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¹Graduandos em Nutrição pela Faculdade Mauricio de Nassau – FAP; ²Professora do curso de Nutrição da Faculdade Mauricio de Nassau – FAP.

No documento Pôsteres Simples Delta Saúde 2019 (páginas 198-200)

Área Temática: Nutrição e Saúde Modalidade: Pôster Simples

E-mail do autor: Paulinhaalcantara45@gmail.com Categoria: Estudantes

INTRODUÇÃO: As doenças crônicas não transmissíveis atingem principalmente a população mais idosa dos

brasileiros, entre elas destaca-se a hipertensão arterial. Pois é um grande fator de risco para doenças cardiovasculares e cerebrovasculares sendo, um problema de saúde pública em um âmbito mundial, no ano de 2000 a prevalência de hipertensão arterial sistêmica na população era cerca de 25%, estima-se que em 2025 chegue a um percentual de 29%. O envelhecimento está associado com perda gradativa das percepções sensoriais, nessa fase as papilas gustativas sofrem um processo de desgaste, levando a disgeusia, que contribui para o aumento do uso do sal na alimentação dos idosos, isso faz com que o risco de desenvolver pressão arterial aumente. OBJETIVO: O presente estudo teve como objetivo realizar uma revisão de literatura sobre associação entre a disgeusia em idosos e o aumento da pressão arterial.

MÉTODOS: A busca por referencias foi realizada nas bases de dados Scielo, Pubmed e BVs. Onde se utilizou os

descritores “diseugia”, “idoso”, “alimentação” e “hipertensão arterial”. Após pesquisa e seleção criteriosa obtiveram-se 11 artigos, sendo selecionados 6, que atenderam aos critérios de inclusão e foram utilizados no presente estudo após analise criteriosa. RESULTADOS: Através do estudo observou-se que problemas cardiovasculares são mais frequentes em homens, sendo influenciados por alguns fatores como o consumo de bebidas alcoólicas e o tabagismo, já as mulheres tendem a ter o AVC com a idade mais avançada acima de 60 anos. O distúrbio da disgeusia é decorrente das causas neurológicas ou estruturais, causando uma perda de algumas funções das papilas degustativas fazendo assim com que o indivíduo aumente o consumo de sal, pois não sente o sabor tão nítido do sódio, esses problemas também podem ocasionar carências nutricionais pelo o fato do indivíduo não mastigar bem os alimentos, perda de peso, desidratação e desnutrição. CONCLUSÃO: Os resultados mostraram que o aumento da pressão arterial por influencia da disgeusia é maior em homens abaixo de 60 anos, decorrente da falta de distinção de sabores, o que leva ao consumo exarcebado de substancias como o sódio o principal causador do aumento da hipertensão arterial. Por tanto se faz necessário à realização de ações educativas voltadas para pessoas idosas, a fim de conscientizar sobre os prejuízos causados pela disaugia.

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RELAÇÃO ENTRE DISBIOSE, INGESTÃO ALIMENTAR E USO DE SUPLEMENTOS ALIMENTARES: ESTUDO COM DOCENTES DE CENTRO UNIVERSITÁRIO

1Brena Cardoso de Sousa; 2Isabel Karine de Oliveira Santana.

1,2- Graduandos em Nutrição pelo Centro Universitário Santo Agostinho-UNIFSA, Teresina-PI.

Área temática: Nutrição e Saúde Modalidade: Pôster Simples

E-mail do autor: brenasousa1995@gmail.com Categoria: Estudantes

INTRODUÇÃO: A docência é uma das profissões mais importantes para sociedade, porém sua grande jornada de

trabalho, horários irregulares, faz com que este profissional acabe tendo interferências no seu estilo de vida.

OBJETIVO: O objetivo foi investigar a relação entre disbiose, ingestão alimentar e uso de suplementos alimentares em

profissionais docentes de Centro Universitário. MÉTODOS: Trata-se de um estudo de abordagem quantitativa caracterizada como uma pesquisa descritiva e exploratória, onde foram coletados dados antropométricos como peso, altura e circunferência da cintura e aplicado os questionários de frequência alimentar e o questionário de rastreamento metabólico, e por último a escala de Bristol. RESULTADOS: Avaliou-se a ingestão alimentar, funcionamento dos sistemas corporais relacionados à disbiose em 31 docentes de um Centro Universitário na cidade de Teresina-PI. Sobre os hábitos alimentares dos docentes a média de maior consumo foi de café, frutas, legumes e verduras, os alimentos menos consumidos destacam-se os industrializados como a salsicha, destilados e os sucos industrializados. Segundo a pontuação do rastreamento metabólico 12 dos participantes são pessoas mais saudáveis sem indicativo de disbiose e 19 dos participantes possui indicativo ou absoluta certeza de disbiose, os sintomas mais prevalentes por bloco foram relacionados a cabeça e emoções. Quanto ao consumo de suplementos ou vitaminas utilizados, apenas 11 dos avaliados obteve um consumo maior em relação a vitaminas, principalmente a do complexo D. Ao analisar a escala de Bristol, observou-se que 26 dos avaliados estão com consistências adequada das fezes, representando a maioria, o que representa o transito intestinal regular. CONCLUSÃO: Uma das causas da disbiose é a alimentação rica em produtos industrializados, porem a maioria dos docentes possui em sua alimentação predomínio de alimentos reguladores, sobretudo a presença de possível disbiose nos participantes tem relação direta com distúrbios emocionais. Os suplementos descritos não têm relação com a modulação intestinal para atuar como uma barreira contra patógenos.

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ESTADO NUTRICIONAL E HÁBITOS ALIMENTARES DE INDIVÍDUOS COM TRANSTORNO DO ESPECTRO AUTISTA

1Emanuelle de Sousa Ferreira; 2Marcos Paulo Carvalho Castro; 3Andressa Correia das Neves; 4Igor Sabino Barros; 5Paulo Víctor de Lima Sousa.

1,2,3,4 Graduando (a) em Nutrição pela Universidade Federal do Piauí - UFPI; 5Doutorandoem Alimentos e Nutrição pela Universidade Federal do Piauí – UFPI.

Área temática: Nutrição e Saúde Modalidade: Pôster Simples

E-mail do autor: emanuelleferreira55@gmail.com Categoria: Estudantes

INTRODUÇÃO: O Transtorno do Espectro Autista (TEA) caracteriza-se como sendo uma desordem marcada por

perturbações no desenvolvimento neurológico. Pessoas com TEA, apresentam padrões repetitivos e restritivos de comportamento, relacionados à comunicação e a interação social. Atualmente, sabe-se que existem diversas comorbidades associadas ao TEA, causadas em grande parte por desordens metabólicas. Quando se trata da alimentação, a variabilidade da ingestão alimentar parece ser fortemente influenciada por este transtorno devido à presença frequente da neofobia alimentar e à dependência excessiva da rotina, que acabam por contribuir diretamente para inadequações no estado nutricional, já que muito dos alimentos preferidos e aceitos por essas pessoas não atendem as necessidades nutricionais do organismo. OBJETIVO: Demonstrar e discutir as inadequações do estado nutricional e dos hábitos alimentares de indivíduos com TEA. MÉTODOS: Identificou-se 20 artigos publicados nas bases de dados Pubmed, Science Direct e Scielo, nos últimos 06 anos, utilizando os descritores “Transtorno do Espectro Autista”, “Impactos na Saúde” e “Alimentação”, nos idiomas inglês e português. Desses, 08 foram excluídos por não apresentarem relação direta com o tema. Ao final, 12 foram selecionados por abordarem e discutirem resultados relevantes acerca da temática em questão. RESULTADOS: Em um estudo recente (2019) utilizando 78 indivíduos com TEA, observou-se uma prevalência significativa de sobrepeso na amostra, onde 40% dos adolescentes e 61,8% dos adultos apresentaram sobrepeso. Em relação a obesidade, a prevalência encontrada foi de 13,3% nos adolescentes e 14,7% nos adultos. Em uma meta-análise realizada em 2013, utilizando 17 artigos, verificou-se que crianças autistas apresentam 5 vezes mais chances de desenvolver problemas com alimentação comparadas às crianças com desenvolvimento normal. Além disso, apresentaram também inadequações relacionadas a ingestão de micronutrientes, especialmente o cálcio, que participa de diversas funções importantes no organismo. Resultado semelhante foi encontrado no estudo realizado em 2016, envolvendo 42.747 participantes de 10-17 anos, sendo 975 com TEA e 41.879 com desenvolvimento típico. Observou-se que aqueles que apresentavam TEA, foram 48% (p=0,004) mais propensos a apresentar baixo peso, 27% (p=0,017) a apresentar sobrepeso e 72% (p<0,001) obesidade. Além disso, adolescentes com TEA mostraram-se 60% menos propensos a praticar atividade física regular, corroborando assim com o estabelecimento e/ou manutenção de um estado nutricional inadequado. CONCLUSÃO: De acordo com os estudos, pessoas com TEA apresentam uma susceptibilidade maior a inadequações nutricionais, tanto em relação ao estado nutricional quanto aos hábitos alimentares. Além disso, por necessitarem na maioria das vezes de uma rotina fixa, e possuírem um paladar muito seletivo, com a ingestão padronizada de certos alimentos que não causem estranheza ao paladar ou repulsa, muitos dos indivíduos apresentam também deficiências de macronutrientes, vitaminas e minerais, que podem ainda desencadear outros problemas de saúde.

No documento Pôsteres Simples Delta Saúde 2019 (páginas 198-200)