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¹Paula Raiza Silva Dias; 1 Samya Beatriz Andrade dos Santos; 2 Monaliza Sousa dos Anjos.

No documento Pôsteres Simples Delta Saúde 2019 (páginas 129-155)

1Graduandas em Enfermagem pelo Centro Universitário UNINOVAFAPI; 2Fisioterapeuta Graduada pelo Centro Universitário Santo Agostinho – UNIFSA. Pós-Graduanda em Osteopatia pela Escola Brasileira de Fisioterapia

Manipulativa – EBRAFIM.

Área temática: Enfermagem na Saúde Modalidade: Pôster Simples

E-mail do autor: paularaiza18@gmail.com Categoria: Estudantes

INTRODUÇÃO: Com mais de 500 mil novos casos por ano em todo mundo o câncer do colo do útero é o quarto

câncer mais comum nas mulheres, no Brasil é o terceiro em incidência. Por ser um grave problema de saúde pública é importante medidas de controle preventivas, nesse contexto os profissionais da Estratégia de saúde da família (ESF) podem contribuir na prevenção desse tipo de câncer. OBJETIVO: Analisar a atuação do enfermeiro na prevenção do câncer do colo do útero. MÉTODOS: Foi realizada uma revisão integrativa da literatura com abordagem qualitativa e exploratória através de bases de dados virtuais (Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde (LILACS); biblioteca eletrônica Scientific Electronic Library Online (SCIELO) e Biblioteca Virtual em Saúde (BVS)) no período compreendido entre 2009 a 2019, onde foram incluídos artigos originais publicados na língua portuguesa, com resumo e texto completo, disponíveis online e gratuitamente, que abordassem as ações da enfermagem na ESF diante da prevenção do câncer do colo do útero. Com a busca efetuada, encontrou-se 30 artigos, após análise dos estudos 17 artigos foram excluídos, pois não atenderam aos critérios de inclusão ou eram repetidos. RESULTADOS: Os 13 artigos inclusos mostraram que a atuação da enfermagem para prevenir o câncer do colo do útero acontece por intermédio de atividades, estímulo, coleta citológica, educação em saúde nos hospitais e locais públicos, visitas domiciliares com abordagens sobre o câncer de colo do útero com foco na elucidação, prevenção e autocuidado.

CONCLUSÃO: Verificou-se uma grande contribuição do enfermeiro na prevenção desse tipo de câncer, no entanto é

necessário haver mais envolvimento do profissional de enfermagem na prevenção primaria do câncer, e principalmente na realização do exame citopatológico, que por muitas vezes está sobre cargo exclusivo do médico.

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AVALIAÇÃO DO PAPEL DA ENFERMAGEM NO INCENTIVO AO ALEITAMENTO MATERNO EXCLUSIVO: REVISÃO DA LITERATURA

¹Paula Raiza Silva Dias; 1Samya Beatriz Andrade dos Santos; 2Monaliza Sousa dos Anjos.

1Graduandas em Enfermagem pelo Centro Universitário UNINOVAFAPI; 2Fisioterapeuta Graduada pelo Centro Universitário Santo Agostinho – UNIFSA. Pós-Graduanda em Osteopatia pela Escola Brasileira de Fisioterapia

Manipulativa – EBRAFIM.

Área temática: Enfermagem na Saúde Modalidade: Pôster simples

E-mail do autor: paularaiza18@gmail.com Categoria: Estudantes

INTRODUÇÃO: O aleitamento materno constitui o elemento principal para o crescimento e desenvolvimento saudável

do bebê, entretanto nem sempre este alimento é ofertado de maneira correta para a criança, em decorrência da falta de informação sobre as vantagens do aleitamento materno exclusivo para a saúde do bebê. Nesse âmbito, o profissional de enfermagem pode desempenhar de forma satisfatória a função educativa para a mãe, a fim de, promover a prática da amamentação, prevenir as condições que impedem ou dificultam tal ação e tratar oportunamente todas as intercorrências do insucesso para o aleitamento materno. OBJETIVO: Avaliar a contribuição da enfermagem no incentivo ao aleitamento materno exclusivo através de uma revisão integrativa da literatura. MÉTODOS: Para a realização da presente revisão integrativa, foram utilizados como critérios de inclusão artigos completos publicados gratuitamente nos idiomas inglês, português e espanhol, que abordassem o tema e publicados entre o período de 2013 a 2018, e foram excluídos estudos duplicados, teses, dissertações, monografias, artigos do tipo revisão e que não atendessem à questão do estudo. RESULTADOS: Após a estratégia metodológica foram selecionados 13 artigos, dos quais 8 mostraram que a enfermagem atua principalmente através de orientações para as puérperas e que essa intervenção realizada pela enfermagem aumentou ou melhorou de alguma forma a fidelidade da mãe ao aleitamento materno exclusivo, além de, melhorar a satisfação materna com a amamentação, todavia, os resultados também mostraram algumas dificuldades como incapacitação de alguns profissionais, resistência por parte de algumas puérperas e interferência familiar. CONCLUSÃO: Conclui-se que o cuidado da enfermagem é importante na prática do aleitamento materno exclusivo, no entanto existem barreiras que limitam essa assistência.

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APLICAÇÃO DO PROCESSO DE ENFERMAGEM: ESTUDO DE CASO DE UM PORTADOR DE MALFORMAÇÃO DE ARNOLD-CHIARI

1Raimunda Vieira Machado; 2Luis Paulo Teixeira da Silva; 3Maria Marcia da Silva melo Fernandes; 4Regina Célia Soares de Sousa

Ponciano; 5Sheilane da Silva Carvalho; 6Ana Cristina Araújo Soares; 7Patricia de Azevedo lemos Cavalcanti. 1,2,4 Graduandos em Bacharelado em Enfermagem pela Faculdade de Tecnologia e Educação Superior Profissional- FATES ; 3

Graduada em Enfermagem pelo Instituto de Ensino Superior Múltiplo-IESM; 5Graduanda em Enfermagem pela Wyden

Educacional-FACID; 6 Graduada em Enfermagem pela Faculdade de Tecnologia de Teresina-CET; 7 Mestre em Enfermagem pela

Universidade Federal do Piauí – UFPI, Docente do Curso de enfermagem Faculdade de Tecnologia e Educação Superior Profissional- FATESP .

Área temática: Enfermagem na Saúde Modalidade: Pôster Simples

E-mail do autor: rai87vieira@gmail.com Categoria: Estudantes

INTRODUÇÃO: A malformação ou síndrome de Arnold-Chiari, é uma anomalia congênita do rombencéfalo caracterizada por um

alongamento descendente do tronco cerebral e do cerebelo até a parte cervical da medula espinal, descrita por Julius Arnold em 1894 e por Hans Chiari em 18951. O diagnóstico dessa síndrome é por muitas vezes de difícil confirmação, formando-se necessário o exame neurológico especializado, e assim auxiliar na identificação do grau da doença, considerando fatores externo como a marcha, o equilíbrio, a coordenação, o tônus muscular, alteração dos reflexos, e inúmeros outros O Processo de Enfermagem é definido como um método que possibilita à estrutura teórica da Enfermagem ser aplicada à prática e uma forma sistemática, dinâmica e humanizada de prestar os cuidados de enfermagem. Sendo aplicada em cinco fases interligadas entre si: investigação, diagnóstico, planejamento, implementação e avaliação. OBJETIVO: Apresentar um estudo de caso sobre a implementação do Processo de Enfermagem no cuidado a uma pessoa com Síndrome de arnold-Chiari. MÉTODOS: Trata-se de um estudo descritivo, do tipo relato de experiência, desenvolvido durante Estagio Curricular I, do Curso de Graduação em Enfermagem da Faculdade de Ensino Superior Profissional- FATESP, no mês de março a junho do ano de 2019, no hospital Getúlio Vargas Teresina/PI. Para a elaboração dos diagnósticos foi utilizada a Taxonomia II da North American Nursing Diagnosis Association (NANDA-II). As intervenções de enfermagem tiveram como base os cuidados de enfermagem para o atendimento das necessidades básicas e específicas do ser humano. Visando a melhoria dos parâmetros apresentados pela paciente no primeiro exame físico, desenvolveu-se a assistência através da escolha de um diagnóstico prioritário para intervenção. RESULTADOS: M.O.G, 53 anos, do sexo masculino, natural de Lagoa de são Francisco- PI, aposentado, analfabeto, com déficit visual, deambulando com auxílio de andador. Ao exame físico, paciente consciente, normocorada, hipertenso, pele hidratada, nutrição por via oral. Diagnòsticado com Malformação de Chiari, apresenta leve retardo mental, com sensibilidade superficial preservada, hemiparesia espática leve e a com hiperflexia global tendinosa, associado ao quadro do paciente apresenta dismetria, disdiadococinesia, marcha ebriosa talonante com disbasia, além de alterações de III par de nervo craniano D evidenciado pela presença de estrabismo divergente e incapacidade de adução e elevação do olho D: Refere disfagia para líquidos e sólidos, sendo pior para líquidos. As evidencias impulsionaram a aplicação do processo da assistência de enfermagem, elencando os diagnósticos de enfermagem, segundo a NANDA enumerando os seguintes: Risco de Motilidade Gastrintestinal Disfuncional, Deambulação Prejudicada, Mobilidade Física Prejudicada, Risco de Perfusão Tissular Cardíaca Diminuída, Risco de Infecção, Troca de Gases Prejudicados, Risco de Desequilíbrio Eletrolítico, Risco de Lesão por Pressão, Integridade da Pele Prejudicada, Intolerância à Atividade, Comunicação Verbal Prejudicada, Dificuldade de deglutir, Risco de queda.. CONCLUSÃO: O estudo desse caso levou ao aprimoramento do cuidado prestado ao paciente com Síndrome de Arnold- Chiari. A sistematização de Enfermagem é de suma importância para que os profissionais envolvidos se comprometam com os cuidados prestados. A atuação da equipe multiprofissional tem um valor imensurável diante do caso exposto e das necessidades do paciente.

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ASSISTÊNCIA AO PACIENTE AMPUTADO EM UMA CLÍNICA CARDIOVASCULAR: RELATO DE EXPERIÊNCIA

1Sabrina do Espirito Santo Carvalho; 1Vivia Barros da Silva; 1Gabriel Renan Soares Rodrigues; 1Érika Maria Marques Bacelar; 1Ana Beatriz de Oliveira Guimarães; 1Vitória Bezerra da Silva; 2Elyrose Sousa Brito Rocha.

1 Graduanda em Enfermagem pela Universidade Estadual do Piauí – UESPI, Teresina - PI; 2Enfermeira, Doutora, Docente da Universidade Estadual do Piauí – UESPI, Teresina – PI.

Área temática: Enfermagem na Saúde Modalidade: Pôster Simples

E-mail do autor: sadoespirito1@hotmail.com Categoria: Estudantes

INTRODUÇÃO: No Brasil, aproximadamente 85% das amputações ocorrem em membros inferiores. Essas causam

um grande impacto físico e social além de grandes limitações funcionais. O amputado de membro inferior sofre alterações na circulação sanguínea e no metabolismo e assim afeta a cicatrização, necessitando de um cuidado especializado. A assistência às pessoas amputadas exige competências específicas, desenvolvidas com base na disponibilidade de estrutura física, de serviços de referência e de profissionais capacitados. Nesse sentido, a equipe de enfermagem desempenha papel importante nos cuidados a esses pacientes. OBJETIVO: Relatar a experiência da assistência ao paciente amputado em uma clínica cardiovascular. MÉTODOS: Trata-se de um estudo descritivo, tipo relato de experiência, realizado por uma discente do Curso de Enfermagem de uma Instituição de Ensino Superior do Piauí, na disciplina Fundamentos de Enfermagem, desenvolvido durante estágio curricular em um hospital de ensino no município de Teresina, Piauí, em 2018. RESULTADOS: Os pacientes amputados internados na clínica cardiovascular receberam assistência de enfermagem, sobretudo, para a troca de curativo e o tratamento da ferida. A troca do curativo era realizada de forma a gerar um atendimento humanizado e holístico devido ao impacto físico e mental de uma amputação, pois alguns pacientes já tinham cirurgias de amputação marcadas para o mesmo local/membro, mas notava- se a necessidade do cuidado e trato, respeitoso e humano, afim de fornecer uma qualidade de vida, autonomia, adaptação e conforto diante de procedimentos tão invasivos. Desse modo, cita-se Callista Roy, teórica que considera o conceito de adaptação como um eixo orientador para a prática de enfermagem; esta teórica entende-o como um processo e resultado através do qual pessoas sensíveis e pensantes, utilizam a consciência e a escolha para criar a integração humana e ambiental. CONCLUSÃO: Diante desta experiência, fica evidente a importância do cuidado particular ao paciente amputado, visto que os impactos de uma amputação é para a vida toda, alterando relações e âmbitos. Dessa forma, o paciente amputado necessita de uma assistência de enfermagem mais holística e humana, com profissionais capacitados. A capacitação dos discentes/alunos deve basear-se em teorias científicas, afim de garantir um cuidado humano e seguro.

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PRINCIPAIS FATORES DE RISCO EM MULHERES COM PRÉ –ECLÂMPSIA: REVISÃO INTEGRATIVA.

1 Sabrina Lúcia de Brito; 2 Mauricio José Almeida Morais; 3Maria Claudilene de Andrade Ramos; 4 Rosa Irlania do Nascimento Pereira; 5 Maria Auricélia Pereira de Souza Costa; 6 Josiléia Rodrigues Matos de Sousa; 7 Laiana Dias

Prudêncio.

1 Graduanda pela Faculdade de Tecnologia e Educação Superior e Profissional - FATESP; 2 Enfermeiro. Pós graduando em Enfermagem Florence pela Unyleya; 3Graduada em Fisioterapia pelo Centro Universitário Uninassau; 4Graduada em

Enfermagem pela Faculdade do Médio Parnaíba - FAMEP; 5 Enfermeira. Pós-graduada em Saúde Coletiva pela UNIPÓS; 6,7 Enfermeira. Pós-graduanda em Urgência e Emergência pelo Instituição de Ensino Superior do Maranhão –

IESM.

Área temática: Enfermagem na Saúde Modalidade: Pôster Simples

E-mail do autor: sabrynadbrito@gmail.com Categoria: Estudantes

INTRODUÇÃO: A gentação é um processo fisiologico que acontece no corpo da mulher. No decorrer da gestação

pode ser identificada uma doença conhecida como pré-eclâmpsia (PE), podendo ser observada a contar da 20ª semana, associado à proteinúria, apresentando como características a pressão arterial em níveis iguais ou maiores que 140× 90 mmHg (FERREIRA, et al., 2019). OBJETIVO: Analisar a produção científica sobre os principais fatores de riscos e características clínicas em gestantes com pré-eclâmpsia. MÉTODOS: Trata-se uma revisão integrativa da literatura, realizada por meio das bases de dados: LILACS, SCIELO e MEDLINE, via Biblioteca Virtual em Saúde – BVS, no período de 03 de junho a 27 de abril de 2019. Inicialmente foram encontrados 786 artigos, utilizando descritores: Gestantes; Eclampsia; Pré-Eclampsia. Os critérios de inclusão foram os artigos disponibilizados na íntegra, nos idiomas português e inglês, publicados entre 2015 e 2019, já os critérios de exclusão foram os artigos indisponíveis em texto completo e acesso livre e que estavam com tempo cronológico fora do estipulado. A amostra final foi constituída por 28 artigos. RESULTADOS: Os achados da pesquisa revelaram que fatores crônicos como a obesidade parecem influenciar no desenvolvimento de síndromes hipertensivas, demonstrando a importância do controle do peso e do ganho de peso durante a gravidez, quanto maior o índice de massa corpórea (IMC) pré-gestacional maior a chance de desenvolver pré-eclâmpsia, especialmente na forma grave. O tabagismo, idade avançada, doença renal, diabetes, entre outros podem favorecer ao aparecimento da PE. Relacionado as manifestações clínicas da PE e eclampsia apresentaram sinais e sintomas como cefaléia, edema em membros superiores e inferiores, tontura e dores no baixo ventre; houve, porém, gestantes com mais de um sinal/sintoma. Os rins encontram-se entre os principais órgãos afetados na PE, haja vista a importância da proteinúria (presença de proteínas na urina) na própria definição da doença, o seu nível está diretamente relacionado ao pior prognóstico materno e perinatal e ao maior risco de desenvolver complicações, como eclampsia e síndrome HELLP, caracterizada por anemia hemolítica micro angiopática, elevação de enzimas hepáticas resultante da deposição intravascular de fibrina nos sinusoides hepáticos e redução das plaquetas circulantes secundária ao aumento da taxa de consumo. Gestantes com quadro de pré-eclâmpsia pode apresentar comprometimento em diversos órgãos e sistemas como o sistema vascular, hepático, renal e cerebral. Em relação ao concepto, pode ocasionar neuropatias, crescimento intra - uterino retardado e sofrimento fetal. A percepção da gravidade da pré-eclâmpsia somada à escassa informação recebida durante o pré-natal e internação hospitalar agravam ainda mais este medo e dificulta a compreensão mais ampla das dimensões biológicas, sociais e emocionais da enfermidade. CONCLUSÃO: Conclui-se que, a pré-eclâmpsia apresenta uma grande incidência e que, além disso, pode trazer tanto à mãe quanto ao bebê graves intercorrências como descolamento prematuro da placenta, complicações cardiopulmonares, prematuridade, maior risco de desenvolver doenças pulmonares agudas e crônicas, morte fetal dentre outras, quando não tratadas de forma adequada.

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O PAPEL DO ENFERMEIRO COMO EDUCADOR NA SAÚDE DO HOMEM

1Sara Lays Myllena Silva Bento; 2 Francisca da Silva e Silva; 3 Luciana Carla dos Santos Silva; 4Natiele Rodrigues de Sousa; 5Tatiane Carvalho da Silva; 6Thais Chagas Santos; 7Vânia Maria Alves de Sousa.

1,2,4,5,6 Graduandos em Enfermagem pelo Centro Universitário Santo Agostinho – UNIFSA; 3Pós-graduando em Nutrição pelo Centro Universitário Santo Agostinho – UNIFSA; 7 Mestre em Saúde da Criança e do Adolescente pela

Universidade Estadual do Ceará (UECE).

Área temática: Enfermagem na Saúde Modalidade: Pôster Simples

E-mail do autor: myllena.sara@hotmail.com Categoria: Estudantes

INTRODUÇÃO: A Política Nacional Atenção Integral Saúde do Homem (PNAISH) reconhece os determinantes da

vulnerabilidade dos homens, destacando que a não adesão masculina aos serviços de saúde revela estereótipos de gênero baseados em características culturais, que normatizam certo tipo de masculinidade tida por hegemônica, obedecendo a uma ordem na qual a doença expressa a fragilidade do corpo, e do seu portador. As pesquisas destacam às elevadas taxas de mortalidade e morbidade que afetam esse grupo, assim como a sua baixa procura pelos serviços de atenção primária à saúde. As evidências apontam que o próprio modo de atendimento e a dificuldade de acesso aos serviços, fortalecem esse distanciamento masculino. O direcionamento do olhar para a saúde dos homens evidência o tipo, ou a ausência, de vínculo desta população com os serviços de saúde, várias explicações têm sido fornecidas para a relação dos homens com o serviço, atribuindo esta a características da conformação da própria masculinidade.

OBJETIVO: Analisar o papel do enfermeiro frente ações de orientador direcionadas ao grupo masculino. MÉTODOS:

Trata-se de um estudo de revisão de literatura, o levantamento bibliográfico foi realizado por meio de consulta em bases de dados: Scielo. A busca foi realizada durante o mês de outubro de 2018.Foram utilizada as palavras-chave “Saúde do Homem”, “ atenção básica”, “ Enfermeiro” no qual foram encontrados 10 artigos. Os critérios de inclusão foram artigos completos no idioma português e aqueles que respondessem as questões norteadoras, Foram excluídas as publicações duplicadas, monografias, dissertações e artigos fora do período temporal estabelecido, bem como o que não respondia à questão norteadora e que não estavam no critérios de inclusão. RESULTADOS: Sendo assim, apesar da criação dessa política específica, os profissionais da enfermagem precisam incorporar um olhar qualificado, que fará a assistência à saúde mais eficiente e eficaz, contribuindo para a redução de complicações e aparecimento de agravos, isso traz, para a Enfermagem, a necessidade de rever sua prática no âmbito das equipes de saúde. Porém, a inclusão participativa dos homens nas ações de saúde aparece como um desafio para o sistema público de saúde, e para os profissionais que ocupam essa assistência, uma vez que ainda não se concebe a saúde masculina a partir de um modo mais integral. Então cabe ao enfermeiro a sua interação quanto orientador e educador nesta prática de integração a essa população masculina, a adesão e procura pela assistência prestados pela política, facilitando a chegada, e motivando quanto a necessidade de ser receber um cuidado de forma integral, e orientar quanto a importância de se procurar um serviço. Além disso, o conhecimento de programas voltados para a saúde masculina, que viabiliza o atendimento especializado ao homem. CONCLUSÃO: Desta forma, quanto a função do enfermeiro em orientar e educar a população masculina, tem com objetivo a mudança na mentalidade dos homens, garantindo à eles melhores condições de saúde, e aumentando a expectativa de vida. Vencendo o comportamento masculino, como pressa, medo e resistência, são os principais desafios do enfermeiro, e da PNAISH em relação a essa população, sendo que vencer essas características, podem fazer com que a adesão ocorra por partes deles.

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ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM À CRIANÇA PORTADORA DE CARDIOPATIA CONGÊNITA

1Stefani Carla Araújo Lima Teixeira; 2Brenda Lícia Martins da Silva; 3Bruna Lira Santos; 4Ilana Isla Oliveira; 5Thais Oliveira Leal; 6 Yara de Oliveira Grangeiro.

1-5Acadêmicos de Enfermagem pela Faculdade UNINASSAU-Aliança; 6Orientadora, Enfermeira pela Faculdade Uninassau-Aliança.

Área temática: Enfermagem na Saúde Modalidade: pôster

E-mail do autor: stefani-kaio@hotmail.com Categoria: Estudantes

INTRODUÇÃO: As cardiopatias congênitas são anomalias resultantes de defeitos anatômicos do coração ou dos

grandes vasos associados, com comprometimento da estrutura ou da função, podem causar alterações no funcionamento da hemodinâmica cardiovascular ocasionadas pelo desenvolvimento embriológico alterado de determinada estrutura. As malformações parecem resultar de uma interação multifatorial, que abrange fatores genéticos e ambientais, crianças portadoras de cardiopatia congênita apresentam, desde o nascimento, anomalias funcionais e estruturais, existindo defeitos que evoluem de forma assintomática e outros com comprometimento hemodinâmico grave, insuficiência respiratória e alta taxa de mortalidade. OBJETIVO: Identificar os principais cuidados de enfermagem na cardiopatia congênita na criança. MÉTODOS: Trata-se de uma pesquisa bibliográfica do tipo integrativa, realizada com busca nos

No documento Pôsteres Simples Delta Saúde 2019 (páginas 129-155)