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ANOS 1960 E 1970: DITADURA E A PRODUÇÃO EM EXÍLIO

BIBLIOGRAFIA DE ÁLVARO VIEIRA PINTO

Apresentamos nesta seção uma lista da produção bibliográfica de Vieira Pinto com o intuito de facilitar a consulta de demais pesquisadores e pesquisadoras. As referências mencionadas na sequência são resultado da pesquisa para a coleção aberta de referências, disponível desde 2014, na plataforma Zotero28

como projeto colaborativo, e em 2015 no sítio eletrônico Rede de Estudos sobre Álvaro Vieira Pinto (2018a), onde informações mais detalhadas sobre cada obra podem ser encontradas.

O Quadro 1 apresenta obras, textos e entrevistas de sua autoria, em ordem cronológica de primeira publicação.

Obras

13 VIEIRA PINTO, Á. Estudos e pesquisas científicas VIII: contribuições brasileiras à matemática. Cultura Política: Revista Mensal de Estudos Brasileiros, Rio de Janeiro, n. 12, p. 256-258, 1942b.

14 VIEIRA PINTO, Á. Estudos e pesquisas científicas IX. Cultura Política: Revista Mensal de Estudos Brasileiros, Rio de Janeiro, n. 14, p. 238-239, 1942a.

15

VIEIRA PINTO, Á. Considerações sobre a lógica do antigo estoicismo. Revista

da Faculdade Nacional de Filosofia, Rio de Janeiro, v. 1, p. 56-79, 1949a.

Uma edição fac-similar deste texto foi publicada na revista Kléos do Programa de Estudos em Filosofia Antiga, Instituto de Filosofia e Ciências Sociais Universidade Federal do Rio de Janeiro (MORAES AUGUSTO, 2009/10). 16 VIEIRA PINTO, Á. Ensaio sobre a dinâmica na cosmologia de Platão. 1949. Tese (Concurso a Cátedra de História da Filosofia) – Universidade do Brasil,

Rio de Janeiro, 1949b.

17 VIEIRA PINTO, Á. Note sur la traduction de Platon, Timée 43b. Revue des Études Grecques, Paris, v. 65, n. 306-308, p. 469-473, juil./déc. 1952.

18

VIEIRA PINTO, Á. Ideologia e desenvolvimento nacional. Rio de Janeiro: Ministério da Educação e Cultura; Instituto Superior de Estudos Brasileiros, 1956.

VIEIRA PINTO, Á. Ideologia e desenvolvimento nacional. 2. ed. Rio de Janeiro: Ministério da Educação e Cultura; Instituto Superior de Estudos Brasileiros, 1959a. (Textos Brasileiros de Filosofia, 4).

VIEIRA PINTO, Á. Ideologia e desenvolvimento nacional. 3. ed. Rio de Janeiro: Ministério da Educação e Cultura; Instituto Superior de Estudos Brasileiros, 1959b. (Textos Brasileiros de Filosofia, 4).

VIEIRA PINTO, Á. Ideologia e desenvolvimento nacional. 4. ed. Rio de Janeiro: Ministério da Educação e Cultura; Instituto Superior de Estudos Brasileiros, 1960b. (Textos Brasileiros de Filosofia, 4).

Uma edição fac-similar deste texto foi publicada na Revista Estudos Políticos. Laboratório de Estudos Hum(e)anos (UFF)/Núcleo de Estudos em Teoria Política (UFRJ). Rio de Janeiro, n. 6, jul. 2013. p. 245-344. ISSN: 2177-2851. Disponível em: <http://revistaestudospoliticos.com/wp-content/ uploads/2013/10/facsimile.pdf>. Acesso em: 22 maio 2016.

Esta obra foi publicada como capítulo de livro em:

VIEIRA PINTO, Á. Ideologia e desenvolvimento nacional. In: MUNTEAL, O.; VENTAPANE, J.; FREIXO, A. de. O Brasil de João Goulart: um projeto de nação. Rio de Janeiro: PUCRio; Contraponto, 2006. p. 9-92.

VIEIRA PINTO, Á. Ideología y desarrollo nacional. Bogotá: Centro Interamericano de Desarrollo Rural y Reforma Agraria, 1969b.

Obras

20

VIEIRA PINTO, Á. Programa de filosofia: curso regular de 1958. Ministério da Educação e Cultura. Instituto Superior de Estudos Brasileiros. Mimeo. 1958. Arquivo do Acervo de Michel Maurice Debrun. UNICAMP. Acesso em: 28 mar. 2018.

Observação: Os manuscritos contêm o conteúdo programático de aulas taquigrafadas, ministradas por Vieira Pinto, posteriormente datilografadas, mas não revistas pelo professor e para uso exclusivo dos estagiários do ISEB, como consta em nota ao início de cada aula (1a: 02/04/1958, 2a: 07/04/1958; 3a: 09/04/1958; 4a: 14/04/1958; 5a: 16/04/1958; 6a: 23/04/1958; 7a: 28/04/1958; 8a: 30/04/1958; 9a: 05/05/1958; 10a: 07/05/1958; 11a: 12/05/1958; 12a: 14/05/1958; 13a: 19/05/1958; 14a: 21/05/1958)

21 VIEIRA PINTO, Á. Introdução. In: JASPERS, K. Razão e anti-razão em nosso tempo. Rio de Janeiro: Instituto Superior de Estudos Brasileiros, 1958. (Coleção

Textos de Filosofia Contemporânea, 1).

22 VIEIRA PINTO, Á. Prefácio. In: DEBRUN, M. Ideologia e realidade. Rio de Janeiro: Instituto Superior de Estudos Brasileiros, 1959c. (Coleção Textos Brasileiros de Filosofia, 5).

23

VIEIRA PINTO, Á. Consciência e realidade nacional. Rio de Janeiro: Instituto Superior de Estudos Brasileiros, 1960a. 2 v. (Coleção Textos Brasileiros de Filosofia, 1).

O primeiro volume publicado em setembro de 1960 e o segundo volume em junho de 1961 (CÔRTES, 2003).

24

VIEIRA PINTO, Á. A questão da universidade. Rio de Janeiro: Editôra Universitária, 1962a. (Cadernos Universitários, 1).

Existem diversas publicações com menções a uma edição de A questão da

universidade datada de 1961, porém não conseguimos acesso a esta.

VIEIRA PINTO, Á. A questão da universidade. São Paulo: Cortez, 1986. (Coleção Educação Contemporânea).

VIEIRA PINTO, Á. A questão da universidade. 2. ed. São Paulo: Cortez, 1994. (Coleção Educação Contemporânea).

25

VIEIRA PINTO, Á. Porque os ricos não fazem greve? Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1962b. (Cadernos do Povo Brasileiro, 4).

VIEIRA PINTO, Á. Os ricos não fazem greve – porquê? Portugal: DiAbril, 1975b. (Coleção Universidade do Povo, 4).

26 VIEIRA PINTO, Á. Indicações metodológicas para a definição do subdesenvolvimento. Revista Brasileira de Ciências Sociais, Belo Horizonte, v. 3, n. 2, p. 252-279, jul. 1963.

27

NEOTTI, C.; CÂMARA CASCUDO, L. da; BERGE, F. D.; VAZ DA COSTA, R.; KONDER, L.; VIEIRA PINTO, Á. Civilização & cultura: cinco enfoques e um comentário. In: Revista de Cultura Vozes, ano 1964, v. LXIV, n. 6, p. 423-440, ago. 1970.

Obras

28 VIEIRA PINTO, Á. El pensamiento critico en demografia. Santiago de Chile: Centro Latinoamericano de Demografia (CELADE), 1973. (Série E, 8). 29 VIEIRA PINTO, Á. La demografía como ciencia. Santiago de Chile: Centro Latinoamericano de Demografía (CELADE), 1975a. (Série Textos de

Divulgación, 1).

30

VIEIRA PINTO, Á. Ciência e existência: problemas filosóficos da pesquisa científica. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1969a. (Série Rumos da Cultura Moderna, 20).

VIEIRA PINTO, Á. Ciência e existência: problemas filosóficos da pesquisa científica. 2. ed. Rio de Janeiro: Paz e Terra. 1979. (Série Rumos da Cultura Moderna, 20; Coleção Pensamento Crítico, 7).

VIEIRA PINTO, Á. Ciência e existência: problemas filosóficos da pesquisa científica. 3. ed. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1985. (Série Rumos da Cultura Moderna, 20; Coleção Pensamento Crítico, 7).

31

VIEIRA PINTO, Á. Sete lições sobre educação de adultos. São Paulo: Cortez, 1982.

Em levantamento realizado a partir de referências bibliográficas, temos os seguintes anos das edições: 1984 (2. ed.); 1985 (3. ed.); 1986 (4. ed.); 1987 (5. ed.); 1989 (6. ed.); 1991 (7. ed.); 1993 (8. ed.); 1994 (9. ed.); 1997 (10. ed.); 2000 (11. ed.); 2001 (12. ed.); 2003 (13. ed.); 2005 (14. ed.); 2007 (15. ed.); 2010 (16. ed.).

VIEIRA PINTO, Á. Sete lições sobre educação de adultos. 16.. ed. São Paulo: Cortez, 2010.

32

VIEIRA PINTO, Á. O conceito de tecnologia. Rio de Janeiro: Contraponto, 2005b. 2 v. (Coleção Os Desenvolvimentistas).

Obra publicada postumamente a partir do manuscrito do autor, escrito em 1973 e revisado em 1974.

VIEIRA PINTO, Á. O conceito de tecnologia. 2. ed. Rio de Janeiro: Contraponto, 2005a. 2 v.

2008 (1. reimpr.); 2013 (2. reimpr.).

O sistema de busca da Agência Brasileira de ISBN também recupera uma versão em PDF do volume 1, com ISBN 85-7866-089-7, a qual não consta no acervo da Biblioteca Nacional. Não tivemos acesso a esta obra.

33

VIEIRA PINTO, Á. A sociologia dos países subdesenvolvidos: introdução metodológica ou prática metodicamente desenvolvida da ocultação dos fundamentos sociais do “vale das lágrimas”. Rio de Janeiro: Contraponto, 2008. Obra publicada postumamente a partir do manuscrito do autor de 1975.

Quadro 1 – Obras de autoria de Álvaro Vieira Pinto Fonte: Autoria própria (2018).

No Brasil

1 VIEIRA PINTO, Á. O poema de parmênides: tradução literal sobre o têxto grego, segundo Mullach. Rio de Janeiro: Diretório Acadêmico da Faculdade Nacional de Filosofia da Universidade do Brasil, 1951. p. 11-15.

2 JASPERS, K. Razão e anti-razão em nosso tempo. Tradução por Álvaro Vieira Pinto. Rio de Janeiro: Instituto Superior de Estudos Brasileiros, 1958. (Coleção Textos de Filosofia Contemporânea, 1).

3 CLARKE, A. C. Perfil do futuro. Tradução por Álvaro Vieira Pinto. Petrópolis: Vozes, 1970. (Coleção Presença do Futuro, 4).

No exílio

4 SMULEVICH, B. I. Críticas de las teorías y la política burguesas de la población. Tradução por Álvaro Vieira Pinto. Santiago de Chile: Centro

Latinoamericano de Demografía, 1971. (Série E, 7).

Quadro 2 – Obras traduzidas por Vieira Pinto Fonte: Autoria própria (2016).

Ao retorno ao Brasil, foram 21 traduções, 20 realizadas para a Editora Vozes, de 1970 a 1978, algumas com várias reimpressões posteriores, e uma para a Civilização Brasileira. Apenas a primeira destas consta seu nome como tradutor. As demais fizeram uso dos pseudônimos: Francisco M. Guimarães (15), Floriano de Souza Fernandes (2) e Mariano Ferreira (2), conforme documentado por Côrtes (2003), indicado pela própria esposa de Vieira Pinto, Maria, em seu apartamento.

Em ordem cronológica da primeira edição, o Quadro 3 lista obras traduzidas por Vieira Pinto levantadas com base nestes pseudônimos.

O Quadro 2 apresenta quatro obras onde Vieira Pinto consta como tradutor (duas na década de 1950, uma no exílio e uma em 1970).

Obras

1 CLARKE, A. C. Perfil do futuro. Tradução por Álvaro Vieira Pinto. Petrópolis: Vozes, 1970. (Coleção Presença do Futuro, 4). 2 RAPP, H. R. Cibernética e teologia: o homem, Deus e o número. Tradução por Francisco M. Guimarães (pseudônimo de Álvaro Vieira Pinto). Petrópolis:

Vozes, 1970.

3 TOYNBEE, A. J. Experiências: ensaio autobiográfico de um dos maiores historiadores do século XX. Tradução por Francisco M. Guimarães (pseudônimo de Álvaro Vieira Pinto). Petrópolis: Vozes, 1970.

Obras

4

CHURCHMAN, C. W. Introdução à teoria dos sistemas. Tradução por Francisco M. Guimarães (pseudônimo de Álvaro Vieira Pinto). Petrópolis: Vozes, 1971. (Coleção Teoria Dos Sistemas, 1).

1972 (2. ed.). 5

CHOMSKY, N. Linguagem e pensamento. Tradução por Francisco M.

Guimarães (pseudônimo de Álvaro Vieira Pinto). 2. ed. Petrópolis: Vozes, 1971. (Coleção Perspectivas Linguísticas, 3).

1971 (2. ed.); 1973 (3. ed.); 1977 (4. ed.).

6 CHOMSKY, N. Lingüística cartesiana: um capítulo da história do pensamento racionalista. Tradução por Francisco M. Guimarães (pseudônimo de Álvaro Vieira Pinto). Petrópolis: Vozes, 1972. (Coleção Perspectivas Linguísticas, 4). 7 POSTGATE, J. R. Os micróbios e o homem. Tradução por Francisco M. Guimarães (pseudônimo de Álvaro Vieira Pinto). Petrópolis: Vozes, 1971.

(Coleção Ciência Atual, 1). 8

DAJOZ, R. Ecologia geral. Tradução por Francisco M. Guimarães (pseudônimo de Álvaro Vieira Pinto). Petrópolis: Vozes, 1972.

1973, 1978 (3. ed.); 1983 (4. ed.).

9 GÉRARD, P. Introdução ao marketing. Tradução por Francisco M. Guimarães (pseudônimo de Álvaro Vieira Pinto). Petrópolis: Vozes, 1973. (Coleção Administração de Empresas).

10 APTER, M. J. Cibernética e psicologia. Tradução por Francisco M. Guimarães (pseudônimo de Álvaro Vieira Pinto). Petrópolis: Vozes, 1973.

11

MALINOWSKI, B. Sexo e repressão na sociedade selvagem. Tradução por Francisco M. Guimarães (pseudônimo de Álvaro Vieira Pinto). Petrópolis: Vozes, 1973. (Coleção Antropologia).

2000 (2. ed.); 2013 (3. ed.). 12

LAWRENCE, P. R.; LORSCH, J. W. As empresas e o ambiente: diferenciação e integração administrativas. Tradução por Francisco M. Guimarães

(pseudônimo de Álvaro Vieira Pinto). Petrópolis: Vozes, 1973. (Coleção Administração de Empresas, 9).

13

PIAGET, J. Biologia e conhecimento: ensaio sobre as relações entre as regulações orgânicas e os processos cognoscitivos. Tradução por Francisco M. Guimarães (pseudônimo de Álvaro Vieira Pinto). Petrópolis: Vozes, 1973. (Coleção Psicologia da Inteligência, 1).

Obras

14

BERGER, P. L.; LUCKMANN, T. A construção social da realidade: tratado de sociologia do conhecimento. Tradução por Floriano de Souza Fernandes (pseudônimo de Álvaro Vieira Pinto). Petrópolis: Vozes, 1973. (Coleção Antropologia, 5).

1974 (2. ed.); 1976 (3. ed.); 1978 (4. ed.); 1983 (5. ed.); 1985 (6. ed.); 1987 (7. ed.); 1990 (8. ed.); 1991 (9. ed.); 1993 (10. ed.); 1994 (11. ed.); 1995 (12. ed.); 1996 (13. ed.); 1997 (14. ed.); 1998 (15. ed.; 16. ed.); 1999 (17. ed.); 2000 (19. ed.); 2001 (20. ed.); 2002 (21. ed.); 2003, 2004 (23. ed.); 2004 (24. ed.); 2005 (25. ed.; 26. ed.); 2007 (27. ed.); 2008 (28. ed.; 29. ed.); 2009 (30. ed.; 31. ed.); 2010 (32. ed.); 2011 (33. ed.); 2012 (34. ed.); 2012 (35. ed.); 2014 (36. ed.); 2017 (37. ed.).

15

BERTALANFFY, L. V. Teoria geral dos sistemas. Tradução por Francisco M. Guimarães (pseudônimo de Álvaro Vieira Pinto). Petrópolis: Vozes, 1972. (Coleção Teoria Dos Sistemas, 2).

1975 (2. ed.); 1977 (3. ed.); 2009 (4. ed.); 2010 (5. ed.); 2012 (6. ed.); 2013 (7. ed.); 2015 (8. ed.).

16

KANT, I. Textos seletos. Tradução por Floriano de Sousa Fernandes

(pseudônimo de Álvaro Vieira Pinto) e Raimundo Vier. Petrópolis: Vozes, 1974. 1985 (2. ed.); 2005 (2. ed.); 2008 (4. ed.); 2010 (6. ed.); 2012 (8. ed.); 2013 (9. ed.); 2018 (9. ed.?).

17

LOURAU, R. A análise institucional. Tradução por Mariano Ferreira (pseudônimo de Álvaro Vieira Pinto). Petrópolis: Vozes, 1975. (Coleção Psicanálise, 12).

1996 (2. ed.); 2014 (3. ed.). 18

ROGIER, L. J.; BERTIER DE SAUVIGNY, L. B. F. Nova história da igreja. Petrópolis: Vozes, 1975. v. 5: A igreja na sociedade liberal e no mundo moderno. Tradução por Almir Ribeiro Guimarães e Floriano de Souza Fernandes (pseudônimo de Álvaro Vieira Pinto).

19

LÉVI-STRAUSS, C. As estruturas elementares do parentesco. Tradução por Mariano Ferreira (pseudônimo de Álvaro Vieira Pinto). Petrópolis: Vozes, 1976. (Coleção Antropologia, 9). Editor: Roberto Augusto da Matta.

1982 (2. ed.); 2003 (3. ed.); 2008 (4. ed.); 2009 (5. ed.); 2011 (6. ed.); 2012 (7. ed.); 2012 (8. ed.?).

20

VAN GENNEP, A. Os ritos de passagem. Tradução por Mariano Ferreira (pseudônimo de Álvaro Vieira Pinto). Petrópolis: Vozes, 1978. (Coleção Antropologia, 11).

2011 (2. ed.); 2011 (3. ed.?).

Quadro 3 – Obras traduzidas por Vieira Pinto e publicadas de 1970 a 1978, em suas primeiras edições, pela Editora Vozes

Fonte: Autoria própria (2018).

Nota: Algumas destas informações foram levantadas junto ao sítio da Editora Vozes, em Bibliotecas, e apresentam discrepâncias, indicadas por um “?”.

Alguns dos autores de obras posteriormente traduzidas com o pseudônimo Francisco M. Guimarães são mencionados em O conceito de tecnologia, como Dajoz, Rapp e Toynbee (no volume 1) e Bertalanffy, Chomsky, Lawrence e Lorsch, Piaget, Rapp e Toynbee (no volume 2), o que comprova o uso deste pseudônimo pelo autor.

Há uma tradução não disponível, encomendada pela Editora Civilização Brasileira, mas recolhida e destruída antes da distribuição, como comentou Ênio da Silveira (FERREIRA, 1992):

LENIN, V. I. Obras escolhidas de Lenin. Tradução por Álvaro Vieira Pinto. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1970. 3 v.

CONSIDERAÇÕES FINAIS

Com este levantamento, esperamos ter elaborado um recurso que possa servir de introdução ao referencial biográfico e bibliográfico sobre Álvaro Vieira Pinto e como ferramenta de pesquisa para novas investigações. Além de atualizar informações específicas, como datas, acreditamos que a recuperação de referências de vida e de textos do filósofo (especialmente de sua juventude), que ainda não eram consideradas pela literatura conhecida sobre Álvaro Vieira Pinto, podem servir de apoio para releituras sobre sua vida e obra.

No Programa de Pós-Graduação em Tecnologia e Sociedade (PPGTE) da Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR) de Curitiba, temos realizado outras pesquisas que visam facilitar uma visão mais panorâmica da obra do autor, mas ao mesmo tempo com informações precisas e completas. Almejamos produzir outros recursos que auxiliem na pesquisa sobre Vieira Pinto, como uma bibliografia comentada, que, por sua vez, tem por objetivo contribuir para a estruturação, organização e disponibilização de uma coleção de referências, digital e aberta, dedicada a este pensador, a ser disponibilizada no repositório de acesso aberto Arcaz (2018)de modo experimental e, quando consolidada, futuramente em coleção especial no Repositório e Outras Coleções Abertas (ROCA). No repositório Arcaz já está disponível, por exemplo, o início de uma coleção de recursos educacionais abertos (REA) sobre Álvaro Vieira Pinto, produzidos em pesquisa de iniciação científica na Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUCPR). Também estão em desenvolvimento:

a) coleção aberta de referências: iniciamos em 2014 a disponibilização de um material aberto e também acessível em plataforma de auxílio à administração de referências bibliográficas, a Zotero (2018a), com referências organizadas, de modo a concentrar uma ampla quantidade de informações em um único local, sobre um levantamento da produção bibliográfica acadêmica deste autor e da produção de terceiros;

b) sítio eletrônico Rede de Estudos sobre Álvaro Vieira Pinto (2018a): projeto desenvolvido a partir de 2015, com compilações de referências, em ordem cronológica, sobre a biografia e bibliografia do autor brasileiro, e reunião de recursos para pesquisa sobre o filósofo.

Estes esforços de sistematização do legado intelectual de Álvaro Vieira Pinto são apenas o começo de uma pesquisa de mais longo prazo, mas já nos permitem compreender melhor não apenas a trajetória das ideias deste pensador, mas também os contornos e caminhos de uma pequena parte da história do Brasil e da América Latina, em parte não reconhecida, como muitas outras.

AGRADECIMENTOS

Gostaríamos de agradecer à Sra. Mariza Urban pela disponibilidade em nos atender (e ao seu neto Derek Urban pelo contato), assim como ao Sr. Marcelo Siqueira Vieira Pinto, sobrinha e sobrinho de Vieira Pinto, pela atenção e apoio a este projeto. Também agradecemos à professora Norma Côrtes e ao arquiteto Manuel Rivarola Mernes por nos viabilizar a consulta e o acesso à tese de Vieira Pinto e a seu curso no Paraguai. Adicionalmente, agradecemos ao Cristian Cipriani e ao Rodrigo Marcos de Jesus, pelas indicações e disponibilizações de uma entrevista publicada na Revista Vozes, e das 13 aulas de um curso de filosofia proferido no ISEB, respectivamente. Também agradecemos pelas informações e trocas de referências com Sandra Andréia Ferreira, que levantou a presença de Álvaro Vieira Pinto na mídia impressa da época, junto ao acervo digital da Biblioteca Nacional.

NOTAS EXPLICATIVAS

1 Uma versão deste texto também foi publicada em forma de artigo em: GONZATTO, R. F.; MERKLE, L. E. Vida e obra de Álvaro Vieira Pinto: um levantamento biobibliográfico. Revista HISTEDBR On-line, v. 16, n. 69, p. 286-310, set. 2016. Disponível em: <https://periodicos.sbu.unicamp.br/ojs/index.php/histedbr/article/ view/8644246.>. Acesso em: 29 maio 2018. Alterações pontuais foram realizadas para esta publicação.

2 Paulo Freire cita Álvaro Vieira Pinto em pelo menos 8 obras, segundo levantamento realizado por nós (REDE..., 2018b).

3 Ressaltamos que ainda não conseguimos acesso a todas as publicações mencionadas, que outras tem publicamente o paradeiro incerto, o que caracteriza esta biobibliografia com um trabalho em andamento. Algumas destas infere-se a existência, como alguns números da revista Pelo Brasil.

4 As obras que estão sendo comercializadas em livrarias atualmente são: O conceito de

tecnologia e A sociologia dos países subdesenvolvidos, estas duas publicadas recentemente

pela Editora Contraponto (a partir de manuscritos inéditos do autor encontrados por pesquisadores); Ideologia e desenvolvimento nacional, livro republicado como capítulo na obra O Brasil de João Goulart: um projeto de nação, também pela Editora Contraponto; e Sete lições sobre educação de adultos, atualmente em sua 16a edição, editada pela Editora Cortez.

5 Em outros países da América Latina, por exemplo, sua obra mais referenciada é a que trata de demografia.

6 Entre 1928 e 1929, Vieira Pinto foi diretor proprietário da revista quinzenal Pelo

Brasil, com pelo menos nove números e provavelmente um décimo número. No

volume que tivemos acesso, o nono, indica-se que o décimo iria incluir um texto dele.

7 Consideramos nesta contagem, como um item, a tradução das obras de Lenin, apesar desta ter sido destruída pelos militares logo após a impressão, ou seja, antes de sua publicação de fato.

8 Nome após casamento.

9 Mariza Urban em entrevista concedida a Fáveri (2014). As informações sobre os sobrenomes foram encontradas na página do Colégio Santo Inácio (NÚCLEO DE ANTIGOS-ALUNOS DO COLÉGIO SANTO INÁCIO, 2018).

10 Existem indicações que Álvaro Vieira Pinto e Vinícius de Moraes foram amigos e se conheceram na infância. Ambos fizeram curso secundário no Colégio Santo Inácio. Em suas memórias, no texto A letra A: palavra por palavra (IV), verbete Abismo (MORAES, 1969) publicado no Jornal do Brasil (em 31 dez. 1969), o poeta comenta sobre um momento (aos 13 anos) de sua amizade com A.V.P. Apesar do texto disponível online manter a grafia A.V.P., em outra versão deste texto (MORAES, 1973, p. 1) consta: “um colega, o Álvaro Vieira Pinto (que, aliás, se tornou um cientista muito conhecido) [...] E o que o Álvaro disse era novo, foi mesmo a primeira experiência de fraternidade”.

11 Supomos que dentre estes estejam Augusto Frederico Schmidt, que trabalhou para Carlos V. Pinto como caixeiro viajante, e Hamilton Nogueira. Segundo Mariza Urban, sobrinha de Vieira Pinto, Schmidt foi criado por pela família de Vieira Pinto, mas depois se distanciaram.

12 Publicação mensal, laureada pela academia Brasileira de Letras, de textos completos e inéditos de literatura regional contemporânea.

13 Vieira Pinto também foi proprietário da marca desta revista, conforme notícia da Directoria Geral da Propriedade Industrial (1930, p. 12): “São convidados a comparecer nesta Directoria Geral, afim de satisfazerem na Recebedoria do Districto Federal, mediante expedição da respectiva guia, o pagamento das taxas de suas marcas, mandadas a registro de acordo com os artigos 98 e 108 letra B, do regulamento annexo ao Decreto no 16.264, de 19 dez. 1923, os seguintes interessantes: [...] Alvaro Vieira Pinto, marca Pelo Brasil”.

14 Até o momento, em nossa pesquisa, encontramos apenas duas edições desta revista (números 3 e 9), editadas em 1928 e 1929, mas tivemos acesso apenas à nona edição. 15 Existe referência a um texto de Vieira Pinto em uma das edições futuras, a décima,

ainda não encontrada.

16 Até o momento, em nossa pesquisa, apenas estes dois textos de Vieira Pinto foram identificados nesta revista.

17 Várias destas informações tem por fontes a chamadas a exames e provas publicadas em jornais da época. Não incluiremos as referências neste texto, por falta de espaço. 18 O ICES, iniciativa do Centro Dom Vidal, foi o núcleo que viabilizou a criação das

faculdades católicas, que deram origem às universidades católicas.

19 Segundo Vieira Pinto (1949b), ocupou a cátedra de filosofia grega na Sorbonne a convite do professor Pierre Maxime Schuhl, para expor aos estudantes as ideias contidas em sua tese, à época em elaboração.

20 Álvaro Vieira Pinto, em entrevista concedida a Saviani (2010), aponta a data como sendo 1951, em vez de 1950. Entretanto, no texto da tese encontra-se a data de maio de 1949.

21 Segundo Côrtes (2003, p. 318), esta abordagem se “inscreve na tradição da escola histórica alemã e está filiada às tentativas heideggerianas de estabelecer uma linguagem mais fidedigna do texto filosófico relativo ao seu contexto histórico”. 22 Em 31 ago. 1951 notifica-se o pagamento de gratificação relacionado à Missão

Cultural (ATOS E DESPACHOS..., 1951b).

23 Lefêvre (sic) é a grafia do nome encontrada no livro.

24 Uma segunda edição de A questão da universidade é lançada em 1994, publicada pela Editora Cortez (Coleção Educação Contemporânea).

25 Fáveri (2014), a partir de depoimento fornecido por Mariza Urban, comenta que muitos livros foram incinerados, inclusive com o desaparecimento de alguns manuscritos que Vieira Pinto estaria escrevendo.

26 Documento de curriculum vitae da Dra. Aida Isabel Kirschbaum Kasten, elaborado em outubro de 2005, para a Facultad de Medicina da Escuela de Salud Publica da Universidad de Chile (KASTEN, 2005).

27 Segundo Fáveri (2014) são 12 línguas. Segundo o próprio Álvaro Vieira Pinto, em entrevista concedida a Saviani (2010), são dez línguas: português, grego, latim, francês, inglês, alemão, russo, espanhol, italiano e sérvio-croata.

28 Na plataforma Zotero, estão listadas todas as edições e reimpressões que conseguimos identificar, tanto de seus escritos como de suas traduções, como do trabalho de terceiros, sobre Vieira Pinto, ou com base nele.

REFERÊNCIAS

APTER, M. J. Cibernética e psicologia. Petrópolis: Vozes, 1973.

ARCAZ. Disponível em: <http://arcaz.dainf.ct.utfpr.edu.br/rea/>. Acesso em: 15 jul. 2018.

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CADEIRA de estudos brasileiros na Universidade de la Paz. A Noite, Rio de