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BENEFÍCIOS PARA A IMPLEMENTAÇÃO DA SAE, SOB O OLHAR DOS ENFERMEIROS: UMA REVISÃO INTEGRATIVA

No documento Pôsteres Simples Delta Saúde 2019 (páginas 155-190)

1Kilvia Kelly Gomes de Vasconcelos; 2Antonia Josilene Pinheiro Rocha; 3Francisca Syonara Moraes Rodrigues. 1Graduada em Enfermagem e Mestranda pelo Programa de Mestrado Profissional em Gestão em Saúde pela Universidade Estadual do Ceará;2Licenciada em Biologia e Mestranda pelo Programa de Mestrado Profissional em

Climatologia e Aplicações aos Países a CPLP e África pela Universidade Estadual do Ceará; 3Graduada em Administração e Mestranda pelo Programa de Mestrado Profissional em Gestão em Saúde pela Universidade Estadual

do Ceará.

Área temática: Enfermagem na Saúde Modalidade: Pôster Simples

E-mail do autor: kilviakelly@gmail.com Categoria: Pós-graduandos (stricto sensu)

INTRODUÇÃO: Atualmente a Sistematização da Assistência de Enfermagem constitui objeto de preocupação de

enfermeiros e instituições, sejam elas de ensino, pesquisa ou assistência. Cresce o interesse em implementar a SAE nas diversas instituições de saúde , mas as constantes modificações requeridas na sua execução evidenciam avanços e retrocessos, simultaneamente. A SAE, como instrumento organizador do trabalho profissional, torna possível a operacionalização do Processo de Enfermagem. De acordo com a Resolução do Conselho Federal de Enfermagem no358/2009, toda instituição de saúde que presta cuidado profissional de enfermagem deverá utilizar a SAE. Isso nos levou a pergunta norteadora da pesquisa: quais as principais dificuldades/benefícios na elaboração de uma SAE, sob o olhar dos enfermeiros? OBJETIVO: identificar as principais dificuldades/benefícios para a elaboração de uma SAE eficiente e prática. MÉTODOS: A pesquisa foi uma revisão integrativa. Para elaboração da pergunta norteadora, utilizamos a estratégia PICO (Paciente, Intervenção, Comparação e Outcomes), chegando assim aos descritores de saúde. Com os mesmos formamos equações de busca nas bases de dados: Scielo, Pubmed, Bdenf. Os artigos selecionados passaram por uma avaliação de qualidade metodológica, utilizando instrumentos propostos por Joanna Briggs Institute. Logo após foi realizada uma análise textual qualitativa. RESULTADOS: A releitura dos artigos selecionados, permitiu definir duas categorias: Dificuldades Associados à Prática da SAE e Benefícios/Fatores Determinantes para a Implantação/Implementação da SAE. Atividades como: sobrecarga de trabalho, falta de tempo e conhecimento, referencial teórico inadequado, não cumprimento das prescrições de enfermagem e nem utilização de taxonomia diagnóstica, falta de informatização das etapas do processo de enfermagem,ausência de manuscritos adequados, alta demanda de clientes, falta de recursos humanos treinados e de recursos materiais adequados, alta rotatividade de profissionais de enfermagem e a resistência da equipe de saúde, foram as principais dificuldades.Identificamos com bastante clareza também os benefícios, não somente diretos ao cliente,como maior qualidade no atendimento, mas também os voltados à instituição:diminuição de gastos e do tempo desperdiçado por desorganização. Continuidade da assistência, maior reconhecimento e autonomia da profissão, gerando maior satisfação e autoestima profissional, são benefícios conquistados pelos trabalhadores. Aperfeiçoamento e qualificação da assistência de enfermagem, contribuição para a evolução científica, oferecer subsídios para o planejamento da assistência e do cuidado individualizado, continuidade e melhores registros documentais na prestação de serviço, maior proximidade do enfermeiro com o paciente, também foram relatados. CONCLUSÃO: Em 100% dos estudos, visualizou-se uma consonância a respeito da SAE constituir-se em um instrumento fundamental no trabalho do enfermeiro, visualizar a prática assistencial do profissional e viabilizar a valorização do seu fazer. O investimento em mais estudos acerca da temática atual mostra-se urgente para aumentar o conhecimento das instituições de saúde brasileiras e aperfeiçoamento dos processos assistenciais. Nesse sentido, nota-se que existem mais desafios do que facilidades que perpassam no cotidiano do enfermeiro frente à operacionalização da SAE.

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EXAME DE PAPANICOLAU: CONHECIMENTO DE USUÁRIAS DE UMA UNIDADE BÁSICA DE SAÚDE

1Mayron Morais Almeida; 2Laynara Maria das Graças Alves Lobo; 3Thiago Sampaio dos Santos; 4Francisco Braz Milanez Oliveira.

1Pós-graduando em Medicina Tropical (IOC/FIOCRUZ PIAUÍ); 2Mestranda em Enfermagem pela Universidade Federal do Piauí – UFPI; 3Enfermeiro graduado pelo Centro Universitário de Ciências e Tecnologia do Maranhão – UNIFACEMA; 4Docente do curso de Enfermagem e Coordenador de Pesquisa e Pós-graduação do Centro Universitário

de Ciências e Tecnologia do Maranhão – UNIFACEMA.

Área temática: Enfermagem na Saúde Modalidade: Pôster Simples

E-mail do autor: mayronmorais@outlook.com Categoria: Pós-graduandos (stricto sensu).

INTRODUÇÃO: O câncer do colo do uterino é considerado um importante problema de saúde pública responsável

pelo elevado número de mortes entre mulheres, especialmente em países em desenvolvimento. A não adesão do papanicolau pode ser justificada pela ausência de conhecimento sobre o procedimento. OBJETIVO: Investigar o conhecimento de mulheres frequentadoras de uma unidade básica de saúde acerca do exame papanicolau e câncer do colo uterino. MÉTODOS: Trata-se de uma pesquisa descritiva, exploratória, com abordagem qualitativa. Participaram do estudo 22 mulheres. A coleta de dados se deu por entrevista semiestrutura, os dados foram transcritos e posteriormente analisados pelo software IRAMUTEQ. A pesquisa foi aprovada com CAAE: 62478016.5.0000.8007.

RESULTADOS: A maioria das mulheres desconhecia o objetivo do exame papanicolau e a relação do mesmo com a

prevenção do câncer do colo uterino. A realização do exame ocorria fora do período estipulado pelo Ministério da Saúde (MS) e geralmente por indicação de amigos e/ou familiares, por “ouvir dizer que era importante” ou por ser um serviço disponível no SUS. CONCLUSÃO: Há necessidade de uma maior ênfase nos programas de prevenção e promoção em saúde para desenvolvimento de novas estratégias que visem a diminuição da vulnerabilidade do público feminino ao câncer do colo uterino.

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ATUAÇÃO DO ENFERMEIRO NA CONSULTA DE HIPERDIA: REVISÃO DA LITERATURA

1Assuscena Costa Nolêto; 2Susana Nolêto da Costa; 3Ernando Sousa e Silva; 4Leonilson Néri dos Reis; 5Maria Patrícia Cristina de Sousa; 6Jéssica Renara Lopes de Carvalho; 7João Pedro Meireles da Silva.

1Graduada em enfermagem pela Faculdade do Piauí- FAPI; 2Curso Técnico em Enfermagem pelo Êxito Centro Profissionalizante; 3Graduado em enfermagem pela Faculdade do Piauí- FAPI; 4Graduado em enfermagem pela Faculdade do Piauí e Pós- graduado em Saúde da Família pela Faculdade FAEME; 5Graduada em enfermagem pela Faculdade do Piauí- FAPI; 6Graduada em enfermagem pela Faculdade do Piauí- FAPI; 7 Graduando em Farmácia pela

Faculdade Maurício de Nassau.

Área temática: Enfermagem na Saúde Modalidade: Pôster Simples

E- mail do autor: assuscenanoleto@gmail.com Categoria: Profissional

INTRODUÇÃO: A Hipertensão Arterial Sistêmica (HAS) e Diabetes Mellitus (DM), são doenças crônicas que podem

levar a complicações como acidente vascular cerebral, infarto agudo do miocárdio entre outras. A consulta de Enfermagem ao paciente portador de HAS ou DM possui relevância no processo saúde-doença dos usuários, pois aborda os fatores de risco para essas patologias, o tratamento não-medicamentoso, a adesão e possíveis intercorrências ao tratamento. A consulta de hiperdia realizada pelo enfermeiro é um programa de acompanhamento de hipertensos e diabéticos, onde permite o paciente a garantia no recebimento da medicação, onde também contribui para a melhoria da qualidade de vida dessa população. OBJETIVO: Realizar um levantamento dos estudos referentes à atuação do enfermeiro durante a consulta de hiperdia. MÉTODOS: A pesquisa trata-se de uma revisão da literatura, realizada no mês de junho. A busca foi realizada utilizando os descritores: enfermeiro, hipertensão e diabetes mellitus, utilizados de forma isolada e de forma combinada utilizando o operador boleano and. Os dados foram coletados nas bases de dados LILACS, MEDLINE, BEDENF. Foram selecionados apenas artigos nacionais, que abordassem a temática da pesquisa, publicados nos anos de 2012 a 2017, foram excluídos teses, dissertações, monografias e artigos anteriores ao ano de 2012. RESULTADOS: Foram encontrados 1.136 artigos no LILACS, MEDLINE, BEDENF. No entanto após aplicar os critérios de inclusão e exclusão, selecionou-se apenas 8 artigos (artigos publicados nos últimos 7 anos ). Desses 1 artigo era de 2012, 4 artigos de 2013, 1 artigo de 2015 e 2 artigo de 2017. A consulta de enfermagem é uma atividade prestada pelo enfermeiro ao usuário na qual são identificados problemas de saúde ou doenças e prescritas e implementadas medidas de enfermagem com o objetivo de promoção, proteção, recuperação ou reabilitação do mesmo. É um conjunto de ações de sucessão ordenada, para conhecer a situação de saúde da clientela e tomar decisões quanto à assistência a ser prestada, visando a mudanças favoráveis à saúde. Na consulta com o hiperdia, o enfermeiro deve ser observador, atencioso e cortês com o paciente, traçando estratégias que contemplem as necessidades do mesmo, já que muitas vezes é considerado um profissional de confiança pelo paciente no compartilhamento de seus problemas.

CONCLUSÃO: Portanto, observou-se que a consulta de enfermagem está ligada ao processo educativo do cliente com

o autocuidado, que deve ser avaliado e passado orientações de enfermagem ao paciente, o estado nutricional é preponderante para mudança de hábitos alimentares, controle metabólico e consequente melhoria da qualidade de vida. O Enfermeiro deve incentivar, durante a consulta, hábitos alimentares saudáveis implementando um plano alimentar de acordo com as características socioculturais e econômicas do paciente, focando sempre no controle da hipertensão e diabetes mellitus.

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CUIDADO DE ENFERMAGEM A PACIENTES COM HEMORRAGIA NO PÓS-PARTO

1Bruna Emanuele Péreira Cardoso; 2Alana Rafaela da Silva Moura; 3Thallys Denneyson Andrelino Silva; 4Laiana Ferreira de Carvalho.

1,2 Pós-graduandas em Alimentos e Nutrição pela Universidade Federal do Piauí – UFPI; 3Residente do Programa de Residência Multiprofissional em Saúde da Família e Comunidade da Escola Superior de Ciências da Saúde – ESCS;

4Residente do Programa de Residência Multiprofissional em Saúde da Universidade Federal do Piauí – UFPI.

Área temática: Enfermagem na Saúde Modalidade: Pôster simples

E-mail do autor: brunaemanuelec@hotmail.com Categoria: Profissionais

INTRODUÇÃO: A hemorragia pós-parto é a principal causa de mortalidade materna em todo o mundo. A prevalência

global é de 6%, na África e na Ásia, onde a maioria das mortes materna ocorre, a hemorragia pós-parto representa cerca de 30% de todos os óbitos. Mesmo nos países desenvolvidos, complicações do parto causam 10,6% das mortes maternas no Reino Unido e 12% nos Estados Unidos. Os fatores de risco para a hemorragia puerperal incluem descolamento prematuro da placenta, placenta prévia, retenção placentária, gravidez gemelar, pré-eclâmpsia, história de hemorragia pós-parto, obesidade, anemia, idade materna avançada, macrossomia fetal, cesárea, episiotomia, parto prolongado, febre intraparto. OBJETIVO: Identificar em publicações de enfermagem as ações para o cuidado de pacientes com hemorragia puerperal, bem como a verificar a influência de tal assistência no quadro desses pacientes.

MÉTODOS: Trata-se de uma revisão integrativa, a busca ocorreu no período de março a abril de 2018, com os

descritores “Hemorragia Pós-Parto”, “Cuidados de Enfermagem” e “Mortalidade Materna”, nas bases de dados BDENF, LILACS e SCOPUS, foram selecionados oito artigos. RESULTADOS: Foram evidenciados como os cuidados de enfermagem mais realizados no âmbito da assistência a hemorragia puerperal: a aferição do pulso radial, pressão arterial e frequência respiratória; avaliação dos lóquios, quanto a aspecto e volume; palpação do globo de segurança; massagem uterina. A atonia uterina é a causa mais comum de hemorragia pós-parto. Como a hemostasia associada à separação da placenta depende da contração miometrial, a atonia é tratada inicialmente pela equipe enfermagem com massagem uterina, esvaziamento da bexiga e infusão de ocitocina prescrita. Foi evidenciado que a assistência de enfermagem influência positivamente na prevenção, identificação e recuperação da hemorragia puerperal, contribuindo para um melhor prognóstico no quadro desses pacientes. CONCLUSÃO: Os cuidados de enfermagem dispensados às pacientes no puerpério imediato se mostraram de fundamental importância para a prevenção e recuperação do quadro de hemorragia pós-parto. Com isso, também foi observado que a identificação precoce da sintomatologia hemorrágica pode ser benéfica para conduzir o melhor tratamento, evidenciando que a equipe de enfermagem tem papel central na condução terapêutica de cada caso.

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CUIDADOS DE ENFERMAGEM NO DIABETES GESTACIONAL: FATORES DE RISCOS E CONSEQUÊNCIAS PARA MÃE E RN

1 Ingrid Marques Mendes; 1Francele da Costa Nogueira Moreira; 2Flávia Regina Vieira da Costa. 1 Enfermeira pela Faculdade Pitágoras; 2 Mestra em Saúde Ambiental pela Universidade Federal do Maranhão.

Área temática: Enfermagem na Saúde Modalidade: Pôster Simples

E-mail do autor: yngridh.marques@hotmail.com Categoria: Profissionais

INTRODUÇÃO: O Diabetes Gestacional é uma patologia que complica a gestação da mulher, causando a

hiperglicemia por defeitos na ação e/ou secreção de insulina. Isso ocorre tanto no parto quanto pós-parto, podendo agregar outras patologias e afetar diretamente o feto, trazendo agravos ao nascer. Diante do exposto, a equipe de enfermagem deve iniciar os cuidados preventivos com as gestantes evitando possíveis complicações. OBJETIVO: Analisar os fatores de risco e as consequências do Diabetes Gestacional para mãe e RN, como também, orientar sobre os cuidados de enfermagem para prevenção do agravo. MÉTODOS: Abordou -se no estudo uma revisão sistemática de literatura, de natureza exploratória-descritiva. O banco eletrônico de pesquisa foi através dos sites: SciELO, LILACS e BVS. Para banco de dados de pesquisa achou-se um total de 42 artigos, porém adotou-se critérios de inclusão e exclusão como: artigos completos, que atendessem as palavras chaves e artigos com período de publicação entre 2010 a 2018, em língua portuguesa. Dentre os filtros estabelecidos restou-se para estudo 14 artigos. RESULTADOS: A pesquisa revelou que é grande os possíveis fatores de risco que levam ao desenvolvimento do DMG. Cerca de 54% dos estudos apontam a idade superior a 35 anos como principal fator de risco, isso porque há a diminuição uterina bem como diminuição hormonal devido à idade avançada. Temos ainda o histórico familiar de DM2 em primeiro grau, como um dos principais fatores. O ganho de peso antes e durante a gestação é um forte fator apontado em 8 estudos, assim como a obesidade e hipertensão arteriais vistos em 33% das pesquisas. Há outros fatores como baixa renda familiar e baixa escolaridade, pois o desenvolvimento da DMG está relacionado a condições nutricionais. As pesquisas apontaram ainda o diagnóstico tardio, crescimento fetal excessivo, baixa estatura e ovário policísticos como questões a serem observadas. Tratando-se do RN as complicações podem ser: malformação congênitas e macrossomia vistas em 27% das pesquisas. Problemas respiratórios é bastante visto, bem como prematuridade que é citada em 20% dos estudos. A hipoglicemia é citada em 40% das pesquisas, e acontece devido a secreção aumentada de insulina continuar após o parto. As pesquisas mencionam que a equipe de enfermagem deve efetuar o rastreamento positivo da glicemia em jejum em gestantes suspeitas de diabetes para avaliar e fazer o controle glicêmico. Além disso, 2 estudos afirmam a necessidade da aplicação da insulinoterapia frente a complicações para o controle dietoterápico. Em 2 bases teóricas de revisão enfocam sobre a aplicação de estratégias personalizadas pela equipe na educação para o autocuidado, para redução de riscos e o enfrentamento saudável do DMG. CONCLUSÃO: O DMG é um grande problema de saúde pública, pois muitos são os fatores que interferem na alteração glicêmica da gestante e que estes podem oferecer graves consequências para a mãe e para o recém-nascido. Dessa forma, é de suma importância a assistência de enfermagem e da equipe multidisciplinar desde o pré-natal baseado em educação em saúde e na prevenção de possíveis complicações do diabetes durante e após a gestação.

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DIFICULDADES ENFRENTADAS PELOS PROFISSONAIS ENFERMEIROS DURANTE A ASSISTÊNCIA A MULHERES VÍTIMAS DE VIOLÊNCIA DOMÉSTICA

1Ludmila Oliveira Gonçalves; 2Leiliane Cristina de Aguiar; 3Kelson Lucas Bezerra de Albuquerque; 4Cleison Bruno Machado Lima; 5Maria das Graças da Silva Machado; 6Lauanne Cordeiro Rodrigues; 7Joel Araújo dos Santos 1Enfermeira pela Universidade Estadual do Piauí; 2Residente em Saúde da Família pela Universidade Federal do Piauí;

3Enfermeiro pela Universidade Estadual do Piauí; 4Residente em Atenção em Saúde Renal pela Universidade Federal do Maranhão; 5Enfermeira pela Universidade Estadual do Piauí; 6Pós-graduada em Obstetrícia pela Faculdade

Internacional do Delta; 7Mestrando em Saúde da Mulher pela Universidade Federal do Piauí.

Área temática: Enfermagem na Saúde Modalidade: Pôster simples

E-mail: lud.enf@outlook.com Categoria: Profissionais

INTRODUÇÃO: A violência tornou-se um acontecimento social de múltiplos significados, podendo ser desde as

formas mais cruéis como torturas, até as mais simples como assédio no trabalho. Denúncias de violência contra as mulheres começaram no Brasil, a partir da segunda metade do século XX. No país, 23% das mulheres estão sujeitas à violência doméstica, forma mais periódica da violência de gênero na esfera privada, sendo que 70% desses crimes contra mulheres acontecem dentro de casa e são cometidos pelo próprio companheiro ou marido. OBJETIVO: Descrever as principais dificuldades enfrentadas pelos enfermeiros que atuam na Atenção Básica de Saúde em relação à assistência prestada a mulheres vítimas de violência doméstica, no Município de Parnaíba-Pi. MÉTODOS: Trata-se de um estudo teórico-empírico de caráter descritivo com abordagem qualitativa. A coleta de dados ocorreu no período de 26 de junho a 14 de julho de 2017. Participaram da pesquisa 42 enfermeiros que atuam na Atenção Primária, no município de Parnaíba-Pi. Após a coleta dos dados, os mesmos foram analisados mediante a Análise de Conteúdo de Bardin. A pesquisa foi aprovada pelo Comitê de Ética e Pesquisa da Universidade Estadual do Piauí com o parecer de número 69500717.0.0000.5209. RESULTADOS: A falta de experiência e a ausência de capacitação foram algumas das principais dificultadas relatadas pelos profissionais enfermeiros, no decorrer da realização da pesquisa. O medo das mulheres em contar sobre os casos de violência, e o medo dos próprios profissionais também apareceu como dificuldade durante o manejo da assistência. CONCLUSÃO: Ao final do trabalho pode-se perceber, que as dificuldades apresentadas pelos enfermeiros no momento da assistência a mulheres vítimas de violência doméstica, estão relacionadas principalmente a ausência de treinamento específico por parte dos mesmos. O tema violência contra a mulher, não é um assunto presente nos currículos das Universidades da área da saúde. Dessa forma sugere-se investir em treinamento dos profissionais que atuam na atenção básica para que conheçam a rede de serviços integrados, os direitos das mulheres, a própria legislação e as políticas públicas existentes, bem como a Constituição Federal e a importância de equipes multidisciplinares que propiciem o atendimento integral.

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CAPACITAÇÃO DOS AGENTES COMUNITÁRIOS DE SAÚDE ACERCA DOS CUIDADOS COM A GESTANTE, PUÉRPERA E RECÉM-NASCIDO.

1Maria da Conceição Rodrigues; 2Naurizan de Jesus Silva de Assunção; 3Rayssa Ravenna Nunes, 4 Rodrigo Carvalho Damasceno Silva; 5Welington Jorge do Vale Sousa; 6Aline Alves Cardoso; 7Nádia Maria Santos Spíndola Miranda. 1,2,3, 4,5,6Graduandos em Bacharelado em Enfermagem no Centro Universitário Santo Agostinho- UNIFSA; 7Docente no

curso de Bacharelado em Enfermagem no Centro Universitário Santo Agostinho- UNIFSA.

Área temática: Enfermagem na Saúde Modalidade: Pôster Simples

E-mail do autor: m.ceicarodrigues23@hotmail.com Categoria: Estudantes

INTRODUÇÃO:A atenção ao pré-natal, ao puerpério e ao recém-nascido (RN) constitui-se em um conjunto de

consultas e visitas programadas da mulher e sua família à equipe de saúde da APS, objetivando o acompanhamento e a obtenção de uma adequada preparação para o parto e nascimento. OBJETIVO: O objetivo do estudo foi realizar a capacitação dos agentes comunitários de saúde (ACS) afim de repassar a importância do conhecimento sobe medidas de cuidados a gestação, puerpério e ao recém-nascido. MÉTODOS: Trata-se de um estudo descritivo do tipo relato de experiência que foi realizado pelos acadêmicos de enfermagem do curso de enfermagem do UNIFSA, na disciplina do Estágio Supervisionado Curricular II juntamente com a supervisora e a enfermeira da ESF na Unidade Básica de Saúde Maria Dulce da Cunha Sena no bairro São João na cidade de Teresina, PI. Utilizada uma roda de conversa, foldes panfletos na melhor explicação do tema, ocorrendo em dois encontros. RESULTADOS: De acordo com os resultados obtidos, observou-se que durante a capacitação dos profissionais, houve uma maior interação dos participantes, os quais surgiram vários depoimentos e dúvidas dos ACS’s sobre a temática apresentada. O foco principal da capacitação dos

No documento Pôsteres Simples Delta Saúde 2019 (páginas 155-190)