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Competência profissional em serviços de informação digital

2.11 C OMPETÊNCIAS DO PROFISSIONAL DA INFORMAÇÃO PARA PRESERVAÇÃO DIGITAL

2.11.1 Competência profissional em serviços de informação digital

Já foram anteriormente levantadas as competências profissionais e organizacionais segundo suas representações sociais, como as associações e federações nacionais e internacionais na área de CI, (ver capítulo 2.3: Profissionais da Ciência da Informação). Complementando, ainda se acha importante trazer dados sobre competência segundo o Department of Labor (americano) e a Classificação Brasileira de Ocupações (CBO), com a visão nacional do profissional da informação, e de acordo com a ALA, com a visão internacional. Isto será feito com o objetivo de levantar as competências desejáveis para a equipe de profissionais que trabalham com tecnologia, mais especificamente com PD.

Para o Department of Labor (Bureau of Labor Statistics, 2014) as habilidades ou qualidades definem como importantes para os profissionais da informação (PI) são elas:

 Aprendizado ativo: uma vez que as tarefas dos PI mudam frequentemente, tais profissionais devem ser capazes, e ter vontade, de continuar se atualizando, para terem efetividade em seus empregos em circunstancias variadas;

 Habilidades de comunicação: os PI devem ser fortes no quesito comunicação. Devem estar aptos a entender os pensamentos escritos e ditos dos usuários, e responder a eles de forma clara;  Habilidades tecnológicas: usam o computador para ajudar os usuários nas pesquisas, assim como para classificar recursos, criar bases de dados e operar trâmites administrativos;

 Habilidade interpessoal: devem estar aptos para trabalhar como parte de um time, com o público e com os pesquisadores;  Habilidade na resolução de problemas: conduzem e dão

assistência em pesquisas, o que requer que estejam aptos a identificar o problema, entender onde encontrar a informação e desenhar conclusões baseadas na informação encontrada;  Compreensão de textos e leitura: todos os PI devem ser

excelentes leitores. Os que trabalham em bibliotecas especiais devem manter-se atualizados sobre a literatura da área de sua especialidade.

Em 2002, no Brasil, o Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) disponibilizou à sociedade a nova versão da Classificação Brasileira de Ocupações (CBO), em substituição à anterior, de 1994. Esse documento reconhece, nomeia, codifica os títulos e descreve as características das ocupações do mercado de trabalho. A nova versão contém as ocupações organizadas e descritas por famílias, que são o conjunto de ocupações similares correspondente a um domínio de trabalho mais amplo que o da ocupação.

De acordo com Faria, Oliveira e Forner (2005, p. 28), a CBO tem uma dimensão estratégica importante, na medida em que, com a padronização de códigos e descrições, poderá ser utilizada pelos mais diversos atores sociais do mercado de trabalho. A classificação poderá ter relevância também para a integração das políticas públicas, especialmente no que concerne aos programas de qualificação profissional, intermediação da mão-de-obra e no controle de sua implantação.

Destaquem-se, neste ponto, a descrição das atribuições dos três profissionais dos cursos tradicionalmente mais representativos da CI: Biblioteconomia, Arquivologia e Museologia. Das responsabilidades do bibliotecário, do arquivista e do museólogo foram reproduzidos, na íntegra, os conteúdos mais diretamente ligados à esta pesquisa.

De acordo com o CBO (2002), um graduado em Biblioteconomia deve conhecer e, quando apropriado, estar apto a empregar:

1) Fundamentos da profissão

[...] 11 – A ética, os valores e os princípios fundamentais da profissão de bibliotecário.

12 – O papel da biblioteca e dos profissionais da informação na promoção dos princípios democráticos, liberdade intelectual e diversidade de pensamento.

13 – A história das bibliotecas e da biblioteconomia.

15 – Os diversos tipos de bibliotecas e unidades de informação. Acrescente- se aqui, em nossa visão, o mantendo-se atualizado para observar tipos novos, ligados ao contexto digital.

16 – As políticas e tendências nacionais e internacionais significativas para a profissão.

[...] 33 – Os sistemas, normas e métodos de catalogação, metadados e indexação usados para organizar o conhecimento registrado e a informação.

4) Conhecimento e habilidades tecnológicas

41 – As tecnologias de informação e das áreas relacionadas que afetam os recursos, a provisão de serviços e produtos informacionais, e o uso das bibliotecas e unidades de informação.

42 – O uso de tecnologias e de suas ferramentas nos produtos e serviços informacionais.

43 – Avaliação das especificações e da eficácia das tecnologias de informação utilizadas nos produtos e serviços informacionais.

44 – Os princípios e as técnicas necessárias para identificar e analisar tecnologias emergentes e inovadoras visando o melhoramento dos produtos e serviços informacionais.

[...] 83 – Métodos de avaliação da biblioteca, seus produtos e serviços. 84 – Métodos para o desenvolvimento de parcerias, redes e outras estruturas que visem a melhoria dos produtos e serviços informacionais e o atendimento das necessidades dos indivíduos e comunidades servidas.

Achou-se desnecessário trazer a citação do texto na íntegra, os itens que foram omitidos não tinham estreita relação com o que estava sendo tratado, ou seja, competências do graduando em Biblioteconomia.

O item 16 trata da necessidade das políticas de PD, porém nem todos os países possuem políticas nacionais de PD, nem tão pouco o Brasil.

Quanto à catalogação (tópico 33) de metadados é importante explorar ao máximo o tipo de informação que pode ser inserido em dado campo, por exemplo, do MARC, para viabilizar a PD do documento digital. Um exemplo simples, que poderia ser logo implantado e permitiria a unidade informacional otimizar futuros procedimentos de PD de seu material seria alimentar o campo relativo à versão do programa de dado objeto digital. Este simples procedimento, numa correlação cruzada com um alerta automático de atualização de versão poderia livrar muitos itens de sofrerem obsolescência.

“Métodos de avaliação da biblioteca, seus produtos e serviços” (item 83) é uma questão de grande importância. Avaliar constantemente os produtos e serviços disponíveis é questão de sobrevivência de um serviço, é o diferencial para uma instituição se manter ativa, lhe confere importância.

Por outro lado, compete ao arquivista, de acordo com a CBO (BRASIL, 201?):

 organizar documentos e informações, orientar usuários na recuperação de dados e informações;

 disponibilizar fonte de dados para usuários, providenciar a aquisição de material e incorporar material ao acervo;

 arquivar documentos, classificando-os segundo critérios apropriados para armazená-los e conservá-los;

 prestar serviço de comutação, alimentam base de dados e elaboram estatísticas;

 executar tarefas relacionadas com a elaboração e manutenção de arquivos, podendo, ainda, operar equipamentos reprográficos, recuperar e preservar as informações por meio digital, magnético ou papel.

Nota-se, intrínseca às atribuições deste PI, a necessidade do conhecimento para efetivar a operação de equipamentos visando recuperar e preservar as informações, seja em meio digital, magnético ou papel.

De acordo com o decreto nº 91.775, art. 3º são atribuições do museólogo: II - planejar, organizar, administrar, dirigir e supervisionar os museus, as exposições de caráter educativo e cultural, os serviços educativos e atividades culturais dos museus e de instituições afins;

IV - solicitar o tombamento de bens culturais e o seu registro em instrumento específico;

V - coletar, conservar, preservar e divulgar o acervo museológico; VI - planejar e executar serviços de identificação, classificação e cadastramento de bens culturais;

VIII - definir o espaço museológico adequado à apresentação e guarda das coleções;

XII - realizar perícias destinadas a apurar o valor histórico, artístico ou científico de bens museológicos, bem assim sua autenticidade.

XIV - orientar a realização de seminários, colóquios, concursos, exposições de âmbito nacional ou internacional, e de outras atividades de caráter museológico, fazendo-se nelas representar.

Destaque-se o inciso “V - coletar, conservar, preservar e divulgar o acervo museológico”, que mostra a relação do profissional com o compromisso de preservar o acervo para disponibilizá-lo, seja ao público, seja como parte do patrimônio da instituição ou outra. Observe-se também o inciso XIV – “orientar a realização de seminários, colóquios, concursos...”, que mostra a necessidade da atualização profissional para poder executar esta tarefa, tópico explorado na pesquisa.

Em 2001 a ASIST elaborou um guia educacional para o Committee for Information Science Education of ASIST. Lá se afirma que os programas de Ciência da Informação deveriam incluir seus currículos em seis áreas gerais. Dado o contexto deste trabalho destacaremos a área cinco:

5. Tecnologia da Informação: esta categoria inclui a concepção, avali ação e implementação de tecnologias relevantes para os processos de informação. Inclui o conhecimento sobre sistemas de Informação no que se refere a software, Hardware,

Retrieval, Telecomunicações e Redes, Arquitetura da Informação e Infraestrutura,

Programação para processos de informação.

No capítulo 2.7 desta pesquisa, Competência profissional, foi feito um levantamento sobre definições de competência. Aqui se lembra que que adotamos as de Zarifian (1999), segundo a qual as competências profissionais se mostram quando as pessoas agem nas situações com as quais se deparam nas organizações. Além dela, Le Boterf, (1999 apud BRANDÃO, 2007) também liga a competência não a atributos da pessoa, mas às suas realizações em determinado contexto, o que ela produz ou realiza no trabalho. Por fim, de acordo com Durand (2000 apud BRANDÃO, 2007), a aplicação dos conceitos de conhecimentos, habilidades e atitudes ao trabalho, geram desempenho

A competência é comumente determinada pela atuação de uma pessoa em dada tarefa, e os métodos de análise de tarefas de trabalho são usados para identificar diferentes requerimentos, inferindo sobre conhecimento, habilidade ou características sobre atuação no trabalho.

Segundo Bax (1998, p. 66) a Internet está passando de uma mídia baseada em texto, para uma mídia altamente visual “a viabilização destas ideias no seio das bibliotecas atuais e futuras trará um enorme avanço para a sociedade da informação do próximo século e dependerá somente da habilidade e cap acidade técnica dos profissionais da informação e bibliotecários para conceber, gerenciar e manter tais recursos”.

Para Marchiori (1996), as modificações tecnológicas e as recentes concepções de gerenciamento de recursos de informação têm causado uma quebra no paradigma dos modelos tradicionais de bibliotecas. Ela destaca os avanços na área de tecnologia dos computadores e das comunicações e seus impactos em biblioteca, que são as comunicações em rede, as publicações eletrônicas, a hipermídia, o trabalho cooperativo auxiliado por computador, a realidade virtual e os robôs de conhecimento (knowbots). Sugere que um cuidadoso planejamento deve ser elaborado tendo em vista a transição do modelo tradicional de biblioteca para o modelo de biblioteca virtual e alerta os profissionais bibliotecários para os novos papéis que estão sendo deles exigidos levando a um reposicionamento de atitudes e de atividades.

Uma pesquisa realizada por Machado et al. (1999, p. 2), com os profissionais da informação, teve como objetivo verificar o nível de atualização destes quanto às denominações que a biblioteca do futuro vem adquirindo, em virtude do avanço e utilização das novas tecnologias de comunicação e informação. A pesquisa revelou que a biblioteca do futuro se apresenta como aquela que utiliza amplamente a tecnologia eletrônica. Para os autores, “a Internet como mais uma tecnologia da informação vem ganhando cada vez mais um espaço de destaque em todos os segmentos da sociedade. Nas bibliotecas sua contribuição tem sido de grande importância (...) os dados mostram a necessidade de os profissionais da informação se inteirarem melhor da área. ”

A pesquisa de Croneis e Henderson (2002, p. 232 apud CHOI; RASMUSSEN, 2009) levantou as mudanças na natureza do trabalho em bibliotecas universitárias a partir da análise de ofertas de empregos. A partir dela eles mostraram que o PI necessita ter como competências para trabalhar no ambiente eletrônico ou digital o conhecimento e expertise para efetivar a seleção, teste, financiamento, licenças, aquisição, catalogação, implantações, treinamento, publicidade, avaliação e suporte técnico, incluindo manutenção dos serviços de informação. Para eles, uma unidade de informação não pequena requer dúzias de profissionais para efetivarem estas tarefas, também envolvem os projetos de digitalização, desenvolvimento de coleções online, e uso da tecnologia para aumentar o acesso à informação em um meio, segundo eles, ao mesmo tempo dinâmico e complexo.

Cunha (2010) dizia que o gestor tem que ter habilitações acadêmicas e administrativas para promover a missão da instituição, assim como capacidades de comunicação excelentes. Devem ser ao mesmo tempo, representante público, defensor do serviço, profissional e ser capaz de assegurar os recursos essenciais para a unidade de informação. Gerenciar os diferentes aspectos que estão envolvidos na preservação digital envolve a capacitação do responsável

por um setor, isto porque a palavra final sobre o que será feito virá do que detém este cargo.

Para Vieira, Spotorno e Viturino (2011, p. 3) as competências para o século 21 serão diferentes das de hoje e cita Linda Shear, pesquisadora de Stanford, que fala de duas competências necessárias aos profissionais da informação: a habilidade para trabalhar em equipe e a capacidade de fazer análises críticas, fundamentais na era da informação. “Na economia moderna, será muito mais difícil ter sucesso individual”, afirma neste mesmo texto, o professor e pesquisador de Cambridge, John MacBeath.

Tratando de competência para o PI no contexto latino americano Ríos Ortega (2008, p. 8) define competência como as habilidades e adequação que fornecem a capacidade para executar e realizar uma atividade, também sócio-afetiva e cognitivas capaz de atender adequadamente incorporando ética e valores. É um complexo de aprendizagem que combina habilidades, atitudes, valores básicos e específicos, que deve estar presente no mundo da academia e do trabalho.

A competência envolve a gestão e a capacidade de tomar decisões autônomas. Preparar profissionais para o futuro cenário econômico e social envolve perseverança, capacidade de resistir a frustrações, clareza de objetivos e criatividade. Some-se a isso a “(...) excelência acadêmica, que demonstra comprometimento do candidato com os estudos, buscamos evidências que comprovem a capacidade e o potencial de liderança dessas pessoas”, disse Nitin Nohria, Diretor da Escola de Negócios da Universidade Harvard, citado no artigo (VIEIRA, SPOTORNO E VITURINO, 2011, p.10).

A competência é não apenas o saber fazer um bom trabalho, mas ter o conhecimento conceitual que é o fazer. A capacidade para executar e realizar uma atividade, com ética e valores (BENAVIDES, 2002, apud RÍOS, 2010). As competências poderiam ser validadas por opiniões quanto à adequação e o nível de satisfação com o desempenho do bibliotecário, estando relacionadas à eficácia e uso repetido dos serviços e produtos, pelos usuários.

Luce (2008, p. 3) argumenta que para as “bibliotecas universitárias a evolução gradual do e-Science provoca desafios profundos e ao mesmo tempo proporciona às bibliotecas uma oportunidade de redefinir seus papéis e agregar valor ao seu portfólio de serviços”.

Para Sayão; Sales (2012, p. 182) “novos papéis e responsabilidades emergem [...] para a gestão de conjuntos de dados de pesquisa [...] Apesar de não ser ainda uma carreira de contornos bem definidos e de reconhecimento óbvio, a sua contribuição é fundamental para um diálogo bem-sucedido entre todas as partes envolvidas”.

No mundo empresarial, a informação e o conhecimento estão cada vez mais sendo vistos como patrimônio intangível, estabelecendo novos diferenciais, novas diretivas e novas perspectivas. Outras áreas começam a se destacar. Consciente do impacto e das oportunidades para as bibliotecas universitárias, a Association of Research Libraries (ARL) criou uma Força Tarefa e-Science (e- Science Task Force), em 2006, que definiu o domínio do e-Science. Essa força tarefa foi seguida por um grupo de trabalho contínuo que teve como missão desenvolver a compreensão dos membros para as mudanças de habilidades profissionais e infraestruturas necessárias para o tratamento de um novo tipo de dado – o oriundo do e-Science (SOEHNER; STEEVES; WARD, 2010 apud COSTA et al. 2013).

Para Loureiro e Rocha (2012, p. 27- 28) mais especificamente abordando o tema competências digitais, dizem que elas providenciem determinadas infraestruturas digitais; estendendo um pouco mais o conceito chegamos à área de CI especificamente. Silva e Cunha (2002, p. 82) definem a competência do bibliotecário como o papel mais importante do profissional da informação no século XXI, “o que parece ainda estar sendo o de gerenciador da informação”, dado o grande volume de dados disponíveis. A organização e a manipulação de toda essa informação requerem instruções, e aqui é que o bibliotecário poderá contribuir.

No 4º Seminário sobre Informação na Internet, promovido pelo IBICT (SEMINÁRIO, 2012) esta autora fez uma “pesquisa de opinião informal” com os palestrantes. As perguntas, escritas, foram entregues à mesa onde eles estavam: “Que tipo de competência (digital) o PI deve/deverá ter para ser um diferencial no mercado de trabalho? ” Ela foi respondida por diversos panelistas, tanto da área de Ciência da Informação quanto da de Inteligência Competitiva, são especialistas conhecidos, do Brasil e do exterior. As respostas foram gravadas pela mesa de som do evento. Por ordem alfabética de nome de pessoa, seus relatos constam no quadro 8.

Quadro 8: Competências sugeridas no 4º Seminário sobre Informação na Internet.

Competência Panelista Instituição que representa

1. Inteligência emocional

Aparecido Marcondes Consultor autônomo

Neide de Sordi Sociedade Brasileira de Gestão do Conhecimento (SBGC)

Raquel Balceiro Petrobrás

Miguel Rombert Trigo Universidade Fernando Pessoa (Portugal, UFP)

Sonia Akiko SBGC

Roberto Campos Câmara dos Deputados 2. Visão holística,

3. com equipe colaboradora, envolvida 4. e multidisciplinar

Eduardo Moresi Universidade Católica de Brasília (UCB)

Neide de Sordi SBGC

Roberto Campos Câmara dos Deputados Paulo Alvim Serviço Brasileiro de Apoio às

Micro e Pequenas Empresas (SEBRAE)

Raquel Balceiro Petrobrás Miguel Rombert Trigo UFP Sonia Akiko SBGC 5. Atualização

profissional para

expertise

Miguel Ferreira Consultor autônomo Neide de Sordi SBGC

Paulo Alvim SEBRAE

Roberto Campos Câmara dos Deputados Miguel Rombert Trigo UFP

Sonia Akiko SBGC 6. Ética e transparência Neide de Sordi Paulo Alvim SBGC SEBRAE 7. Conhecer a concorrência e o mercado

Paulo Alvim SEBRAE Miguel Rombert Trigo UFP

Competência Panelista Instituição que representa 8. Gestão por resultados e mudança Neide de Sordi SBGC Sonia Akiko SBGC 9. Ser inovador 10. Mineração de informação

Paulo Alvim SEBRAE

11. Eficiente seleção de RH

12. Manter o capital intelectual experiente

Raquel Balceiro Petrobrás Miguel Rombert Trigo UFP

13. Sensibilizar os colaboradores 14. Entender a cultura organizacional 15. Gestão do conhecimento

Raquel Balceiro Petrobrás

16. Compartilhar conhecimento

17. Ser proativo

Roberto Campos Câmara dos Deputados

18. Transformar conhecimento em valor sustentável Sonia Akiko SBGC 19. Emoção 20. Percepção 21. Intuição 22. Motivação 23. Amor pelo trabalho 24. Inteligência emocional 25. Humildade

Aparecido Marcondes Consultor autônomo Neide de Sordi SBGC

Raquel Balceiro Petrobrás Miguel Rombert Trigo UFP Sonia Akiko SBGC

Roberto Campos Câmara dos Deputados 26. Ter visão macro

do trabalho 27. Trabalho em equipe 28. Fazer rodízio técnico 29. Ter visão de cenários 30. Envolver as pessoas 31. Cooperação 32. Equipes que compartilham informações 33. Dominar as ferramentas de trabalho 34. Equipes multidisciplinares

Eduardo Moresi Universidade Católica de Brasília (UCB)

Neide de Sordi Roberto Campos Paulo Alvim

SBGC

Câmara dos Deputados SEBRAE

Raquel Balceiro Petrobrás Miguel Rombert Trigo UFP Sonia Akiko SBGC

35. Atualização profissional 36. Capacitar a

equipe

Miguel Ferreira Consultor autônomo Neide de Sordi SBGC

37. Ser especialista Roberto Campos Câmara dos Deputados

Miguel Rombert Trigo Universidade Fernando Pessoa (Portugal)

Sonia Akiko SBGC

Competência Panelista Instituição que representa

38. Conhecer a concorrência e o mercado

Paulo Alvim SEBRAE Miguel Rombert Trigo UFP 39. Gestão por resultados 40. Gestão de mudança Neide de Sordi SBGC Sonia Akiko SBGC 41. Ser inovador 42. Mineração de dados e informação

Paulo Alvim SEBRAE

43. Eficiente seleção de RH

44. Manter o capital intelectual experiente

Raquel Balceiro Petrobrás Miguel Rombert Trigo UFP

45. Sensibilizar os colaboradores

Raquel Balceiro Petrobrás

Fonte: autora, feito a partir de Seminário (2012).

A discussão sobre competência em serviços de informação, como os que englobam a PD, é tão ampla que abrange áreas das mais diferentes possíveis. Em palestra na Faculdade de Ciência da Informação (FCI) da UnB, Ricardo Rodrigues (2015) falou sobre imagens no contexto da biblioteca digital. Segundo ele, as imagens têm tamanha importância na vida diária que 75% de nossas percepções são visuais. As imagens acompanham a humanidade desde a pré- história, quando a vida corriqueira era retratada nas paredes das cavernas. Ao final de sua exposição ele levantou como competências para o profissional que lidaria com imagens digitais o ter que gostar de tecnologia, para poder inserir, recuperar e preservar as imagens digitalmente nas bases de dados. Ter familiaridade com os dispositivos móveis e seus aplicativos, que cada vez mais influenciam nosso dia-a-dia. Ele também abordou a importância de se ter experiência profissional para atingir os objetivos do fluxo documental: saber selecionar, processar, recuperar e preservar o que nele foi inserido. Feito isto a qualidade do trabalho pode estender-se até à recuperação de fotografias dentro de livros, o que aumenta muito a granularidade da informação.