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Essa categoria visa pontuar os tipos de violência mencionados pelas professoras, sejam as praticadas pelos alunos, pela gestão ou mesmo pelos docentes. Não serão demonstrados núcleos de sentido, mas sim os trechos das falas onde visualizamos os tipos de violências descritos pelas professoras.

a) Agressão física

[...] o recreio e as crianças não brincam de outras coisa a não ser vai ter briga, [...] eles faziam o seguinte quando eles estavam muito assim brigando, querendo brigar ai eles ficavam vai ter briga, vai ter briga, todos parecia um coral, quer dizer que uma criança intifava o outro e ai ficava aquele motim dizendo vai ter briga, vai ter briga [...] (P1)

[...] tem menino que num pode nem pode nem olhar pra ele que ele vai e dá um murro, do nada mulher, é só falar uma palavrinha que não agradou que já parte pra violência, é desse jeito. (P3)

Aqui foi na sala do 3º onde realmente dois alunos foram realmente as vias de fato, foram se estapiar mesmo, brigaram mesmo dentro de sala de aula, se agrediram mesmo, [...]. (P3)

A agressão e a violência são abordadas pelas professoras com sendo sinônimas, todavia, para Charlot (2002,p.435-436)

A agressividade é uma disposição biopsíquica racional: a frustração (inevitável quando não podemos viver sob o princípio único do prazer) leva a angústia e à agressividade. A agressão é um ato que implica uma brutalidade física ou verbal (agredir é aproximar-se, abordar alguém, atacá-lo). A violência remete uma

característica desse ato, enfatiza o uso da força, do poder, da dominação. De certo modo, toda agressão é violência na medida em que usa a força.

Dessa forma, podemos perceber que agressão e violência detêm algumas diferenças, porém, quando temos o uso da força, a agressão se torna violência.

b) Ameaça

[...] por que é uma das coisas que causa as brigas, é você ameaçar, vou te quebrar, por que quando eu entrei aqui era assim [...] quando eu entrei aqui era assim, em 2012, na sala ficavam assim oh, lá no recreio vou te quebrar, lá no recreio vou te pegar, quebrar a tua cara, intimidar aquela criança dentro da própria sala dizendo que ia quebrar a cara ou então derrubar ele no recreio, então aquela criança se sentia coagida, com medo de ir para o recreio, amedrontado [...]. (P1)

[...] semana retrasada tive que suspender um que por um descuido meu, eu estava fazendo avaliação individual ai sem querer esqueci meu estilete na mesa né, ai o menino pegou que é muito danadinho, ai pegou o estilete e começou a ameaçar o menino, ai eu pegue e falei assim olha você vai junto com seu colega pra direção ai a direção não suspendeu e eu já tinha mandado suspender. (P2)

c) Depredação

Ai tem casos também de meninos que, não sei também se é birra com o professor, que quando passa no estacionamento risca, suja com corretivo o carro dos professores, mas já parou já a gente conseguiu conscientizar eles né, na escola do meu marido também já houve um caso de uns meninos que riscaram o carro com marcação, em escola vizinhas também. (P2)

d) Violência sexual

[...] o L. foi morar com a mãe dele por que houve aquele caso de estupro aqui ano passado, [...] Foi dentro do parquinho aqui da escola. A escola tentou abafar, particularmente tentou abafar ... né e assim, assim a coordenação mandou a mãe da vítima procurar a delegacia e assim a coordenação também não expulsou ele e ainda por cima eu reprovei ele por que ele nãoa tingiu a média e passaram ele pro 4º ano por que se ele ficasse reprovado iria conviver no mesmo ambiente com a vítima. (P2)

É pertinente observar a presença da violência sexual; a (P2) relata em seu discurso um estupro praticado por um aluno do 3º ano tendo como vítima um aluno da mesma sala de aula. O que chama atenção é a atitude da coordenação da escola que não utilizou nenhum artifício para a mediação do conflito instaurado entre as famílias, tanto do praticante do abuso quanto da vítima.

f) Preconceito etino-racial, estético e homofobia

Primeiramente eu tenho visto muito na minha sala um tipo de violência, a injuria racial, é...os pequeno também tem preconceito e também há as vezes também não sei se também é, mas também homofobia, também há. Porque numa sala ou outra você ver algumas criança tem aqueles tresjeito ai o coleguinha começa a dizer aquelas brincadeiras maldosa e também quando a criança está acima do peso, ai chama é baleia, é baleia, então tudo isso a gente tem sempre que está trabalhando com essas crianças. (P3)

Com relação aos demais tipos de violências apontados pelas entrevistadas, os resultados corroboram com a pesquisa realizada por Tigre (2009), onde ela aponta que:

Ao final da pesquisa, foi possível constatar que, de modo geral, o que ocorre nas escolas, objeto deste estudo, é uma multiplicidade de violências “menores” e implícitas, dentre as quais as mais citadas foram o desrespeito, as ofensas entre os alunos e entre alunos e professores, brincadeiras agressivas e pequenas agressões físicas entre os alunos, ameaças e intimidações. (TIGRE, 2009, p.77).

Os tipos de violência apontados pelas entrevistadas chamam atenção por acontecerem de forma bastante rotineira, contribuindo dessa forma para que os docentes se sintam motivados a naturalizar essa realidade e não buscarem alguma alternativa eficaz favorecendo a diminuição dos casos de violência no cotidiano escolar.

5 CONSIDERAÇÕES FINAIS

O percurso seguido na realização dessa pesquisa objetivou a descoberta das representações sociais de violência na escola descrita por docentes do ensino fundamental anos iniciais. Dessa forma, serão retomados os objetivos, para pontuar, de forma sintética, os achados desta investigação.

O primeiro objetivo foi identificado as representações sociais de violência na escola. Dentro desse objetivo temático, identificam-se dois núcleos de sentidos são eles: violência do contexto familiar; violência física e verbal, nos quais as docentes entrevistadas associaram a violência ao contexto familiar e à violência física e verbal. Dentro dessa perspectiva, visualiza-se que as representações se ancoravam na realidade contextual em que a escola se situa: um ambiente com altos índices de violência urbana e pobreza.

Já o segundo objetivo temático, buscou-se demonstrar os fatores contributivos e as alternativas para a redução da violência na escola. Encontram-se seis núcleos de sentido, dos quais dois núcleos de sentido que se direcionam aos fatores contributivos para a violência são eles: contexto familiar; vulnerabilidade social e quatro núcleos de sentido para as alternativas para a redução da violência, são eles: conversar ou levar para a coordenação; projeto; trabalhar o respeito; o professor tudo/figura materna. Os dois núcleos de sentido direcionados para o fatores contributivos da violência no ambiente escola, são, mais uma vez relacionado a estrutura familiar no qual as crianças frequentadoras da escola estão ligadas; associado a isso tem-se a relação com violência urbana e o estado de vulnerabilidade social no qual as crianças se encontram imersa. Quanto às alternativas, de modo geral não existe uma articulação ou ação voltada para abordar o tema violência na escola, o que existe são apenas conversas, algumas direcionadas para abordar o respeito, alguma professora que desenvolve o projeto sob sua perspectiva individual, e ações que se associam a ações maternais praticadas pelas docentes.

No terceiro objetivo buscou-se apresentar os tipos de violência; considerando os núcleos de sentido encontrados no primeiro e segundo objetivo temático, identificou-se no discurso das docentes a referência de vários tipos de violência, são elas: agressão física; ameaça; depredação; violência sexual; preconceito etino-racial; homofobia e estético. Os tipos de violência citados pelos sujeitos investigados muitas são considerado como

acontecimentos tidos como normais, pois a frequência e a falta de articulação da escola faz com que a maioria encare como um fenômeno sem solução.

Dessa forma, diante dos achados apresentados, afirma-se que pesquisar o tema violência na escola foi um desafio acadêmico de grande expressão. Essa afirmação se assegura no fato de ele, por algum motivo, não ser abordado como um tema relevante, seja no âmbito das pesquisas, nas discussões em sala de aula, seja nas disciplinas que compõem a matriz curricular do curso de Pedagogia. A escola também se fecha muito quando o assunto diz respeito a pensar ou investigar a violência no ambiente escolar e a forma mais confortável de tratar o tema é a negação da prática e existência desse fenômeno, ou mesmo apresentar um discurso fatalista do qual se assegura que ele nasce fora da escola e terá que ser resolvido fora dela.

Visualiza-se que a representação do ser professor que emergia para aquele que educa; que contribui para a mudança de vida de crianças; que forma cidadãos, vem dando lugar à representação do ser professor que se perde em múltiplas funções, volta à figura materna, tem-se o educador, porém, exige-se do professor a figura do psicólogo, do assistente social e, em casos raros, do médico. Não existe formação para assumir tantos papeis. É inviável esperar que esses docentes realizem o papel exigido nos moldes de sua formação, diante de uma coerção social tão perversa. (DOTTA, 2006).

Acredita-se que, para diminuir os problemas advindos da violência na escola, temos que enfrentá-los com compromisso, engajamento e formação docente. Deve-se ainda, incentivar a socialização e o respeito aos valores morais, melhorando a convivência entre aluno e comunidade escolar, favorecendo a criação de um corpo docente colaborativo e um ambiente escolar harmonioso. Debarbieux (2006); Abramovay e Rua (2002); Silva (2012); Tognetta et al. (2010).

Conclui-se, dessa forma, que há significativos desafios e reflexões a cerca da existência do fenômeno da violência na escola, do tratamento que é dado a ele e quanto à formação proposta para o pedagogo, o qual se direciona para educar um modelo ideal e não

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APÊNDICE A – TERMO DE CONSENTIMENTO LIVRE E ESCLARECIDO

UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ-UFC FACULDADE DE EDUCAÇÃO-FACED

PEDAGOGIA

TERMO DE CONSENTIMENTO LIVRE E ESCLARECIDO

Prezado Participante:

O objetivo desta pesquisa é conhecer as representações sociais de violência na escola de professores do ensino fundamental anos iniciais de uma escola pública do município de Fortaleza.

Sua participação envolve uma entrevista que será gravada e que terá duração aproximada de vinte a trinta minutos.

A sua participação nessa pesquisa é voluntária e, se você não quiser participar ou quiser desistir de continuar a qualquer momento, sua decisão será respeitada. Sua identidade será mantida em sigilo e suas informações serão utilizadas para fins interpretativos.

Mesmo não obtendo benéficos diretos, saiba que está contribuindo indiretamente para a produção do conhecimento científico.

Atenciosamente

Consinto em participar deste estudo e declaro ter recebido uma cópia deste termo de consentimento.

________________________________ ____________________________ Assinatura do Participante Data e Local

APÊNDICE B – ROTEIRO DE ENTREVISTA COM OS PROFESSORES ROTEIRO DE ENTREVISTA PERFIL PROFESSORES ESCOLA:__________________________________________________ Sujeito nº:_______ SEXO: ( ) Masc. ( ) Fem. NASCIONALIDADE:______________________________ FAIXA ETÁRIA: 20-30 ( ) 31-40 ( ) 41-50 ( ) 50- ( ) GRADUAÇÃO: _________________________ ( ) Especialização: ______________________ ( ) Mestrado: __________________________ ( ) Doutorado: _________________________

TEMPO DE SERVIÇO COMO PROFESSOR: ________ TEMPO DE SERVIÇO NA ESCOLA: ___________

EFETIVO: ( ) TEMPORÁRIO: ( ) SUBSTITUTO: ( ) MORA NO MESMO BAIRRO DA ESCOLA OU PRÓXIMO: _______ DISCIPLINA QUE LECIONA:_____________

SÉRIA/ANO:__________

1) Quando vocês, os professores, estão conversando, de forma geral o que comentam sobre violência?

2) E sobre violência na escola, o que vocês comentam? 3) O que você considera como violência?

4) Você já presenciou ou foi vítima de violência no ambiente escolar? Você se lembra de como se sentiu ou reagiu?

5) Você poderia comentar sobre as diversas formas que a violência podem se manifestar na escola?

6) Em sua opinião quais fatores contribuem para a existência da violência na escola?

7) O que vocês, professores, normalmente conversam sobre as consequências acerca da violência na escola?

8) Em sua opinião quais as alternativas para a redução da violência na escola?

9) Existe algo que você gostaria de acrescentar sobre o que lhe perguntei, ou que gostaria de falar e que eu não abordei ao longo da entrevista?

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