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Uma revisão do grupo Ocotea indecora (Lauraceae) *

5.5. Chave para as espécies do grupo O indecora

1a. Ramos com crescimento contínuo; catafilos ausentes; frutos esferóides. - 15. Ocotea

porosa

1b. Ramos com crescimento rítmico; catafilos presentes; frutos elipsóides a ovóides, raramente esferóides ou obovóides.

2a. Arbustos, raramente arvoretas, 1-8(-12) m alt.; pecíolo 0-7(-17) mm compr., geralmente abaixo de 7 mm; lâmina foliar plana, ápice 0-6 mm compr., arredondado, obtuso a agudo, raramente levemente caudado; campo rupestre, cerrado, mussununga e restinga, ocasionalmente (O. virgultosa) floresta atlântica semidecidual.

3a. Lâmina 3-5 vezes mais longa do que larga; aréolas 1-2,7 mm diâm.; receptáculo glabro; Colômbia. --- 4. Ocotea celastroides 3b. Lâmina 1,5-3(-3,5) vezes mais longa do que larga; aréolas 0,1-0,6 mm diâm.; receptáculo glabro a piloso; Bahia e sudeste do Brasil.

4a. Pecíolo (4-)7-17 mm compr.; domácias geralmente presentes na lâmina foliar; superfície externa do receptáculo pilosa; cúpulas (0,5-)0,8-1,1 X (1,1-)1,4-1,7 cm, com uma única margem; frutos 1,7-2 X (1-)1,3-1,5 cm; mussununga e restinga; Espírito Santo. --- --- 1. Ocotea arenicola 4b. Pecíolo 0-7 mm compr.; domácias ausentes, raramente presentes, na lâmina foliar; superfície externa do receptáculo glabra a pilosa; cúpulas 0,1-0,7 X 0,4-1,1 cm, com uma única ou dupla margem; frutos 0,9-1,6 X 0,5-1 cm; campo rupestre, cerrado, mussununga, restinga e floresta semidecidual; Bahia e sudeste do Brasil

5a. Pecíolo presente, 0,8-2 mm larg.; base da lâmina foliar aguda, obtusa a arredondada, raramente cordada; cúpulas com margem dupla; mussununga e restinga. --- --- 11. Ocotea lobbii 5b. Pecíolo ausente a presente, 0,7-3,2 mm larg.; base da lâmina foliar aguda a obtusa;

cúpula com uma única margem (não vistas em O. pumila); campo rupestre, cerrado e floresta semidecidual.

6a. Arbusto ca. 1 m alt.; pecíolo 2-3,2 mm larg.; lâmina com ângulos das nervuras secundárias com a primária 30-60o; superfície externa do receptáculo esparsa a densamente pilosa; ápice das anteras 0,05-0,1 mm compr.; campo rupestre; Bahia. --- --- 17. Ocotea pumila 6b. Arbustos a arvoretas, 1,8-7 m alt; pecíolo 0,7-1,7 mm larg.; lâmina com ângulos das nervuras secundárias com a primária 45-90o; superfície externa do receptáculo glabra, esparsa a densamente pilosa; ápice das anteras 0,05-0,5 mm compr.; campo rupestre, cerrado e floresta semidecidual; Minas Gerais e São Paulo.

7a. Ramos jovens densamente pilosos; domácias ausentes na lâmina foliar; face abaxial dos catafilos pilosa; superfície externa do receptáculo esparsa a densamente pilosa; ápice das anteras 0,2-0,5 mm compr.; campo rupestre; Minas Gerais. --- --- 6. Ocotea colophanthera 7b. Ramos jovens glabros a esparsamente pilosos; domácias ausentes a presentes na lâmina foliar; face abaxial dos catafilos glabra a pilosa; superfície externa do receptáculo glabra a glabrescente; ápice das anteras 0,05-0,1 mm compr.; cerrado e floresta semidecidual; Minas Gerais e São Paulo. --- 20. Ocotea virgultosa 2b. Árvores a arvoretas, raramente arbustos, 2-32 m alt.; pecíolo (2-)7-20, geralmente acima de 7 mm compr.; lâmina foliar plana a arcuada, ápice (0-)6-27 mm compr., caudado a levemente caudado, raramente agudo, emarginado ou obtuso; florestas amazônica, de galeria, atlântica ombrófila, semidecidual, decidual e mista de Araucaria, ocasionalmente (O. fasciculata) caatinga, campinarana, campo rupestre, cerradão, cerrado e restinga.

8a. Ramos jovens e velhos, e pecíolo densamente pilosos; face abaxial da lâmina foliar glabrescente, esparsa a densamente pilosa. --- 9. Ocotea lanata 8b. Ramos jovens glabros a esparsamente pilosos, ramos velhos glabros a glabrescentes; pecíolos glabros a esparsamente pilosos; face abaxial da lâmina foliar glabra a glabrescente.

9a. Superfície externa do receptáculo glabra.

10a. Face abaxial dos catafilos esparsa a densamente pilosa, margens pilosas; superfície interna do receptáculo esparsa a densamente pilosa.

11a. Lâmina foliar arcuada, raramente plana, coriácea, raramente cartácea; anteras 0,3-1 mm compr.; florestas amazônica, de galeria, atlântica ombrófila, semidecidual e

decidual, caatinga, campinarana, campo rupestre, cerradão, restinga e savana; Bolívia, Brasil, Guiana, Suriname, Trindade e Tobago e Venezuela. --- 7. Ocotea fasciculata 11b. Lâmina sempre plana, cartácea; anteras 0,5-1,7 mm compr.; floresta atlântica ombrófila, semidecidual e mista de Araucaria.

12a. Ramos jovens creme a amarelos; ritidomas presentes, sempre conspícuos, nos ramos jovens e nas inflorescências; base da lâmina foliar fortemente atenuada, raramente aguda, aréolas 1-2,7 mm diâm.; floresta ombrófila; cidade do Rio de Janeiro. --- 10. Ocotea leucophloea 12b. Ramos jovens marrons a acinzentados, raramente creme; ritidomas ausentes a presentes, inconspícuos a conspícuos, nos ramos jovens e nas inflorescências; base da lâmina foliar aguda, obtusa a arredondada, aréolas 0,2-1(-1,5) mm diâm.; florestas ombrófila, semidecidual e mista de Araucaria; sul da Bahia e sudeste do Brasil e Paraguai.

13a. Árvores a arvoretas 3-20 m alt; ritidomas ausentes, raramente presentes, inconspícuos, nos ramos jovens e nas inflorescências; lâmina foliar (2,5-)4-12,5(- 13,5) X (0,9-)1,2-3,5(-4,5) cm, 2-3(-4) vezes mais longa do que larga, elípticas a estreitamente elípticas ou ovais, base aguda, raramente obtusa, domácias ausentes a presentes na lâmina foliar; estilete 0,2-1,3 mm compr.; floresta ombrófila e semidecidual; sul da Bahia e sudeste do Brasil e Paraguai.--- 8. Ocotea indecora 13b. Arvoretas 2-7 m alt; ritidomas presentes, conspícuos, nos ramos jovens e nas inflorescências; lâmina foliar (7-)8,5-24,5(-28,5) X (1,1-)1,8-5,9(-6,1) cm, (3-)4-5 vezes mais longa do que larga, estreitamente elíptica a oblanceolada, raramente elíptica, domácias ausentes na lâmina foliar; estilete 0,2-0,5 mm compr.; floresta semidecidual; Espírito Santo, Minas Gerais e Rio de Janeiro. --- --- 19. Ocotea sassafras 10b. Face abaxial dos catafilos glabras, margens ciliadas a glabras; superfície interna do receptáculo glabra, esparsa a densamente pilosa.

14a. Lâmina foliar arcuada, raramente plana, coriácea, raramente cartácea; domácias ausentes a presentes na lâmina foliar; superfície interna do receptáculo densamente pilosa, raramente glabra; anteras 0,3-1 mm compr.; florestas amazônica, de galeria, atlântica ombrófila, semidecidual e decidual, caatinga, campinarana, campo rupestre, cerradão, restinga e savana; Bolívia, Brasil, Guiana, Suriname, Trindade e Tobago e Venezuela. --- 7. Ocotea fasciculata

14b. Lâmina plana, cartácea, raramente coriácea; domácias ausentes na lâmina foliar; superfície interna do receptáculo glabra, glabrescente a densamente pilosa; anteras 0,5-1,4 mm compr.; cúpulas com uma única margem; floresta atlântica ombrófila, semidecidual e mista de Araucaria; Brasil e Paraguai.

15a. Lâmina foliar com ângulos das nervuras secundárias com a primária 55-87o; superfície interna do receptáculo densamente pilosa; cúpulas com uma única margem; floresta ombrófila; Espírito Santo. --- 5. Ocotea ciliata 15b. Lâmina foliar com ângulos das nervuras secundárias com a primária 25-75o; superfície interna do receptáculo glabra a glabrescente; cúpulas com uma única ou inconspicuamente dupla margem; floresta ombrófila e semidecidual; sul da Bahia e sudeste do Brasil.

16a. Ramos jovens marrons, raramente acinzentados; pecíolo 1,3-2,5(-3,5) mm larg., lâmina foliar 4,5-22,5 X 0,8-7,9 cm, base aguda, obtusa a arredondada, venação primária plana a proeminente; catafilos 0,5-12 X 0,5-8,5 mm; inflorescências axilares, brácteas das coflorescências foliares a escamiformes; cúpulas com inconspicuamente dupla margem. --- 14. Ocotea odorifera 16b. Ramos jovens creme, acinzentados a verdes, raramente marrons; lâmina foliar 4,5-14,5 X 1,1-4,5 cm; base aguda, venação primária imersa a plana, raramente proeminente; catafilos 2,5-7 X 1-3 mm; inflorescências axilares a terminais, brácteas das coflorescências escamiformes; cúpulas com uma única ou inconspicuamente dupla margem. --- 16. Ocotea prolifera 9b. Superfície externa do receptáculo pilosa.

17a. Alta proliferação de ramos jovens presente durante o estágio de floração; frutos esferóides a obovóides; restinga; Bahia. --- 18. Ocotea ramosissima 17b. Alta proliferação de ramos jovens ausente durante o estágio de floração ausente; frutos elipsóides a obovóides, raramente esferóides; florestas amazônica, de galeria, atlântica ombrófila, semidecidual, decidual e mista de Araucaria, ocasionalmente (O.

fasciculata) caatinga, campinarana, campo rupestre, cerradão, restinga e savana; Bolívia,

Brasil, Guiana, Paraguai, Suriname, Trindade e Tobago e Venezuela.

18a. Lâmina arcuada, raramente plana; face abaxial das tépalas esparsa a densamente pilosa; cúpula com dupla margem e tépalas persistentes; florestas ombrófila e semidecidual; Bahia, Espírito Santo, Rio de Janeiro e São Paulo.

densamente pilosas, persistentes e revolutas na maturidade dos frutos; floresta ombrófila; Bahia, Espírito Santo e Rio de Janeiro. --- 12. Ocotea marcescens 19b. Brácteas das coflorescências escamiformes; tépalas esparsamente pilosas, presistentes e involutas na maturidade dos frutos; florestas ombrófila e semidecidual; São Paulo. --- 13. Ocotea mosenii 18b. Lâmina plana; raramente arcuada; face abaxial das tépalas glabra a esparsamente pilosa; cúpulas com uma única margem, raramente inconspicuamente dupla, tépalas decíduas após o desenvolvimento dos frutos; florestas amazônica, de galeria, atlântica ombrófila, semidecidual, decidual e mista de Araucaria, ocasionalmente (O. fasciculata) caatinga, campinarana, campo rupestre, cerradão e restinga; Bolívia, Brasil, Guiana, Paraguai, Suriname, Trindade e Tobago e Venezuela.

20a. Lâmina foliar arcuada, raramente plana, coriácea, raramente cartácea; anteras 0,3-1 mm compr.; cúpulas com uma única margem; florestas amazônica, de galeria, atlântica ombrófila, semidecidual e decidual, caatinga, campinarana, campo rupestre, cerradão e restinga; Bolívia, Brasil, Guiana, Suriname, Trindade e Tobago e Venezuela. - 7. Ocotea fasciculata

20b. Lâmina sempre plana, cartácea; anteras 0,5-1,7 mm compr.; cúpulas com uma única margem, raramente com margem dupla; florestas ombrófila, semidecidual e mista de Araucaria; Brasil e Paraguai.

21a. Lâmina foliar com 10-16 pares de nervuras secundárias; aréolas 0,2-0,5 mm diâm.; cúpulas com margem dupla; floresta semidecidual; Minas Gerais. 3. --- --- Ocotea calliscypha 21b. Lâmina foliar 5-12(-14) pares de nervuras secundárias; aréolas (0,2-)0,7-2(- 1,5) mm diâm.; cúpulas com uma única margem; florestas ombrófila, semidecidual e mista de Araucaria; Brasil e Paraguai.

22a. Lâmina com 5-10 pares de nervuras secundárias; superfície interna do receptáculo glabra a esparsamente pilosa; cúpulas 1,5-1,6(-2) cm compr., com margem inteira ou dividida após o densenvolvimento dos frutos, lenticelas esparsa a densamente dispostas na superfície das cúpulas; florestas ombrófila e semidecidual; Espírito Santo e São Paulo. - 2. Ocotea beulahiae

22b. Lâmina com 7-14 pares de nervuras secundárias; superfície interna do receptáculo esparsa a densamente pilosa; cúpulas 0,5-1,4 compr., com margem inteira após o densenvolvimento dos frutos, lenticelas ausentes, raramente

esparsamente dispostas na superfície das cúpulas; florestas ombrófila, semidecidual e mista de Araucaria; Brasil e Paraguai.

23a. Árvores a arvoretas 3-20 m alt; ritidomas ausentes, raramente presentes, inconspícuos, nos ramos jovens e nas inflorescências; lâmina foliar (2,5-)4- 12,5(-13,5) X (0,9-)1,2-3,5(-4,5) cm, 2-3(-4) vezes mais longa do que larga, elípticas a estreitamente elípticas ou ovais, base aguda, raramente obtusa, domácias ausentes a presentes nas axilas das nervuras secundárias com a primária; estilete 0,2-1,3 mm compr.; floresta ombrófila e semidecidual; sul da Bahia e sudeste do Brasil e Paraguai. --- 8. Ocotea indecora 23b. Arvoretas 2-7 m alt; ritidomas presentes, conspícuos, nos ramos jovens e nas inflorescências; lâmina foliar (7-)8,5-24,5(-28,5) X (1,1-)1,8-5,9(-6,1) cm, (3-)4-5 vezes mais longa do que larga, estreitamente elíptica a oblanceolada, raramente elíptica, domácias ausentes nas axilas das nervuras secundárias com a primária; estilete 0,2-0,5 mm compr.; floresta semidecidual; Espírito Santo, Minas Gerais e Rio de Janeiro. --- 19. Ocotea sassafras