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Barra de Dimensão – Avaliação e Análise

No documento apostila pcdmis_ed2 (páginas 105-133)

Eixos (Axes):

X, Y, Z: Valores das coordenadas. Prad: Raio Polar

Pang: Ângulo Polar D: Diâmetro do elemento R: Raio do elemento A: Ângulo do elemento L: Length comprimento H: Heigth altura do elemento. V: Localização do vetor

Form: Erro de forma do elemento

Eixos de Estamparia (Sheet Metal Axes):

T: Erro de aproximação do vetor. S: Desvio vetorial da superfície. RT e RS: Desvios reportados PD: Diâmetro

Opções de Localização (Location Options):

Retrolinear Only: Esta caixa de verificação está disponível ao calcular as dimensões de pontos do vetor e da superfície. Quando somente a opção retrolinear for selecionada as função Location axés será calculada assim:

Encontrando o componente o maior do vetor normal de superfície teórico (o maior em x, y, ou sentido de z).

Projetando o ponto medido a este vetor componente o maior em uma maneira que a projeção é perpendicular ao vetor normal de superfície teórico original.

Gap Only: Verifica pontos de borda. Projeta o ponto 1 na superfície teórica.

Tolerancias:

Tolerâncias podem ser criadas por todas as características (ALL) ou individual Plus: Tolerância superior

Minus: Tolerância inferior

Tolerâncias de Ajustes ISO - ISO Limits and Fits

O sistema de tolerância ISO adotado pela ABNT, conhecido como sistema internacional de tolerância, adotado conforme a norma NBR 6158, consiste numa série de princípios, regras e tabelas que permitem a escolha racional de tolerâncias na produção de peças. A unidade de medida para tolerância ISO é o micrômetro (µm =0,001 mm).

A tolerância ISO é representada normalmente por uma letra e um numeral colocados à direita da cota. A letra indica a posição do campo de tolerância e o numeral, a qualidade de trabalho.

Nominal (Nominal Size)

Classe de Tolerância (Tolerance Class) Grade de Tolerância (Tolerance Grade)

O sistema ISO estabelece dezoito qualidades de trabalho, que podem ser adaptadas a qualquer tipo de produção mecânica. Essas qualidades são designadas por IT 01, IT 0,IT 1, IT 2... IT 1.6 (I = ISO e T = tolerância).

O sistema de tolerância ISO foi criado para produção de peças intercambiáveis com dimensões compreendidas entre 1 e 500mm. Para simplificar o sistema e facilitar sua utilização, esses valores foram reunidos em treze grupos de dimensões em milímetros.

Grupo de dimensões em milímetros

1 a 3 6 a 10 18 a 30 50 a 80 120 a 180 250 a 315 400 a 500

3 a 6 10 a 18 30 a 50 80 a 120 180 a 250 315 a 400 Outros até

3150

As IT compreendes as seguintes classes.

Os tipos de ajustes ISO devem ser selecionados de acordo com a sua aplicação:

Posição Real

A tolerância geométrica de posição, como o próprio nome diz, define os limites de desvio de posicionamento de um determinado elemento, podendo ser em relação a outros elementos ou simplesmente em relação a cotas de referência. É geralmente aplicada a encaixes de peças e contra-peças onde a quantidade de junções (exemplo: pinos e furos) é considerável.

A tolerância de posição é um pouco diferente das demais. Veja o primeiro exemplo que

apresentamos: temos um bloco com um furo no centro. As cotas 50 x 50 estão destacadas com um quadrado para indicação de que são de referência para a aplicação da tolerância geométrica. Portanto, na indicação da tolerância não há referência a elementos.

O que podemos dizer da aplicação da tolerância na fiigura 1? O ponto de intersecção deve estar contido num cilindro de Ø0,3 mm quando o centro estiver na posição teórica de intersecção

(50x50). Veja a figura 2:

Para saber se a posição do furo está dentro do especificado, basta saber os valores das coordenadas. Coordenadas 50,000 x 50,000 ou ainda 50,056 x 50,090 estão dentro do

especificado. Já valores típicos como 50,200 x 50,100 representam um furo fora de posição. Para saber mais, consulte os exemplos. Embora a tolerância de posição pareça ser fácil, nesta seção mostramos um número maior de exemplos devido à grande gama de aplicações.

Geralmente é aplicada a elementos que serão encaixados, embora também seja aplicável a elementos simples.

Exemplo 01: aplicação de tolerância de posição para uma intersecção num bloco:

Interpretando: o ponto deve estar contido num círculo de 0,5 mm de diâmetro, cujo centro deve estar na posição teórica de intersecção (25 x 25).

Exemplo 02: aplicação de tolerância de posição para um furo num bloco, tendo como referência duas coordenadas:

Interpretando: a linha de centro do furo deve estar contida em um cilindro de 0,2 mm de diâmetro, cujo centro deve estar na posição teórica de intersecção (50 x 50). O comprimento do cilindro corresponde à profundidade do furo.

Exemplo 03: aplicação de tolerância de posição para um furo num bloco tendo como referência um elemento e uma cota:

Interpretando: a linha de centro do furo deve estar contida entre dois planos distantes 0,1 mm entre si e paralelos à reta de referência.

Exemplo 04: aplicação de tolerância de posição para um furo num bloco tendo como referência duas coordenadas (compare com o exemplo 02):

Interpretando: a linha de centro do furo deve estar contida num paralelepídedo de perfil 0,3 x 0,2 mm. O comprimento do paralelepípedo corresponde à profundidade do furo.

Exemplo 05: aplicação de tolerância de posição para um furo num bloco tendo como referência dois elementos e duas cotas:

Interpretando: a linha de centro do furo deve estar contida em um cilindro de 0,2 mm de diâmetro, cujo centro deve estar na posição teórica de intersecção (50 x 50). O comprimento do cilindro corresponde à profundidade do furo. Veja que a interpretação é a mesma do exemplo 02.

A janela de configuração das tolerâncias geométricas agora mudou. Devemos primeiramente definir os datums. Clicar em Datum Definitions.

Clicar no elemento em questão e definir o datum clicando em create.

Uma vez definido os datums podemos agora definir a tolerância conforme aparece no desenho. Primeiramente selecionamos a referência. Que geralmente é a regra 3 do alinhamento.

Depois selecionamos a referência B e C, que geralmente formam a regra 2 do alinhamento e assim depois selecionamos o elemento que vamos medir.

Podemos também definir o Bônus. O Bônus é uma bonificação do elemento se a variação de seu tamanho puder ajudar no sistema de montagem.

Devemos tolerar seu tamanho.

Para definir a tolerância conforme o sistema antigo do PC-DMIS devemos clicar em Insert – Dimension – Use Legacy Dimension

Axes: Podemos analisar uma posição por eixo.

Material Conditions: Condição de material por eixo. O primeiro elemento selecionado é o

elemento a ser medido. O segundo é o elemento de nivelamento, terceiro e quarto alinhamento e etc.

M= Máxima condição de material L= Mínima condição de material

R= Não acrescenta condição de material

Deviations (Desvios)

Fit to Datums = Utilizar os Datums.

Deviations Perp to Center Line= Desvios Perpendicular ao centro Dlisplay as Radius= Mostrar como Raio

NOTA: A tolerância de posição é sempre dada na zona circular diametral, sendo que a presença ou ausencia do simbolo de diâmetro não muda sua forma de calculo. A opção mostrar como raio somente divide o desvio pela metade. O calculo de desvio da posição real é: Raiz quadrada de D1²+ D2²+ D3² multiplicado por 2.

Distância e Ângulo

As características de distância e de ângulo dependem impreterivelmente do seu work plane. Estas características podem se determinadas em modo bidimensional ou tridimensional.

Exemplos de Distância Bidimensional:

Distância Paralela ao eixo.

Exemplo de Distancia Tridimensional.

Tolerances Valor da tolerância desejada e valor nominal

Relationchip Relação da coordenada desejada

Distance Type Tipo de distância desejada (2D ou 3D)

Orientation Orientação em relação ao eixo (perpendicular ou Paralelo)

Dimension info Informações desejadas no CAD

Circle Options Distancias com Diâmetro pode-se determinar (Entre centro; somando Raio ou Subtraindo raio)

Analysis Saída do CAD (Texto e gráfico) Exemplo de ângulo Bidimensional:

Ângulo entre a linha e o eixo (paralelo ao eixo).

Ângulo entre os elementos.

Tolerance Valor da tolerância desejada e valor nominal

Angle Type Tipo de ângulo desejado (2D ou 3D)

Relationchip Relação do eixo desejado

Dimension info Informações desejadas no CAD

Output to Local desejado de saída dos dados

Analysis Saída do CAD (Texto e gráfico)

O ângulo correto é calculado quando indicamos seu valor nominal. O PC-DMIS calcula o quadrante de atuação do ângulo.

Concentricidade, Coaxilidade e Simetria

A concentricidade é a tolerância geométrica aplicada para definir o quanto eixos de duas ou mais figuras geométricas como cilindros ou cones são coincidentes. Os cilindros e cones evidentemente, podem ser externos ou internos. Como é aplicada em geral para cilindros, fica muito mais fácil entender na prática do que propriamente definir esta tolerância geométrica.

A coaxialidade é a tolerância geométrica aplicada para definir o quanto retas que representam eixos de figuras como cilindros são coincidentes. Adota-se o eixo de um cilindro como referência e então, a reta que corresponde ao eixo do cilindro a que se aplica a tolerância é comparada ao eixo do cilindro de referência.

A tolerância geométrica de simetria é muito parecida com a tolerância geométrica de posição. Entretanto, ela não leva em conta a grandeza do elemento, sendo resumida a dois planos ou duas retas paralelas entre si, distantes do valor especificado. Eles são simétricos em relação ao elemento de referência.

Tolerance Valor da tolerância desejada

Output to Local desejado de saída dos dados

Dimension info Informações desejadas no CAD

Units Unidade Inch (Polegada) MM (milímetro)

Analysis Saída do CAD (Texto e gráfico)

Units Unidade Inch (Polegada) MM (milímetro)

Output to Local desejado de saída dos dados

Dimension info Informações desejadas no CAD

Tolerance Valor da tolerância desejada

Projection Distância de projeção desejada

Tolerance Valor da tolerância desejada

Units Unidade Inch (Polegada) MM (milímetro)

Output to Local desejado de saída dos dados

Dimension info Informações desejadas no CAD

Analysis Saída do CAD (Texto e gráfico)

Erros de Forma (Circularidade, Cilindricidade, Conicidade, Retitude, Planicidade)

A circularidade é utilizada para definir o quanto de desvio uma peça pode ter num círculo qualquer num cilindro referenciado.

Vamos imaginar o mesmo exemplo da estrada que utilizamos na seção "retitude". Mas agora imaginemos que a estrada está construída em torno da superfície da lua por exemplo, dando um giro completo de 360º (uma volta completa). Manteremos o desvio da estrada entre seu ponto máximo e mínimo permissível em 10 m. Passando isto para uma figura, teríamos algo assim:

"A cilindricidade é como a planicidade para superfícies cilíndricas...". Assim podemos descrever a cilindricidade. Vamos mostrar um exemplo fácil para entendimento da cilindricidade, utilizando um pino que deve ser encaixado em um furo. Detalhe: não pode haver defeitos na superfície ao longo

A planeza/planicidade é utilizada para definir o quanto de desvio uma peça pode ter numa superfície de um plano referenciado.

Tolerance Valor da tolerância desejada

Output to Local desejado de saída dos dados

Dimension info Informações desejadas no CAD

Units Unidade Inch (Polegada) MM (milímetro)

Orientação (Paralelismo, Perpendicularismo, Desvio de Giro, Batimento, Batimento Total, Desvio Total de Giro)

O paralelismo é uma tolerância geométrica de orientação e é aplicada a dois ou mais elementos, tendo sempre um deles como referência para o posicionamento paralelo dos demais.

O paralelismo pode ser demonstrado da seguinte maneira: suponha duas retas teoricamente paralelas. Uma delas é a reta de referência, independente de suas imperfeições. À outra será aplicada uma tolerância geométrica de paralelismo em relação à referência. Isto quer dizer que os desvios naturais de forma mais os desvios de orientação não deverão ultrapassar um limite (lim.) pré-estabelecido.

Vejamos agora a aplicação da tolerância de paralelismo num componente mecânico qualquer. Podemos perceber que em relação à face inferior, a superior não pode conter imperfeições que ultrapassem o limite de 0,1 de tolerância de paralelismo em relação à face referenciada "A" .

Podemos definir a tolerância de paralelismo como duas retas paralelas distanciadas de 0,1 mm entre si em torno da linha a que estamos aplicando esta tolerância geométrica. Qualquer

A perpendicularidade (ou perpendicularismo) é uma tolerância geométrica de orientação e é aplicada a dois ou mais elementos, tendo sempre um deles como referência para o posicionamento perpendicular dos demais.

A perpendicularidade pode ser demonstrada da seguinte maneira: suponha duas retas teoricamente perpendiculares. Uma delas é a reta de referência, independente de suas imperfeições. À outra será aplicada uma tolerância geométrica de perpendicularidade em relação à referência. Isto quer dizer que os desvios naturais de forma mais os desvios de orientação não deverão ultrapassar um limite (0,1 mm) pré-estabelecido.

Vejamos agora a aplicação da tolerância de perpendicularidade num componente mecânico qualquer. Podemos perceber que em relação à face inferior, a face indicada não pode conter imperfeições e desvios que ultrapassem o limite de 0,05 de tolerância de perpendicularidade em relação à face referenciada.

Neste caso, podemos definir a tolerância de perpendicularidade como duas retas paralelas distanciadas de 0,05 mm entre si em torno da linha a que estamos aplicando esta tolerância geométrica.

Detalhes:

- essas duas linhas paralelas devem ser rigorosamente perpendiculares à reta de referência. - A tolerância foi aplicada APENAS À LINHA APONTADA PELA INDICAÇÃO DE TOLERÂNCIA GEOMÉTRICA.

Suponhamos uma condição do montagem, e podemos saber também que a condição de material pode ajudar na avaliação desta característica.

A tolerância geométrica de batimento é aplicada a elementos de revolução, tais como eixos ou furos (cilíndricos ou cônicos), onde podem existir erros e ovalização ou conicidade, por exemplo, e esses erros podem ser prejudiciais ao desempenho do produto. Além disso, dimensionar esses erros sem a aplicação da tolerância de batimento é uma tarefa extremamente difícil devido à imprecisão ou dificuldade de se tomar um elemento de referência. Assim sendo, engloba-se vários erros à medição, o que a torna muito imprecisa.

A tolerância geométrica de batimento é uma representação dos desvios máximos permitidos de um dado elemento, à partir de uma revolução da peça em torno de um eixo de referência. O batimento pode englobar os erros de planicidade, perpendicularidade, circularidade e coaxialidade, mas somente se a tolerância aplicada contemple a soma de todos os erros acumulados.

O BATIMENTO CIRCULAR. Aqui apresentamos a tolerância geométrica de batimento total que, ao invés de determinar um campo de tolerância a partir de um determinado plano de corte sobre

uma superfície, determina um campo de tolerância a partir do movimento relativo entre o elemento de referência e o elemento no qual está sendo aplicada a tolerância.

Tolerance Valor da tolerância desejada

Projection Distância de projeção desejada

Material Conditions Condição de material por eixo

Output to Local desejado de saída dos dados

Units Unidade Inch (Polegada) MM (milímetro)

Dimension info Informações desejadas no CAD

Analysis Saída do CAD (Texto e gráfico)

Angularidade ou Inclinação

A inclinação (ou angularidade) é uma tolerância geométrica de orientação e é aplicada a dois ou mais elementos, tendo sempre um deles como referência para o posicionamento dos demais num ângulo qualquer que servirá como referência para aplicação da tolerância. Esse ângulo não deve ser pertencente a algum dos dois casos especiais de inclinação (perpendicularidade e

paralelismo).

A inclinação pode ser demonstrada da seguinte maneira: suponha duas retas posicionadas entre si num ângulo qualquer, diferente de 90º ou 180º. Uma delas é a reta de referência, independente de suas imperfeições. À outra será aplicada uma tolerância geométrica de inclinação em relação à referência. Isto quer dizer que os desvios naturais de forma mais os desvios de orientação não deverão ultrapassar um limite (0,1 mm) pré-estabelecido.

Vendo a figura, podemos perceber que em relação à face inferior, a superior não pode conter imperfeições que ultrapassem o limite de 0,1 mm de tolerância de inclinação em relação à face de referência "A".

Podemos definir a tolerância de inclinação como duas retas posicionadas num ângulo

referenciado (neste caso 45º) distanciadas de 0,1 mm (neste caso) entre si em torno da linha a que estamos aplicando esta tolerância geométrica.

O ângulo da referência pode ser localizadao no botão Find Theo Angle

.

Reference Valor do ângulo de referência

Tolerance Valor da tolerância desejada

Projection Distância de projeção desejada

Output to Local desejado de saída dos dados

Dimension info Informações desejadas no CAD

Units Unidade Inch (Polegada) MM (milímetro)

Analysis Saída do CAD (Texto e gráfico)

Dimensional Keyin (Entrada de Dados)

Entrada de dados é um aplicativo para colher dados externos

(Ex. Dados colhidos por paquímetro e inserido no relatório do PC-DMIS)

ID Identificação da característica

Nominal Valor nominal desejado

Actual Valor encontrado durante a medição

Plus Tol Tolerância Superior

Minus Tol Tolerância Inferior

Quando repetir o programa, a janela de Dimensional Keyin Abrirá e deve ser digitado o valor encontrado da medição.

No documento apostila pcdmis_ed2 (páginas 105-133)

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