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2 UMA EXPERIÊNCIA DE DESENVOLVIMENTO LOCAL

2.2 Caracterização dos arranjos produtivos da APLAME

Os associados da APLAME possuem suas moradias e exercem atividades agrícolas em pequenas áreas, nas proximidades do centro urbano de Santo Ângelo-RS, o que viabiliza uma ligação funcional com o centro urbano do referido município. Têm fácil acesso ao mercado consumidor, reduzindo a necessidade de armazenamento e transporte de sua produção, e aos serviços de educação e saúde para a sua família. A agricultura praticada por esse grupo social compreende a produção de alimentos para consumo, pequenas criações (suínos, aves e bovinos), fruticultura e hortaliças de estações, produtos artesanais (queijo, salame, geleias, farináceos e conservas). É prática costumeira a utilização de estratégias de produção de menor necessidade em capital, como emprego de composto orgânico para a adubação, resultante da reciclagem dos resíduos domésticos; a reutilização de embalagens descartadas para formação de novas mudas para aumento de sua produção; aproveitamento de todos espaços físicos, formação de pequenas parcelas de cultivos intercalados com produções de subsistência e horticultura; fruticultura consorciada com produções agrícolas ou leitaria.

O tempo médio de residência das famílias no município é de 22 anos, ou seja, acompanharam todo o processo de intensa urbanização ocorrido nas últimas décadas. Isso também justifica o fato de que 90,62% delas residam na mesma propriedade e detenham a sua posse legal. No que se refere ao tamanho das famílias, foi observado que aproximadamente 130 pessoas estão vinculadas às famílias dos 32 produtores entrevistados, o que corresponde a uma média de aproximadamente quatro pessoas por família. Destas, 1,3, em média, exerce atividade não agrícola. A média de idade dos chefes de família é de 49,4 anos, apenas 31,2% apresentam menos de 40 anos, e uma pequena parcela (15,6%) tem menos de 30 anos de idade.

Das famílias entrevistadas, 95% têm, no mínimo, um filho – adolescente ou adulto – morando na propriedade, e todos eles estão envolvidos, juntamente com demais membros no processo produtivo. Uma das características comuns a essas famílias é a pluriatividade, à medida que, na maioria das vezes, ocorre a combinação de inserções profissionais externas, por parte de algum dos membros que a compõem, com atividades típicas da produção agropecuária. Os integrantes de uma determinada família podem optar entre combinar duas ocupações (assumindo a condição de pluriativos) ou optar pela troca de ocupação, deixando o

trabalho agrícola e passando a ocupar-se exclusivamente de atividades não agrícolas, mesmo sem deixar de residir no meio rural.

As áreas agrícolas em posse dos agricultores são relativamente pequenas, variando de um a 37 ha, em geral com uma adequada cobertura vegetal, quebra-ventos naturais, áreas de reserva e preservação permanente presentes, disponibilidade de água natural para irrigação da produção (vertentes, açudes, fontes e poços artesianos). Os solos são característicos da região missioneira, classificados como Latossolo vermelho distroférrico típico, monitorados por análises laboratoriais, para acompanhamento da fertilidade.

As propriedades distribuem-se em categorias como segue: 31,3% tem de 1 a 3 ha, 37,5% são áreas de 4 a 7 ha; 12,5% áreas de 12 a 20 há e 18,8% são áreas de 23 a 37 há, como mostra a figura 1.

Figura 1: Distribuição do tamanho das áreas (superfície agrícola total) dos integrantes da APLAME - Associação dos Produtores de Plantas Medicinais e Essências. Santo Ângelo-RS, 2012.

A superfície agrícola útil destinada por esses agricultores para a produção de plantas medicinais situa-se entre 0,5 a 2,5 hectares por estabelecimento, ou seja, 56% dos agricultores destinaram 1 ha para a produção das plantas medicinais; 25% destinaram 0,5 ha; e, 19% destinaram de 1,5 a 2,5 ha para a produção das ervas, conforme evidencia a figura 2.

Figura 2: Distribuição do tamanho da superfície agrícola útil destinada à produção de plantas medicinais dos associados da APLAME. Santo Ângelo-RS, 2012.

Salienta-se que a atividade predominante dessas famílias é o cultivo de hortaliças, 46,88% produzem legumes, verduras, hortaliças, frutas e derivados de leite. Além de produzirem para a subsistência, são feirantes que comercializam seu excedente de produção em feiras e pequenos mercados do município; 25% dos associados têm como atividade principal a agricultura, ou seja, produzem soja/milho ou leite. Este grupo possui uma área de terra um pouco maior, contam com mão-de-obra contratada para safra e possuem alguns equipamentos agrícolas; 15,63% dos agricultores são hortigranjeiros, comercializam seus produtos nas feiras, representados por carnes, frangos, embutidos e seus derivados. Outra categoria destina sua área para subsistência e lazer e perfazem 9,38% dos associados. Ainda, 3,13% são áreas dos associados que servem de campo experimental para variadas atividades associação, conforme figura 3.

Figura 3: Distribuição das principais atividades desenvolvidas pelos associados da APLAME. Santo Ângelo-RS, 2012.

Quanto à escolaridade, existe diferença de níveis entre os chefes de família. A maioria deles (59,38%) concluíram o ensino fundamental, ou seja, frequentaram por oito anos a escola formal. Destes, 28,13% concluíram a segunda etapa do ensino médio ou, como se classificava anteriormente, o segundo grau. Ressalta-se que entre este grupo de agricultores, 12, 5% possuem nível técnico/superior. A maioria dos associados da APLAME (59,38%) tem na agricultura a sua principal ocupação e profissão; 28,13% são aposentados de diferentes benefícios; e 12,5% são profissionais liberais graduados na área de biologia, advocacia, educador e técnico agrícola, segundo figura 4.

Figura 4: Distribuição do grau de escolaridade e principais profissões dos associados da APLAME . Santo Ângelo-RS, 2012.

Presume-se que a escolaridade entre os associados pode ter influenciado positivamente na adesão ao projeto, devido à capacidade de compreensão do novo modelo de produção proposto. Silva e Khan (1996) atribuem ao nível educacional do agricultor rural extrema importância por influenciar de maneira positiva no valor da produção, proporcionando aumento expressivo na eficiência técnica e econômica. De acordo com Fukuyama (1999), o nível educacional é fundamental na formação de capital social, sendo a educação condição para o exercício da cidadania e para o desenvolvimento da sociedade. Na visão de Boisier (1997), o capital social e as formas como a sociedade civil está organizada, a integração social e a cooperação podem ser consideradas o principal agente da modernização e da transformação socioeconômica em uma determinada região.

Etxezarreta et al (1995) asseveram que não se pode estabelecer uma relação causal no sentido de que um maior nível de instrução resulte, necessariamente, em melhores condições de vida ou maiores rendimentos. A questão é que a possibilidade de acesso a níveis mais elevados de instrução ou mesmo uma educação de melhor qualidade, associada a outros aspectos, pode significar melhores chances para inovar, diversificar as fontes de ingresso monetário. Segundo Extezarreta et al (1995), por esta razão, é possível existir uma relação positiva entre a capacidade econômica e índices de escolarização. Mesmo assim, os autores ressalvam que, além do nível de instrução, há que se considerarem as características do ambiente social e econômico em que os agricultores estão inseridos para não incorrer em equívoco ou precipitação e concluir apressadamente que há uma relação linear entre baixos níveis de instrução e renda per capita baixa.

O comportamento das fontes de renda familiar entre esses agricultores e o seu significado é distinto, valendo a pena chamar a atenção para o fato de que há uma composição entre renda agrícola, rendas auferidas das transferências sociais (especialmente aposentadorias e pensões) e rendas de atividades não agrícolas. Essa estratégia de diversificação das fontes de renda permite às famílias, que combinem rendimentos agrícolas e não agrícolas, alcançarem uma renda total mais elevada que aquelas exclusivamente dependentes da renda obtida das atividades agrícolas em pequena área de produção.

A composição da renda familiar das famílias evidencia que, no conjunto, as rendas agrícolas continuam a ser decisivas para a maioria dos agricultores familiares, respondendo

por praticamente 62,5% da renda total, seguidas das rendas auferidas das transferências sociais, especialmente aposentadorias, que alcançam 17,7,%. As rendas de atividades não agrícolas estão em terceiro lugar, respondendo por 16, 2% do total da renda das famílias de agricultores, o que revela a sua importância como fonte de ingresso.

Ressalta-se que a contribuição da produção de plantas medicinais representa, em média, um pequeno acréscimo de aproximadamente, 3,6% na renda familiar desses agricultores, constituindo-se em um índice pouco significativo levando em consideração as políticas e programas públicos adotados (estado, prefeituras, secretarias e SUS). Porém, há que se considerar todo um esforço coletivo de agregar uma atividade pensada para a realidade desse segmento, já que, intrinsecamente, oportuniza o aprendizado por parte de todos os integrantes envolvidos no projeto, com ampliação do conhecimento específico da cadeia de produção de plantas medicinais, além de uso para controle e manutenção da saúde da família e da comunidade, de forma confiável e econômica.

Constata-se, portanto, que o percentual de agregação de renda monetária não representa um indicador que possibilite dimensionar os avanços no processo de desenvolvimento. Não se trata de negar a importância da geração de renda, entretanto, há um conjunto de outros fatores que podem justificar a adesão desse grupo de produtores e seus familiares na constituição da associação. O nível educacional, que possibilita valorizar tanto o produto quanto o processo de produção, o sistema produtivo em curso, que assegura uma renda mínima ao grupo familiar, a condição de ingresso de recursos advindos da aposentadoria, outras atividades produtivas desenvolvidas no meio urbano, são aspectos que, isoladamente ou combinados, possibilitam transcender os aparentes obstáculos representados pela baixa rentabilidade da atividade. São condições que emergem da condição espacial - periurbanos - e social que se estabelece com o meio urbano, que originam uma condição particular de desenvolvimento local.

De acordo com as opiniões manifestas pelos agricultores familiares, a partir das entrevistas semiestruturadas, a experiência com o associativismo tem-se revelado muito positiva, pois traz benefíciosrelacionados à comercialização e ao beneficiamento da produção das plantas, além da interação social, ampliação dos relacionamentos, difusão de conhecimentos agroecólogicos e enfrentamento de dificuldades, de forma coletiva. Isso

fortalece e reforça a ideia de associativismo entre os agricultores e a interação entre os órgãos públicos e a comunidade local envolvida. O pertencimento a um grupo, cujos objetivos são comuns, reforça os vínculos sociais e possibilita a conquista de um espaço social de interação com o segmento urbano, representado pela escola, pelos consumidores, em que os agricultores se sentem reconhecidos e valorizados.Emerge, portanto, um novo sentido para o “rural”, conforme observam Neumann e Loch (1999, p. 13): “o rural, ao invés de negado, esquecido ou desvalorizado, deve ser reafirmado. Reafirmado, no entanto, não como categoria estanque, compartimentada da sociedade ou do espaço global”.

As estratégias de reprodução social entre os grupos de agricultores não são muito distintas umas das outras. Eles retiram da agricultura a maior parte do que necessitam para a sua subsistência, investem em qualidade de vida da família (aquisição de equipamentos, melhorias nas residências, cursos de capacitação), facilidade de acessos a todas as áreas, desde a educação até saúde.

O que determina se a unidade familiar de produção caminha em uma ou outra via é o conjunto de estratégias que a unidade articula com seu entorno. As estratégias podem relacionar-se às mudanças nos processos de trabalho, investimentos de capital, ciclo produtivo, reprodução do grupo familiar, e mesmo no universo de relações sociais prioritárias, criando alternativas que se refletem em aumento ou diminuição do grau de dependência aos mercados. Muitas dessas estratégias ultrapassam a dimensão estritamente produtiva e, conforme demonstra Ellis (2000; 1998), tornam-se formas de diversificação do modo de vida rural, isto é, meios de gerar ativos e capitais (físicos, naturais, sociais, humanos) que permitem às unidades familiares diversificar suas condições de reprodução. É o caso da pluriatividade exercida por esses agricultores familiares/periurbanos, que se apresenta como uma estratégia organizada com vistas à reprodução social, econômica e cultural do grupo familiar e que pode representar, tanto uma reação provinda das necessidades econômicas de sobrevivência quanto uma escolha revelada como processo voluntário com vistas à diminuição das incertezas da família frente a riscos e choques externos que porventura possam afetar sua reprodução.

O aprendizado coletivo e a construção social de conhecimentos presentes entre esses agricultores familiares/periurbanos fortalece as capacidades territoriais de lidar com situações complexas e incertas, vivenciadas pelos agricultores favorecidos pelas ações convencionais de

pesquisa, ensino, extensão e desenvolvimento rural. Esses processos facilitam o “aprender a aprender”, a dialogar e a ampliar suas oportunidades. Os avanços verificados por meio dessas ações contribuem para a melhoria da qualidade de vida das famílias rurais envolvidas, com ganhos no campo social, econômico e ambiental.

Neste contexto, embora o foco seja os agricultores periurbanos, o conhecimento “transborda” para outros setores, aproximando a escola, os estudantes, a comunidade, ocorrendo constantes trocas e aprendizado para os todos os atores sociais que participam desse processo produtivo. A escola, como agente que produz e transmite o conhecimento, está cumprindo o seu papel social, promovendo a convivialidade e fomentando o setor produtivo de aromáticas.

A crescente tendência à urbanização parece ser realidade inquestionável, entretanto, as maneiras pelas quais as cidades evoluirão nos próximos anos serão variáveis cruciais para o processo global de desenvolvimento. Salientam os autores que não se trata de resgatar do passado o imaginário de um contexto rural idílico, mas cabe sim, ao menos o resgate de certos valores perdidos na civilização moderna. “Além disso [...] é no rural que se encontra o habitat do que nos resta de biodiversidade no planeta, dos recursos hídricos, de belas paisagens. É ainda o locus da produção de alimentos e biomassa, portanto um espaço de grande importância” (NEUMANN; LOCH, 1999, p. 12). O desenvolvimento local, portanto, não pode desconsiderar esse conjunto de singularidades do espaço periurbano.

CONSIDERAÇÕES FINAIS

O rural do século XXI tem múltiplas configurações, tornando-se polifuncional. A imagem do rural associado e confundido à imagem do agrícola não mais se aplica a determinados espaços, nos quais as paisagens rurais não traduzem unicamente as relações de longo prazo estabelecidas entre o agricultor e a terra, mas revelam a coexistência de inúmeros arranjos produtivos, que traduzem as particularidades de cada ecossistema, combinando atividades produtivas, de moradia, de produção agrícola, de agroindustrialização, e mesmo de lazer. Partindo-se do pressuposto que as diferenciações territoriais são o resultado da inter-relação entre aspectos sociais, econômicos, culturais e institucionais que caracterizam uma realidade determinada, cada local é de fato um caso de combinação única entre fatores internos e destes com o exterior, os quais determinam o estágio de desenvolvimento em que uma dada comunidade se encontra.

Para auxiliar a compreensão da complexidade, que é o processo de desenvolvimento, é preciso levar em consideração os seus múltiplos recortes, local, endógeno, rural e urbano, além do contexto espacial - os espaços periurbanos.

Ações pensadas nestes processos de desenvolvimento, como no caso em tela, a constituição de uma Associação - a APLAME -, através de um Projeto Político-pedagógico que integra o sistema de produção, cultivo e comercialização de plantas medicinais, para agricultores periurbanos, é uma estratégia de reprodução social local, cujo resultado gera desenvolvimento diferenciado que pode ser medido nas seguintes ações: resgate familiar/cultural no uso das plantas medicinais, troca de experiências, conhecimento técnico de produção, incentivo do setor público, e parcerias. Portanto, estes são alguns dos benefícios concretos que os atores sociais recebem ao participar dessas ações.

O cultivo de plantas medicinais, certamente é uma alternativa viável se ultrapassar a visão evidenciada pela análise financeira da atividade, uma vez que responde por apenas 3,6% na renda, valor aparentemente pouco representativo. Assim, é importante considerar que os ganhos advindos da integração social desse grupo é um dos aspectos de reconhecida relevância do ponto de vista do desenvolvimento humano.

Como o desenvolvimento é um processo não acabado, de contínua evolução, permanece o desafio coletivo de gerar conhecimento qualificado da realidade local, que possibilite avançar em direção a níveis mais elevados de desenvolvimento, consideradas todas suas dimensões: econômica, social, ambiental, cultural e espacial.

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