGE, 2011).

No ano de 2010, o Campus Iporá do Instituto Federal Goiano, inicia as suas atividades oferecendo os cursos técnicos em Agropecuária, nos períodos matutino e vespertino; Informática, nos períodos vespertino e noturno; ambos nas modalidades concomitante e subsequente e do Programa Nacional de Integração da Educação Profissional com a Educação Básica na Modalidade de Educação Jovens e Adultos (Proeja), sendo a habilitação oferecida em técnico em Administração.

No ano de 2016, Campus Iporá oferece os seguintes cursos regulares: Técnico em Agropecuária Integrado ao Ensino Médio, Técnico em Agropecuária (concomitante/ subsequente), Técnico em Desenvolvimento de Sistemas Integrado ao Ensino Médio, Técnico em Desenvolvimento de Sistemas(concomitante/subsequente), Técnico em Química Integrado ao Ensino Médio, Técnico em Secretariado (concomitante/ subsequente), Qualificação em Administração Integrado ao Ensino Médio na Modalidade PROEJA, Licenciatura em Química, Tecnologia em Agronegócio, Tecnologia em Análise e Desenvolvimento de Sistemas e Bacharelado em Agronomia.

Além dos cursos regulares mencionados no parágrafo anterior, a regional do Campus Iporá ainda oferece os seguintes cursos na modalidade Educação a Distância (EAD): Técnico em Administração, Técnico em Eventos, Técnico em Secretariado, Técnico em

Segurança do Trabalho e Técnico em Serviços Públicos.

2.4. Justificativa

A oferta da Educação Profissional e Tecnológica no Instituto Federal Goiano, se dá em observância a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional no 9.394/1996. Essa oferta também ocorre em consonância com as Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Profissional Técnica de Nível Médio, propostas pela Resolução CNE/CEB no 06, de 20 de setembro de 2012 e, em âmbito institucional, com as Diretrizes Institucionais da organização administrativo-didático-pedagógica para a Educação Profissional Técnica de Nível Médio no Instituto Federal Goiano, Catálogo Nacional de Cursos e demais legislações nacionais vigentes.

O Município de Iporá teve sua origem na fundação do arraial de Pilões, na margem direita do Rio Claro, em 1748, localizado na região Oeste do Estado de Goiás. Sempre desempenhou o papel econômico de entreposto comercial entre Vila Boa de Goiás, antiga capital do Estado, e a cidade de Cuiabá, capital do Estado de Mato Grosso.

Possui uma área de aproximadamente 1026,38 km², sendo 1012,29 km2 de área rural e 14,09 km2 de área urbana, localizando-se nas coordenadas geográficas de 16°26’31 Sul e 51°07’04 Oeste. Segundo dados do censo de 2010, do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística – IBGE, sua população é estimada em 31274 habitantes. O município tem relevante inserção na região Centro-Oeste do país devido ao entroncamento rodoviário entre as rodovias BR-060 e GO-060.

Sua economia baseia-se nos setores de agricultura, com produção em pequena escala de banana e coco da Bahia, além de produções em maior escala de palmito, arroz, cana-de-açúcar, feijão, mandioca e milho; pecuária, com produção de bovinos, suínos, equinos e laticínios; extração vegetal, com produção de carvão vegetal, lenha e móveis; indústria, nas áreas extrativas, de transformação e construção; comércio, nas áreas de reparação de veículos automotores e peças, área de alojamento e alimentação de pessoas, transporte, comunicação, intermediação financeira e atividades imobiliárias; serviços, com a presença de casas lotéricas, bancos, entre outros serviços.

Por isso, o Curso Técnico em Desenvolvimento de Sistemas Integrado ao Ensino Médio terá abrangência nos municípios localizados na Microrregião de Iporá, conforme Figura 01, além de municípios adjacentes que

(9)

Técnico em Desenvolvimento de Sistemas

Integrado

9

fazem parte do Oeste Goiano, beneficiados por uma malha rodoviária num raio de 200 km, como Adelândia, Anicuns, Aragarças, Arenópolis, Aruanã, Aurilândia, Baliza, Bom Jardim de Goiás, Britânia, Buriti de Goiás, Diorama, Doverlândia, Firminópolis, Itapirapuã, Ivolândia, Jandaia, Jussara, Matrinchã, Montes Claros de Goiás, Mossâmedes, Nazário, Novo Brasil, Palestina, Palmeiras de Goiás, Palminópolis, Paraúna, Piranhas, Sancrerlândia, Santa Bárbara de Goiás, Santa Fé de Goiás, São João da Paraúna, São Luís de Montes Belos e Turvânia (Figura 02).

Figura 01 – Mapa da Microrregião de Iporá (SEPLAN, 2008).

Figura 02 – Área de Abrangência do Curso no Oeste Goiano Além dos municípios ora citados, o curso do IF Goiano Campus Iporá, abrange interessados residentes em qualquer parte do Brasil e do exterior.

2.4.2 A Educação em Iporá

Na área de educação, o município de Iporá possui estabelecimentos de ensino, para os níveis infantil (redes municipal e privada), fundamental (redes estadual e privada), médio (redes estadual e privada), de educação especial (rede estadual) e de educação de jovens e adultos (redes estadual e federal). Para o nível de educação profissional e tecnológica, o município conta com o SENAC, que oferece cursos pagos nas áreas de serviços, além do IF Goiano Campus Iporá, que oferece os cursos técnicos gratuitos em Agropecuária, Informática, Química e Administração, na modalidade PROEJA, além do curso de Licenciatura em Química.

O ensino de nível superior conta com a Unidade Universitária de Iporá, da Universidade Estadual de Goiás - UEG, que oferece os cursos de Licenciatura em Matemática, História, Geografia, Letras, Pedagogia, Biologia, Educação Física e Sequencial de Gestão Pública. A cidade conta também com a Faculdade de Iporá – FAI, instituição privada que oferece os cursos de Administração, Engenharia Civil, Engenharia da Produção, Ciências Contábeis, Agronegócios, Pedagogia, Direito, Gestão Ambiental, Análise de Sistemas e Farmácia, além disso Iporá ainda conta com polos de Educação à distância das universidades UNIP e UNOPAR.

2.4.3 Implantação do Campus Iporá

No ano de 2010, o Campus Iporá do Instituto Federal Goiano, inicia as suas atividades oferecendo os cursos técnicos em Agropecuária, nos períodos matutino e vespertino; Informática, nos períodos vespertino e noturno; ambos nas modalidades concomitante e subsequente e do Programa Nacional de Integração da Educação Profissional com a Educação Básica na Modalidade de Educação Jovens e Adultos (Proeja), sendo a habilitação oferecida em técnico em Administração.

2.4.4 Do Técnico em Desenvolvimento de

Sistema Integrado ao Ensino Médio.

Para o ano de 2011, o IF Goiano Campus Iporá passa a oferecer o curso Técnico em Desenvolvimento de Sistemas Integrado ao Ensino Médio e o curso de graduação em Tecnologia em Análise e Desenvolvimento de Sistemas.

Pertencente ao eixo tecnológico “Informação e Comunicação”, do Catálogo Nacional de Cursos

(10)

Técnico em Desenvolvimento de Sistemas

Integrado ao Ensino Médio

Técnicos, o curso Técnico em Desenvolvimento de Sistemas Integrado ao Ensino Médio, torna-se importante pois, oferece às comunidades de Iporá e região a oportunidade de acesso ao ensino técnico de qualidade atendendo a uma urgente demanda nacional por mão de obra qualificada.

O curso possui uma boa aceitação entre a comunidade de Iporá e Região, sendo um dos mais promissores entre os cursos técnicos do campus. No entanto, nesses quatro anos do curso Técnico em Desenvolvimento de Sistemas Integrado ao Ensino Médio, nota-se a existência de uma lacuna entre a denominação do curso e o perfil profissional de conclusão, exposto no Catálogo Nacional de Cursos Técnicos. O referido Catálogo, direciona o futuro profissional técnico em Desenvolvimento de Sistemas para o desenvolvimento sistemas de computador, criação de bancos de dados, testes de programas, entre outros. Porém, a nomenclatura “técnico em informática”, tem subentendido os novos alunos ao entendimento de que o curso forma um profissional apto apenas à Assistência Técnica.

Com a reformulação do Catálogo Nacional de Cursos Técnicos (2014) surgem novas propostas de cursos para a área da Informática e Tecnologia da Informação. Um desses cursos, é o Técnico em Desenvolvimento de Sistemas que propõe, dentro do mesmo eixo tecnológico do curso Técnico em Desenvolvimento de Sistemas Integrado ao Ensino Médio, a mesma proposta de formação, um profissional para atuar no desenvolvimento de sistemas computacionais para as instituições públicas, privadas e do terceiro setor que demandem sistemas computacionais, especialmente envolvendo programação de computadores.

Na atual edição do Catálogo Nacional de Cursos Técnicos, encontra-se uma proposta para um novo curso, dentro do mesmo eixo tecnológico, voltado para a área de desenvolvimento de programas de computadores com uma nomenclatura mais expressiva, a saber, o curso “Técnico em Desenvolvimento de Sistemas”.

Nota-se que a nomenclatura, “Desenvolvimento de Sistemas”, demonstra claramente a capacidade formativa proposta, “um profissional técnico apto ao desenvolvimento de sistemas para computadores”, solucionando, assim, o conflito descrito anteriormente concernente à nomenclatura do curso.

Ainda, a experiência mostra que um curso voltado para o desenvolvimento de sistemas computacionais, como é o curso Técnico em Desenvolvimento de Sistemas, apresentado no referido Catálogo, vem de encontro aos anseios da comunidade

de Iporá e região que tem buscado, cada vez mais, o perfil profissional apregoado por um curso de desenvolvimento de sistemas. Prova disso, é a estreita relação do curso técnico com o curso superior em Tecnologia em Análise e Desenvolvimento de Sistemas, existente no IF Goiano, Campus Iporá, visto que, o curso técnico vem cedendo vários alunos para o curso superior, possibilitando, assim, a verticalização do ensino.

Ainda, tal proposta, como já citado, manterá o estreito relacionamento entre a formação técnica e a superior, propondo um curso técnico que promova a integração de forma vertical da formação técnica com a formação superior.

Com base no exposto, entende-se então, que o curso Técnico em Desenvolvimento de Sistemas Integrado ao Ensino manterá a boa performance alcançada pelos cursos ofertados à comunidade de Iporá e região, pelo IF Goiano – Campus Iporá e, ainda, trará ganhos substanciais para o desenvolvimento regional e de toda a comunidade acadêmica em geral.

2.4.4.1. Comitê Local para Construção e

Implantação do Projeto Piloto do PPC.

O Comitê Local criado pela Portaria N.248/2016, juntamente com o Conselho de Curso e com o Núcleo de Apoio Pedagógico, fará a coordenação e o acompanhamento do Projeto Piloto do Currículo Integrado no curso Técnico em Desenvolvimento de Sistemas Integrado ao Ensino Médio. Para tanto, o Comitê Local será responsável pelas seguintes ações:

1. Participar, propor soluções, acompanhar e avaliar o processo de implementação do Projeto Piloto do Currículo Integrado do Campus Iporá.

2. Mediar os processos de integração entre a Educação Básica com a Educação Profissional e Tecnológica, buscando promover a articulação das atividades dos docentes, técnicos administrativos em educação e estudantes envolvidos com o curso. 3. Planejar e realizar atividades de formação continuada dos professores e demais servidores envolvidos com o curso, em consonância com os princípios do currículo integrado previstos nas Resoluções CNE Nº 06/2012 e Nº 02/2015.

4. Atuar como multiplicador da proposta do currículo integrado no seu campus, conduzindo as discussões e alterações do PPC do Curso.

5. Socializar as experiências do Projeto Piloto com os demais Campi, com vistas à atualização dos demais PPCs do IF Goiano.

(11)

Técnico em Desenvolvimento de Sistemas

Integrado

11

6. Contribuir com a atualização das Normas de Criação de cursos do EMT, tendo como base as experiências do Projeto Piloto do Currículo Integrado.

7. Participar de reuniões presenciais e videoconferências previamente agendadas pelo presidente do Comitê Institucional.

2.5. Área do Conhecimento/Eixo

Tecnológico.

Conforme o Catálogo Nacional de Cursos Técnicos, versão 2016 (3ª edição), o curso Técnico em Desenvolvimento de Sistemas Integrado ao Ensino Médio pertence ao eixo tecnológico INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO.

O eixo tecnológico de Informação e Comunicação compreende tecnologias relacionadas a infraestrutura e processos de comunicação e processamento de dados e informações. Abrange concepção, desenvolvimento, implantação, operação, avaliação e manutenção de sistemas e tecnologias relacionadas à informática e às telecomunicações; especificação de componentes ou equipamentos; suporte técnico; procedimentos de instalação e configuração; realização de testes e medições; utilização de protocolos e arquitetura de redes; identificação de meios físicos e padrões de comunicação; desenvolvimento de sistemas informatizados; e tecnologias de comutação, transmissão e recepção de dados.

A organização curricular dos cursos contempla conhecimentos relacionados a: leitura e produção de textos técnicos; estatística e raciocínio lógico; ciência, tecnologia e inovação; investigação tecnológica; empreendedorismo; desenvolvimento interpessoal; legislação; normas técnicas; saúde e segurança no trabalho; gestão da qualidade; responsabilidade e sustentabilidade social e ambiental; qualidade de vida; e ética profissional.

2.6 Nome do curso

Técnico em Desenvolvimento de Sistemas.

2.7 Área do conhecimento

Ciências exatas e da terra.

2.8 Eixo tecnológico

Informação e comunicação.

2.9 Nível

Educação Profissional e Técnica de Nível Médio.

2.10 Forma

Integrado.

2.11 Modalidade

Presencial, apresentando possibilidade de 20% da carga horária na modalidade EAD, conforme disposto no Capítulo III, Artigo 26, Parágrafo Único, da Resolução no 06 de 20 de setembro de 2012, que permite o uso de até 20% da carga horária total do curso na modalidade em EAD

2.12 Carga horária total

Ensino:3200 h

Atividades complementares: 100 h Carga horária total:3300 h

2.13 Duração do curso

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Técnico em Desenvolvimento de Sistemas

Integrado ao Ensino Médio

2.14 Tempo de integralização

Mínimo: 3 (três) anos.

2.15 Habilitação

Trata-se de um curso técnico integrado ao ensino médio. Assim, ao concluir o curso, com todas as exigências previstas neste Projeto, o aluno receberá a habilitação de Técnico em Informática.

2.16 Periodicidade da oferta

O Curso será oferecido em forma de componentes curriculares anuais. O tempo mínimo para conclusão é de 3 (três) anos.

2.17 Turno

Integral.

2.18 Quantidade de vagas

35 vagas por turma.

2.19 Requisitos de acesso

O ingresso ao presente curso, presencial, destinado a portadores do certificado de conclusão do Ensino Fundamental, ou equivalente, ou portadores de certificado de conclusão do ensino médio poderá ser feito através de:

processo seletivo, aberto ao público para o primeiro período do curso, atendendo as exigências da Lei nº 12.711/2012, regulamentada pelo Decreto nº 7.824/2012, e da Portaria Normativa MEC nº 18/2012;

transferência ou reingresso, para período compatível, posterior ao primeiro semestre do Curso;

convênio, portador de diploma, intercâmbio ou acordo cultural, matrícula especial, Componente Curricular isolada, conforme previsto no Regulamento dos Cursos da educação Profissional Técnica de Nível Médio do Instituto Federal Goiano.

o IF Goiano reservará, em cada processo seletivo para ingresso no Curso, por turno, no mínimo 50% (cinquenta por cento) de suas vagas para estudantes que tenham cursado integralmente o ensino fundamental em escolas públicas, inclusive em cursos de educação profissional técnica, observadas as

seguintes condições:

I no mínimo 50% (cinquenta por cento) das vagas reservadas serão destinadas a estudantes com renda familiar bruta igual ou inferior a um inteiro e cinco décimos salário-mínimo per capita; e II proporção de vagas no mínimo igual à de pretos,

pardos e indígenas na população da unidade da Federação do local de oferta de vagas da instituição, segundo o último Censo Demográfico divulgado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística – IBGE, que será reservada, por curso e turno, aos autodeclarados pretos, pardos e indígenas.

2.20 Local de funcionamento

Campus Iporá

2.21 Organização curricular

A organização curricular do curso segue o disposto no referido Catálogo Nacional de Cursos Técnicos, as diretrizes estabelecidas na Base Nacional Comum, bem como, a legislação vigente, já citada. Tal currículo é estabelecido no formato integrado, possibilitando a organização curricular que contempla a integração e interdisciplinaridade entre os componentes do currículo e entre os eixos temáticos formulados.

A implantação do currículo integrado possibilita, ainda, a integração de experiências e conhecimentos enriquecedores, através da prática pedagógica assistida, planejamento coletivo, criação de projetos integradores, programas de iniciação científica e de extensão, projetos de pesquisa, práticas profissionais integradas, entre outras práticas inovadoras utilizadas para o alcance dos objetivos do curso.

Para receber o diploma de técnico, o aluno deverá realizar as atividades complementares.

O curso possui uma carga horária total de 1.400 horas. A Matriz Curricular constitui-se de 3200 horas em 21 disciplinas, ministradas de forma presencial com possibilidade de 20% do total da carga horária destas ministradas na modalidade de Educação à Distância. Ademais, são previstas 100 horas de atividades extracurriculares. O não cumprimento da carga horária total implica na não conclusão do curso.

As aulas na modalidade a distância utilizarão como ferramenta de tecnologia da informação e comunicação a plataforma Moodle. A plataforma Moodle é uma plataforma que disponibiliza salas de aula virtuais onde o aluno tem a possibilidade de acessar

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Técnico em Desenvolvimento de Sistemas

Integrado

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conteúdo de diversas mídias, implementar e acompanhar as atividades de aprendizado e de avaliação de conhecimentos, dirimir dúvidas e compartilhar conhecimentos por meio de fóruns e mecanismos de mensagens, entre outros recursos. O aluno terá acesso à plataforma com uso de um usuário e uma senha pessoal e por meio de qualquer computador ou dispositivos móveis com acesso a navegação na internet, será regida pela resolução nº 051/2015 de 19 de Junho de 2015.

2.22 Objetivos

2.22.1 Geral

Formar profissionais-cidadãos técnicos de nível médio, competentes éticos e politicamente, conscientes e engajados socialmente. No que concerne à formação técnica, objetiva-se que o aluno tenha conhecimento na área de desenvolvimento de sistemas computacionais.

2.22.2 Específicos

 elaborar discussões em torno de problemas do mundo real (passíveis de serem solucionados computacionalmente), para instigar a capacidade de abstração das características necessárias para o desenvolvimento de softwares, por meio de técnicas de análise e modelagem de sistemas;

 entender o contexto no qual as soluções de sistemas de informação são desenvolvidas e implantadas, atentando para as suas implicações organizacionais e sociais;

 compreender os modelos e as áreas de negócios, atuando como agentes de mudança no contexto organizacional;

 mostrar o funcionamento de arquiteturas e serviços de redes de computadores como infraestrutura necessária para prover o funcionamento de software;

 Promover debates sobre o empreendedorismo e inovação para a construção de produtos social e mercadologicamente essenciais, tendo em vista o desenvolvimento regional;

 mostrar tecnologias emergentes na área da computação;

 fomentar uma formação crítica e ética em relação às inovações tecnológicas, possibilitando a avaliação de seu impacto no desenvolvimento e na construção da sociedade;

 estabelecer relações entre o trabalho, o conhecimento, a cultura e a tecnologia e suas

implicações para a educação profissional e tecnológica, integrando diversas áreas do conhecimento;

 comprometer-se com a formação humana, de modo a responder às necessidades do mundo do trabalho e da sociedade globalizada;

 relacionar teoria e prática nas diversas áreas do saber, o que possibilita reflexões acerca dos fundamentos científico-tecnológicos da formação técnica e da base nacional comum.

2.23 Metodologias e estratégias de

ensino-aprendizagem

Nesta perspectiva, o processo de ensino-aprendizagem deve estar embasado na construção e reconstrução do conhecimento, no constante diálogo em que todos envolvidos são sujeitos, partindo da reflexão, do debate e da crítica, numa perspectiva criativa, interdisciplinar e contextualizada.

Buscar-se-á a integração dos componentes curriculares do Núcleo Profissionalizante com o Núcleo Básico mediante a adoção de um Núcleo Articulador. Este Núcleo será a base para viabilizar esta integração e é constituído de eixos temáticos conectados com a realidade social, econômica e política do país e da região onde atuarão os futuros profissionais formados por esta Instituição.

Assim, conscientes do desafio em que consiste a concretização de uma integração desta natureza, serão promovidas reuniões periódicas de planejamento, preferencialmente quinzenais, com a presença obrigatória dos profissionais envolvidos, sendo facultada ao corpo discente a participação de seus representantes.

Tais reuniões de planejamento deverão constar inclusive no calendário acadêmico do Campus e serem intermediadas pelas coordenações dos cursos. Sendo que todo o planejamento coletivo deve ser registrado em documento próprio com a descrição de todo o processo de construção curricular e implementação deste núcleo articulador.

Dessa maneira, os docentes não serão somente preletores de conteúdos, mas facilitadores da construção de conhecimento, dentro e fora da sala de aula, a partir dos saberes e do contexto econômico, social e cultural dos seus discentes. Portanto, ganha ainda mais importância o papel dos docentes, pois deverão diagnosticar, em trabalho coletivo, o perfil discente e fazer uso de adequadas metodologias,

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Técnico em Desenvolvimento de Sistemas

Integrado ao Ensino Médio

sempre com foco na associação entre teoria e prática. Por conseguinte, as metodologias e estratégias utilizadas no Curso Técnico em Suporte e Manutenção em Desenvolvimento de Sistemas Integrado ao Ensino Médio abrangem:

1. aulas expositivas e dialogadas, com uso dos recursos audiovisuais adequados, para apresentação das teorias necessárias ao exercício profissional;

2. pesquisas de caráter bibliográfico, para enriquecimento e subsídio ao conjunto teórico necessário à formação do aluno;

3. aulas práticas em componentes curriculares de caráter teórico-prático, tanto para consolidação das teorias apresentadas, como para o estímulo à capacidade de experimentação e observação do aluno;

4. estudo de casos e exibição de filmes, com vistas ao desenvolvimento do poder de análise do aluno, bem como de sua capacidade de contextualização, espírito crítico e aplicação prática dos conteúdos apresentados;

5. estudos dirigidos para facilitação da aprendizagem; 6. dinâmicas de grupo e jogos de empresa, para simular, de modo lúdico, desafios a serem enfrentados no ambiente empresarial;

7. pesquisas e produção de artigos científicos que estimulem o aluno a ser mais que um reprodutor de conhecimentos, provocando seu espírito investigativo (iniciação científica);

8. participação, como ouvinte e/ou organizador, em eventos, feiras, congressos, seminários, painéis, debates, dentre outras atividades, que estimulem a capacidade de planejamento, organização, direção e controle por parte do aluno, bem como sua competência de expressão oral, não verbal e escrita;

9. atividades voluntárias de caráter solidário junto a organizações não-governamentais que possibilitem tanto a aplicação prática de conteúdos apresentados no curso quanto o exercício da responsabilidade social;

10. visitas técnicas que aproximem o aluno da realidade prática e profissional;

11. avaliações de caráter prático, que colaborem com o processo de ensino-aprendizagem e indiquem necessidades de ajustes no processo;

12. atividades complementares, que enriqueçam a formação e acrescentem conhecimentos, habilidades e atitudes necessárias à formação do aluno;

13. realização de regência compartilhada, vivenciando o currículo integrado e contribuindo com a seleção

de conteúdos significativos, auxiliando na compreensão e análise da realidade social de forma crítica, com planejamento de aulas coletivas e interdisciplinarmente.

14. projeto de ensino aprendizagem envolvendo componentes curriculares da área técnica e da base nacional comum;

15. projeto integrador envolvendo a parte técnica e a base nacional comum;

16. tema gerador;

17. eixo temático (rede temática);

18. quaisquer outras atividades que viabilizem o alcance dos objetivos do curso em consonância com os princípios metodológicos da instituição.

Tais metodologias e estratégias deverão ser implementadas com vistas a despertar nos estudantes a autonomia, a criticidade, o desejo constante de aprender e construir coletivamente inteligibilidade acerca dos problemas e desafios inerentes a sua realidade social e área de autuação profissional. O objetivo maior, nesse sentido, é conscientizá-los da necessidade de intervir com qualidade e transformar a realidade na qual estão inseridos, rompendo com os padrões e ideologias que alimentam e reproduzem as desigualdades sociais há séculos vigentes.

Para concretizar a integração almejada entre as áreas do conhecimento e também entre a teoria e a prática profissional, os docentes dispõem ainda de outra ferramenta, qual seja, o seminário temático, que deve corroborar, em última instância, para o desenvolvimento intelectual dos estudantes, mediante o exercício intenso e recorrente do debate, seja por meio de apresentações orais em auditório, seja por discussões mediadas pelas novas TICs, garantindo, quando possível, a participação da comunidade interna e externa à Instituição. A cada início de semestre, a Coordenação de Curso estipulará as possíveis datas para a realização dos seminários, bem como promoverá o debate sobre os temas e a estrutura a serem adotados, sempre privilegiando a resolução de um problema de ordem social, cultural e/ou escolar, por uma perspectiva inter/transdisciplinar.

2.24 Perfil Profissional

O curso Técnico em Desenvolvimento de Sistemas Integrado ao Ensino Médio, do IF Goiano, Campus Iporá, contempla, em sua matriz curricular, estudos que envolvem ética, raciocínio lógico, empreendedorismo e inovação, buscando formar um profissional que trabalhe em equipe com iniciativa,

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Técnico em Desenvolvimento de Sistemas

Integrado

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criatividade, sociabilidade e responsabilidade. Além disso, espera-se que o aluno ao concluir o curso seja capaz de:

● elaborar solução para problemas do mundo real, sendo capaz de abstrair características necessárias para o desenvolvimento de softwares;

● compreender arquiteturas e serviços de redes; ● conhecer técnicas de análise e modelagem de sistemas para o desenvolvimento de softwares;

● conhecer tecnologias emergentes na área da computação;

● atuar no mercado profissional de modo compromissado com o desenvolvimento regional;

● saber interagir e aprimorar continuamente seus aprendizados a partir da convivência democrática com culturas, modos de ser e pontos de vista divergentes;

● utilizar os saberes que envolvem o uso da linguagem, seja a língua materna e/ou estrangeira, para o exercício da cidadania, sua atuação profissional, desenvolvimento intelectual e crítico;

● compreender o contexto social em que vive, assim como sua origem e os diversos fatores que o modificam, desenvolvendo seu papel como agente social;

● relacionar teoria e prática nas diversas áreas do saber.

● interpretar processos e eventos naturais, identificando os fatores envolvidos e reconhecendo pontos onde sua atuação pode interferir nesses processos e eventos;

● compreender informações contidas em diversos formatos, como textos, gráficos e tabelas, apresentando uma visão crítica sobre a informação obtida.

● em empresas do setor privado dos diversos ramos de atividade econômica;

2.25 Matriz curricular

A matriz curricular, apresentada, segue o padrão integrador, no qual os diferentes eixos integram-se para o alcance do perfil profissional definido, bem como, do alcance dos objetivos geral e específicos estabelecidos.

A presença do Núcleo Articulador, na matriz curricular, intenciona a criação de um espaço onde a integração curricular pode ser alcançada através da articulação dos conteúdos propostos nos componentes curriculares com o uso de ferramentas e metodologias,

descritas no presente projeto pedagógico.

A carga horária do curso atende o disposto no artigo 27 da resolução nº 06, de 20 de setembro de 2012. São destinadas 2.274 horas para as disciplinas da Base Nacional Comum, 513 horas para o Ensino Profissionalizante e403 horas para o núcleo Articulador, perfazendo um total de 3.190 horas de curso distribuídas em 3.480 aulas de 55 minutos cada. À carga horária, serão acrescidas 100 horas de atividades complementares obrigatórias (anexo II).

As aulas serão ministradas de segunda à sexta, em período integral podendo utilizar-se de sábados letivos para o alcance de um mínimo de 40 semanas letivas e mínimo de 200 dias letivos anuais.

2.25.1 Disciplinas obrigatórias

Os alunos contarão com uma disciplina de Língua Estrangeira Moderna obrigatória na grade curricular de acordo com as opções ofertadas pelo Campus. Sendo assim, a escolha por uma das opções ofertadas ocorrerá no início do 1º ano, não dispondo da possibilidade de mudança nos anos posteriores. A oferta de vagas será divulgada no início do ano letivo e a matrícula está condicionada à quantidade de vagas e prova diagnóstica. Caso haja mais solicitações do que vagas ofertadas, os alunos cujo nível intermediário de uma língua for determinado, pela prova diagnóstica, serão matriculados na outra língua ofertada. Em caso de empate, um sorteio será realizado.

Os componentes curriculares obrigatórios constantes na tabela abaixo estão detalhados no Anexo I deste PPC.

Tabela 1 Componentes curriculares obrigatórios

ANO DISCIPLINA

Língua Portuguesa I

Língua estrangeira I (inglês ou espanhol) Artes Educação Física I Física I Química I Biologia I Matemática I História I Geografia I Sociologia I Filosofia I

Fundamentos de Informática e Operação de Computadores

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Técnico em Desenvolvimento de Sistemas

Integrado ao Ensino Médio

Tópicos Especiais

Língua Portuguesa II

Língua estrangeira II (inglês ou espanhol) Educaçã75o Física II Física II Química II Biologia II Matemática II História II Geografia II Sociologia II Filosofia II Linguagem de Programação Análise de Sistema Banco de Dados Desenvolvimento WEB I

Língua Portuguesa III

Língua estrangeira III (inglês ou espanhol) Educação Física III

Física III Química III Biologia III Matemática III História III Geografia III Sociologia III Filosofia III Desenvolvimento WEB II Empreendedorismo e Inovação Programação para dispositivos móveis

2.25.2 Do Ensino à Distância

A Modalidade Semipresencial nos Cursos Técnicos de Educação Profissional de Nível Médio do IF Goiano - Campus Iporá, é normatizada pela Resolução nº 051/2015 de 19 de junho de 2015, que aprova as Normas para oferta de Carga Horária Semipresencial em Cursos Presenciais do IF Goiano. A Resolução nº 051/2015 estabelece que:

Art. 1º Caracteriza-se modalidade semipresencial quaisquer atividades didáticas, módulos ou unidades de ensino-aprendizagem centradas na autoaprendizagem e com a mediação de recursos didáticos organizados em diferentes suportes de informação, que utilizem o ambiente virtual de aprendizagem institucional.

Art. 4º, § 1º A oferta de componentes curriculares na modalidade semipresencial para os cursos presenciais não poderá ultrapassar 20% (vinte por cento) da carga horária total do curso.

Art. 6º O planejamento, bem como a descrição das atividades dos momentos não presenciais, deverá constar no Plano de Ensino de cada disciplina de forma clara e precisa, especificando a carga horária à distância, a metodologia adotada, critérios de avaliação, cronograma de atividades e mecanismos de atendimento individualizado aos estudantes.

Art. 6º, § 5º Os momentos não presenciais ocorrerão por meio da utilização do Ambiente Virtual de Aprendizagem - AVA Institucional.

Parágrafo único. O acesso e utilização de outras ferramentas como correios eletrônicos, aplicativos de bate papo, redes sociais, entre outros, não serão levados em consideração para fins de avaliação.

Art. 10 Amparado pelo Art. 47 § 3º, da Lei nº 9394/96, essa diretriz considerará que, nas atividades não presenciais, o registro da frequência de alunos não é obrigatório.

Deste modo, atividades não presenciais serão desenvolvidas em componentes curriculares dos cursos técnicos do Campus Iporá, conforme apresentado na Matriz Curricular. Em se tratando de carga horária docente, este deverá cumprir a carga horária total do curso, de forma presencial e ou a distância, conforme estabelecido na Matriz Curricular de cada curso Técnico e no Plano de Ensino de cada componente curricular.

O planejamento dos momentos não presencias também deverá constar no Plano de Ensino de cada componente curricular, de forma clara e precisa, especificando os objetivos, a metodologia adotada e a forma de avaliação, considerando que as atividades presenciais devem computar, no mínimo, 80% (oitenta por cento) da nota final, podendo o restante da nota ser composta por atividades no AVA (Ambiente Virtual de Aprendizagem).

No item do plano de ensino que trata sobre a metodologia abordada no componente curricular, o docente deverá estabelecer ações em duas categorias: momentos presenciais e momentos à distância. Em cada um dos momentos ele irá detalhar como será trabalhada o componente curricular e quais instrumentos serão utilizados para atingir os objetivos estabelecidos no plano de ensino. Também no item referente ao cronograma, o docente deverá especificar quais serão as datas em que haverá interação virtual com o discente, bem como estabelecer as atividades obrigatórias.

Compreende-se como interação virtual a relação estabelecida entre professor e aluno no ambiente virtual, através de postagem de materiais, aplicação de atividades avaliativas e não avaliativas, participação em fóruns de discussão, participação em salas de bate papo, comunicações individuais e coletivos.

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Técnico em Desenvolvimento de Sistemas

Integrado

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As atividades avaliativas que forem aplicadas no ambiente virtual devem estar registradas pelo professor no plano de ensino no item avaliação, sendo que o aluno deverá ser previamente cientificado.

A capacitação dos docentes para atuar nas atividades não presenciais será periódica e contínua, ao longo do ano letivo, a fim de aperfeiçoar seus conhecimentos no ambiente virtual e auxiliá-los na metodologia aplicada, buscando fundamentar a prática educativa e fornecendo subsídios que garantam o bom andamento dos cursos. Os docentes receberão materiais de orientação sobre a utilização do ambiente virtual e sugestões de como a metodologia de ensino pode ser adequada aos recursos do ambiente online. Ao utilizar o ambiente virtual o docente poderá utilizar os seguintes recursos:

 Interação com os alunos através do AVA (Ambiente Virtual de Aprendizagem)

 Publicação de materiais, como: vídeos, animações, músicas, sites, blogs, fotografias e outros recursos midiáticos;

 Criação de atividades dissertativas e ou objetivas;

 Publicação de comunicados individuais ou coletivos;

 Criação de salas de bate papo;

 Criação de fóruns de discussão;

 Visualização de relatórios de acesso.

O momento à distância será previsto apenas através do ambiente virtual de aprendizagem estipulado pelo Campus. O acesso a outras ferramentas como: correios eletrônicos, aplicativos de bate papo, entre outros, não serão levados em consideração para fins de avaliação.

No início de cada semestre haverá um momento de capacitação dos discentes de todos os cursos técnicos. No momento do curso de aperfeiçoamento será disponibilizado um computador por aluno, as turmas que possuírem a quantidade de alunos maior que a capacidade de computadores do laboratório de informática deverá ser dividida.

Durante a capacitação, cada discente receberá orientações sobre o acesso ao ambiente virtual e qual o caminho usado para utilizar cada recurso. O docente ministrante do curso deverá apresentar, na prática, todos os recursos disponíveis no ambiente virtual. Será ensinado ao discente:

 como acessar a plataforma;

 como navegar no ambiente virtual;

 como baixar os materiais publicados no ambiente;

 como postar e visualizar os comunicados;

 como visualizar e responder as atividades postadas;

 como participar dos fóruns de discussão;

 como participar das salas de bate papo;

 como visualizar suas notas nos componentes curriculares;

 como editar seu perfil;

 como visualizar o calendário acadêmico;

O docente terá autonomia para organizar e planejar o componente curricular sob sua responsabilidade, desde que respeitados os quesitos mínimos do Regulamento dos Cursos de Nível Médio e Técnico do IF Goiano, bem como o Regulamento dos Cursos a Distância.

2.25.3 Aproveitamento de estudos e de

conhecimentos obtidos em processos formativos não formais

O Conselho de Curso é o órgão responsável pela condução do processo de aproveitamento de estudos e de conhecimentos obtidos em processo formativos não formais, em conformidade com o Regulamento dos Cursos de Educação Profissional Técnica de Nível Médio do IF Goiano, capítulo XI, que estabelece:

Art. 77. Considera-se aproveitamento de estudos, o aproveitamento de conhecimentos e experiências anteriores em processos formativos formais e não formais.

Art. 78. Para o aproveitamento de conhecimentos e experiências obtidos em componentes curriculares de outros cursos, deve haver no mínimo 75% (setenta e cinco) de similaridade de conteúdo e carga horária no componente curricular pleiteado.

Art. 79. Podem ser aproveitados os conhecimentos e experiências com formação comprovada em outros cursos, incluindo os obtidos em curso superior até 50% (cinquenta) da carga horária do curso técnico.

Os critérios de aproveitamento de estudos e de conhecimentos estão definidos no documento, em anexo: Quadro de Equivalência das Disciplinas dos Cursos Técnicos do Campus Iporá.

3 Ementário

3.1 Disciplinas

Tabela 2 - Ementa da disciplina de Língua Portuguesa I

Língua Portuguesa I

Ano: 1º QA1: 102 HTeórica2: 75,4 CHSM3: 18 CHP4: 0 CHT5: 93,4

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Técnico em Desenvolvimento de Sistemas

Integrado ao Ensino Médio

Linguagem, comunicação e interação. Variação linguística. Funções da Linguagem. Semântica, Léxico e Pragmática. Formação de palavras. Gêneros textuais: relato pessoal, relatório, artigo de opinião, seminário. Acentuação. Pontuação. Introdução à coesão e coerência textual. Interpretação textual. Teoria literária. Figuras de linguagem. Gêneros Literários. Estéticas literárias. Leitura e interpretação de textos literários.

Área de Integração/Interdisciplinaridade:

1. Arte: Conceitos de artes (pintura, escultura, arquitetura e literatura), identidades e cultura goiana. Diferentes linguagens. Linguagem não-verbal. Gêneros textuais.

2. História: Períodos e estéticas literárias.

3. Lógica de programação: sintaxe e morfologia aplicados a programação

4. Fundamentos de Informática e operação de computadores: uso de editores de texto para produção de textos de gêneros diversos;

5. Sociologia: produção textual; 6. Filosofia: produção textual;

7. Lógica de programação: Introdução a linguagem de programação.

Bibliografia básica:

1. ABAURRE, Maria Luiza M.; ABAURRE, Maria Bernadete M.; PONTARA, Marcela. Português: contextos, interlocução e sentido. 3. Ed. São Paulo: Moderna, 2016. BECHARA, Evanildo. A nova ortografia. São Paulo: Nova Fronteira, 2008.

2. CEREJA, William Roberto; MAGALHÃES, Tereza Cochar. Texto e interação: uma proposta de produção textual a partir dos gêneros. 4. ed. São Paulo: Atual Editora, 2013.

3. HOUAISS, A. e VILLAR, M. S. Dicionário Houaiss da língua portuguesa. Rio de Janeiro: Objetiva, 2001.

Bibliografia complementar:

1. ANTUNES, Irandé. Análise de textos: fundamentos e práticas. São Paulo: Parábola Editorial, 2010.

2. BOSI, Alfredo. História Concisa da Literatura

Brasileira. São Paulo. Cultrix, 2012.

3. HOUAISS, A. e VILLAR, M. S. Dicionário Houaiss da

língua portuguesa. Rio de Janeiro: Objetiva, 2001.

4. KOCH, Ingedore Villaça. Ler e escrever: estratégias de produção textual. 2ª Ed. São Paulo: Contexto, 2012. 5. KOCH, Ingedore Grunfeld Villaça. Texto e coerência. 13ª Ed. São Paulo: Cortez, 2011.

6. KÖCHE, V. S.; BOFF, O. M. B.; MARINELLO, A. F. Leitura

e produção textual. Petrópolis: Vozes, 2010.

7. KÖCHE, V. S.; BOFF, O. M. B.; PAVANI, C. F. Prática

textual. 6.ed. Petrópolis: Vozes, 2009.

8. MARCUSCHI, Luiz Antônio. Produção textual, análise

de gêneros e compreensão. São Paulo: Parábola

Editorial, 2008.

9. SARMENTO, Leila Lauar. Gramática em textos. São Paulo: Moderna, 2005.

10. TERRA, Ernani. Curso prático de gramática. São Paulo: Scipione, 2011.

1 Quantidade de Aulas no período (Aula de 55 min) 2 Carga Horário de Teórica

3 Carga Horária Semi-Presencial (Moodle, até 20% CHT)

4 Carga Horária Prática

5 Carga Horária Total Anual (CHTeórica + CHP + CHSM)

Tabela 3 - Ementa da disciplina de Artes

Artes

Ano: 1º QA1: 34 CHTeórica2: 31,2 CHSM3: 0 CHP4: 0 CHT5: 31,2

Ementa:

Noções básicas das linguagens da arte com enfoque nas Artes Visuais. Apreciação artística e abordagem da História da Arte e Cultura Visual relacionada ao meio sociocultural. Construtividade das formas artísticas e suas representações, dimensões expressivas e de significado. Estudo das heranças artísticas das matrizes formadoras da identidade e cultura brasileira e goiana.

Área de Integração/Interdisciplinaridade:

1. Língua Portuguesa: Conceitos de artes (pintura, escultura, arquitetura e literatura), identidades e cultura goiana. Diferentes linguagens. Linguagem não-verbal. Gêneros textuais;

2.Matemática: História da Matemática, especialmente da Geometria. Divina Proporção, Número de ouro;

3. História: Períodos artísticos.

4. Biologia: a arte contemporânea e taxidermia; ciências e arte: Renascimento;

5.Ed. Física: conceitos de belo; estudos e representações do corpo;

6. Fundamentos de Informática e Operação de computadores: Uso de editores de apresentação eletrônica; uso de buscadores de conteúdo;

7. Linguagem de Programação: formas geométricas, design, estética, divina proporção, número de ouro; 8. Física: experimentos de Galileu e Leonardo da Vinci.

Bibliografia básica:

1. BOZZANO, Hugo Luiz Barbosa; FRENDA, Perla; GUSMÃO, Tatiane Cristina. Arte em Interação. São Paulo: IBEP, 2013.

2. GOMBRICH, E. H. A história da arte. Rio de Janeiro: LTC, 2013.

Referências

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