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Centro Escolar do Bairro de São Vicente de Paula

2. Caracterização dos espaços e materiais

2.2. Centro Escolar do Bairro de São Vicente de Paula

Esta Instituição possuía dois pisos (com aquecimento interior), nos quais se encontravam nove salas de aula que se encontravam divididas pelos anos escolares, duas para o 1º ano, três para o 2º ano, duas para o 3º ano e duas para o 4º ano. No piso superior encontravam-se seis salas de aula, duas casas de banho (ver Pasta 2 – Anexos 1 e 2) para os alunos (uma feminina e outra masculina), duas casas de banho para Professores (ver Pasta 2 – Anexo 3) (uma feminina e outra masculina), duas arrecadações (ver Pasta 2 – Anexo 4) e um elevador que fazia ligação com o piso inferior. No piso inferior, encontravam-se três salas de aula, duas casas de banho para funcionários, cinco casas de banho para os alunos, sendo que uma delas, era destinada a portadores de deficiência motora, uma arrecadação, um espaço polivalente interior, um refeitório (ver Pasta 2 – Anexo 5) que estava ligado à cozinha (ver Pasta 2 – Anexo 6) e por fim, o gabinete do Diretor. Neste espaço, verificámos que todas as saídas de emergência, portas e corredores estavam devidamente sinalizados (ver Pasta 2 – Anexos 7 e 8). Para além disso, também foi possível encontrar equipamentos (ver Pasta 2 – Anexo 9) de segurança que podem ser utilizados em casos de emergência.2

Quanto ao espaço exterior, este anteriormente possuía um piso de areia (no espaço principal do recreio), mas que foi substituído por um piso de relvado sintético (ver Pasta 2 – Anexos 10 e 11). Também no exterior da Escola existiam dois pequenos parques para o Pré-Escolar, um pavilhão e uma biblioteca (ver Pasta 2 – Anexos 12 e 13). Este Centro Escolar era todo ele protegido por uma vedação e por portões, em que mais ninguém tinha acesso à sua entrada ou saída, senão com a presença do porteiro. Todo este espaço, quer seja ele interior ou exterior, era seguro, pois disponibilizava meios e recursos para proteger o bem-estar de toda a comunidade educativa.2

A sala de aula (ver Pasta 2 – Anexo 14) da turma onde estivemos a estagiar localizava-se no piso superior. À entrada da sala existiam cabides (ver Pasta 2 – Anexo

15) onde os alunos colocavam os seus casacos antes de entrar. O interior é bastante espaçoso pois, continha catorze secretárias de dois lugares, em que estas estavam dispostas em três filas, permitindo uma boa circulação pela sala de aula.2

Cada secretária continha uma prateleira por debaixo da mesa para arrumar os manuais, os livros de fichas, os cadernos caligráficos e ortográficos, os cadernos de casa e os cadernos diários. Para além das secretárias dos alunos, existiam ainda duas secretárias, uma delas pertencente à Professora (ver Pasta 2 – Anexo 16) e outra onde estava o computador (ver Pasta 2 – Anexo 17).2

Durante as aulas era utilizado o quadro interativo (ver Pasta 2 – Anexo 18), que estava ligado ao projetor e simultaneamente ao computador bem como ao quadro branco (ver Pasta 2 – Anexo 19), mas quando os alunos eram envolvidos em exercícios de quadro, inicialmente era apenas utilizado o quadro branco. Com o desenrolar do ano letivo os alunos cada vez mais resolviam alguns exercícios no quadro interativo, uma vez que se sentiam mais à vontade no manuseamento do mesmo e mais motivados para aprender. Para além da exposição de exercícios no quadro, a sala também possuía um Quadro Silábico (ver Pasta 2 – Anexo 20) (recurso disponibilizado pela Porto Editora) onde foram registadas, pela Professora e por nós estagiárias, a junção de consoantes com vogais e ditongos. Do lado oposto a este Quadro Silábico, estava exposto numa parede um placar branco (ver Pasta 2 – Anexo 21) onde os alunos também expunham os seus trabalhos de expressões. Também aproveitámos este placar para afixar um mapa de aniversários (ver Pasta 2 – Anexo 22), que foi introduzido e explorado na minha primeira semana de responsabilização. Havia também dois armários (ver Pasta 2 – Anexos 23 e 24) e uma bancada com arrumação (ver Pasta 2 – Anexo 25). Um armário estava destinado aos dicionários ilustrados e à documentação dos alunos da turma, onde também eram guardadas informações sobre o agrupamento. Este material só podia ser acedido pela Professora e por nós, por isso, também foi utilizado para guardar trabalhos desenvolvidos pelos alunos, onde posteriormente eram arquivados nos dossiers e pastas dos trabalhos que se encontravam no outro armário. Neste último armário, os trabalhos guardados nos dossiers eram entregues a cada Encarregado de Educação no final de cada ano letivo e os trabalhos guardados nas pastas só lhes eram entregues no final do ciclo de estudo da turma. Também foram guardados materiais consumíveis tais como, folhas coloridas, cartolinas, etc. Sobre a bancada estavam dispostos os livros com fichas de consolidação e materiais manipuláveis, colas, tesouras, etc. No espaço de arrumação

da bancada existiam diferentes materiais como, instrumentos musicais, tecidos, plasticinas, geoplano, micas, tampas e garrafas de plástico, etc. Na secretária da Professora encontravam-se materiais consumíveis que eram utilizados durante a aula, nomeadamente os marcadores para o quadro, o agrafador, o furador, as canetas, as fichas, etc.2

Apesar de não verificarmos a existência de qualquer instrumento de gestão pedagógica, decidimos com o consentimento da Professora Cooperante introduzir os seguintes instrumentos: o Mapa das Tarefas (ver Pasta 2 – Anexo 26), introduzido pela Carla cujo objetivo era distribuir algumas tarefas por alguns alunos que ficariam responsáveis pelas mesmas durante uma semana. É importante salientar que estas tarefas eram fixas, porém os alunos que as desempenhavam não eram os mesmos, havendo assim uma rotatividade entre os alunos da turma. Este mapa era avaliado semanalmente por nós estagiárias (ver Pasta 2 – Anexo 27), às segundas-feiras, numa ficha de registo; o Mapa do Tempo (ver Pasta 2 – Anexo 28), introduzido pela Indalécia em que o registo no mesmo fazia parte de uma das tarefas e era realizado no início de cada dia letivo por um aluno. Este era feito através de um diálogo sobre as condições climatéricas com toda a turma. No início do mês seguinte eram feitas individualmente as respetivas avaliações numa ficha de registo (ver Pasta 2 – Anexo 29); por fim, o Mapa de Comportamentos (ver Pasta 2 – Anexo 30), também introduzido pela Indalécia tinha como objetivo o registo dos comportamentos de cada aluno da turma. Este tomava lugar no final de cada dia de aulas e também, tal como o Mapa do Tempo, era feita uma avaliação, também ela individual, através de uma ficha de registo (ver Pasta 2 – Anexo 31). Todos estes instrumentos ajudaram-nos a gerir alguns momentos letivos, uma vez que foram vistos por parte dos alunos como atividades de rotina. Para além de terem sido benéficos para nós, também se revelaram como meios impulsionadores de uma participação positiva por parte dos alunos, pois estes atribuíram grande importância a todos estes instrumentos, visto que através deles os alunos iam-se tornando mais participativos, desinibidos e com um grau bastante elevado de autonomia. Em todos estes instrumentos introduzidos ao longo do nosso Estágio II estavam implícitos vários objetivos educativos muito relevantes em que os alunos sem se aperceberem foram-se tornando cada vez mais autónomos e responsáveis.

Todos os materiais que referenciamos anteriormente, manipuláveis e consumíveis, encontravam-se todos em bom estado. A sala estava bem equipada a nível de

iluminação e aquecimento, pois possuía três janelas amplas e uma mais estreita (onde junto a uma estava um telefone) e três aquecedores. No geral, a sala encontrava-se em bom estado, desde o chão às paredes (onde encontrámos um relógio) e das secretárias aos materiais disponíveis.2

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