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4. MATERIAL E MÉTODOS

4.4 Coleta De Amostra

As amostras de lodo foram coletadas utilizando-se de um tubo de PVC de 2”, (Figura 9) com um embolo interno, funcionando como pistão para através de vácuo, succionar o lodo para o interior do tubo. O tubo graduado na parte externa permitiu que se fizesse coleta em várias secções do perfil do lodo determinado através da batimetria. O esquema do equipamento desenvolvido pela equipe de pesquisa está demonstrado na Figura 10.

Foram recolhidos 11 pontos, aproximadamente 1000 gramas de lodo de 7 profundidades diferentes, em intervalos de 0,20m. As amostras foram acondicionadas em potes de plástico com tampas e posteriormente armazenadas sob refrigeração (4º C).

Figura 9 - Equipamento utilizado para coleta de lodo em várias profundidades na Lagoa de Coronel

Macedo, SABESP.

Figura 10 - Desenho esquemático do equipamento utilizado para coleta de lodo.

Os detalhes da coleta do lodo, do procedimento de coleta, dos acondicionamento estão representados nas Figuras 11 a 14.

Figura 11 - Coleta do lodo em várias seções do perfil batimétrico da Lagoa de Coronel Macedo, SABESP.(

Desenho esquemático do equipamento utilizado para coleta de lodo. (Fonte: AUTOR, 2007)

Os detalhes da coleta do lodo, do procedimento de coleta, dos acondicionamento estão representados nas Figuras 11 a 14.

Coleta do lodo em várias seções do perfil batimétrico da Lagoa de Coronel Macedo, SABESP.( Fonte: AUTOR,2008)

Desenho esquemático do equipamento utilizado para coleta de lodo.

Os detalhes da coleta do lodo, do procedimento de coleta, dos frascos de

Figura 12 - Coleta de amostra em várias profundidades na Lagoa de Coronel Macedo, SABESP.

(Fonte: AUTOR, 2008)

Figura 13 - Coleta do lodo da Lagoa de Coronel Macedo, SABESP e acondicionamento das amostras.

Figura 14 - Frasco utilizado para coleta da amostra de lodo na Lagoa de Coronel Macedo, SABESP.

(Fonte: AUTOR, 2008)

Antes de iniciar o serviço de remoção do lodo foram coletadas amostras em vários níveis, ou seja, a 0,00 m ( fundo da lagoa ), 0,20 m, 0,40 m, 0,60 m, 0,80 m, 1,00 m, e 1,20 m, em onze (11) pontos distintos da lagoa determinados conforme perfil batimétrico, para avaliação preliminar da quantidade de ovos de helmintos acumulados durante o tempo de operação da ETE e do teor de sólidos totais fixos e voláteis. Os pontos de amostragem de lodo estão apresentados na Figura 15.

Figura 15 - Identificação dos pontos de coleta de lodo na Lagoa Facultativa da ETE de Coronel Macedo,

SABESP. (Fonte: AUTOR, 2008)

No decorrer da limpeza foram coletadas amostras para avaliar o comportamento da ETE com relação às concentrações de helmintos e protozoários no afluente e no efluente, concentrando-se as amostras 80 vezes, de 40 L de amostra foram concentradas para 0,50 L (Figuras 16 e 17). A concentração do efluente e do afluente da lagoa foi realizada utilizando o concentrador de amostras desenvolvido pela equipe de pesquisa, ilustrado nas Figuras 18 e 19. As coletas de afluente e efluente de esgoto da lagoa destinadas a análises biológicas foram realizadas conforme descrito na publicação da agência ambiental americana (U.S.EPA) “Control of Pathogens and Vector Attraction in Sewage

Sludge” - EPA/625/R-92/013, de julho de 2003 com algumas pequenas adaptações (EPA, 2003). Com relação aos helmintos foram avaliados: Al – Ascaris lumbricóides ( All-

Ascaris lumbricóides larvados, Toxacara canis ( T.cati, T. Leoni); Tt – Trichuris Trichiura (

Com relação aos protozoários foram avaliados: E.coli – Entamoeba coli; Giardia - (

Giardia lambria, G. intestinalis e G. duodenalis ); E.nana –Endolimax nana.

Após o processamento das amostra do afluente e efluente pela técnica de Yanko (1987), uma alíquota do material processado foi transferido para um tubo de ensaio contendo solução ácida a 0,1 N permanecendo por 28 dias. Após este período, as amostras foram examinadas em microscópio binocular com o intuito de avaliar a viabilidade de possíveis ovos de helmintos existente na amostra, ou seja, se houve alguma modificação morfológica das estruturas internas do ovos

O procedimento adotado para concentração das amostras afluente e efluente, durante o processo de remoção de lodo da lagoa foi:

• Coleta de 40 L do afluente e 40 L do efluente, em bombonas de polietileno;

• Deixar as bombonas em repouso por pelo menos 10 horas em temperatura de 2 à 6ºC;

• Evitar movimentação brusca das bombonas, ou seja, sem qualquer agitação sifonar com mangueira plástica e desprezar o sobrenadante. Deixar apenas na bombona o resíduo acumulado no fundo, volume máximo de 5 L;

• Colocar o sedimentado das bombonas no equipamento para concentrar a amostra. Lavar as paredes internas das bombonas com água destilada e colocar também no equipamento. Deixar em repouso por 06 horas;

• Evitar movimentação brusca do equipamento, ou seja, sem qualquer agitação sifonar com mangueira plástica e desprezar o sobrenadante. Deixar apenas no equipamento o resíduo acumulado no fundo, volume máximo de 0,5 L, coletar pelas torneiras de fundo em frasco de 1 L.

Foram coletadas semanalmente 02 amostras de lodo armazenado nos BAGs, uma em cada unidade ou seja nos BAG A e BAG B. As amostras foram coletadas em toda

profundidade dos mesmos, nos dois pontos de alimentação de cada BAG. As amostras foram retiradas, homogeneizadas e uma alíquota por BAG de aproximadamente 1000g foi encaminhada para análise da concentração de sólidos e ovos de helmintos, conforme procedimento recomendado no ANEXO IV da Resolução Conama Nº 375. Foram avaliados: Al – Ascaris lumbricóides ( All- Ascaris lumbricóides larvados, Toxacara canis (

T.cati, T. Leoni); Tt – Trichuris Trichiura ( T. muris, T. vulpis ); Tt –larvado; Hd –

Hymenolepis diminuta; Hn - Himynolepis nana.

Nos dias 18.05, 30.06 e 30.09.2009, foram realizados ensaios no lodo acondicionado no BAG, para detecção e contagem de Salmonella, em laboratórios diferentes que adotam as metodologias ANDRAUS et al ( Pesquisa de salmonella spp em amostras de lodo de esgoto: isolamento e identificação) e Cetesb L5.218, com resultados negativos.

A técnica de Yanko (1987) modificada foi utilizada para o processamento das amostras segundo a portaria CONAMA 375 de 2006, referentes à avaliação e quantificação de helmintos em lodo de esgoto antes da utilização para fins agrícolas

Amostras do afluente e efluente da ETE foram avaliadas mensalmente com relação aos parâmetros: DBO, DQO, OD e bacteriologia (coliformes totais e coliformes termotolerantes).

Figura 16 - Amostras do afluente e efluente da ETE de Coronel Macedo, SABESP (durante remoção de

lodo).

(Fonte: AUTOR, 2008)

Figura 17 - Amostras afluente e efluente da ETE de Coronel Macedo, SABESP (Concentração 80 vezes)

Figura 18 – Equipamento desenvolvido para concentração de amostras afluente e efluente da ETE Coronel

Macedo, SABESP. (Fonte: AUTOR, 2007)

Figura 19 - Desenho esquemático do equipamento desenvolvido para concentração de amostras do

afluente e efluente da ETE Coronel Macedo- SABESP. (Fonte: AUTOR, 2007)

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