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CAPÍTULO IV – APRESENTAÇÃO E INTERPRETAÇÃO DOS DADOS

4.5. População e amostra

4.5.2. Caracterização da amostra

Quadro 1 – Distribuição da amostra nos aspectos sócio-demográficos Frequência N (f) Percentagem (fr) % Percentagem acumulada (Fr) % Média __ x Desvio Padrão s Moda Mediana Mín Máx Género Masculino 47 47,0 47,0 1,53 0,502 2 1,53 1 2 Feminino 53 53,0 Total 100 100,0 100,0 Idade Menos de 30 anos 4 4,0 4,0 2,96 0,852 3 3 1 4 De 30 a 40 anos 26 26,0 30,0 De 41 a 50 anos 40 40,0 70,0 Mais de 50 anos 30 30,0 100,0 Total 100 100,0 Habilitações Académicas: Bacharelato 0 0 0 2,24 0,588 2 2,17 1 5 Licenciatura 84 84,0 84,0 Especialização 8 8,0 92,0 Mestrado 8 8,0 Doutoramento 0 0 Total 100 100,0 100,0 Tempo de serviço Menos de 8 anos 7 7,0 7,0 2,68 0,827 3 2,68 1 4 De 8 a 19 anos 34 34,0 41,0 De 20 a 30 anos 43 43,0 84,0 Mais de 30 anos 16 16,0 Total 100 100,0 100,0

Fonte: Elaboração própria com recurso ao software SPSS

Pela análise do quadro 1 constatamos que a amostra é constituída por cem sujeitos: 47 sujeitos do sexo masculino (47,0%) e 53 sujeitos do sexo feminino (53,0%),

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verificando-se um equilíbrio na representação de ambos os géneros. A média é de 1.53, a moda é de 2, a mediana é 1,53 e o desvio padrão encontrado é de 0,502, o que revela pouca dispersão dos dados.

Os sujeitos que integram a amostra apresentam idades compreendidas entre o escalão etário – “menos de 30 anos” e o escalão “mais de 50 anos”. A categoria que ocorre com mais frequência é a categoria de “41 a 50 anos” (n = 40), com 40% dos casos, segue-se a categoria com “mais de 50 anos” (n=30), com 30% dos casos. De seguida, ocorre a categoria “de 30 a 40 anos” (n = 26), com 26% dos casos e, por último, ocorre a categoria de sujeitos com “menos de 30 anos” (n = 4), com 4% dos casos. A média de idades é de 2, 96 o que corresponde à classe modal “de 30 a 40 anos” de idade, a moda e a mediana é de 3,00, correspondendo à categoria “de 41 a 50 anos” de idade. O desvio padrão é de 0,852 o que significa que existe dispersão dos dados.

No que concerne às habilitações académicas, observa-se que a maioria dos professores possui o grau de Licenciatura (n = 84), com percentagem de 84%. Segue-se os graus de Especialização (n=8) e Mestrado (n = 8), com percentagem de 8% cada.

Nenhum dos sujeitos inquiridos assinalou as categorias Bacharelato e Doutoramento. A média é de 2,24, a moda é de 2 e a mediana 2,17, correspondendo à categoria de Licenciatura. O desvio padrão é de 0,588, o que revela pouca dispersão dos dados.

Relativamente à distribuição dos sujeitos segundo o tempo de serviço profissional até 31 de Agosto de 2010, podemos constatar que a maior frequência de sujeitos corresponde à categoria que se situa entre os “ 20 e 30 anos” de serviço, num total de 43 sujeitos (n=43), correspondente a 43% da amostra. Segue-se a categoria de “8 a 19 anos” de serviço, (n = 34), correspondendo a 34% da amostra. A categoria de “mais de 30 anos” aparece com representatividade de (n=16), o que corresponde a 16% da amostra. Por último, e com menor representatividade aparece a categoria “menos de 8 anos” de serviço, (n = 7), correspondendo a 7% dos sujeitos que integram a amostra. A média e a mediana dos sujeitos inquiridos é de 2,68 e a classe modal é de 3,00, correspondendo à categoria de “20 a 30 anos” de serviço. O desvio padrão é de 0,827, o que significa existir dispersão dos dados. Concluímos que o equilíbrio verificado, no que diz respeito ao género, já não se verifica relativamente à idade, habilitações académicas e tempo de serviço.

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Quadro 2 – Distribuição da amostra segundo os conhecimentos e experiência sobre auto-avaliação de escolas Frequência N (f) Percentagem (fr) % Percentagem acumulada (Fr) % Média __ X Desvio Padrão

s Moda Mediana Min Máx Formação inicial (Gestão e Administração Escolar)

Sim, insuficientes 4 4,0 4,0

4,6 1,101 5 5 1 5

Sim, suficientes 8 8,0 12,0

Sim, bons 0 0

Sim, muito bons 0 0

Não 88 88,0

Total 100 100,0 100,0

Conhecimentos (avaliação interna de escolas)

Sim 42 42,0 42,0

1,58 0,496 2 2 1 2

Não 58 58,0

Total 100 100,0 100,0

Trabalha ou trabalhou na equipa de auto-avaliação da escola

Sim 18 18,0 18,0

1,82 0,386 2 2 1 2

Não 82 82,0

Total 100 100,0 100,0

Possuir conhecimentos na área de auto-avaliação de escolas por parte da Direcção e da Equipa de auto-avaliação é:

Muito importante 90 90,0 90,0 1,1 0,302 1 1 1 4 Importante 10 10,0 Pouco importante 0 Não é importante 0 Total 100 100,0 100,0

Fonte: Elaboração própria com recurso ao software SPSS

Pela análise do quadro 2, constatamos que na amostra “A formação inicial da maioria dos docentes não contempla conteúdos sobre gestão e administração escolar”, num total de 88 sujeitos (n=88), o que corresponde a 88% da amostra.

Assinalaram a categoria “sim, insuficientes” apenas 4 sujeitos (n=4), o que corresponde a 4% da amostra. Assinalaram a categoria “sim, suficientes” 8 sujeitos (n=8), o que corresponde a 8% da amostra. As categorias “sim, bons” e “sim, muito bons” não foram assinaladas por nenhum dos sujeitos da nossa amostra.

A média é de 4,6, a mediana é 5 e a moda é de 5, o que corresponde à categoria “A formação inicial não contemplou conteúdos sobre gestão e administração escolar”. O desvio padrão é de 1,101, o que significa que existe dispersão dos dados.

No tocante à variável “Tem conhecimentos sobre a avaliação interna das escolas”, mais de metade dos sujeitos da nossa amostra assinalou não ter conhecimentos sobre a avaliação interna das escolas, num total de 58 sujeitos (n=58), o que corresponde a 58%

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da amostra. Assinalaram possuir conhecimentos sobre esta temática 42 sujeitos inquiridos (n=42), o que corresponde a 42% da amostra. A média é de 1,58 e a moda e a mediana é de 2, correspondendo à categoria “não”; o desvio padrão é de 0,498, o que revela pouca dispersão dos dados.

Relativamente à variável “Trabalha ou trabalhou na equipa de auto-avaliação de escolas”, a maioria dos inquiridos referiu que não, num total de 82 sujeitos (n=82), o que corresponde a 82% da amostra e apenas 18 inquiridos (n=18) assinalaram ter experiência nesta área, o que perfaz 18% da amostra. A média é de 1,82 e a moda e a mediana é de 2, correspondendo à categoria “não”, sendo o desvio padrão de 0,386, não se constatando dispersão dos dados.

Face à variável “ Para um professor que integre a Direcção da escola ou a Equipa de auto-avaliação, possuir conhecimentos nesta área é”, observamos que 90 dos sujeitos (n=90) referiu a categoria “muito importante”, o que corresponde a 90% da amostra. Apenas 10 sujeitos (n=10) assinalaram a categoria “importante”, numa percentagem de 10% da nossa amostra. As categorias “pouco importante” e “não é importante” não foram assinaladas por nenhum dos sujeitos inquiridos. A média dos registos assinalados é de 1,1, a moda e a mediana é de 1, o que corresponde à categoria “muito importante”. Concluímos, assim, que a formação inicial da maioria dos docentes não contempla conhecimentos sobre gestão e administração escolar. No entanto, têm consciência da importância de possuir conhecimentos na área da auto-avaliação de escolas, sobretudo no que diz respeito aos elementos que integram a Direcção da Escola e à Equipa de auto-avaliação.

Quadro 3 – Distribuição da amostra segundo a atitude dos professores face à auto- avaliação de escolas

Fonte: Elaboração própria com recurso ao Software SPSS

Atitude N Mínimo Máximo Média Desvio Padrão

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Os dados revelam que a média dos 32 itens da escala de atitudes varia entre 1,89 e 4,52, assumindo o mínimo valor de 1 e o máximo valor de 5, variando o desvio padrão entre 0,745 e 0,863.