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4. CASOS PRÁTICOS: DESAFIOS DA AUTORIDADE JUDICIÁRIA BRASILEIRA

4.3 Caso G.C.D.: uma aplicação eficaz da Convenção de Haia de 1980

Nem todos os pedidos de restituição de menor subtraído ilicitamente que se desdobram no Brasil sofrem com excessiva demora no procedimento. Recentemente, o Ministério da Justiça (Pais fazem acordo para retorno de criança vítima de sequestro internacional, 2018), publicou em seu sítio eletrônico sobre um acordo que foi firmado em menos de seis meses de tramitação administrativa e judicial do processo.

G. C. D.18 nasceu no ano de 2012, nos EUA, local em que estabeleceu residência habitual. Em fevereiro de 2017, a genitora de G. C. D. a trouxe para o Brasil, sem a

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autorização do genitor, verdadeiro detentor da guarda da criança. No início do processo, não havia informações sobre a localização da infante. Por esse motivo, a ACAF, conforme o Artigo 2º, inciso V, alínea g do Decreto nº 3.951/2001, entrou em contato com a Polícia Federal brasileira para que essa confirmasse a localização da criança no território pátrio.

Em agosto de 2017, G. C. D. foi localizada. Neste momento a ACAF/DRCI procurou realizar uma solução amigável ao caso, o que, à época, não funcionou. A AGU ajuizou ação judicial em outubro de 2017. Nos dois meses subsequentes, o respectivo magistrado adotou as providências necessárias, garantindo o melhor interesse da criança, bem como marcou uma audiência de conciliação.

A mencionada audiência de conciliação deu-se no dia 19 de dezembro do mesmo ano, momento em que as partes, devidamente acompanhadas de seus respectivos advogados, na presença da AGU como representante judicial da Autoridade Central Administrativa Federal, realizaram o acordo.

Entretanto, deve-se destacar que, embora o pedido de restituição da menor G. C. D. tenha sido resolvido em um período de tempo consideravelmente célere para o Poder Judiciário Brasileiro, o processo excedeu o prazo indicado na CH80 no artigo 11º para a resolução de conflitos, que é de seis semanas a contar da data em que o pedido foi apresentado. Ou seja, embora a atuação do Brasil tenha sido eficaz, ela não foi efetiva.

5 CONSIDERAÇÕES FINAIS

O presente trabalho almejou analisar a implementação da Convenção de Haia de 1980 pelo ordenamento jurídico brasileiro. Foi visto que o número de pedidos de restituição de menores subtraídos de suas residências habituais recebidos e enviados pelo Brasil aumenta a cada ano. Consequentemente, urge que o país cumpra com efetividade os avanços trazidos pela ratificação da Convenção de Haia de 1980 sobre os Aspectos Civis do Sequestro Internacional de Menores pelo ordenamento jurídico brasileiro, o que, erroneamente, não vem ocorrendo.

Antes da absorção da CH80, aqueles que tinham a criança retirada de seu convívio, normalmente um genitor dessa, deveriam se submeter a um rito demorado e de baixa efetividade. As dificuldades começavam com a localização da criança que, caso não fosse previamente conhecida, exigia um demorado processo de investigação que deveria ser feito independentemente pela parte lesada, visto que a autoridade do país não oferecia apoio substancial para tanto. Se fosse um caso ativo, a parte deveria entrar com um processo na justiça do Estado de Refúgio. Já se fosse um caso passivo, a parte deveria aguardar a homologação da decisão estrangeira favorável pela restituição por meio de um exequatur, que era frequentemente negado pelo STF.

Com a ratificação da CH80, o país recebeu uma maior estrutura para apoiar a parte lesada. Um grande exemplo foi a criação das Autoridades Centrais Administrativas Federais, que atualmente são as responsáveis por realizar a cooperação internacional. Além disso, ao ratificar a CH80, o Brasil assumiu o compromisso de combater o sequestro interparental de crianças e a obrigatoriedade de proteger o melhor interesse da criança subtraída.

Entretanto, para que haja a proteção do superior interesse do menor, é preciso que o pedido de restituição do mesmo seja processado de maneira célere. Nos casos em que há excessiva demora, não há mais no que se falar no conceito de residência habitual, por exemplo. Como se defenderá o retorno infante para o lugar em que ele antes morava se com o decorrer dos anos ele também passa a se estabelecer, a criar laços no local para o qual foi ilegalmente transportado e mantido?

No Brasil, a média para a resolução dos casos é de quatro anos (CASTRO, 2018). Esse intervalo de tempo na vida das crianças é essencial. Basta que esse período decorra,

talvez até menos, para que o menor esqueça a língua que falava no país de sua antiga residência ou mesmo que perca o laço emocional que estabelecia com a parte lesada antes de sua súbita remoção.

Mas a demora brasileira em processar os pedidos de restituição dos infantes decorre de vários fatores. Da desinformação da população, que não opta pelos ritos corretos, o que culmina em erros processuais. Dos magistrados, que não conhecem os conceitos específicos da CH80, tampouco analisam os casos concretos à luz da mesma e acabam por sentenciar ferindo o teor da convenção e, consequentemente, maculando o melhor interesse da criança. Da falta de uma ação judicial específica, pois a ação atualmente proposta, de busca, apreensão e restituição não é tão célere quanto exige a CH80.

Ademais, também deve-se considerar que, nos casos de sequestro interparental, existem complicadores que vão além de questões processuais. Por se tratar de um conflito familiar, deve ser analisado se a retirada ilícita do menor não foi consequência de algum problema matrimonial, se existem provas que demonstrem a ocorrência de violência doméstica, ou mesmo se o genitor detentor da posse da criança não está exercendo alienação parental sobre essa, o que, por si só, já complicaria o transcorrer do caso.

Desta forma, percebe-se que a CH80 é bastante complexa e que exige, para que possa ser efetivamente posta em prática, disposição por parte dos Estados Signatários. É necessário que os países façam grandes modificações, tanto na parte administrativa quanto legislativa para alcançarem os objetivos da Convenção:

Após analisar todos os pontos citados acima, o presente trabalho verificou que o Brasil não aplica a CH80 de forma efetiva. São frequentes as reclamações sobre a demora com a qual os pedidos de restituição dos menores subtraídos ilegalmente são processados no país e a reputação do Brasil como um Estado “não cumpridor” da CH80 é comum no âmbito internacional.

De fato, os dois primeiros casos listados e analisados demonstram, caso Sean Goldman e caso Nicolas Brann, que, embora o Brasil já tenha há quase duas décadas absorvido a CH80 por meio do Decreto nº 3.413/2000, o país ainda precisa fazer muitas modificações para que possa verdadeiramente implementar esse tão importante instrumento do Direito Internacional.

Porém, o último caso analisado, o caso G. C. D. demonstra que apesar dos inúmeros empecilhos que impedem o país de alcançar uma perfeita e efetiva aplicação da

CH80, os esforços feitos pelas autoridades brasileiras devem ser reconhecidos. O Brasil, mesmo que lentamente, está apresentando melhoras no que se refere ao cumprimento do teor da CH80.

A atual melhora pode ser atribuída à criação do Grupo Permanente de Estudos sobre a Convenção de Haia, um marco importante pois ele é responsável por incentivar a conscientização não só dos profissionais jurídicos envolvidos no processamento dos pedidos de retorno dos infantes, mas também promove a educação da população como um todo, o que é essencial. Ou pode ser atribuída também à grande publicidade que alguns casos de sequestro internacional de menores ganham na mídia brasileira, o que gera conscientização da população em relação ao tema.

Portanto, espera-se que cada vez mais o Brasil possa apresentar resultados céleres e em conformidade com o teor da CH80 tanto na comunidade jurídica doméstica, quanto na internacional, exercendo exemplarmente a cooperação judicial e protegendo o melhor interesse da criança.

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