• Nenhum resultado encontrado

Caracterização faciológica dos recifes do Arquipélago de Abrolhos e da Ilha da Trindade Iana de Melo Ferro

ianaferro@gmail.com

Orientadora: Maria Cristina de Souza (Departamento de Geologia/Universidade Federal do Paraná) Coorientador: José Rodolfo Angulo (Departamento de Geologia/Universidade Federal do Paraná)

Palavras-Chave:​ Rocha Carbonática; Quaternário; Petrologia. Introdução

Os recifes, de acordo com o ponto de vista da geomorfologia, são estruturas rochosas, rígidas, resistentes à ação mecânica das ondas e correntes marinhas, e constituídos por organismos marinhos (animais e vegetais) portadores de esqueleto calcário (Leão 1994). Em diversas partes do mundo, os corais têm um papel importante em sua formação, quase que majoritário, por isso, os recifes são genericamente conhecidos como “recifes de coral”. No entanto, um recife pode ser composto pela atuação conjunta de diversos esqueletos de outros organismos, como o que acontece com alguns recifes da costa brasileira, no qual seus organismos particularmente diferenciados podem assumir o protagonismo e se tornarem tão relevantes ou até mais que os próprios corais (Kikuchi & Leão 1997).

Os recifes e paleo-recifes ao longo da costa brasileira e em suas ilhas oceânicas são rochas carbonáticas do quaternário. A proposta desta pesquisa é estudar e descrever as características faciológicas dos recifes de alguns pontos do Complexo de Abrolhos e da ilha da Trindade. É importante destacar que os estudos até então desenvolvidos pelos principais autores como Laborel (1967, 1969, 1970); Leão (1983, 1996); Leão ​et al. (1985, 1988, 1994, 1997, 2003, 2006, 2008, 2009, 2010, 2015); Leão & Kikuchi (1999, 2001, 2005); Almeida (1961); Angulo ​et al. (2018), dentre outros, aborda superficialmente ou não aborda, o tema faciologia, dando ênfase principalmente na evolução biológica, ambiente de formação, variação do nível do mar e os principais organismos formadores dos recifes brasileiros.

As características desses recifes, dependentes do ambiente de deposição e dos processos diagenéticos a que estiveram expostos, definem as propriedades petrofísicas (textura, porosidade e permeabilidade) que consequentemente fornecem informações de sua taxonomia, características de formação de rocha reservatório, e é um dos principais indicadores de paleonível marinho (Angulo & Souza 2014).

O Arquipélago de Abrolhos está a 56,5 km da costa da Bahia (Caravelas) e abrange um complexo recifal de corais, ilhas vulcânicas, bancos rasos e canais. O banco de Abrolhos é um alargamento da plataforma continental leste brasileira, a qual é irregular e bastante estreita (largura média 50 km) como descrito por Leão (1999, 2002) com acúmulos de carbonato do Holoceno sob o substrato rochoso pré-cambriano (Leão & Nolasco 1986) e têm as estruturas mais profundas de recifes em direção à ruptura da plataforma (Leão & Kikuchi 1998). Suas ilhas são: Santa Bárbara, Guarita, Redonda, Siriba e Sueste (figura 01). Elas formam dois arcos, um voltado para a costa e outro para leste em direção ao Atlântico. O arco costeiro é composto por recifes de várias formas e tamanhos sob uma plataforma continental rasa, inferiores a 30 m. O arco externo é formado por chapeirões isolados em águas profundas, superiores a 20 m. Recifes do tipo franja ocorrem às margens das ilhas do arquipélago. Aqui várias espécies de corais foram descritas (Amaral ​et al. 2007).

A Ilha da Trindade (figura 02) é a porção emergente de uma extensão da cordilheira vulcânica Vitória - Trindade de 1100 km, situada a 1140 km da costa do Espírito Santo, de material alcalino Cenozóico com mais de 5.500 m de altura, subdivida em cinco unidades vulcânicas: O Complexo da Trindade, a Seqüência Desejado, a Formação Morro Velho, a Formação Valado e o Vulcão do Paredão. Segundo Cordani (1970) e Pires ​et al. (2016), as atividades vulcânicas da ilha acontecem em um intervalo entre 3,9 e 0,25 Ma. O Complexo de Trindade é a unidade mais antiga e é constituído por rochas piroclásticas do Plioceno (Cordani 1970), necks de fonólitos e intrusões de traquiandesitos, nefelinitos e rochas ultrabásicas alcalinas com idades que estão entre 3,9 e 2,55 Ma, representando a parte basal da ilha de maior volume de rochas. As outras quatro unidades (Desejado, Morro Vermelho, Valado e Paredão) são constituídos por rochas vulcânicas subsaturadas sódico-alcalinas (Almeida 1961). As rochas do edifício vulcânico Desejado produzem 40^K/ 40^Ar com idades entre 2,63 e 1,50

Ma e as do Morro Vermelho com idades inferiores a 170 ka (Cordani 1970). A Formação Valado e o Vulcão do Paredão são considerados mais jovens sendo o evento vulcânico mais recente que se estima ter ocorrido durante o Holoceno (Almeida 1961; Pires ​et al., 2016) e trata-se de um cone de escórias ainda preservado composto essencialmente por material piroclástico de composição nefelinítica com algumas intercalações de lavas ultrabásicas altamente vesiculadas (Almeida 1961; Pires & Bongiolo 2016).

A organização das fácies geralmente é em função da profundidade da água, da largura da plataforma, da posição em relação aos ventos predominantes, dos fatores hidrodinâmicos, tempestades e clima (Tucker 1991). Como no Brasil não ocorrem furações e está sob uma plataforma continental passiva, os efeitos sob os recifes estão relacionados às mudanças de nível relativo do mar nos últimos 5 ka (Martin ​et al. 1979, 1985; Leão, Ginsburg 1997; Angulo & Souza 2014; Angulo ​et al. 2018). Essas oscilações e seus efeitos trouxeram aos recifes brasileiros características como o crescimento de pináculos coralíneos em forma de cogumelo, a baixa diversidade coralínea, o alto índice de endemismo das espécies, sendo grande parte pertencentes ao período Neógeno, e a ocorrência de ambiente dominado por sedimentos siliciclásticos que se encontram na composição dos recifes.

Figura 2 – Mapa de localização da Ilha da Trindade.

Este trabalho visa descrever as rochas carbonáticas recifais localizadas no Complexo de Abrolhos e na Ilha da Trindade. Tem como objetivo principal caracterizar e classificar petrograficamente as amostras coletadas e interpretá-las quanto à diagênese, ambiente deposicional e constando a possibilidade de mudanças em sua faciologia ligadas à variação do nível do mar.

Estado da Arte

O trabalho mais recente na Ilha da Trindade foi feito por Angulo ​et al. (2018), que descreveram microscopicamente os recifes vermetídeos, com presença de foraminíferos e grãos terrígenos na matriz micrítica, presença de cimento ferruginoso telodiagenético preenchendo uma porosidade secundária, algas vermelhas e grãos terrígenos em matriz micrítica. Os recifes de vermetídeos e algas calcárias ocorrem nas praias de Cabritos, Portugueses, Andrada, Vermelha e Tartarugas (NE). Nas praias de Tartarugas e Cabritos um paleo-recife, acima da superfície atual dos pináculos de recife de vermetídeo calcário, tem sua composição calcária semelhante ao recife atual, contendo superfícies de dissolução conspícuas. A fácies do recife consiste principalmente em tubos e lâminas calcárias. O paleo-recife de Cabritos é composto por aproximadamente 60% de ​bafflestones e ​framestones de algas vermelhas (Embry & Klovan 1971), com cavidades e vazios (40%) preenchidos por bioclastico-wackestones e packstones (Dunham 1962) ou calcita laminada. A matriz de micrita ​wackestones contém areia de granulação fina e fragmentos de algas principalmente vermelhas e coralinas, equinodermos, espículas de esponja, gastrópode, briozoários, foraminíferos, e grãos terrígenos monominerálicos angulares derivados de rochas ígneas, como piroxênio, feldspato, todos em quantidades residuais.

O Arquipélago de Abrolhos tem seu complexo recifal sob o alargamento da plataforma continental que adentra o oceano formando o Banco de Abrolhos, onde estão as espécies recifais mais abundantes do Atlântico Sudoeste subdividido em dois arcos: Um voltado para a costa, com recifes de dimensões e formas variadas, no qual um de seus recifes revelou uma estrutura coralínea holocênica com mais de 12 m de espessura situada em uma rocha de idade pleistocênica (Leão & Lima 1982; Leão & Kikuchi 1999). E o outro arco mais externo voltado para leste, formado por “chapeirões” isolados em águas com profundidade superior a 20 m, no qual várias espécies de corais foram descritas (Amaral ​et al. 2007). Os corais escleractinianos são os principais construtores de recifes de estrutura e fornecem a maior parte da complexidade estrutural no ecossistema de recifes. Esses corais se transformam em uma colônia rochosa que formam a estrutura básica dos recifes de coral (Guest ​et al. 2012)porque eles têm uma relação simbiótica com as micro algas zooxantelas, que fornecem aos pólipos de coral energia suficiente para construir esqueleto de carbonato de cálcio como sua proteção.

Material e Métodos

Foram cedidos pelo Laboratório de Estudos Costeiros da Universidade Federal do Paraná 11 amostras do Complexo recifal de Abrolhos (3 na Ilha Redonda, 2 em Santa Barbara, 2 em Pedra Virada, 2 em

Pedras Altas e 1 em Garajan) e 10 da Ilha de Trindade (5 da praia de Cabritos, 4 da Tartaruga e 1 de Andrada). Onze amostras de paleo-recifes utilizadas no artigo Angulo ​et al. (2018) da Ilha da Trindade (7 na praia da Tartaruga, 1 em Cabritos, 1 em Valado, 1 em Andrada e uma em Parcel das T.) serão utilizadas para fins comparativos. A classificação do arcabouço, matriz e cimentação foi feita como sugerida por Embry & Klovan (1971) por serem mais as recomendadas para as rochas carbonáticas recifais. Foi utilizado o microscópio petrográfico óptico para análises de lâminas delgadas. Foram adquiridas imagens das amostras macroscópicas e fotomicrografias.

Resultados

As descrições feitas neste trabalho no Complexo recifal de Abrolhos apontam as amostras como sendo de recifes de coral, recifes de alga vermelha, recifes de alga verde, recifes de carófitos, com presença de foraminífero, conchas bivalves, corais, grãos terrígenos, presença de cimento ferruginoso, matriz micrítica, com 70% ​packstones subdivididas entre corais escleractíneos e algas vermelhas, nas localizações das ilhas Redonda e Santa Bárbara, e também em Parcel das Paredes (Recife Garajan e Recife de Fora). Dez porcento são​grainstone (ilha Redonda) e 20% ​wackestone (Parcel das Paredes – Pedra Virada e Pedras Altas). As descrições feitas sob as amostras da Ilha da Trindade até então macroscópicas, apresentam-se majoritariamente com diversos tubos de vermetídeos e cerca de 50% apresentam algas sob sua superfície nas praias das Tartarugas e Cabritos, com presença de fragmentos de conchas principalmente na Praia das Tartarugas. Não foi encontrado nenhuma espécie de coral nas rochas recifais da Ilha da Trindade.

Atividades Futuras

Deverá ser discutido e interpretado mais detalhadamente a natureza das amostras e suas particularidades ligadas ao nível relativo do mar no momento em que foram geradas, o que deverá ser feito até a apresentação da dissertação. Aguarda-se apenas as lâminas microscópicas das amostras da Ilha da Trindade. Oferece como produto final um banco bibliográfico, um banco de imagens fotográficas das amostras selecionadas, e expõe um conjunto de imagens fotomicrográficas representativas das rochas analisadas.

Agradecimentos

Em especial ao CNPQ, pelo financiamento do projeto “Paleoníveis marinhos, paleoclima, paleogeografia e riscos geoambientais nas ilhas oceânicas brasileiras” ao qual o meu trabalho faz parte. Ao LECOST pelo acolhimento e infraestrutura necessária a realização deste trabalho. E ao Programa de Pós-Graduação da UFPR pela organização e atenção com os pesquisadores ingressantes de outros estados.

Referências

Almeida, F.F.M. 1961. Geologia e petrologia da Ilha da Trindade. Departamento Nacional de Produção Mineral,Rio de Janeiro 197f.

Amaral, F.M.; Hudson, M.M.,Steiner, A.Q., Ramos, C.A.C. 2007. Corals and calcified hydroids of Manuel Luiz Marine Park, Biota Neotropica, State of Maranhão, Northeast Brazil: v.7, n.3, 73-81p.

Angulo, J.R., Souza, M.C., 2014. Conceptual review of Quaternary coastal paleo-sea level indicators from Brazilian coast. Quat. Environ. Geosci: 05 (2), 1–32 p (in Portuguese).

Angulo, J.R., Souza, M.C., Barboza, E.G., Rosa, M.L.C.C., Fernandes, L.A., Guedes, C.C.F., Oliveira, L.H.S.,Manzolli, R.P., Disaró, S.T., Ferreira, A.G., Martin, C.M., 2018. Quaternary sea level changes and coastal evolution of the Island of Trindade, Brazil. Journal of South American Earth Sciences,84:208-222.

Cordani, U.G., 1970. Idade do vulcanismo no oceano Atlântico Sul. Boletim do Instituto de Geociências e Astronomia da Universidade de São Paulo: 1, 9–75p

Embry, A.F., Klovan, J.E., 1971. A late Devonian reef tract on northeastern Banks island,N.W.T. Bull. Can. Petrol. Geol.:19, 730–781p.

Guest, J.R., Baird, A.H., Maynard, J.A., Muttaqin, E., Edwards, A.J., Campbell, S.J., Yewdall, K., Affendi, Y.A., Chou, L.M., 2012. Contrasting patterns of coral bleaching susceptibility in 2010 suggest an adaptive response to thermal stress. Plosone: v.7, n.3. 33353p.

Kikuchi, R.K.P.; Leão, Z.M.A.N. 1997. Rocas (Southwestern Equatorial Atlantic, Brazil): An atoll built primarilyby coralline algae. In Proc 8th Int Coral Reef Symp, Panamá 1: 731-736p.

Laborel, J.L. 1967. A revised list of Brazilian scleractinians corals and descriptions of a new species. Postilla Mus. Nat. Hist., Yale Univ. 107: 1-14.

Laborel, J.L. 1969. Madreporaires et hydrocoralliaires recifaux des côtes brésiliennes. Systematique, ecologie, repartition verticale et geographie. Ann. Inst. Oceanogr. Paris 47: 171-229.

Laborel, J.L. 1970. Les peuplements de madreporaires des côtes tropicales du Brésil. Abidjan: Ann. Univ. d’Abidjan, Ser. E, II, Fasc. 3, 260p.

Leão, Z.M.A.N. 1982. Morphology, geology and developmental history of the southermost coral reefs of WesternAtllantic, Abrolhos Bank, Brazil. Ph.D. Dissertation, Rosenstiel School of Marine and Atmospheric Science,University of Miami, Florida, 218 p.

Leão, Z.M.A.N. 1983. Abrolhos: o refúgio pleistocênico de uma fauna terciária de corais. Rev. Cienc. Terra, v. 8, p. 22-24.

Leão, Z.M.A.N. 1994. Threats to coral reef environments: In: Hetzel, B.; Castro, C.B.(eds.). Corals of Southern Bahia. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, p. 179-181.

Leão, Z.M.A.N. 1996. The coral reefs of Bahia: morphology, distribution and the major environmental impacts. An. Acad. Bras. Cienc., v. 68, p. 439-452.

Leão, Z.M.A.N., Araújo, T.M.F., Nolasco, M.C. 1988. The coral reefs off the coast of eastern Brazil. Proc. 6th Intern. Coral Reef Symp.: v. 3, 339-347p.

Leão, Z.M.A.N.; Bittencourt, A.C.S.P.; Dominguez, J.M.L.; Nolasco, M.C.; Martin, L. 1985. The effects of Holocene sea level fluctuations on the morphology of the Brazilian coral reefs. Rev. Bras. Geocienc., v. 15, p. 154-157. Leão, Z.M.R., Kikuchi, K.P., Testa, V., 2003. Corals and coral reefs of Brazil. Latin American coral reefs. Elsevier Science, 9-52.

Leão, Z.M.A.N.; Ginsburg, R.N. 1997.Living reefs surrounded by siliciclastic sediments: the Abrolhos coastal reefs, Bahia, Brazil. Proc. 8th Intern. Coral Reef Symp., v. 2,1767-772p.

Leão, Z.M.R., Kikuchi, K.P., Testa, V., 2003. Corals and coral reefs of Brazil. Latin American coral reefs. ElsevierScience, 9-52.

Leão, Z.M.A.N.; Kikuchi, R.K.P.; Oliveira, M.D.M. 2008. Branqueamento de corais nos recifes da Bahia e sua relação com eventos de anomalias térmicas nas águas superficiais do oceano. Biota Neotropica., v. 8, n. 3, p. 69-82.

Leão, Z.M.A.N.; Kikuchi, R.K.P.; Amaral, F.M.D.; Oliveira, M.D.M.;Costa, C.F. 2009. Recifes de Corais: Tesouros agonizantes. Sci. Am. Brasil., v. 3, p. 74-82

Leão, Z.M.A.N.; Kikuchi, R.K.P.; Oliveira M.D.M.; Vasconcellos, V. 2010. Status of Eastern Brazilian coral reefs in time of climate changes. Panam. J. Aquat. Sci., v. 5, n. 2, p. 224-235.

Leão, Z.M.A.N., Neto, A.M., Ferreira, B.P., Feitosa, C.V., Sampaio, Costa-Sassi, C.F., Neves, E.G., Freire, F.A.M., Silva, G.O.M., Strenzel, G.M.R., Sovierzoski, H.H., Oliveira, J.E.L., Mendes, L.F., Soares, M.O., Araujo, M.E., Oliveira, M.D.M., Malda, M., Correia, M.D., Rosa, R.S., Sass, R.i, Johnsson, R., Francini-filho, R.B., Kikuchi, R.K.P., Leite, T.S. 2015. Monitoramento dos recifes e ecossistemas coralinos. In: TURRA, A.; DENADAI, M. R. Protocolos de campo para o monitoramento de habitats bentônicos costeiros. Instituto Oceanográfico da Universidade de São Paulo p. 155-179.

Leão, Z.M.A.N.; Telles, M.D.; Sforza, R.; Bulhões, H. A.; Kikuchi, R.K.P. 1994. Impact of tourism development on the coral reefs of the Abrolhos area, Brazil: In: Ginsburg, R. N. (eds.). (Compiler), Global Aspects of Coral Reefs: Health, Hazards and History. Miami: Rosenstiel School of Marine and Atmospheric Science, Univ, p. 254-260. Martin, L., Flexor, J.M., Vilas, G.S.B., Bittencourt, A.C.S.P. & Guimarães, M.M.M. 1979. Courbe de variations du niveau relatif de la mer au cours des 7000 dernières années sur un secteur homogène du littoral brésilien (nord de Salvador-Bahia). Proc. Int. Symp. Coastal Evol. Quaternary, São Paulo, Brasil: 264-274.

Martin, L., Flexor, J.M., Blitzkow, D., & Suguio, K., 1985. Geoid change indications along the Brazilian coast duringthe last 7000 years. Proc. 5 th Int. Coral Reef Congr., Tahiti 3: 85-90.

Dados Acadêmicos

Modalidade: Qualificação de Mestrado Data do Exame de Qualificação: 08/2020.

Título Original do Projeto de Pesquisa: “Paleoníveis marinhos, paleoclima, paleogeografia e riscos geoambientais nas ilhas oceânicas brasileiras”.

Data de Ingresso na Pós-Graduação: 04/2019; Área de Concentração: Geologia Ambiental.; Linha de Pesquisa: Evolução, Dinâmica e Recursos Costeiros.

A paleoceanografia do Atlântico Sudoeste no Quaternário:

Outline

Documentos relacionados